Poemas sobre rios para refletir e deixar fluir
Hora sou flores, hora chuvas
Hora sou rios, deságuo
Hora só sonhos,
Hora vivo.
Hora sou saudades
Hora sou lembranças
Hora sou memórias
Hora não lembro
Hora sou vontade
Hora sou sorrisos
Hora me faço chorar
Hora penso demais
Hora deixo de pensar
Hora tem sol
Hora tem mar
Hora me afogo
Hora naufrago
Hora danço
Hora canto
Hora choro
Hora não sei amar.
Hora me visto
Hora reclamo
Hora me entrego
Hora me assanho
Hora me escondo
Hora sou música
Hora danço
Hora me perco
Hora me encontro
Hora te amo
Hora, sei lá...
Os rios transbordam águas tristes de solidão
madrugadas frias e tristes com secura da saudade
ausentes, perdidas, dolorosamente sentidas
esquecidas, salpicadas, salgadas, doces....
entre o nevoeiro os rios transbordam as águas ..
fecundadas, amadurecidas na escuridão ...!!
Mistura dos tempos
Chorei rios de saudades e nostalgia
Pois despertaste a infância em mim
Voltei a ser criança, lembrei o que não devia
Ó vida nefasta! Porque me maltratas assim
Porque não me deixas viver o presente
Tão sem graça como sempre foi
Me recordas o passado mísero e indigente
Sem ao menos dizer; passado, oi!
Não me mistures as minhas tristezas
É suficiente o fardo que diariamente levo
Lhe afirmo isso e mais, com todas certezas
Conheço a paz mas somente a observo
Agora vida, basta de lamúrias
Não sei qual é a sua real intenção
Se é me treinar para viver nas luxúrias
Ou eternamente me magoares o coração.
Flor e sol, verde, mar...sonhos perdidos em portos estranhos ...Sou eu, a navegar. Rios, mares...em busca de mim. De me descobrir, de me achar. Ventos, vôos...Ventania, maresia. Medo de naufragar !
Porto inseguro, escuro. Frio: chuvas, trovoadas, nevadas.
Lugares distantes...pedras, barreiras, montes, morros.
Horas certas, incertas...que passam, que ficam.
Sou eu nessa busca incessante de me descobrir, sentir.
Céu, lua...estrelas cadentes
Amores: errados, errantes !
Essa Cidade
Ah! As ruas da cidade
embebidas de tristeza,
são malhas de tal beleza,
são rios de temeridade.
Nos caminhos da vontade
repletos de estranheza,
nos confins sombrios, clareza
na nobreza, enfermidade.
Onde andam os perdidos,
Onde correm os afoitos,
Onde se encontra os amigos
Quem procura a igualdade,
Quem desdenha a verdade,
Convivem nessa cidade.
Da foz, os amores de nossas vidas são rios e seus afluentes, de forma injusta uns recebem mais água outros menos, mas o que é justo quando dependente do fluxo da correnteza?
(Matheus Maia)
Tudo vive tudo morre
O mundo é grande O mundo é pequeno
Existem mares grandes E rios pequenos
Tem grandes Montanhas E pequenas rochas
Vivem animais e plantas Vivem seres humanos
E entre estes humanos existo eu existe você
Juntos para viver, juntos até morrer
Ser pássaros interpretando
Ser rios viajando, correndo
Ser o verde água
Ser estradas, caminhar...
Ser palavras ocultas, guardadas
Ser sorrisos, gargalhadas,
Ser sonhos de garoto
Ser a amar.
Ser maciez das flores
Ser cama para deitar
Ser chuvas correndo
Ser folhas a desaguar
Ser inverno de madrugadas
Ser primaveras no verão
Ser outonos, ser estação
Ser parada para descansar
Ser campinas, borboletas
Ser dança no ar
Ser música que canta
Ser canto para cantar
Ser cores
Imagens
Flores,
Vida
Ser vida
Ser sonhos
Ser amada
Ser...
DESLIZAMENTOS
Esvai-se a plenitude da natureza
com choros de chuva, destruído
rios de lama escorrendo pelas montanhas
lares viajando dentre os caminhos de pedras
Geme o vento, traz transtorno
a fuga é eminente, deixa-se
o cachorro livre para que não
tenha um perecimento lento.
A secura é tão grande
que não cabe no deserto
de corpos presos na capa
da invisibilidade.
Não há lamúria tão pouco
rancor, não há o que fazer!
da amargura não se sente
o gosto, o dissabor da vida.
Busca-se o altruísmo
na expiação do outro
cabe um par de tênis
uma camisa rasgada
O frio não se sente
foi enrolado pelo
calor das cobertas
doadas pelo filho
da natureza
A espera dura,
dura mais que a revolta
pois a chuva passa
do vento resta calmaria
o estrago fica
na alma e na lembrança
de quem viveu o terror.
Dói o clamor da natureza
se oculta anos a após anos
o chamando.
Quem fica a mercê
são os esquecidos
pelos comandos
despreocupados
A sedução dos teus olhos é como verde de matas, águas de rios...
a sedução dos teus olhos é como mar encontrando as ondas, como música e paixão. A sedução dos teus olhos é como pássaros correndo no infinito, livres.
A sedução dos teus olhos é vulcão...tardes de outono, inverno, primavera, verão.
A sedução dos teus olhos é chama, fugueira...é noite de bela lua, cheia...a sedução dos teus olhos é praia, sol. A sedução dos teus olhos são poemas para o poeta, lareira para o frio, versos para a canção...a sedução dos teus olhos é silêncio da madrugada, voz e violão. A sedução dos teus olhos é meu grito de paixão, são minhas palavras ditas, caladas..é meu corpo queimando de desejos, cantando...A sedução dos teus olhos é minha perdição...Seduz olhos claros, belos...menino de olhar, sedução !
uma lagrima de dor,
hoje cai do meu olhor,
molhando a minha face,
formando rios,
inundando meu coração.
Foi você!
que me dexou sozinho,
locu pra te amar.
Que pena!
Para Pablo Rios
Ele tem sono.
Ela se debate contra o sono.
Seus olhos são os mesmo de sempre:
VERMELHOS ardentes.
São conversas aleatórias que fazem enxergar e escutar:
GRILOS, GRITOS, vento forte em um infinito.
Todo um sistema universal.
Fumaça prolongada, em um fundo musical.
Ancestrais chegam junto.
Os gritos quando cantam fazem chover!
Chuva abençoada do #Sertão.
Noite estrelada e infinita?
Como dois rios se unindo,
alcançando um mar de verdades.
Um forte sussurro angelical,
Os sinos da invisibilidade,
de extremos e polarização.
Quebram todas as células,
todo meu ser em reação.
A taça do amor perfeito.
A fuga e a não aceitação.
A atormentacão noturna.
Lábios, mente e o todo
pulsando na mesma frequência.
Duas almas concluindo o quebra cabeça.
Todos os sentidos em integração,
jogaram meus medos em evidência.
Me afogaram no desconhecido.
Alteraram minha derradeira crença.
Fui da morte ao renascimento,
consciência de pertencimento.
Uma imensidão para lidar.
MANHÃS CABOCLAS
Ao amanhecer, o sol beija teus lagos e rios.
O canto do passarinho celebrando a vida
Pai cedo sai para enfrentar desafios
O raiá do sol invadindo a janela da sua casa
No clariá do dia
Café na mesa resplandece a simplicidade de ter a fartura que alimento meus filhos
Bênção pai, bênção mãe
O suor que corri em teu corpo é feito de bravura do homem humilde guerreiro que tu es.
Farinha no forno.... fogão a leinha queimando a panela preta que faz a caldeirada pro meus curumins
Pirão molhado pelo caldo do peixe
A fartura que vem das águas e matas...homem
Que sustenta sua família trazendo alegria á sua mulher...
Que leva nas suas orações á fé de que no final do dia seu velho irá chegar...
Cheio de esperança como alegria de uma criança...e a felicidades nos olhos de um lutador..
em frente a pracinha, havia um cinema. Cine Rios.
Eu viajava naqueles painéis de fotos de "mocinhos e bandidos",Depois ficava esperando a matine de domingo, quando, então, aconteciam aquelas batalhas do "bom contra o mau". o "mocinho bom" sempre vencia. tinha ainda, a continuação dos seriados intermináveis, que sempre deixavam um suspense no final. perto do cinema, aquela sorveteria. a coisa mais linda do mundo, cada sorvete era homenageado num painel.que ficava exposto na parede. o dono, classificava os meninos que podiam ou não entrar. e foi ali, naquela sorveteria, que um dia, um homem bom,usando botas e chapéu de boiadeiro, mandou que o homem ruim, servisse o melhor sorvete que havia, para aquele menino que não podia entrar na sorveteria.
do outro lado da pracinha, tinha um bar que vendia umas balas com figurinhas de jogador de futebol, com direito a ganhar um bicicleta, desde que você preenchesse um álbum imenso. ganhar aquela bicicleta era quase impossível. mas, foi assim, que um dia, com 8 anos, eu comprei o salário inteiro do meu pai em figurinhas, mesmo ele não tendo álbum de figurinhas.- /i
Mares, telas, rios e Ruas,
acústicas luas:
cheias e minguantes,
crescentes as tuas... vontades
e extensão de beleza
numa alma nua!
Precisamos descobrir o Brasill!
Escondidos atrás das florestas,
com água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
— o amor e seu poder imensurável
de fazer com que nossas pupilas dilatem
mesmo que a rios
de distância
