Poemas sobre Alma
Sonhos lúcidos.
Viajo à Alma,
Para libertar o corpo,
Alimento o espírito,
Para aliviar a mente,
O desejo de ser livre realmente,
Libertando totalmente o pensador que mora em mim,
Passar horas a fio à luz do luar,
Vendo o dia amanhecer,
Vendo o sol raiar,
Na beira da praia,
Sem medo do tempo voar,
Sem as cadeias que as horas trazem ao ter que trabalhar,
Quero sentir o ar de outros ares,
E falar tão claramente sobre eles,
A ponto de te fazer tocá-los com minhas palavras,
Dentro de minhas próprias sensações,
Descobrir lucidez em cada parte,
Nesse mundo de insanidade sana,
A reviravolta do meu ser em palavras,
Nem sempre tão claras,
Em sua maioria criptografadas em verso,
Para que sinta o que eu vivo,
E viva dentro de si,
A razão que há em mim.
Quem não vê a beleza da alma...
Não tem idéia de que no fundo é cego...
Têm os olhos bem fechados
Mesmo eles estando abertos!
O mundo diz,
é pecado te amar!
Amar sem esperança,
sem ter, sem ver.
É pecado amar a alma?
Digam-me, afinal,
é pecado amar sem razão,
sem explicação,
sem nenhuma ilusão?
Se pecado for,
que o mundo me perdoe!
É fatal, pecadora sou,
pecadora serei, então. Cika Parolin
Não temo mergulhar em minh’alma,
Não temo de forma alguma,
Nela encontrei a tua em movimento,
Eu não mais me pertenço,
Em ti me acho, e em ti me perco;
Como o vento sopra a duna,
Puro festejo e encantamento.
Canta melodiosamente o vento...,
O seu canto manso,
Giram os cataventos,
Os nossos amores sublimes atentos.
Protegidos por Deus e todos os santos,
Não tememos as naus e quebrantos,
Brada o mar,
Com amor se supera os tormentos.
Certamente, no teu riso,
Sorrio igualmente,
Espelhei-me na tua rebeldia,
Nessa imensidão e desassossego,
Identifiquei-me com o teu brio,
Encontrei na tua alegria,
- tudo -
Aquilo o quê mais precisava:
a minha poesia.
O meu olhar errante te procura,
A minh'alma paira sobre a duna,
Sussurro ao vento:
- Sou tua, tua, tua...
Cada sílaba semitonada flutua,
- perfuma
Transformando-se em música,
Louva, comove e se curva,
- em reverência
Ao Sol que se retira ao leito,
E pela noite que vem chegando,
Tingindo o céu delicadamente,
Com a cor lilás das alfazemas,
Despertando triunfal contentamento,
De atinar-me desse teu amor sedento.
Desabafo
"Que culpa tenho se minha alma emana carências, sofrendo desesperadamente por migalhas de amor.
Uma alma triste presa num corpo, onde há feridas que sangram sem cessar.
Em meu peito existe um coração machucado, magoado, cansado de esperar em vão.
Pensamentos atordoantes dominam minha mente, me faz perder a razão.
Busco por mim, mas não me acho, aprisionada num emaranhado de solidão.
Angustiada, ainda procuro por uma saída da escuridão que habita em minha alma, há pressa em sair desse abismo tão sombrio.
Preciso de alguém que me mostre o caminho de volta, não posso ficar refém de tantas dores causadas por essa solidão.
Há alguém lá fora pra me resgatar? Vem logo que o tempo está se acabando e com ele todas as minhas esperanças."
(Roseane Rodrigues)
Tu tens a minh'alma, tu me tens
Em todas as posições...,
Como um barco repousando
Sob as águas salgadas
De todas as emoções...,
Tudo flui,
Em Balneário Barra do Sul;
- Terra de todos os amores
Dos nossos sonhos e mil seduções.
Sou a canção nascida da voz
Do pescador e da rede,
Como peixe sem cardume
Busco o meu rumo,
E o teu amor como lume.
Tu me tens pela eternidade,
Sou as ondas do Universo,
A dança de todas as horas,
A saudade pela qual choras,
A valsa de toda a bondade,
A santidade e o erotismo,
- virtudes eternas em letras
Balneário Barra do Sul
É poesia para que não te esqueças.
Noite estrelada,
Aqui em Balneário,
Brisa macia,
Alma amainada.
Caminhei até o jardim,
Para ouvir o silêncio,
Que habita em mim,
Sozinha assim...
Crendo que está escrito,
- nas estrelas-
O amor e o destino,
Estão no nosso caminho.
Noite estrelada,
Alma desacorrentada,
Desapegada,
Flutuando libertada.
Su'a doçura em minh’alma
Traz o mais santo e acalma
U’a luz que brota calma
Gravada está a su'a aura
De êxtase e súplica
Certeza prima
Razão última
Eloquente ternura
Provocada em mim
Somente por ti
Com aroma de sapoti
E saborosos beijos de pequi
Traze os dois hemisférios
E todos os mistérios
Das palavras e séculos
Embaladores dos cordões etéreos
A liberdade guia no escuro
Porque crês no augúrio
Que o nosso amor é puro
E que ele terá um lindo futuro.
Viver é não ter medo da tempestade.
As vezes é preciso levar a
alma na chuva
e depois colocar no sol para secar.
Amizade...
encontro de corações
laços de alma.
Que seja para sempre
essa cumplicidade, esse sentimento.
Que seja eterno
o laço da nossa amizade.
A Palavra de Deus alimenta a alma. Dessedenta o espirito.
Dá visão ao cego de entendimento.
Conduz o perdido ao caminho certo.
Pescaria,
Pescar é bom e sedimenta amizades
Descontrai a alma, constrói energias
A natureza inspira a divina criação,
E mantém viva a vontade de voltar.
Não basta sentar e digitar...
Porque o que o universo pede é coisa grande,
pede é coisa da alma de gente simples.
"Trocar sentimentos..."
Gostaria que os ensinamentos de Deus fossem usados somente para a libertação da alma e não para aprisioná-la doutrinariamente.
Porque Deus é amor e não uma prisão perpétua fundada em crenças desnecessárias para alguns ou uma conveniência para outros.
A fé para ser exercida não precisa da aparência alheia ou das milhares de opiniões que nos deixam com dúvidas.
A Palavra do Senhor não é para ser interpretada a bel prazer, mas sim, para ser compreendida e usá-la para o bem daqueles que creem.
Se você depende da igreja para esconder seus pecados, da religião para manter as aparências e de uma crença qualquer para fazer o gosto de Deus, está no caminho errado. O que não é bom para os olhos do Pai, não é bom nem para os filhos.
Às vezes o silenciar é cura
Com o silêncio contido na alma
É possível ouvir melhor o coração
Em outras vezes, é o contrário
Sentir o silêncio no coração
Deixa claro o clamor da alma
Os sinos tocam as estações desabrocha o outono flor
Minha alma grita no estalar do amor
Sucumbido ao deleito cedo a oração que se converte em um reza repetitiva da sua volta...; dor
caminho na escoras da vida e no lamento cor dos meus ossos e folhas âmbar
As lagrimas no ecoar cair pesadas e no seu durar
As noites dopar meus olhos derrama na madrugada sem domar
queria dizer algo e sendo as palavras ditas o dever de depor e
datar a cura
Criar as esperanças certas pois citar a dor do coração neste chiado que cegado-me canto o cantar de banir a solidão que sempre estar á boiar
Bicar seus lábios e beber sua beleza
Banir sem bater na tristeza para lembrar da dor que é viver sem ti
esperar e atuar sem mentiras no palco da vida andar anuir meus sentimentos antes que arranque minha vida destas linhas que caminho e a vida novamente armar
E antes de tira das minhas veias o sangue e corre este amor, te você outra vez para sempre pois o pavor de não acertar o alvor
do oblíquo altar
emitir meus votos emanar o elixir do amor duradouro
elevar a felicidade e eleger minha rainha
ejetar tudo que te faz infeliz
educar meus modos editor e editar as palavras que
díspar e não duelar com suas emoções
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
A lua falta um pedaço madrugada em eclipse total da sua alma ausência
Absinto e abismos se unem
nevoa negra entre espinos laminas e linguá alimenta do sangue
O tempo descarrilha e a madruga apalavrável torna se esquadrinha me entre as trevas
O piano em som triste alienia aos timbre da minha mente as notas se fundem com minha paceira solidão
As folhas cair em um toque suave ouso a que do mundo mesmo ao som de tão pouca intensidade
Os gritos só mesmo da minha alma fria
As flores morrem no caminho que andei seca se a erva e cair se a flor
O tempo me devorá pesamentos obscuro querem me beber meu cheiro os fascina
Os vultos salta de gaia em gaia na espreita e dos becos suga os ecos dos meus próprios passos
O gelo sepultura Dorlores tão solene a triste sem ela
Habita a mim solidão não se ausenta num habitar tão desigual
Os ossos me rasgam ao meio e desova tudo que é vivo em mim Caíram flor e o desejo da mortal guardado cruel onde me traga à sublime morte no ardor das chamas
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
Imersa águas absinto sucumbe minha alma em tormento
hostes ave taciturna realidade voraz e crua
Que dilacera a cerne e sangue sucumbiram na moléstia
palpável espectro maldizente disfarça a escuridão...
serra o vento urge; tenebroso
Os corvos revoam dentro da minha cabeça e o verso poético
silenciar o inclina do pouso
Permitir que a morte chegue lentamente
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
Poesia é a lamina que medrilamina a alma
Poema espada que separa a apta medula e alma do espirito
Que aquece o coração escorre a seiva em sera quente pelas fendas da alma
Escuto as lagrimas rolando do meu rosto na noite
o dia céu cinza e a noite tão vermelho
A paixão e o amor sobre o fogo refina e na trinca com lagrimas de eros e o martelo de tor centelhas e sons do alto do olimpo...
Jornada entre alamedas o vento e espelho sangra percebo que já não dar para chegar
By Charlanes OLiveira Santos
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp