Poemas sobre a Morte
O ímpeto da morte
Quando uma porta se fecha, tudo fica para trás.
Neste sentido a morte
é uma porta que se fecha,
porque tudo fica para trás
e nisso há de haver outras portas..
para a vida e para a morte..
Se fecha ou se abre,
depende de quem entre ou sai.
Mas, onde fica o trinco da vida?
Um certo dia senti um tum lá no cérebro,
por um ímpeto quase ao cair, voltei,
semelhante ao botão de porta automática,
que liga e desliga
conforme a pressão de um dedo.
Será que o trinco tá lá dentro do cérebro,
bem do lado esquerdo,
á quatro dedos acima do ouvido?
É por ele que também aciono o pensamento
e por está área vem - me um ponto seco
que o calor da idade desce ao pescoço,
se erradia pelos ombros…
depois se esvai feito vapor!
Numa fração segundo apenas e desliga a vida,
se somos a máquina e a porta é a passagem,
onde fica o botão que liga e desliga a vida,
será mesmo no tum do cérebro,
lá por direção atrás de um olho?
Corpo é uma coisa mecânica
e a porta por onde ela atravessa na morte
é um começo de uma nova porta aberta,
porque na vida é assim:
As portas se abrem e se fecham!
E neste ímpeto a morte abre a porta,
depois fecha...
mas a vida da mesma forma abre e fecha,
então sabe lá qual casa é nossa morada,
mas, tão bom estar em casa...
beijei a morte...
achando que amaria,
um anjo me acordou
pobre anjo morreu...
no ato desastrado
a vida me deixou amar,
no desespero de amantes
somos o derradeiro sentido da luz,
viajamos por eras até te deixar por amor.
beijei seus lábios frios
notei a vida deixar seu corpo,
o amor se tornou tudo
e tudo se tornou o amor...
na vertente do desejo
a tenho por um instante.
o toque profundo na alma se deu,
anjos cantaram sobre seu corpo o prazer...
dessa vida que amei até destino querer
a sombras da vida te amo tanto
meus desejos são o viver diante ao amor...
tudo que quis foi teu amor.
minha morte o preludio da tua voz no seu algoz,
desatino eu digo infortúnio predigo amor,
centralismo desejos adores simplesmente,
um espaço no infinito esquecido para sempre.
mais que o amor
muito mais que a vida...
para sempre vou te amar...
seja morte o esquecimento,
o amor és dia e noite.
no suspiro de uma ilusão
a dor do coração...
limita se na calma se o amor...
bem visto pela madrugada
belo sonho, me acorde por favor...
quero morrer amando.
Me perguntaram se eu tinha medo da morte e eu respondi:
Tenho, mas tenho mais medo da vida. Medo do que ela pode me trazer ou tirar.
Porque mesmo na morte a vida pulsa .
Pulsa na lembrança de quem fica ,na eternidade de quem vai
no ciclo de renascimento constante de nossas esperanças ..
Ela pulsa ,explode , renasce violentamente....
em uma prova de que ; se matarem um de nos, mais mil se levantam em uma só voz, para dizer que a vitória sempre sera da vida !
Mestra Emília
Faça a sua morte valer mais que a sua vida
Não se mate...
NÃO!
Mas faça eles verem o quanto você está morto...
UM DIA DE LUTO
"Choro, tristeza, morte
Alguém que sente alegria?
Algozes desfrutam paz
Alegram-se em trazer perfídia
Tibieza supérfluas, desânimo mordaz
Cadê aquilo prometido que traria paz?
Sumiu... Sumiu... Sumiu...
Desapareceu aquilo que de bom desejava
Apenas decúbitos corpos se vê
Um mundéu é preparado: nele cai o desavisado
Agem furtivamente aqueles que querem morte
Vivem a esmo aqueles que lhes confiou a vida
Agora é hora de luto
Foi-se a esperança."
E eu passo, tão calado como a Morte,
Nesta velha cidade tão sombria
Chorando aflitamente a minha sorte
O abandono é nossa
primeira morte,
a segunda é a indiferença;
Por fim, a derradeira
das mortes que é solidão;
Essa implacável, nos
levará definitivamente ao
calabouço da dor onde
poderemos optar pela morte
ou pela reluzente face de Deus,
onde compreenderemos o
verdadeiro
significado da eternidade.
João Bosco Tavares
A MORTE É CERTA POESIA 🌹
Há palavras que já carregam um peso
Uma delas é a morte
Afinal a única certeza que temos
Nesta vida é a de que morreremos um dia
A parte mais difícil é não estarmos
Preparados para perder alguém
Alguém que amamos, ou que nos é muito próximo
Não é fácil lidar com a perda
A saudade que sentimos vai ser sempre eterna
O peito vai apertar em cada lembrança
E só o tempo ajudará a acalmar o coração
Enfrentar a morte é um processo doloroso
Que exige tempo para que consigamos
Lidar melhor com a ausência da pessoa que amamos
Dói muito perder alguém
Num quarto frio, numa cama triste
Abafo minha dor de gritos amargurados
Fechados em palavras escritos em poesias de amor
Morte minha querida! Ou nem tanto, ingrata!
Morreu, faleceu, bateu a caçuleta, cadáver, banquete de vermes, foi-se!, Partiu para melhor, empacotou, sono eterno, mumificou, defunto, desencarnou, acabou, abotoar o paletó, escafedeu-se, bater as botas, sumiu, game over...
Oh! Morte sua querida! Talvez nem tanto sua ingrata!
Age sorrateiramente no silêncio de seus dias, ou melhor, de meus dias,de nossos dias. Com suas vestes morbidas e sua foice. Sua mesquinha, traiçoeira, sempre trapaceando, usando de golpes baixos para com todos...Vigarista mesma!
Olhando por outro ângulo, como tudo na vida e no tempo existe sempre dois lados, você nao é de toda verdade tão traiçoeira não! Não mesmo!
Seu trabalho é nobre. Realiza podemos dizer "uma limpeza" "renovação", a serviço da humanidade...
Associada ao barqueiro da morte que realiza a travessia em troca de duas moedas, para a purificação dos mortais.
Medo de você? Não! De jeito nenhum. Afinal, não é perdendo que se ganha?
Morte minha querida, agora eu entendo porque muitos estão a te procurar, então foges! O problema é a ampulheta né? As areias do tempo! O tic tac do relógio!
Tudo no seu devido tempo, fração de segundos...
A vida dita suas regras, rígidas, mas não tão inflexível. Medo de você? Não! Medo do tempo! Da finitude! Do barqueiro! Você, suas vestes, sua foice, tudo mera ilustração daquilo que se transforma na melhor amiga da humanidade por assim dizer.
Só me resta falar-lhe, continue com seu belo trabalho, minha amiga e doce traiçoeira...
Dezesseis ou vinte dois?
Uma vida,
Uma morte,
Um respirar e a falta dele,
Um Amor vivido intensamente,
Intensamente destruído,
Novamente pelas minhas mãos,
Cama quente,
O calor do seu corpo,
O relaxar da minha mente,
Num relacionamento ardente,
Explosão,
Combustão,
Fogo,
Passa,
Arrasando tudo,
Arrastando os muros,
Escombros,
Migalhas,
Interrogação,
Eu não sinto mais a dor,
Eu sou a dor,
Sou solidão,
Insólita,
No grande mar das incertezas tão sólidas.
O MEDO abaixa a sua imunidade, digo por já ter experienciado o limiar entre a vida e a morte. Sua fé e determinação são sua maior poder de cura, tudo começa na mente.
"D'us é o caminho a verdade e a a vida".
"O maior desafio da humanidade não é compreender a morte, mas conseguir sobreviver com as adversidades da vida."
Rudney Ventura
“No fluxo da turbulência surgem soluções e também a morte devido a ignorância.”
Giovane Silva Santos
Ao limitar sua mente, estarás aprisionando sua criatividade.
Desta forma ferirás de morte suas conquistas e se tornando
um serviçal a realizar conquistas alheias.
(teorilang)
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