Poemas sobre Frio
O tatu-bola
Lá de Bajé
Aprende chula
Batendo os pés.
O vento frio
Ringindo os dentes,
E o tatu-bola
No seu batente.
Vem vindo a noite,
Abraça o pampa,
E sobre o tablado,
O tatu dança.
Raios no céu
Fazem comício,
E o tatu-bola,
No seu ofício.
Tacos de botas
Contra a madeira,
Tacos de bota,
A vida inteira
"Não aceito, não admito... Todos ao meu redor reclamando do frio, enquanto aqui dentro de mim está fazendo sol!"
16/07/12
Setembro
Os fins de setembro em ares de chuva
do Sol a brandura às nuvens escuras,
de um frio noturno um tempo murmura
do aconchego, abraço e ternura.
A canção que me pede trilha sonora
dilata a agonia dos dias afins.
E recuo ao leito, amigo do pranto
silêncio, presença, abrigo-manto.
Setembro de flores primaveris,
dos amores, setembro dos esmorecidos.
Dias curtos, pesadelos vis.
Frio.. Bom, o frio é um fenômeno nostálgico. Te lembra infância, chocolate quente, e aqueles momentos. Momentos aqueles que você gostaria de viver novamente, não se sabe com quem, mas com a mesma intensidade.
Dividir o mesmo cobertor, abraçado com alguém na cama, procurando algo que preste na TV.
Existe coisa mais fofa que uma mulher com seu moleton, que nela fica gigante, pedindo pra esquentá-la, que hoje o dia está mais frio que ontem?
hahaha..
Como o café, é o amor.. é bom, quando quente!!
Sou frio
Sou calor
Dia
E noite.
Mais pernoite
Que dia.
Tenho sol
Tenho chuva.
Teu brilho
Todos os dias...
Eu só queria alguém para eu abraçar
Eu só queria alguém para esquentar no frio
Eu só queria alguém para chamar de minha
Eu só queria alguém para dizer que eu a Amo
Eu só queria alguém para morder
Eu só queria alguém para fazer sorrir
Eu só queria alguém para dormir toda noite
Eu só queria alguém para acordar de manhã dizendo que eu a amo
Eu só queria alguém que convivesse comigo
Eu só queria alguém que entendesse todos os meus fatos
Eu só queria alguém para dizer que estou sentindo a falta dela
Eu só queria alguém na minha vida para me fazer feliz
Eu só queria ter o orgulho de dizer que ela é a mulher da minha vida
Eu só queria ser feliz
Eu só queria que tudo isso fosse real
Eu só queria que um dia tudo se torne uma maravilhosa verdade
Eu só queria ter o orgulho de todos os dias olhar para ela e dizer EU TE AMO!
Mas querer não é poder, E mesmo com tudo isso será impossivel alguém
me fazer tão feliz como eu quero, Alguém com todos esses versos citados
Alguém que seja tudo isso, Alguém PERFEITA para mim.
Mais uma coisinha, Mô, estou te esperando ainda...
E assim foi-se o dia,
O frio que entra pela janela, mesmo que fechada,
O sol que não aparece, mesmo que exista,
A saudade que permeia, mesmo que seja breve,
Os pássaros que não cantam, mesmo que voem por perto,
Os amigos que não ligam, mesmo que se preocupem,
A tortura que inexiste, mesmo que não force,
A moça que passa na calçada,
A outra que volta cabisbaixa,
Crianças não andam essa hora, não desacompanhada.
E assim foi-se o dia, mais um.
Namorar é deitar num chão frio, duro e empoeirado , olhar para as estrelas e dizer com toda sinceridade que esse é o melhor momento do mundo.
Namorar é brigar, e com o coração deprimido abraçar e pedir perdão.
Namorar é beijar, e sentir que aquele é o melhor beijo do mundo.
Namorar é sentir ciúmes, saber que é idiotice e continuar sentindo.
Já VIVER é conseguir sentir tudo isso várias vezes, por pessoas diferentes, amores diferentes e momentos diferentes. É saber reconhecer que estar aqui não se limita em últimos e primeiros. Inicios e fins. Falsos e Verdadeiros. Únicos e Vários.
VIVER é dar valor a cada MOMENTO, porque esses não voltam, não apagam e causam muitas saudades.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS, vivam. :D
Passou um filme dentro daquele elevador
Um frio entre as flores e as minhas mãos
Um reflexo do que aconteceu no espelho
Uma falta de ar até a porta abrir
Levantei meu rosto, ouvi uma musica abafada
Levantei minha alma, ouvi sua voz dizendo meu nome
Entreguei as flores, me entregou seu abraço
Entreguei meus fracassos, me entregou seu coração
Sempre foi seu – disse baixinho, quase dormindo
E eu…
eu amanheci te olhando.
(Jô - Novembro 2009)
Estava frio do lado de fora, só que do lado de dentro não me parecia diferente.
Algumas palavras e lágrimas trocadas.
Um sussurro ao pé do ouvido e um beijo de adeus.
Me vi dentro dos seus olhos, senti o que você sentiu.
Será que o 'certo' era pedi pra você ficar? Será que todos os sentimentos tendem a ser egoísta?
Será que vou precisar voltar a ser poeira para perceber que eu era pérola ?
Eu era pérola e não sabia.
Os sentimentos nos tornam tão fracos, indefesos.
E assim como muitos, eu não gosto de me sentir indefesa e fraca.
Mas eu era pérola e não cristal e cristal se quebra.
Eu sou forte e rara de encontrar.
Talvez seja por isso que me vi em seus olhos, porque você estava abrindo mão da sua pérola.
Mas olha, seria egoísmo meu te pedir pra ficar do jeito que está. E mesmo que a primavera venha com todos os sentimentos de saudades e você não esteja aqui, eu vou entender...porque no fundo, foi eu que procurei que fosse assim.
As luzes se acendem
Meu coração por ti bate
Meu corpo se protege
Mas o frio em min
Invade
Os dias se passam
As horas se vão
E eu fico aqui parado
Diante a solidão
Leio a melodia das
Musicas, percebo
Que tudo não passou
De uma grande
Ilusão.
Para a dor, remédio
Para o problema, solução
Para os sonhos, esperança
Para o frio, calor
Para chama, água
Para reflexão, silêncio
Para frustração, superação
Para dúvida, certeza
Para tristeza, alegria
Para o amor, cumplicidade
Para minha felicidade, VOCÊ!
Não demore, pois meus sentimentos são curtos em uma noite de solidão e que me causa frio por te esperar;
Como em um romance meu corpo se dava no querer que intensificava o meu foco;
Eu digo que te amo e sempre amarei como meu anjo inocente que paira por meu coração;
O Fim do Mundo
Eis que o homem vira o copo da ganância em si,
come do pão frio que o diabo próprio amassou,
surge sua vontade da morte sem mesmo conhecer a vida,
mata a quem ama e a quem te deu a vida,
a vida que não quis viver, e preferiu morrer,
de tantos pratos servidos do mal,
eis que escolhe o copo da ganância em si,
come do pão frio que o diabo próprio amassou...
O menino no meio
Alí ó
O menino no meio
Sou eu
Ali, sentado com frio
Ou só tremendo mesmo
De medo
Ali, escrevendo no caderno
Relatando o dia
Errando toda hora o texto
O garoto cheio
De estar cheio
De estar cheio
Aquele meio feliz
Só meio
Ali, bem no meio
Não comemora o dia
Mesmo com amor no ar
Destoaria seu tom costumeiro
Aquele ali
O garoto no meio
Sou eu
Frio do meu coração
Faz frio
A chuva fina cai lá fora
Fico a apreciá-la pela janela
Buscando em cada gota da água
Um pingo de esperança
E ali fico
Sonhando com teus abraços
Com os beijos apaixonados
Relembro nossos momentos
Nos amávamos,
Seu corpo sobre o meu
Fazendo-me entregar a essa doce paixão
O tempo passou
Você não me quis, levou tudo de mim
O amor,
Que doce amor era esse que eu sentia e me fora roubado...
Que bela entrega de minha alma me foi roubada...
Quem sabe agora, deitada aqui
Nesse leito de morte
Eu, quem sabe encontre quem conseguiu, inclusive, me roubar a vida.
Esperando Alguém
Mais uma noite só
Onde me encontro perdida
Na névoa do inverno
O frio é constante
O vento forte me derruba
Tento levantar mas não consigo
Procuro alguém
Mas é tão escuro e deserto
Choro...
Minhas lágrimas aquecem minha face pálida
Então, sentada fico, esperando, buscando um pedaço de mim
Alguém que me ame.
Me deito, o canto escuro esconde minhas lágrimas
O grito calado no silêncio da noite
O amor perdido em meio ao nada
Então fecho os meus olhos
E sonho com a felicidade
Tudo em vão...
Fico somente a esperar
Deitada, onde minhas pernas não se movem
O corpo febril, a vida curta
Quem sabe a morte já tenha chego
Mais uma lágrima se vai
O último suspiro e o adeus.
O vento me é implacável muitas das vezes, trazendo-me a dor da saudade que tenho de você;
O frio da solidão e o desejo não correspondido me eleva o medo de não mais te assistir;
Meus passos não encontram a direção, perdidos em qual quer canto sem saída;
Velo o sono de quem é real e sonho com o amor eminente e leal, sendo justo com o próprio coração;
Sou tudo ou nada, céu ou mar, sou raso ou infinito que vaguei pelo ar;
