Poemas sobre Horizonte
Águas passadas
O sol estava despontando no horizonte
Quando eu comecei a caminhar.
Estava caminhando sem amor e carinho.
Olhava a natureza com os olhos molhados de lágrimas.
Tudo estava tão difícil.
Todos os planos da minha vida tinha se perdido.
Ninguém me ouvia e nem me olhava.
Eu só queria esquecer
E aprender a viver.
Águas passadas não movem moinho.
Lembrei dessa frase e me Ergui.
Decidi esquecer tudo
Que me fez gritar chorar.
Quero apenas sorrir e dizer que sou feliz.
Sou feliz porque o amor habita em mim.
Deixei tudo passar e águas lavar
Toda angústia teve fim.
E o sol despontou com um brilho sem fim.
Vou sair e dizer que basta querer e saber viver.
Deixar o amor florescer
E assim viver .
Porque o sol sempre vai desapontar.
E vai tua vida brilhar.
Meire Perola Santos
04/09/2015
Hora 23:17
A partida da flor
Me vejo tão distante
Não penso mais no encontro
De olhar o horizonte e ver as cores
Meus olhos abertos se encontram tampados
Eu grito pra ver
Cansei de apenas Sentir!
Bato a porta 3 vezes
Nem imagino que o universo já está escancarado pra mim
Me sinto só, apenas por não ver
Onde está a estrela que me cegou?
A mesma que inflamou?
A mesma que incendiou meu coração
Onde está a flor?
A estrela-flor?
Que me fez dar o amor?
Ânima...
Vera Cruz tem um horizonte singular
Aldeia de gente que sai a semear
Que canta, que planta flor na janela
De fuxicos em finais de tarde
Vera Cruz é terra fincada no norte
Tem parques, tem donzelas tímidas
A espera de um amor de contos
Que olham estrelas e fazem pedidos
Vera Cruz é um tesouro, brilho de ouro
Riqueza de sentimentos refletidos
Nos olhos de Veras, Marília’s, Glaucia’s
De Geralda’s e tantas outras mil almas
Vera Cruz é onde tudo se inicia e se dá
Passam estradas de terra, rios e sonhos
Viajam bois, peixes, amados, amantes
Seres simples, amiga, gente diamante
Vera Cruz é o berço do bom da vida
É a inspiração dos contistas e dos poetas
É um celeiro a céu aberto nas Gerais
Onde cabe o mundo e muito mais
Predominância
Olhar perdido no horizonte.
Rugas na testa se veem.
Jeito de ser, simples comum.
Quando fala, sua voz vem do fundo
da alma, olhos cheios de lágrimas
que tentam sorrir, nota-se que ali
a dor predomina.
Em seu conversar simples, menciona
um antigo namoro já terminado.
Mas para ele até hoje o namoro
continua.
Mencionou que todos os dias chora,
vai ao trabalho, volta, alimenta-se
e o seu coração permanece junto a
esse amor.
O término desse relacionamento por ela
feito, pouco adiantou para ele que
continua a amar, restando apenas
lembrá-la, e pedir ao coração que aos
pouquinhos a esqueça.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B / São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B / Votuporanga - SP
Membro da U B E
preciso de você...
bem vinda...
anoitece no minha alma,
no horizonte vejo seus olhos morrerem
por um amor que nunca mereceu,
a luz terminou num exato momento,
dizem que o amor é seu para sempre...
e quando vejo a escuridão lembro do teu amor...
Oh minas
Oh minas, belas
Mineiras de encher os olhos
Horizonte belo de cada esquina
Colírios para os olhos
Ver é bom demais
pensamentos surgem no horizonte
e sonhos são consumidos
vontades são desejos mortos...
momentos que descrevo no teu corpo.
quando acho que terminou...
torna se uma tempestade dentro da mente,
quando as janelas
dos céus estiverem abertas
estarei no horizonte...
Penso em compor
Num horizonte esplêndido
Amor não tem cor
Nenhum sentimento pode ser vendido
Vida é indolor
Se o beijo for correspondido
A correspondência se queimou
É que hoje o sol esta aborrecido
Agora quero ir
Arquiteta grandezas
Onde recomeçarei
Abraçando o horizonte
Extenso em procura
De meu eu.
Amazônia
O horizonte está distante
Sinto calor no coração
Juro se eu pudesse
Pegaria você em minhas mãos
A amazônia está morrendo
Sinto temor no coração
Se eu pudesse
Livraria você da destruição
O horizonte está chorando
E o vento sopra para o norte
O que fazer quando eu chegar?
Alvo de guerra, beirando a morte
Beirando a morte
Não sei mais o que fazer
Tudo está ficando extranho
Não se fala mais de amor
Só do sono ou da insônia
Ou da insônia
Pintura de Lisboa
É cedo, o Sol disponta no horizonte,
lá longe a madrugada adormece,
de braços bem abertos, por traz da ponte,
vejo o Cristo como estando numa prece.
E vejo o Tejo carregado de saudade
vejo a Graça que descansa na colina
é tal a magia em torno da cidade
que até Cristo num gesto se reclina.
E vejo as ameias do Castelo
essas que recortam o horizonte,
no Chiado oiço um Fado tão singelo
que vai de Santa Justa até à ponte.
São os poetas que gritam no peito
de quem vai passando p'las vielas,
há gente que se encontra a sós no leito
há tanta melancolia nas janelas.
É assim esta pintura de encantar
que tanto me encanta e enternece!
Minh' Alma como o Tejo vai pro mar
Canta, chora , dança, escreve e adormece ...
amor,
momentaneamente...
o luar pleno,
no coração desejo puro,
mares na beira do horizonte,
purpura luz que reflete num espelho de luz
num mundo cheio de estrelas...
num minuto tudo representa eternidade
mesmo essa eternidade tem brilho sem fim,
o luar pleno, aumentar o desejo por viver.
as nuvens somem num expresso sentimento,
que toda luz representa teu amor.
NÃO RECLAME
Não reclame do sol que já mede um palmo no horizonte, enquanto muitos ainda dormem.
Não reclame do carteiro que lhe espera ansiosamente para distribuir vislumbres de mentiras confortáveis
Não reclame da televisão que nos desperta com esperanças vãs de um futuro que já passou
Não reclame dos ponteiros dos relógios que parecem adiantar propositalmente as horas dos dia e os dias da semana.
Não reclame...
A vida passou e tudo se foi repentinamente, como as ondas que apagam corações desenhados na areia.
A terra sepulta nossas reclamações ao entardecer.
No horizonte o sol vejo,
Um sorriso no meu rosto prevejo!....
Os teus lábios molhados o teu beijo,
e de grande Coração o desejo!....
horizonte negro da minha alma
sentença em espinhos
meros dizeres ao vento
meus desejos...
relíquias da vida
precipício da noite.
Encontro
Caminhamos por caminhos distantes
Cada um na sua trilha
Buscando no horizonte, um passeio estreito
Onde lado a lado e de mãos dadas
Seguiremos pela planície desconhecida
Onde pássaros flutuam no espaço eterno
E nós a desvendar um caminho de luz
Para em fim fincar os pés na paixão
Amor Despertado
Logo o meu Sol aparecerá no horizonte
Mas o véu da noite me encobre a face
Essa escuridão é tão vasta e solitária
Nada me impede de sair para ser livre
Mas tudo tem seu tempo não é mesmo?
Uma hora surgirá no horizonte a esmo
E estarei lá para admirar tanta beleza
Tudo será dia, só sorrisos, sem tristeza
A escuridão sempre volta ao entardecer
Trazendo em si a esperança no alvorecer
Um belíssimo dia cheio de novos calores
Que consigo despertará por mim amores
Contemplo em ti vida, nossa existência
Que extraí-me o tempo, não à essência
Serei sempre o que te admira na manhã
E toda noite lhe verei surgir com manha
Te amo ó Sol que me aquece o espírito
E peço-te, não vá até meu último suspiro.
Deserto
Rua ecoa o silêncio intenso
Extenso horizonte
De caminhar pensativo
Passos e compassos
Serei deserto caminhante.
Soneto diuturno
Daquela janela o mesmo olhar, o mesmo Horizonte.
Aquela ansiedade prévia, tão redundante quanto a frase, quase como o café de sempre tomado
Lá fora, o mesmo som dos helicópteros que faziam daquele local uma rota aérea comercial
E para amanhã, o que teremos, a mesma rotina, a mesma esperança?
Vamos comer o mesmo pão de lamentações, ou será que haverá algo novo?
Bom, desta vez em anos, eu sei que sim, haverá
Futuramente o cenário será visto de outra janela, de outro horizonte
Ficará no córtex, o registro daqueles estímulos, ao hipocampo caberá coordenar estas cada vez mais vagas lembranças de ontem.
Deixará no canto da boca, aquele sorriso disfarçado de saudades, apesar de tudo
Será ele, o culpado por lembrar as sentenças já proferidas, transitadas em nossas mentes condenatória
Enfim, sejam novos céus e novas terras, deste universo laboral, que nos faz mirar o horizonte pela janela e anelar um novo amanhã
Viva a vida diurna, viva a esperança viva o trabalho, de onde quer que seja, desde que seja para perpetuar esta vital esperança.
