Poemas Saudades do Emprego Antigo
REI, DONZELA E CAVALEIRO
Nos salmos do Davi do tempo antigo,
naquelas confirmadas profecias
de todos os profetas, te anuncias,
meu Rei, mas bem honrar-te não consigo.
A débil caravela em que me abrigo,
temendo o mar gentio, bastante adia
subidos ideais que na euforia
naufragam pelos dardos do inimigo.
E quem os vem salvar é uma donzela
que, por seu cavaleiro naufragado,
se lança em belonave na procela.
Assim, a Santa Virgem tem buscado
por mim que naufraguei na caravela
do eufórico ideal desintegrado...
Visão minha cerra
Do próximo ser
A história que berra
O antigo viver.
Memórias distantes
De fados semblantes
São rastros flagrantes
Do meu padecer.
A dor que se encerra
No seio pra guerra
Visão minha cerra
Do próximo ser.
E fende a vivida
Presença a prisão
Na água aguerrida
Da minha visão.
Abranda do vulto
O mal resoluto
O nobre atributo
Do agora: tensão.
Hesita rompida
A estrada da vida
E fende a aguerrida
Presença a prisão.
Que Deus me suporte
Trilhando o porvir.
Morri sob o forte,
No forte nasci.
Incógnitas cores
Que tingem as dores
Do céu de terrores
Me têm a cair.
Nas brumas da sorte
Do vale da morte
Que Deus me suporte
Trilhando o porvir.
Você despertou em mim um desejo antigo,
Uma chama que há muito se apagou,
Tocou meu coração como um abrigo,
E um sentimento esquecido se renovou.
Mas a falta de transparência, o véu que ergueu,
Ofuscou a luz que começava a brilhar,
O que era doce e intenso, se perdeu,
Num mar de incertezas a me sufocar.
Queria te dar o meu amor sem medida,
Mas a dúvida envenenou o que era puro,
O desejo que antes era vida,
Agora é só sombra em um caminho obscuro.
Sinto que poderia ter sido real,
Um sentimento profundo e verdadeiro,
Mas sua falta de clareza, afinal,
Transformou o amor em um devaneio passageiro.
E assim, o que nasceu em ardente paixão,
Morreu nas entrelinhas do que não foi dito,
Perdi o encanto, a força da emoção,
Por um amor que nunca se revelou infinito.
saudade é aquele perfume antigo,
é aquela música com sabor de amor primeiro,
é aquela fotografia que o tempo amarelou
BAIRROS: UMA VISÃO ABRANGENTE DE MARABÁ
Cidade Nova, bairro antigo
Que guarda a memória e a tradição
De um povo que cresceu com o perigo
De uma terra que se fez com a união
Morada Nova, bairro distante
Que acolhe a gente simples e sofrida
De um povo que luta a cada instante
De uma terra que se busca uma saída
Nova Marabá, bairro planejado
Que oferece infraestrutura e qualidade
De um povo que vive com conforto e dignidade
De uma terra que se orgulha do seu legado
São Félix, bairro ribeirinho
Que convive com a beleza e a enchente
De um povo que pesca com carinho
De uma terra que se renova com a corrente
Velha Marabá, bairro histórico
Que preserva a cultura e a identidade
De um povo que tem orgulho e brio
De uma terra que se ama de verdade
Cidade Jardim, bairro novo
Que surge com a esperança e a vontade
De um povo que sonha com o seu povo
De uma terra que se prepara para a liberdade
Entro prontamente numa cena de filme antigo, atraído pela parte clássica da tua essência, fico logo embevecido em um deslumbramento de forte veemência que aguça com eficácia os meus instintos, focados na tua rica natureza, tanto o teu corpo quanto o teu espírito, uma chama acesa que conduz a um incrível paraíso.
Conduzido, faço uma viagem tempestiva e emocionante para o teu mundo, lúdico e realista, provido de um ímpeto incessante que me tira por alguns instantes o peso da rotina, tendo em vista que és profundamente cativante, uma vitalidade intrínseca nas páginas de uma história que vão além do óbvio que está à vista.
Honra incomparável é viajar desta forma, instigado por tua existência, onde o passar do tempo é ignorado e a tua verdade se mostra, decerto, és uma mulher admirável que contribui bastante para que a vida não seja monótona, principalmente, estando ao teu lado, transformando cada fase felizmente memorável.
Cada minuto contigo é como um filme antigo,
Um enredo de amor que nunca é consigo.
Amor e conexão, uma canção eterna,
A felicidade, às vezes, uma vaga lembrança.
Ainda é tempo de sonhar, meu amor perdido,
De fazer do passado um sonho revivido.
Mostrar que o amor é como uma obra de arte,
E que em cada suspiro, ele nos parte.
Repetir em cada verso, em cada melodia,
Que és tu quem colore minha vida vazia.
És tu que, como uma musa, faz-me sentir,
Aumentando o tamanho do mundo em meu existir.
Das confissões de um antigo criminoso que se viu vítima do seu próprio golpe, pois era pra ser só mais um romance passageiro mas, ele acabou se apaixonando pela vítima e como iria confessar que sua identidade era outra? Como poderia se abrir e recuperar aquele amor? E por que ele se colocou nessa situação? Como poderia ser golpe se ele não tinha interesse em nenhum bem material que seu amor tinha? Ele podia reverter essa situação?
Um belo dia quando seu amor partiu por descobrir que ele tinha outro nome, ele se fechou para o mundo em um casulo e tentou achar dentro de si a resposta “por que me passo por outra pessoa?” Anos depois ele descobriu que os traumas do seu passado faziam ele se odiar e por vergonha dessa verdade ele criou um pseudônimo do que realmente queria ser…Após anos no casulo antisocial ele resolveu se mostrar ao mundo como gostaria de ser, com muitos diplomas, hobbies, várias especialidades… até que um encontrou um novo amor, moça pura que vivia na roça, sem malícia do mundo mas, com um coração bondoso, esse novo amor não se importava com quem ele era, muito menos com seu status profissional, apenas o amava por existir e o escolhia todos os dias, naquele momento ele descobriu que pra amar e ser amado não precisava oferecer promessas, nem precisava buscar ter tantos dotes pra ser um bom pretendente, ali passou a entender que amar é escolher ficar com alguém que não tem nada a te oferecer, porque o amor não precisa de nada além de um ao outro.
O Passado
O Passado passou .
O Passado é ontem
O Passado é antigo
O Passado é Velho
O Passado é terminado
O Passado atrasa
O Passado é antiquado
O Passado é imemorial
Pare de olhar para aquilo
que já morreu…
Como sempre,
Os melhores momentos são contigo,
Esse caso antigo,
Coisa de outra vida, sei,
Um brinde ao nosso reencontro,
Nossas taças cheias,
O sentimento é puro,
Natural,
Ainda que o desconforto,
De alguns desencontros dentro dessa existência,
O conforto da presença é maior,
As nossas músicas,
Nossos lugares,
Seja para nós destruir,
Ou só ficar de conchinha,
Você é minha menina,
Em 1987 planos.
Te amo.
"O gênio moderno não sabe trocar uma lâmpada, o antigo morava em uma e ainda ajudava as pessoas com três pedidos."
"O sábio moderno não sabe todas as funções do smartphone, o sábio antigo inventou o smartphone."
Nós humanos:
Nós, humanos, temos tantas coisas. Temos medo do novo, do antigo, do presente. Tememos a sociedade, o mundo e tantas outras futilidades. Contudo, acredito que o maior temor do homem seja o fracasso! Errar nos assombra e nos aprisiona em uma teia enganosa, meticulosamente entrelaçada para se infiltrar em nossa mente e nos convencer de que jamais seremos capazes de realizar algo. O fracasso, de fato, é assustador, mas sabe o que é ainda mais aterrador? Uma inércia. O "nada" é sempre uma coisa só: vazia, imutável e inalterável. Mas o fracasso? O fracasso pode se transformar em triunfo. Como diz o velho dito: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". A insistência e a determinação são os aniquiladores do fracasso, e quando combinados, não há falha que resista. Por isso, avance! Vença com persistência e determinação. O céu não é o limite.
Reconheço que não sou um leitor assíduo e que nem tenho um relacionamento antigo com a leitura, entretanto, nos últimos anos, vejo o bem que faz em ler bons livros, pelo menos, de vez em quando, diversas histórias, surpreendentes, engraçadas, misteriosas, daquelas prendem a nossa atenção, pausam a realidade que nos cerca, que encontramos sentidos profundos nas entrelinhas, os parágrafos são emocionantes, uma aventura diferente da outra,
transitando entre as páginas, passando tanto pelas narrativas reais quanto pelas fantasiosas, frases marcantes, palavras valorosas, tirando lições importantes, instigando o imaginário, vibrando pelas vitórias e descobertas dos personagens, satisfazendo algumas suspeitas, um mundo incrível de possibilidades, um lugar onde não sou nenhum incômodo, que posso usar como um abrigo, afastado de qualquer transtorno, longe dos conflitos,
Rota fuga de certas circunstâncias desagradáveis, que desgastam o corpo e o espírito, além de trazer um pouco de alívio para uma mente cansada, então, se estou lendo, consigo algo que me proporciona um momento muito restaurador em vários aspectos por menor que seja a sua duração, deixando o meu ânimo fortalecido, usando o senso de realismo e o gatilho para minha imaginação presentes em um livro numa significativa interação.
Canção da Resistência
Nas folhas que dançam ao vento da manhã,
há um canto de força, antigo e protetor.
Cada raiz é uma memória e um poder,
que mantém viva a terra, mesmo ao anoitecer.
Resistir é o destino de quem ama a existência,
proteger, a missão que nunca tem fim.
A floresta, mãe e fortaleza verde,
abriga um povo que resiste ao massacre constante.
Sob o céu estrelado, os troncos fortes
contam histórias de lutas e de dor.
Na batalha por cada folha, cada pedaço de chão,
vive a resistência, o eterno coração.Enquanto houver terra, haverá proteção,
enquanto houver luta, haverá renovação.
E no ciclo infinito de vida e querer,
o povo resiste, mesmo após o massacre sofrer.
O Morgado da Golegã -
Lá vai o Senhor Morgado um antigo anfitrião
com calça de riscado, com modos de galã
e segue pelas ruas cumprindo a tradição
a trote p'la calçada da velha Golegã.
O Povo emocionado num grito em ovação
aplaude o Senhor Morgado um homem de virtude
e aquela alva figura marcada p'la paixão
recorda a tradição do seu tempo de juventude.
O dia é de festa, cavalos; cavaleiros
por toda a Golegã é feira de S. Martinho
e à luz do Sol ardente há flores nos canteiros
crianças pela rua brincando no caminho.
Nobrezas de carácter, brasões no dedo em riste,
famílias d'outros tempos pejadas de saudade
desfilam na clareira da praça branca e triste
alegres cavaleiros de antiga mocidade.
Há fumo pelo ar, castanhas pelo espaço
há fado em cada esquina é a voz do passado
e a trote ou a galope acenando com o braço
num puro Lusitano vai passando o Senhor Morgado.
Saudade do Rio antigo.
Lá onde o sol beijava o mar,
Minha infância voou, sem pressa,
Em Niterói, berço de sonhar.
Na Escola Santos Dias, aprendi,
Letras e números, sonhos e gritos,
Professores que inspiravam,
Amizades que eternizam.
Praias de Icaraí, São Francisco,
Onde o verde encontra o azul,
Crianças rindo, ondas dançando,
Inocência sem igual.
Cinemas de rua, filmes clássicos,
Sorvetes na mão, risos livres,
Calçadões de madeira, histórias,
Vozes do passado, memórias.
O Rio de Janeiro de outrora,
Era um cenário de magia,
Carnaval, samba e alegria,
Viva a saudade que não passa.
Hoje, da distância, eu vejo,
A cidade que meu coração guarda,
E, na saudade, eu sinto,
O Rio antigo, minha alma guarda.
BILBOQUÊ
Marco Aurélio Chagas
É um brinquedo muito antigo,
Que se joga com a mão.
É uma bola de madeira
E que é presa a um cordão
Que é ligado a um suporte.
Ela tem furo central.
Que deve ser encaixado
No tal suporte, afinal.
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