Poemas sobre Pássaros
"A fé e a incredulidade trocam de lugar a todo momento no homem curioso”.
(em "O avesso das Coisas". São Paulo: Editora Record, 2007.)
Brado secreto...
Parti de ti sem nem ao
Menos te haver tocado
Quais as aves... Que voam sem nada atingir
E eu poeta...
... Cativa do teu mundo de sonhos...
Neste entardecer brando de agonias
Morro devagar a cada dia
Respirando este afeto silente...
Em meu peito
Surge um brado secreto sussurrante
Despedaçando meu coração que se inflama...
Conserva-me, pois na memória... Como se eu fora
A consagração integral de uma essência
E eu te derramarei doces adágios
E te deixarei meu melhor e mais lindo sorriso
De encantamento...!
Que as aves voem enquanto houver céus
Que os peixes nadem enquanto houver água
Que a lua brilhe enquanto houver sol
Que nossa amizade dure enquanto nos existirmos.
PAISAGEM SERTANEJA
Sonâmbulo,
o vento
se movia
entre
as plantas
do quintal.
As aves
dormiam
nos poleiros.
Das nuvens
escorriam
uns
resíduos
de inverno...
Livremente,
um
verso
prosperava,
simples
e terno.
Quando as aves voam
coração fica inquieto
como as ondas do mar
revoltas e rebeldes.
E a gente quer seguir
para ir em busca
do que as aves vão buscar...
liberdade, talvez?
talvez o calor do sol?
ou apenas emoções
para tornar a vida
menos vazia?
Vuch@
Vem...
É bom escutar no silêncio da noite
Palavras azuis, aves silenciosas
Saindo da tua boca.
Quero adivinhar-te na osmose da água do mar.
Não receies...
Dá-me apenas a ponte para te encontrar.
Minha herança
Recebi de ti a música, revelada
No sonete melodioso das aves
E, no sonido suave da aura
Recebi de ti as eloquentes expressões
Que pelo clamor lírico as declamo em versos
Recebi de ti a mão e a sapiência
Circunspectas nas escrituras alegóricas
Que te consagram homenagem
Recebi de ti a parentela e os amigos:
Sinais de fortaleço,
De Deus connosco
Recebi de ti o ser condescendo e execrado
Ao qual tudo é irrepreensível
Recebido pelos homens
De olhares aleatórios e endiabrados
Que mais hei-te receber
Sem merecer?
O despertar dos cantos das aves
anuncia o nascer do sol,
que irradia luzes e vozes,
que acorda todas as frases ocultas
em oração.
Tudo esse sol ilumina e,
por mais que seja tardia
sua presença,
a ausência não permitiria
admirar a beleza dos seus traços
e seu canto de rouxinol.
A paz surge em dias como esses.
Mas, a mente acostumada ao dissabor
a beleza do amor logo esquece...
Todas as noites
eu crio asas...
Crio sonhos com as aves do céu!
Crio esperanças.
Durmo pensando na vida.
E ao despertar do dia...
Renasço com um novo suspirar.
Mais intenso que ontem.
Mais esperançoso que hoje!
E muito mais lapidada...
Sabem, eu como ate pedra e não me da enjoo, náusea, indigestão...
Dizem que tenho estomago de avestruz!
Fui criada a base de banha de porco, charque seco, fruta do pé, salada com terra da horta... adquirir toda imunidade possível e imaginável!Ou seja, como dizem aqui no nordeste: *tenho o bucho forte!*
Mas tem algumas coisas que não me *descem* bem,me deixam enojada, enjoada, me dão asco... é batata:contrações abdominais, vômitos e outras coisas que são escatológicas e não escrevo mesmo!
Enquanto não as expurgo de mim, fico expelindo dia todo!
Que são:
Falso moralismo, injustiça, *amizades* pretensiosas, pessoas superficiais, ingratidão e preconceitos!
Não sei se desejo me curar disso!
Acho que prefiro ter *estomago* fraco pra falta de valores!
Meu remédio estomacal é uma dose de reflexão e uma injeção na veia de oração!
Arrrggggggggggggg...
"Quem me dera" Poesia
Quem me dera pudesse voar livremente com as aves...
Quem me dera pudesse ser como os pássaros...
E pousar nós braços de que tanto amo...
Quem me dera ser com o beija-flor...
Voaria em busca do meu grande amor...
Amor que me fascina,...
Minha alma sempre domina...
É difícil deixar de te amar...
Amor que nasceu de um doce sorriso...
Cresceu no meu coração...
Morreu num simples adeus...
Quem me dera se pudesse voltar no tempo...
Sentir seus pensamentos...
A murmurar meu nome...
Quem me dera ser como criança sem medo de ser feliz...
Correr, cantar pular, gritar bem alto o quanto amo você.
Prantos, não mais
Oh! Lindas margens túrgidas
Oh! Lindos prantos mórbidos
Oh! Aves que voam e revoam meu pranto
Dia e noite a soar seu canto
Quando voltarei eu a cantar?
Quanto a cantar alegremente voltarei?
Se a cada dia que atravesso
Parece-me que deste jamais sairei
Sonho com luzes acesas
Sonho acordada com a leveza
Com a leveza e a liberdade
Que em breve hei de conquistar
Pois agora posso estar em prantos
Pois agora posso estar rota e pálida
Mas há de chegar o dia
Dia em que brilhará minha alvorada
E não mais na morbidez que hoje vivo
Não mais nas disfunções relapsas da vida
E sim, em busca do eterno
Ao encontro da beleza e da poesia
"" FALTA QUE FAZ UM AMIGO ""
Os amores vem e vão, como aves migrando na estação, levam pedaços de nós e deixam recordação....
Os prazeres sempre nos encantarão, nos momentos de adoração, mas ele também irão, como sonhos numa ilusão!
Mas os amigos, isso não tem perdão; sempre estarão bem nítidos dentro de um coração, vivos, mesmos ausentes....
São como chuva de verão, inverno de saudade, primavera em profusão, outono que nos invade, brilhantes, reluzentes.
..........AH! COMO ENCANTA UMA AMIZADE, QUE NOS IMANTA NA VERACIDADE, QUE NOS DÓI QUANDO NÃO ESTÁ PRESENTE!...AMIGOS DE TODAS AS OCASIÕES, ABRIGOS COM AMPLAS DIVISÕES, CASA AQUECIDA, RAIO DE VIDA, SOL QUE ACALORA A GENTE! ........................................ shell
VERÃO SERTANEJO
O coro das aves do sertão
trina e grasna em um
curto espaço do vento
Seu vôo curto no céu no
verão quente perdidos e
sem rumo sem deixar rastro
em braile.
O sol quente do sertão
arqueia em minhas veias
e cada leito do rio como
cristais brilhos.
Dona e as Aves
Dona uma moça do campo, passava horas caminhando pelas belas paisagens da fazenda de seu pai. Na fazenda além de ter belas plantas, jardins e florestas, haviam muitas aves de todas as espécies, e todas as aves conversavam entre si sobre cada acontecimento da fazenda da bela moça de olhos verdes.
A menina gostava de sair todas as horas, mas o momento melhor para seu passeio era pela manhã, porque nessa mesma hora havia um vaqueiro que tirava o leite para o consumo na fazenda , e ela o espionava por ser um homem que parecia um deus grego muito bonito.
As aves curiosas e" falonas" ficavam observando aquele momento da moça com olhar curioso para o rapaz, e as galinhas conversando entre si :-viu como nossa dona está de olho naquele lindo rapaz!ora si vi, ela está mesmo gostando dele, todos dias ela vem na mesma hora olhar o cara! O galo fala para sua querida esposa galinha: _ vocês vão logo cuidar dos nossos filhotinhos, fica aí espionando Dona e deixando o dever por fazer!_você viu Carola que galo machista, acha que só porque ele é meu companheiro tenho que obedecê-lo! _estou até vendo o dia que essa Dona te pôr na panela, fica aí curiando tudo e sabe que ela não adula nem galinhas, nem galo e nem frango, sabe que Dona gosta de um bom prato de carne de frangos!-é mesmo , não havia pensado no nosso destino como prato predileto de Dona!_Queria mesmo eu ter nascido uma Arara, elas moram na floresta, voam e raramente ficam aqui por perto e ninguém come Arara, ainda mais que agora são aves em extinção!-você tem razão amanhã vamos dar um jeito de fugir com nossos filhotes!
Minha terra tem coqueiros,
Onde canta o ACM.
As aves que aqui rapinam,
Não rapinam como lá.
Nosso céu tem uma estrela,
Nossas casas têm mais grades,
Nossos morros têm mais vida,
Nossa vida é futebol.
Se os abutres, fossem realmente aves encarregadas
de se alimentarem de corpos em estado de decomposição,
com certeza estariam se habitando em Brasília,
onde a podridão é marca registrada.
Poema da Roça
Da roça pacata
se ouve a cantata
do grilo, do galo,
do gado e das aves.
Na roça antiga
surgiu a cantiga
da parentada crescida
no cabo da enxada.
De uma casa na roça
de barro batida
e buraco de fossa
se via cera de estrume
e lamparina como lume.
Da roça vieram minha origem
muito trabalho, suor e amor
viola caipira e mata virgem
da grande família de meu avô.
POESIA, TERNURA VERDE
Agora a ternura vive entre minhas palavras
feito as aves dos grandes rios
que voam sobre as verdes florestas,
assim, a ternura voa sobre as poesias
e suas palavras carregam o alimento da alma,
para reescrever um longo caminho
feito o rio amazônico que de tão gigantesco
engole seu caminho.
Assim a ternura me engoliu,
derrubou a resistência de minhas margens,
arrastou feito pororoca os barrancos,
devorando o que restou de mim.
Fico agora divagando entre as palavras novas
e o feito antigo da poesia, a ternura...
E no meu peito - arde uma floresta verde.
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