Poemas sobre Ruas
Eu não queria que houvessem construções...
Casas ou ruas pavimentadas
eu não queria!
Eu queria que fosse tudo árvore
E que morássemos na árvore...
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem de pé
os museus
os teatros
as bibliotecas públicas
os templos religiosos que pregassem o amor e a caridade...
E as casas de chocolate!
ORAÇÃO DO ATOR/ATRIZ DE TEATRO
Teatro nosso que estás nos palcos, nas feiras, nas ruas, nas praças e em qualquer lugar.
Santificado e profanado seja o teu nome.
Venha a nós os teus dramaturgos.
Sejam encenados os teus textos, assim no tablado como nas ruas.
As personagens nossas de cada montagem, dai-nos hoje e sempre.
Perdoai-nos os nossos improvisos, assim como nós perdoamos aos nossos diretores quando nos têm ofendido.
E não nos deixei sair como canastrão, mas livrai-nos dos críticos maus, amém!
Sonho que não venham
nunca mais ser trocados
os nomes dos heróis,
as placas das ruas
e os nomes das nossas
cidades e que entre
nós não haja nunca
mais baleados por
ordem do invasor
que é em si a verdadeira
tragédia para si mesmo.
Há quem perdeu a noção
daquilo que o invasor
faz o tempo todo contra
nós é um crime bárbaro,
Cada poema meu há
de ser mais forte do que
cada míssil pelo invasor
contra a Ucrânia lançado.
Não acolho com a minha
boca fechada e nem com
os braços meus abertos
que os caminhos com
gente mesquinha que
nega a agressão contra
a soberania venham
a se cruzar nesta vida.
Chega desta tragédia
distribuída na terra
dos meus ancestrais
e além fronteiras
desta estúpida guerra
de um invasor que tem
se comportado pior
do que qualquer fera.
Onde idioma ucraniano
não tem escapado
da voracidade e tem
sido forçosamente
obrigado a ser silenciado
por ordem deste invasor
que tem espalhado
a tragédia que é para si
diante dos olhos do mundo.
Por causa de tudo isso
na correnteza das águas
do destino eu atirei
o meu Vinok para a paz
e o amor vir de tanta
dor nos salvar daquilo
que está a sufocar.
sem perspectiva de cessar.
Enquanto isso, os campos
de trigo estão a queimar,
o bombardeio a estourar
e muita gente pelo mundo
afora com tanta mentira
sempre está a compactuar;
e eu não posso me calar
e o algoz tem aprender a parar.
Senhoras e senhores vocês estão rimando com o mc big ben
Nas ruas de são paulo as pobres ruas de são paulo nunca viram nada igual
Não tenho dinheiro pra sair, eu acho que não tenho escolha
Eu tentei fugir, mas eu não podia chegar muito longe
Porque o homem do caminhão de reboque recuperou meu carro
Não me empurre, porque eu estou perto da borda
Às vezes fico triste, ao ver que o amor existe e muitos não sabem vivê-lo...
Ando nas ruas e olho para o lado, um maluco na esquina drogado, embriagado...
Vejo que muito se sente culpados e trabalho dobrado, enquanto outros parado conseguem viver.
Encontrei vestígios de mim
Por aí
Não era seguro andar pelas ruas
Não era bom senso andar distraída
Mas eu deixei-me ir
O corpo levado pela alma acesa
Incandescendo
Puro furor e êxtase
Vontade à mesa
De percorrer entre ideias soltas
E malandras
Que me fizessem crer
Novamente
No poder da andança
Da temperança
Da esperança
Da dança
Ah, dona valsante
Que me abriu os olhos
E as vísceras inteiras!
Ah, escaldante sol
Sobre minhas têmporas
Cheias
De vistas
Revistas
Analistas
Alquimistas
São tudo o que tenho em mim
E eu ainda procuro
- Como ouso?
Eu ainda procuro
Vestígios de mim
… pelo chão.
Caminhava eu sem rumo certo pelas ruas.
Pensamentos povoavam minha cabeça.
Quando de repente, o vento soprou e senti o seu perfume.
Fechei os olhos, e te trouxe pra perto de mim.
Pude ouvir nitidamente a sua voz.
Dizer num sussuro bem baixinho, que saudade!
Senti meu coração bater acelerado, e quase soltar um grito, ao reconhecer aquela voz tão amada.
Mas, não abri os olhos, pra não quebrar a magia do momento.
Foi quando senti um beijo doce, em minha boca, o qual nunca esqueci o sabor.
Não era sonho, ou imaginação, era você amor, o meu amor, e que agora disse bem alto, eu voltei, pois amar você é minha missão, nesta e em todas as vidas que existirem, e além delas.
"Pertencimento"
Já não pertenço às esquinas e esquivas que as ruas do mundo e seu tempo propõe
Eu sigo só, sigo sozinho entre meus devaneios jogando pra escanteio todo anseio de um antigo ter pra ser
Já não pertenço aos olhares dos holofotes que quando se apagam a escuridão é total e solitária para o corpo e a alma e o desvanecimento da vaidade dá o tom do seu real significado revelando-se como um monstro imenso e insaciável, de valores supérfluos
Andei tanto, tanto, percorri milhares de trilhas, subi e desci tantas montanhas, me perdi inúmeras vezes, e aos poucos fui me encontrando e me perdendo no que era antes de pertencer
Não pertenço mais a lugares, coisas, causas, cores... estou em busca desse eu desconhecido que no entorno do tempo ainda pulsa distante mas inquieto
Tornei-me silêncio ininterrupto, continuo no monólogo discreto, eficaz e oportuno, minha maravilha é o dia que entra na noite e a noite que entra no dia, a chuva que cai e o sol que brilha, estou na busca de entender a que mundo eu realmente pertenço.
Mostrarão progressos falsos,
as cidades adiantadas,
enquanto houver pés descalços
em suas ruas calçadas !
Singular
As luzes se apagam
E algo novo eletrifica o ar
As ruas se perdem
Transformam início e fim
Em um só lugar
E a razão se mistura
Com a pureza da loucura
E o coração volta a pulsar
Somos todos livres basta acreditar
Entregues à maré
Nós somos o mar
Enquanto o mundo atropela a vida
Eu giro sem pensar
Numa dança cigana tão singular
E a paz que eu procurava
Agora deixo me encontrar
Sei que ela me leva
Sem destino pra qualquer lugar
Há vê Unidas
Ruas
Por onde
Passa
Ali
Novamente
Passando
Vivências
De vida
Vivida
Vividas
Boas vidas
Jamais
Esquecidas
Deixa entrar...
O frio predominava na cidade pintada de branco,
os galhos secos e as ruas sem vida eram surrados pelos ventos cortantes,
mãos na janela, a lareira acesa, o café quente espantando o frio da espinha dorsal,
coração gelado, olhos fixos no céu escuro e pontilhado,
uma estrela cadente passa, um suspiro e um sorriso de esperança embaçam o vidro,
a porta é aberta, uma voz familiar chega quebrando o silêncio da noite e o frio da alma.
Na bruma perdida da madrugada
falo com a boca de poucas palavras.
As ruas estreitas,
as frases mal feitas
um radio a encher o vazio de som
e o frio soprando além da janela
o céu com límpidos pontos de luz e a lua prateando telhados
de prédios velhos e condenados
na antiga parte da cidade da Bahia
O odor das ruas
atiça meu olfato
lembra de um tempo
tão longe
porém me é familiar
O cais,o porto
as naus afundadas
cobertas, escondidas
sob as águas
jazem em sussuros
ecos de um passado glorioso
Dia tempestuoso
que as arrastou para o fundo
este mundo que a noite descortina
e se faz adormecer
nas retinas dos meus olhos
31/07/95
Lord -
Nossos olhos se cruzaram
pelas ruas do Chiado em horas de temor
e em nossos Corações
logo soçobrou a expectativa d'um Amor!
Foi entre gentios que o nosso encontro
brotou! ... e ficamos a sós!
Alvo, esguio, sereno,
trazia charme nas mãos!
- um Lord -
Vivia nas recepções da embaixada
entre a Corte e a Diplomacia
mas era uma Alma atormentada,
quando só, tão só, se revia!
Culto, fino, bem-talhado,
mas só, tão só, se sentia! Dizia!
Mas quem acreditaria,
ante aquele encanto,
que o Cônsul do Consulado
vive-se num pranto
sem Amar nem ser amado?!
Depois de horas de Mistério,
olhares, ternuras e abraços,
num imenso desidério,
o Cônsul do Consulado,
saiu à pressa, muito sério ...
"- Até breve! Em breve regresso …"
Telefonou!
" -Perdão, mas tenho que voltar
àquele que me deixou!
Tenho que tentar ...
Teria sido para Nós um bom começo!
Adeus ..."
E não voltou!
Era o que temia!
Alguém a quem amava
mas que junto a mim não existia!
Tudo desfeito! Conta errada!
Eu de novo sem expectativa,
ele de volta à Embaixada!
De Mim -
Saio à noite pelas ruas da cidade,
imerso em tristeza, mil horas de solidão!
Ai minha curta mocidade,
já sem orgulho ou ilusão ...
Ausente, alguém me vem à Alma,
e meu triste coração, pensa sempre e sempre em vão,
nesse Amor que grita, clama,
pelas ruas da cidade, pisando folhas pelo chão ...
E o vento chega sem perdão,
deixa sempre um lastro,
gelando o corpo e a solidão ...
Este Outono não tem fim,
já não passa outro Astro,
o que virá a ser de Mim?!...
Évora Morta -
Évora morta curvada à solidão,
ruas tristes, tristes ermos, calçadas e janelas
que na dolência, ao passar, ansiando por perdão,
gemem pelas horas a desgraça das vielas …
Évora morta deleitada à solidão
terra seca de melancolia
que o tempo leva pela mão,
na brancura, dia-a-dia …
Évora morta num silêncio que vigia,
num espasmo de quimera
numa noite que inicia … e quase desespera!
Mas quando manhã alta o Sol desponta,
Évora desperta, Évora amanhece,
para logo anoitecer, e voltar a ser, Évora morta!
Pelas ruas!...
""" Brasileiríssimas e assustadoras multidões!
Empacadas pelaí...
Enquanto absolutamente improdutivas
Mas fedendo à mordomias e direitos...
...O mais das vezes malandramente adquiridos.
Desses tantos, quantos admiráveis indivíduos...
- Ainda moralmente eretos, ativos e confiantes! -
Poderiam seguir exalando aqueles saudosamente "antiquados"
Mas civicamente saudáveis, agradáveis, estimulantes
E exemplares aromas...
...Dos próprios deveres cumpridos?!? """
#ArmenizMüller.
...Oarrazoadorpoético.
Pelas ruas
fios emaranhados.
Obsoletos.
Metal esticado
carreando o nada
poluindo a visão.
A cidade é como a vida
precisa de faxina
para que haja
evolução...
Infância não é um tempo.
É um lugar com ruas de terra, casinhas sem muros, sons, cores, cheiros...
que só visitamos quando envelhecemos.
Solitário
Como um lobo solitário
vago pelas ruas da cidade.
As estrelas, à noite, são meu guia.
O vento, durante o dia.
Becos sem saídas.
Esquinas apontam nenhum lado.
Caminhos errados.
Um cão abandonado.
Memórias de memórias.
Sentimentos no passado afogados.
Falta-me identidade.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp