Poemas sobre Relógio
Amanheceu, olhei para o relógio e já era hora de levantar. O céu azul lá fora, mas por dentro o dia estava nublado. Uma saudade doída. Hoje, vinte e oito de julho, seria aniversário do papai, que voou nessa pandemia. Respirei fundo e segui para o trabalho. Ao chegar, organizo as coisas, finjo está tudo bem, seguro firme as lágrimas. De repente, entra na sala Dona “Carolina de Jesus”, meu primeiro atendimento. Ela senta, e com um olhar sereno começa a contar um pouco da sua história. Em junho, sua residência foi incendiada, perdeu tudo. O esposo sofreu queimadura de último grau, faleceu dois dias depois. Todos os seus documentos foram queimados, o seguro-desemprego que estava para receber na boca do caixa, foi adiado até resolver as pendências. Os móveis viraram cinzas, não sobrou nada. Sem dinheiro e trabalho, a família está sobrevivendo através de doação. O filho mais velho encontra-se em privação de liberdade. “Carolina de Jesus”, até tenta assim como eu segurar as lágrimas, mas não consegue, e chora, chora, chora. Embora as nossas histórias sejam diferentes, as nossas dores e tristezas são tão parecidas. Nós, mulheres negras, carregamos o mundo nas costas, e muitas vezes, o choro não nos é permitido. Historicamente somos ditas como fortes e guerreiras. As que suportam tudo. Hoje, Carolina de Jesus veio me lembrar que ser forte todo dia é desumano demais. Principalmente nessa pandemia, com esse desgoverno da morte, com esse Brasil com tanta dor, luto, injustiça e fome. Ainda bem, Carolina de Jesus, que nós temos nós. Seguimos, às vezes longe, mas sempre juntas. Obrigada por me fazer reconhecer a minha humanidade, fragilidade. Obrigada, muito obrigada.
Procuro refúgios em meus delírios mentais em olhar para o pulsar do relógio em minha sela mental que construir em meus sonhos.
O mundo como um relógio vai girando um imenso globo terrestre que se faz morada de terrestres , pessoas amorosas , pessoas que não tem compaixão para com o próximo gente de toda espécie gente com o coração sujo que se dispõe a humilhar uma pessoa , que tenha um tom de pele diferente do outro ou que tenha uma condição social mais elevada constrangimento angústia raiva , por ser diferente pode notar que mesmo estando no topo vive sozinho em meio a sete bilhões de pessoas arrogância , mostra que esse elemento pode causar um dano maior ou menor a quem se coloca em posição da soberba da malícia ou até mesmo de pensar que é melhor que os outros sendo que no fundo aquele que se julga grande com posição ele era sobre os demais vive somente o seu mundo uma escuridão e um vazio que não se completa que nunca acha.o ponto onde pode se preencher ou completar o que falta , sorrisos amarelados de pouca graça mostrando que seu vazio interior sempre acompanha por fato não se deixa completar por uma alegria que seja verdadeira ou doce de viver somente o seu colapso astral lhe mantém de pé e cobrando sucessivamente por um mundo cheio de alegrias , tentando montar certa alegria com valores econômicos subjugando aquele , que se ganha pouco e vive com sorriso estampado lhe perguntando como seria possível mas esquece de notar que sobre aquela alegria o coração que ali canta e dança e de uma pureza que contagia todos a sua volta por humildade e com muita certeza de que não se julga melhor que ninguém somos todos iguais.
Entre o dia e a noite existe uma eternidade de tempo medida pelas horas do relógio e calculada pela rotação do sol em volta da terra.
Parei pra olhar pro relógio e percebi que perdi tempo achando que já era tarde pra viver a vida como ela realmente pode ser vivida.
O ponteiro do relógio só anda em uma direção, para o futuro, ou seja, em frente! Você também deve fazer isso! O ontem passou, o que era bom ontem pode não ser mais hoje.
O relógio, além de, mesmo parado, acertar duas vezes por dia, é um instrumento de medir o tempo com utilidade sem fim.
Metade da nossa vida segue como um relógio sem marcador de horas e quando acordamos daquele estado de torpor, descobrimos que a realidade provoca dores e que a única medicação disponível é aceitar que precisamos mudar para não sucumbir.
by/Erotildes vittoria
Nem sempre o meu tempo é guiado pelos ponteiros do relógio. É a vida que dita o seu ritmo e eu apenas obedeço. Às vezes, vivo eternidades em um momento, outras vezes, a vida se arrasta lenta, vazia, impulsionada só pelo tic tac do relógio.
Paciência, o relógio foi criado para marcar a velocidade do movimento e não quantidade de experiências da vida.
Já perdi as contas de quantas vezes contei cada tic tac do relógio esperando você entrar por aquela porta.
Em uma noite tão fria venho a te olhar ,entro em seus aposentos subo as escadas olho para o relógio 22:00 fico em sua porta te olhando com tanto desejo olho para o relógio já são 00:00 sinto sua vida se esvaindo de sua matéria entro em seu quarto já não a mas vida aqui olho pra o relógio 06:00 eu lhe acordo pra ver o sol vai ser a última vez que vera a luz os ponteiros do relógio Marcaram seus suspiro e em três tic te levarei e vc tão inocente me pegunta , pra onde me levará quem e você e com toda elegância te respondo eu sou oq você mas teme e temeu eu só o veredito pro bem e pro mau ninguém foge de mim prazer eu sou sua morte 7:00 da manhã desliguem os aparelhos ele está morto .
Há momentos em que me apetece fazer com que os ponteiros do relógio andem para trás e livrar-me de toda essa tristeza, mas tenho a sensação de que, se o fizesse, desapareceria também a alegria. Assim, fico com as recordações à medida que elas surgem, aceitando-as as todas deixando que me guiem sempre que possível.
A vida é bela e a gente fica na espreita observando essa pandemia levando os ponteiros do relógio do tempo pela janela...
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