Poemas Serei So tua
Lamento
Depois de tanto tempo
Eis me aqui em tua presença
Nos caminhos do pecado fui levado e andei sozinho
E me esqueci daquele dia em que eu te conheci
No encanto e nas ilusões desse mundo me perdi
Me lembro de como tu me guardava
E o que o teu Santo Espirito me ensinava
Não soube dar valor ao verdadeiro amor
E agora abatido aqui estou
Peço ouça meu clamor
Eu me arrependi daquele dia em que te abandonei
Ai como eu sofri, Jesus vem me perdoa
Eu vacilei
Afasta-te lentamente, observa o comportamento daqueles que pairam à tua volta. É bem provável que no final do exercício tenhas de reposicionar as tuas expetativas e redefinir o teu percurso.
6-4-2024
Imperatriz
Tua pele linda, há sempre de me encantar,
como a música e a cantora com o seu cantar,
com você, pretendo conhecer todo o estrangeiro,
e voltar ao Brasil em janeiro.
E que tal nós dois à toa,
nadando tranquilamente numa lagoa,
e neste lago límpido,
beijar-te como um atrevido.
Mas se um dia você se for, meu amor,
aos prantos estarei, seja para onde eu for,
mas se você não for, um amor hei de te dar,
e ter a honra de te oscular.
Os seus lindos cabelos,
hão de fazer vários e vários felizes momentos,
e os seus olhos cor de mel que fazem eu sonhar,
que acordado,sonho com o nosso dançar.
Para você que é minha imperatriz,
que do meu coração é a embaixatriz,
talvez essas anotações se percam,
mas está anotação não quero que todos leiam...
Se eu pudesse contar algo
pra tua alma meu amor...
Eu susurraria: Vai meu amor,
se divirta como nunca,
mas volte,
Vai meu amor, conheça o mundo!
Mas não se apaixone,
Por favor, isso não
Por que um dia,
Eu sonho,
Em cuidar, do teu coração!
Gonçalo Salgueiro
por Ricardo Maria Louro-
Quando tu nasceste
no céu da tua noite
cintilaram as estrelas mais doces
ouviram-se as melodias mais ternas.
Fixaram-te os horizontes fugidios
dançaram os poentes sobre o mar
e até a Lua, envergonhada,
se ocultou do firmamento!
O vento, ora vento brando, ora vento Norte
cantou ao menino d'oiro ...
És tu o vento! Um sopro de saudade...
E há quimeras, há silêncio - pausa e silêncio,
obtusas lágrimas por chorar, carentes em galgar-te a face!
Porque as seguras?! Porque as susténs?!
Porque as não derramas se quando caem
transformam-te o canto, moldam-te os versos,
abrem-te a Alma ...
Deixa que docemente te humedeçam a face
e te possuam o timbre da voz.
Por ti! Por mim! Por todos nós!
E depois ... depois sorri ... sorri chorando
nas margens de um rio junto ao tronco
de um Salgueiro, aí, onde morrem e renascem
as lendas dos amores ...
... eternas, sagradas, intemporais.
Tu estás vivo, tu és vida!
"Deixa que os mortos sepultem os seus mortos ..." e segue, veste a roupagem das andorinhas
e canta, canta, porque dás mais vida à vida
com teu canto e tudo renasce,
tudo é novo, de novo!
Não os oiças! "Eles" não sabem o que dizem!
Avança no trilho do coração ...
E um dia ... um dia tudo será como antigamente
porque voltarás aos braços quentes da tua Mãe ... para sempre!
*Para o cantor, fadista e autor Gonçalo Salgueiro.
Não sei o que aconteceu
Parte de mim morreu
A minha boca emudeceu
Tua palavra que em mim doeu
A minha memória já esqueceu
O meu sentimento desapareceu
A minha mente escureceu
O meu coração apodreceu
Será que dá para acreditar?
Será que dá para aceitar?
Queria ressuscitar
Queria poder gritar
Queria não te amar
Mas por te amar tanto
É que me desfaço em prantos
Porque despareceste?
Porque me entristeceste?
Porque é que adormeceste?
Porque me perdeste?
Escrevo palavras mortas
Que me abrem as comportas
Escrevo-te tantas cartas
Mas nenhumas delas são abertas
Sei que me perdi
Sei que morri
Sei que me entreti
Sei que te desiludi
Então desculpa se não sou perfeita
Desculpa mesmo, mas olha, aceita
Que nem eu “ando” direita
Que aprendi a ser imperfeita
Não me sinto, de facto, bem
Queria ter ido mais além
Até as minhas lágrimas caem
Deixo-me estar até ao ponto que deixo que elas me afoguem
Eu ainda lembro daquela "Natureza-morta" na tua sala, pintada à mão em cores térreas e verdes.
Sinto o cheiro da tinta , da brisa, do dia, do tom: batom vermelho, aroma de frutas de mesma cor.
Chovia em mim e eu rio lembrando de cada detalhe da tua sala-de-estar que, na maioria das tardes, somente contia nós em laços pelo chão, em qualquer lugar.
Eu ouvia os teus olhos e olhava a tua boca atentamente. Meu bem, nossa natureza vivia naquela casa-coração.
- Tudo se foi e cá estou eu te fazendo presente
Ó Deus de amor e compaixão,
Em Tua misericórdia nos acolhes.
Teu perdão nos alcança sem fim,
És fonte de graça que nunca se esgota.
Nos momentos de dor e aflição,
Teu amor nos sustenta e consola.
Em Tua infinita bondade,
Encontramos refúgio e paz.
Nosso coração se inclina a Ti,
Em busca de tua clemência divina.
Tuas mãos estendidas nos oferecem,
O perdão que nos liberta e redime.
Louvamos a Ti, ó Deus de bondade,
Por tua graça que nos sustenta.
Que possamos viver em tua luz,
E refletir tua misericórdia ao mundo!
Nos vastos céus, tua luz reluz,
O universo treme diante de tua luz.
Tu és a essência da verdade,
Em teu poder, a humanidade anseia.
Oh, Divindade, em ti repousa o sublime,
Teus mistérios, em cada estrela, se exprimem.
No coração do homem, tua imagem reside,
Em cada alma, teu amor transborda e guia.
Oh, Criador, em teus feitos, nos maravilhamos,
Tuas obras, em cada detalhe, nos encantam.
Que nossas vidas sejam um louvor constante,
Em adoração a ti, ó Ser Radiante.
O Tempo Dividido -
Que nenhum silêncio beba
dos teus olhos ...
Nenhuma estrela toque a
tua noite ...
Que nem de madrugada
se pronuncie o teu nome
porque em ti já nada é puro ...
Não há sonhos ...
Não há ondas em mar alto ...
... nem vontade de ser livre
com o vento.
Só há coisas vagas!
Palavras vãs no interior do
tempo dividido.
Nunca pense que a tua vida
está com dificuldades impossíveis
Apenas olha a vida de quem
nem um teto para dormir está!
Bom dia!
Confie sempre, mesmo nas sombras do mundo.
Mantenha tua fé, erguendo-a como luz celeste acima de ti.
Tudo passa e se renova, mas a confiança em Deus e em si mesmo permanece.
Caminhe, lute, sirva, pois a alvorada brilhará além da noite.
Hoje pode ser difícil, mas lembre-se de que amanhã será outro dia.
Não se esqueça de mim, ó mulher amada,
Pois em cada batida do peito, tua presença é gravada.
Neste intrigado jogo do tempo e do vento,
A saudade jamais abalará nosso sentimento de amor.
oia oia, passarinho
o céu não tem caminho
a liberdade é o combustível
pra tua asa, passarinho
oia oia, passarinho
e se tu cantas pra mim
te faço um ninho no meu peito
e tu nunca mais vai longe assim
oia oia, passarinho
não entendo o seu pranto
pois pro passarinho livre
sua casa é em todo canto.
Canta alegremente o seu cântico de amor.
Alegra com as lembranças da tua mocidade ela te formou.
Os teus passos seguros de agora em outrora eram medo e talvez de dor.
Se alegra Mulher entre as linhas do teu rosto, elas refletem a história dos sonhos teus.
Canta alegremente o seu cântico de amor.
Adriana Paulino
Jefferson -|: Você tem orgulho da tua família, Johnny?
Johnny -|: Esse questionamento chega a ser hilário, como ter orgulho por criar uma hiena e pensar que a demesticou até não mais apresentar instintos selvagens, você se convece dessa falsa verdade, mas no dia em que faltar alimento ela vai esquecer que você a criou e vai te devorar, eu não tive família, simples andei rodeado desses animais...
In, Multiuniversos do pensar
E se eu te dissesse
Que a cor da tua pele conta muito
Quanto mais clara, mais portas que se abrem é absurdo...
Os critérios de selecção pra emprego
Vais pra empresas tipo bancos e não encontras nem um negro [...]
In, As mentiras da verdade
Meditação do Duque de Gandía sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais
a tua face será pura limpa e viva,
nem teu andar como onda fugitiva
se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
do teu ser. Em breve a podridão
beberá os teus olhos e os teus ossos
tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
sempre,
porque eu amei como se fossem eternos
a glória, a luz e o brilho do teu ser,
amei-te em verdade e transparência
e nem sequer me resta a tua ausência,
és um rosto de nojo e negação
e eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
SONETRIX - SONHOS
Oh divina seiva da tua formosura!
Nos sonhos me fascina, em fogosa ternura.
Desperto, um vazio... Em meu eu, esse frio.
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