Poemas sobre Cavalos

Cerca de 801 poemas sobre Cavalos

Seria possível qualquer dia morrer
e ainda estar por aí a andar,
em doces palavras e no querer
d'um amigo que não deixou de te amar.

Inserida por purapoesia

nem a mais forte tempestade
nem um brisa de saudade
nem um vendaval
destruindo árvores no meu quintal

nem furacões, nem terremotos
nem o mar ou maremotos
nem o abismo mais profundo
nem toda raiva do mundo

nem raios ou trovões
nem beijos e canções
nem um contratempo ou passatempo
e nenhum unguento

nem mesmo o carnaval
natal ou arraial
nem mesmo o tempo
e seu suave acalanto

nem mesmo o amor
nada, nem mesmo o amor
é capaz de sepultar a solidão silenciosa
que no coração do homem faz casa

Inserida por poesiaecia

Onde mais poderia estar o paraíso
senão guardado nos teus sorrisos e nos teus gemidos,
que ecoam como o bater das asas de uma borboleta
nas minhas noites de luas repentinas?

Inserida por poesiaecia

Tudo o que se tem é o agora
e cada momento será como uma ressurreição.
Darei à luz um campo de girassóis
e semearei palmeiras na lua,
para que não falte beleza e esperança.
Minha casa será um noite de estrelas,
onde as crianças crescerão descalças
e cavalgarão unicórnios.
Com um grito lançado ao vento
rebatizarei o homem de errante,
pois suas perguntas só terão respostas
na ausência do medo de tentar
e na consciência de que só se pode ser sincero.

Inserida por poesiaecia

Imagina que lindo, nosso filho
Domando e gritando pros bichos
Amando e falando sorrindo:
“Pai e Mãe, eu os Amo de Coração!"

Inserida por carloseduardoback

Amar é ter as cortinas e as janelas abertas
e a casa iluminada de luar.
É com o que foge aos olhos ter compromisso
com razão
de ter a fé como chão
pois o amor faz palpável o infinito.

Inserida por purapoesia

DIA A DIA II

Queria toda aventura, toda emoção, toda fartura.
Queria esquecer meu nome,
viver de música, saciar minha fome.
Queria nascer todo dia
na Tailândia, no Tibet, na Bahia.
Eu queria...
velar minha ignorância que doí como uma azia:
falta vírgula, falta acento, falta rima na poesia.
Eu queria ter paciência, eu queria ter ciência.
Eu queria saber viver o dia a dia
(bastava saber viver o dia a dia),
mas não adianta, não me encanta,
eu queimo como um diabo, ardo em fogo,
e não é um jogo:
percorro caminhos de morte e cavalgo ventos da sorte.
Sou pura bebedeira, caso queira
divertimento,
crio morcegos e educo vampiros
no apartamento.
Meu QI médio não conhece o tédio:
esse é meu mundo, meu remédio.
Basta abrir os olhos, basta sair à janela,
basta uma brisa, basta uma viela...
E quando dormir o sol seu sono mais profundo,
permanecendo só na festa um último moribundo,
sussurrarei bem baixinho: _ Não tenha pressa,
eu volto outro dia pra beijar-Lhe à testa.

Inserida por purapoesia

GARIMPAR ESTRELAS

Procurando o verso no peito
eu sou como um garimpeiro
cravado no ventre da terra
– em suor e solidão –
buscando sua salvação.

Tal qual esse homem de fé
não me falta esperança na lida
nem me tem o amor de partida:
a palavra é meu tesouro
e meu verso, meu ouro.

Cada dia é uma despedida
e cada queda uma ferida,
mas quem vive da busca não morre
– em tempo Deus socorre –
vai garimpar estrelas.

Inserida por purapoesia

DIA A DIA

Queria ter uma orquestra de sapos, cigarras e grilos.
Queria um céu de vagalumes, borboletas, canarinhos.
Queria criar tigres, sereias e golfinhos.
Queria tanto, queria encanto.
Mas venha cá, não se assuste, seja amigo.
Vou contar-lhe um segredo, não espalhe, guarde consigo:
– Eu tenho isso e tenho mais, menos paz.
Converso com anjos e sinto demônios, dia a dia.
Vejo mundos, ouço cânticos, por mania.
Eu tenho um buraco embaixo da cama
que dá na rua, dá na lua, em Berlim.
E não adianta correr, esconder-me, está em mim.
Eu digo sim, abro o peito, abro a porta,
pra uma vida curta, pra uma vista torta.

Inserida por purapoesia

A LUZ DO FAROL

Não te recitei poemas nem fiz juras de amor,
eu te ofereci meus dias e minha vida
como um criminoso buscando redenção.
E você me abrigou sob sua luz,
intensa e constante como um farol
invadindo o mar para salvar os esquecidos
e os desesperados.
Você calou meus demônios com sua ternura
e fendeu a sepultura onde jazia meu coração
com um simples olhar, com um simples estar.

Eu deixarei morrer cada entardecer
enquanto teu beijo amanhecer o dia.
Eu deixarei morrer cada dezembro
enquanto tuas palavras brotarem janeiros.
Eu deixarei morrer as flores do meu jardim
enquanto teu corpo ressuscitar a primavera.
Eu deixarei morrer silenciosamente
no teu seio minh’alma ou meu espectro,
pois em mim toda paz perde o reinado
(não há virtude sem o pecado).

Inserida por purapoesia

NOITE DE ESTRELAS

Joguei fora o paraquedas e pulei,
voei como um míssil por entre as nuvens
espalhando no céu canções de paz
e lembranças de dias passados.
Tudo o que se tem é o agora
e cada momento será como uma ressurreição.
Darei à luz um campo de girassóis
e semearei palmeiras na lua,
para que não falte beleza e esperança.
Minha casa será uma noite de estrelas,
onde as crianças crescerão descalças
e cavalgarão unicórnios.
Com um grito lançado ao vento
rebatizarei o homem de errante,
pois suas perguntas só terão respostas
na ausência do medo de tentar
e na consciência de que só se pode ser sincero.
A única fome será de amor.
A única sede será de vida.
Não existirão horas e minutos, nem relógios,
o tempo se medirá em sorrisos e abraços
e em banhos de cachoeira,
sendo proibido não ter tempo.
Cada coração será uma janela aberta,
de onde se verá uma complacência fraterna
do homem para com tudo
que o cerca, que é vivo e sente,
que acaba e deixa saudade.
Nesse mundo de mãos dadas
num arco-íris esconderei minha derrota,
para que esse desejo egoísta de ficar
se mostre belo nos dias de garoa.

Inserida por purapoesia

MINHA MELHOR ORAÇÃO

Eu rezava para Deus minha melhor oração
quando te obrigava a um sorriso ligeiro
por qualquer bobagem sem graça.

Eu bendizia ao Senhor
quando te levava à gargalhada,
sua irresistível gargalhada
que ecoava por horas no nosso bairro
como um desatino da felicidade.

Eu corria o meu terço mais puro e sagrado
quando caçava teus beijos entre os lençóis
e encontrava meu paraíso
fincado nos teus olhos de conivência.

Eu pedia devotamente ao Redentor
– na minha silenciosa súplica –
para que a eternidade
fosse o quintal dos nossos sonhos
ou um simples reflexo
das horas em que vivemos um do outro.

Inserida por purapoesia

POEMA DAS PALAVRAS AUSENTES

Hoje, embebedado de sentidos, resolvi escrever sobre você.
Quis narrar como sua beleza agressiva furta toda a atenção
e como seu olhar está sempre a pedir um afago
e breguices de amor, que adoro dizer ao seu ouvido.

Decidi descrever como seu desajeito é todo complexo,
querendo ser companhia para o meu descompasso.

Quis divulgar como suas curvas delicadas revelam desejos meus
e se exibem de maneira solar à meia-luz.
Cambaleei entre palavras relembrando
como seu sorriso me traz um futuro bom
e como tenho em mim uma tempestade de você.

Recordei cada instante, todo o tempo,
calando meus versos, por breve momento.
Percebi que para você nenhum verso é decente
e que palavras não seriam suficientes.

Para falar de você
minha poesia deveria ter o cheiro da primavera
e a tenuidade de uma manhã de inverno;
teria de ser bela como um pôr-do-sol sobre o mar
e quente como um abraço de saudade.
Pediria a transparência da água de uma nascente
e a pureza de lugares desconhecidos.

Para falar de você
minha poesia deveria ter o gosto ingênuo das nuvens.

Não bastaria uma canção,
seria necessário compor uma sinfonia.
Eu teria de divulgar segredos
– sagrados segredos –
que te fizeram assim: tanto!

Para falar de você
eu teria de desvendar o encanto
que nos cerca e que nos uniu:
teria de justificar o incompreensível.

Por isso, para você eu escrevo sem palavras
e te dedico um silêncio profundo,
porque só o silêncio pode falar
quando as palavras não podem descrever.

Inserida por purapoesia

A IRRESISTÍVEL PREDADORA

Seu sorriso era um convite manifesto,
mas despiu-se aos poucos, em singelo gesto.
Escondia-se à sombra, acanhada, indefesa,
como uma aranha seduzindo a presa.
Respirava desejo, ardor, com malícia contida,
e desarmado, surpreso, esperei a investida.
Eu era um inseto imóvel, deslumbrado,
somente esperando ser devorado.

Inserida por purapoesia

Me sinto sombra
Não a conclusão
Não sou o ouro
Sou a prata e esta de segunda mão
Em terra de reis me sinto o camponês
Não me culpe mais além se ainda houver escassez
Sou o peão do xadrez
Nunca o cavalo galopante
Nem tampouco a torre exuberante
Entre o bispo e o próprio tabuleiro
Fui aquele que previu o jogo inteiro
Por isso não e repito o tanto quanto necessário
Seria esse um presságio
Uma adoleta
Algo mais inocente
Não pense que sou eloquente
Só quero do mundo
Como um todo
Que sigamos juntos
Unidos
Não como tolos

Inserida por BetoDalsochio

Eu vejo sua verdade. Não adianta vesti-la de boa moça.
Pode guardar os laços e vestidos de voal. Tira esse chapéu charmoso que esconde o vidrado dos teus olhos.
Enfia tudo num baú, naquele mesmo onde você guarda a maquiagem de camuflar solidão e os perfumes que abafam cheiro de culpa.
Ah, a culpa! Ela some com seu estômago e lhe dá concreto no lugar. E de longe se vê que ali vai alguém que leva mais do que aguenta carregar.
Vem cá, sobe no cavalo da liberdade, vamos fugir do tsunami em direção a montanha mais alta. Onde o sol é dourado e as corujas fazem ninhos. Onde fadas iluminam a noite e um toque de varinha mágica faz todo esse concreto virar pó.

Inserida por jochimini

A amizade não cobra explicação,
aceita o tempo e o momento: é compreensão.
Um amigo não é pouco e não exige troco,
faz exigências tampouco.

É união fraternal
selada por Deus no quintal.
E Dele carrega a propriedade
de ver através d'outro a verdade.

A amizade é irmã da vida:
bebem no mesmo cálice,
caminham na mesma avenida,
e não se curvam à tolice.

Seria possível qualquer dia morrer
e ainda estar por aí a andar,
em doces palavras e no querer
d'um amigo que não deixou de te amar.

Inserida por purapoesia

O tabuleiro de xadrez ainda esta na mesma posição, faz dias que esta assim.
O trabalhador sendo pisoteado pelo cavalo, ninguém sequer o notou, era apenas mais um movimento.
O padre coordena seus discípulos a seguirem em linha reta, mas ele não segue as próprias ordens, sabe que o caminho sem curvas é o mais difícil.
Do alto da torre são ditadas regras, ela nos vigia, sempre em nossas costas.
A rainha, peça valorosa, defende o frágil rei, mas para ele totalmente substituível.
E o rei, com movimentos curtos e cautelosos, escondido atras de tudo e todos, implorando por proteção, se diz a peça mais valiosa, acreditamos que sem tal o jogo acaba, mas não estamos jogando, ele quem esta, somos os trabalhadores, peões ao mero dispor do rei, se conseguirmos atravessar os desafios, ate rainha podemos ser, mas rei, jamais...

E o tabuleiro ainda esta na mesma posição, faz dias que esta assim...

Inserida por douglasmcarrobrez

⁠Sei que minha beleza é cintilante e encanta como uma miragem
Mas meu sangue ferve, é quente, pura natureza selvagem
Podem desejar minha liberdade, mas ela não vai a leilão
Compram meu nome, minha casa, mas jamais meu coração
Sou maior do que grandes desertos, sou forte e indomável
Posso até me aproximar, mas não existe arreio confortável
Segure-me sem cordas e fivelas, segure-me apenas com a mão
Sinta minha intensidade, pois os brutos também amam
Quando me conquistar levarei minha teimosia e meu humor
Irei a galope para qualquer lugar onde precisar do meu amor

Inserida por jucsom

⁠⁠A tolerância possui uma resistência limitada, trafega por um equilíbrio inconstante, sua força é vez ou outra testada, suporta o máximo que pode,
a paciência e o amor a deixam forte, a raiva e o egoísmo a torna fraca, uma natureza que em alguns momentos é imprevisível e às vezes, quando percebe que está sob o risco de ser imprudente, para evitar uma situação amarga, prefere o silêncio a ter que usar a sua oportunidade de fala.

O espírito impetuoso de um cavalo selvagem, que precisou aprender a controlar seus instintos para não pôr em risco a sua imensurável liberdade, claro que não é algo fácil, porém seria muito se já tivesse desistido, além do que, seus esforços são imensamente compensados ao se livrar de certos conflitos, infundados e destrutivos, um reagir sensato, tanto consigo quanto com os outros, arduamente, alcançado e também muito satisfatório.

A sensatez de ser alguém tolerante é conseguir domar a própria impulsividade e mesmo que não seja frequente, é gratificante, uma necessidade de sobrevivência, dessarte, o empenho para mantê-la deve ser incessante, permitindo uma abençoada recompensa, evitando certas palavras desgastantes para que assim, a paz prevaleça, a provocação inconveniente não seja tão sufocante, pesando a consciência.

Inserida por jefferson_freitas_1

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