Poemas sobre Pássaros
No amanhecer, a luz se faz canção,
o canto das aves, doce despertar,
desperta em mim a ardente emoção,
você, especial, me ensina a amar.
O perfume da flor traz paz à alma,
gentileza que brota, sutil fervor,
cada riso, um remanso, uma calma,
reflete no olhar o puro amor.
Lutar por cada dia, um novo passo,
é ver no sorriso alheio a sorte,
com você, aprendi a ser mais forte.
Que a vida te traga um eterno laço,
o prazer de ver a felicidade,
como flores que dançam na brisa em liberdade.
Sete-Capotes
Sete-Capotes para enfeitar
a vista, dar sombra,
para dividir com as aves,
para poemas inspirar
sempre que ao redor estiver
e com ele ver o tempo passar.
Como as aves que plainam o celeste azul dos céus,
livre sentimento que empurece a alma,
que aos piores males acalma,
como a música suave que encantava meus sentidos,
era tua voz..
mesmo que rouca,
roçava na boca,
um gosto voraz.
Minha canção do exílio
Minha terra perdeu as palmeiras
Tristes se foram os Sabiás
Aquelas aves não mais gorjeiam
Nem aqui e nem lá.
Em nosso céu ainda há estrelas
Nossas florestas tornaram-se mar
De fogo e de maldade
Do governo que aqui esta.
Matutando, em isolamento,
o medo de não vingar
Vejo minha terra enchendo-de cruzes
nem aos mortos podemos chorar.
Minha terra sem palmeiras
Tristes se foram os sabiás.
Enide Santos10/07/20
Os rios passam cristalizando as areias desertas,
e as aves bordam despretensiosas o céu azulado.
As noites são frágeis abrasadoras chamas de velas,
que se apagam ao relento dos ventos,
e que se afugentam rapidamente,
por debaixo da sombra do amanhecer.
Viver é uma densa loucura,
nostalgizando as manhãs mau nascidas,
e ensolarando as noites indormidas,
que se abrasam no casulo do tempo,
- esperando nascer.
VENTO VENTANIA
Vento ventania me leva agora até ele
Afugenta as aves frias, agourentas
Na ânsia que a minha pele à dele empele
No desejo que dor alguma afugenta. ..
Traz o cheiro dele nas velhas canções
Tocadas lá na Serra em tempos memoriais
Que ele e eu sejamos dois corações
Que se adoram ante os sagrados ancestrais
Sopra aos meus ouvidos a voz baixa e rouca
Com que ele me jura amor e desejo
No abraço apertado, na doçura do beijo.
E quando indagarem sobre nós, amantes
Diga ventania, que maior amor nunca haverá
Conjugando na alegria o verbo amar!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados )
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Aves
ter-te suspensa
do meu lume
na fogosa boca
o ardume
a explodir
tu
ardida e intacta
sonho e nuvem
voz exacta
um soltar
de aves
em pânico
na relva do olhar
Somos aves
Presos em uma gaiola chamada mente
E o princípio benevolente
Nos convida porta a fora
Os arquétipos são as chaves
das profundezas do inconsciente
Tudo está dentro da gente
Mas saiba que a noite antecede a aurora
Seja fênix renasça das próprias cinzas
Coragem é necessária
Seja ousado transborde a luz
Pois se é o misoneísmo quem o conduz
Serás sempre uma águia
Que teima ser um avestruz.
A MULHER E A COSTELA!
Deus criou a mundo,
Criou o universo, criou os animais.
As aves no céu e os peixes no mar.
A fauna, a flora e tudo que rasteja sobre a terra.
Criou o homem à sua imagem e semelhança.
À sua imagem o criou.
Todo poderoso!
Superior a tudo e a todas as coisas.
No sexto dia criou a mulher.
Deus tirou do homem, sem ferir e sem doer,
Parte de sua costela, e, num sopro,
Fez uma linda dama e companheira.
Mas porque criar a mulher se o homem já era tudo?
Por que a criou só no sexto dia?
Deus queria a multiplicação.
A disseminação da vida na terra.
Crescei e multiplicai!
Esse macho criado era bruto,
Precisava ser forte para seus afazeres.
Caçar, pescar, colher frutos, dentre
Outras responsabilidades. Precisava também
Se defender dos animais selvagens.
Mas Deus pensou, pensou, pensou!
Para dar continuidade à espécie é
Preciso alguém especial. Que tenha doçura.
Que seja frágil no porte, mas forte na alma.
Alguém que alimenta e acalma.
E aí Deus fez a mulher.
Quero crer, não foi da costela.
A imaginação é fértil.
No lugar da costela não poderia ser o útero?
Deus precisava de alguém para dar continuidade à espécie.
Por isso fez, com todo esmero, essa grande obra.
Algo muito especial, de pura beleza.
Tirou do homem o útero e o deu à mulher.
E a fez mansa, e a fez frágil.
E a fez à sua imagem e semelhança.
E diz!
Agora, homem e mulher.
Crescei e multiplicai.
Élcio José Martins
Nas Ilhas dos Araújos
como aves livres
na Baía do Babitonga
a gente se encontra.
Discreto talvez o amor
venha e nos leve por
encanto e sem espanto
à ele nos rendamos.
O romantismo resiste
e em nós tem refúgio
deste mundo incrédulo.
Um perene e estuarino
de impulsos sem medir
riscos porque estamos vivos.
Como as aves do cruzam
as majestosas Américas
para se encontrar no verão
irá me procurar o seu coração.
Do jeito igual que as aves se
encontram na Ilha do Maracujá
na Baía do Babitonga só que
encontrar o pouso e a recíproca.
Desvendar a desabitada ilha
no bailar da aurora matutina
e no bailar da aurora vespertina.
Encontrando sempre uma nova
razão para renovar a paixão
sem se ocupar do mundo em viração.
Amo-te
como o orvalho ama as flores;
como as aves, a luz do sol;
como as ondas pequeninas
amam a brisa.
Nicole, és a brisa que toca o jardim,
O sussurro do vento, o começo e o fim.
És o canto das aves ao raiar da manhã,
A dança das folhas na luz que se espalha.
Tens a força das águas que correm no rio,
O calor do sol que afasta o frio.
No brilho das estrelas e no luar profundo,
Nicole, és essência que enfeita o mundo.
És o verde das matas, o cheiro da terra,
O silêncio que reina onde a paz se encerra.
És o ciclo que guia a vida a crescer,
Nicole, és o espírito do bem-querer.
Teu nome ecoa nas montanhas e vales,
Nos campos floridos e nas grandes margens.
Onde estás, a natureza se faz canção,
Nicole, és a vida em cada estação.
São Vicente e Granadinas
possuem o seu tesouro
a Ilha Frigate onde as aves
encontram proteção e repouso.
Assim quem sabe por pretensão,
se assim for permitido,
quero ser para o seu coração
e com toda a liberdade de ir e vir.
Porque amor é ninho e não fui
eu que pela primeira vez disse isso,
e sim da vida é um princípio.
Se o nosso amor não for ninho,
prefiro nem continuar no seu destino,
como ave etérea voo ao infinito.
LINDA NATUREZA
Hoje olhei para o céu e vi poucas aves voando
Apurei os ouvidos e ouvi poucas cantando
Com muita tristeza e aos poucos chorando
Percebi que a vida da nossa fauna aos poucos está se acabando
Comecei a lembrar
Do canto do sabiá
Do gritar do carcará
E do açoitar do cardeá
Eu pedindo a natureza com muita gentileza que os pássaros voltem a cantar
Comecei a declamar
Volta volta sabiá
Vem pela manhã me acordar
Volta volta cardeá
Vem com o teu lindo canto me acalmar
A primavera a se aproximar
Um belo dia chegará
E com ela os pássaros voltarão a cantar
Trazendo de volta a grande alegria de ver a nossa fauna florar
MAIS UM DIA...
Passou passando
no ritmo do tempo
o sol brilhando
aves revoando
nuvens qual algodão
aos poucos escurecendo
pensamentos ao vento
chuva caindo
palavras de roldão
ao longe avistei
bela e formosa
fortuito reencontro
juntos ficamos ao abrigo
do carinho, do abraço amigo.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Aves tristes presas em gaiolas.
Árvores mortas sem raízes.
Felizes aqueles que têm asas
e nunca esquecem suas origens.
Algumas pessoas são como as aves, plantam imensas florestas com as sementes que deixam, mas nem percebem o bem que fazem.
29/05/18
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