Poemas sobre Rios

Cerca de 749 poemas sobre Rios

⁠Garota Hipnotizante

Mergulho em teus olhos
Lindos mares e rios
São feitos
Vejo o brilhar do luar
O nascer das imagens
Estrelares
Nos teus olhares
Ó Garota Hipnotizante
Tuas curvas perigosas
Sinuosas
Me atraem
Onde quero estar
É possível ficar
Não irei brincar
Quero sentir o tocar
Carnoso da tua pele macia
O teu cheiro o teu odor
Sentir prazeroso
De estar poderoso
Giro estrelar sou
Tu és a estrela
Que tanto sigo
Em muitas direções
360 diria
Ó Garota Hipnotizante.

Meu peito está apertado
Meus pensamentos perdidos
Minha alma chora rios
No escuro daquele vazio
Não me acho quando olho
Tudo aqui é incolor
Esse sentimento me frustra
Meu coração grita em dor
Quero um espaço na vida
Ter chance de se mostrar
Observo o vasto mundo
Mas não acho meu lugar.

Descrição
Teu olhar
Brilho no meu
Tua boca
Tentação indecente
Desejo...
Tua lágrima
Rios de ternura
Encanta...
Teu corpo
Corpo no meu
Aconchego...
Teu sussurro
Paixão
Pura sedução. .

PESCADOR DE CORAÇÕES

Navego nos rios da vida a procura de emoção
Solidão é companheira, pois não tenho um amor
Profissão: sou pescador de coração, e de coração sou pescador
São corações muito tristes, precisando de carinhos
Corações amargurados, às vezes sangrando de dor
Mas eu cuido com carinhos te devolvendo amor
E soltando outra vez nos rios, volto a ficar sozinho
Assim fico pescando mais coraçãozinhos,
E de tanto só pescar nunca pude com nenhum ficar!
Mas já estou muito cansado, e quero aposentar
A espera de alguém que venha o meu pescar.
CARLOS AUGUSTO.

Outono

Outono
Planos
Folhas
Secas
Flores
Escassas.

Outono
Água
escorre
Pelos
Rios
Rasos.

Outono
Amores
Separações
Solidão
Aflição
e Sono.

Outono...

Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.

Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa coisa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.

Alberto Caeiro
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa

⁠Não seja como o vento
que passa e logo é esquecido
Não seja como as águas dos rios
que também se vão...
Seja você mesmo, apaziguador
sensível, que por onde passa
deixa a sua marca,
de amor.

Amo a poesia do vento,
As rosas do mar !
Amo o cheiro da mata
os rios a falar
Vem das folhas o verde
Vem nos versos teu cantar
Vejo pássaros quando te sinto
Encontro o sol, o luar...
Sonhos dançam na minha mente
Poemas me fazem girar
Giro giro na melodia
Viajo no teu olhar !

Tantas rosas
Tantos rios
Tantas falas
Tantos risos
Calados,
Perdidos...
Tantas jogos
Tantas cartas
Marcadas
Tantos escondidos
Tantas jogadas
Tantas flores
Tantas cores
Nas ruas
Tantos passos
Tantas calçadas
Sem vindas
Sem voltas
Tantos, tantas...
Silêncios
Respostas
Tantas rezas
Proibidos...
Tantos nãos
Tantas músicas
Trocadas,
Tocadas no vento
No tempo
Tantos tudo
Tantas nada !
28/08/2017

Que saudade de ser criança, jogar vídeo game a madrugada toda, dos rios, andar de bicicleta com um sentimento único, molhar na chuva sem medo de ser feliz, jogar bolinha de gude, andar de patins.
Tenho saudades até das brigas, mesmo do medo de chegar em casa e apanhar.
Vida que segue, só se vive uma vez, quem sabe se um dia não sentirei saudades do agora.

NADA TRANSCENDE À REALIDADE:

Discorrer à morte...
Remete-nos às margens
Dos rios
Que se vão
Rumo ao mar longínquo
Com a fúria do vendaval
Arrebatando sonhos e ilusões.
Discorrer à morte...
Nos conduz ao epicentro
Das incertezas.
Encetando-me a nitidez de que
Nada tenho ou sou
Ou para aonde vou.
Que tudo é nada.
E a única inferência
É morrer.

As cinzas dos Dias Cinzas

O tempo nos dias cinzentos, fluem como rios no vales rasos, lentamente...
Mas como tudo, caminham para um final...
Hoje foi um dia cinzento, que bem próximo está de sua ultima hora...
Quem sabe amanhã, veremos ressurgir o cinza de novo;
Ou, um dia ensolarado, onde o cinza de hoje, será apenas uma cinza lembrança;

As cinzas dos dias cinzas,
Demoram mais a surgir que as dos dias ensolarados,
O relógio nos dias cinzentos, parecem que marcam lentamente o tempo...tal qual um rio descendo em vale raso rumo ao mar..

Demora
E de tanto que demora
Tem vezes que os rios secam
São coisas que não se explica
A gente apenas as aniquila
Enquanto isso
O Sol no Céu
Ele só desfila
Tem horas que ele faz isso
No mais, as flores se vão
Cada uma disse o que pensa
Em suma: tranqüila tonalidade
Seu credo, seu medo ou crença
A gente não sabe o que sente o Sol
É hora, tem horas que eu sei
Que a frase bonita passou
Vai chegar dezembro, conforme os planos
Mas a diferença é de tantos anos
Cá no meu canto
Planto prantos e poesias
Quem sabe um dia
Por tanto plantá-las
As uso
Num triste dialeto
de tantas falas
Mas não traduzo
Hoje eu já sei
Que nunca vai ser agora
Demora!

Edson Ricardo Paiva.

Itapema

⁠As asas deste poema
são de ultraleve,
ele sobrevoa as praias
e rios de pedra
angulosa em tupi,
Todos amam viver aqui.

O teu povo carijó
e a herança dos açores
são parte sublime
da História Brasileira:
a nossa memória guerreira.

Foste Vila de Santo Antônio
de Lisboa e Arraial Tapera,
Itapema o teu nome rima
por fortuna com poema:
a tua alma não é pequena.

Charmosa rainha atlântica
do Litoral Norte Catarinense,
cheia de charme e beleza
que sempre captura o coração
da gente com toda a destreza.

Morar em Itapema é
deixar-se brindar e envolver
todos os dias por toda
essa sedução e riqueza
agraciadas por fortuna pela Natureza.

Quando atraídos, nosso corpo como sol se aquecem,
Quando perdidos, nossos olhos como rios transbordam,
Quando inspirados, nossa alma como primavera florescem,
Quando iludidos, nosso coração como inverno esfriam,
Quando apaixonados, nosso desejo como brasa acendem,
Quando nada sentimos, nossa vida como morte parecem.

(Mayke Franz)

Inserida por maykefranz

CRUZEIRO DA VIDA


Em rios carregados de nuvens brancas florescem seres animados e inanimados em glórias aos dias que decidem espontaneamente cruzar os destinos do mes, do ano, do quinquenio e até das decadas. No nordeste do sol a salpicar a rotina dos humanos em cruzadas tentativas de promover o paraiso na circular esfera que é a terra..

Inserida por TingaFanheiro07

Oceano

O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.

Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.

Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.

E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.

Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.

Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
www.diariodopoetao.blogspot.com.br

Inserida por oliveiralexandre

Essa Cidade

Ah! As ruas da cidade
embebidas de tristeza,
são malhas de tal beleza,
são rios de temeridade.

Nos caminhos da vontade
repletos de estranheza,
nos confins sombrios, clareza
na nobreza, enfermidade.

Onde andam os perdidos,
Onde correm os afoitos,
Onde se encontra os amigos

Quem procura a igualdade,
Quem desdenha a verdade,
Convivem nessa cidade.

Inserida por Leonascor

Da foz, os amores de nossas vidas são rios e seus afluentes, de forma injusta uns recebem mais água outros menos, mas o que é justo quando dependente do fluxo da correnteza?

(Matheus Maia)

Inserida por matheusnmaia

Tudo vive tudo morre
O mundo é grande O mundo é pequeno
Existem mares grandes E rios pequenos
Tem grandes Montanhas E pequenas rochas
Vivem animais e plantas Vivem seres humanos
E entre estes humanos existo eu existe você
Juntos para viver, juntos até morrer

Inserida por GMK