Poemas que dizem sobre Contos de Fadas
O que pensar sobre o amor?
Não tentaria explicar se nunca o senti,
Porém, se já o senti, não sei explicar!
Se este sentir é explicá-lo,
O que pensar sobre o amor?
Amor é algo extremamente belo,
E belo por ser destinado!
Amor é algo extremamente triste,
E triste quando não destinado!
Como entender o amor?
Se o desejo, o encontro.
Se o encontro, não posso me apossá-lo...
Oh, triste amor perdido em mim!
Se tu és belo,
Vem ao meu encontro!
Se tu és triste,
Vem mesmo assim!
Pronto, já sei explicar o amor!
O amor é o triste desejo
De explicar, pensar e sentir,
O inexplicável!
Queria escrever sobre o amor
Porem sobre o amor não sei nada
o que eu sei e que ele nos deixa
bobos, cegos e loucamente fora da realidades
quantos os sentimentos nem sei mais
pois acho que isso e uma das coisa do tal
amor, nos deixarmos confusos a ponto de nem
sabemos o que estamos fazendo...
Pensamentos não podem ser confundidos com a imaginação.
Quando dizemos que pensamos sobre algo... Na realidade nós imaginamos sobre este algo.
Por isto nós temos as oscilações, um hora alegre outra triste, pois quando imaginamos algo que não se conhece ou um fato, somos absorvidos por tais oscilações contudo no final não ocorre aquilo que a gente prevê. Afinal nós não pensamos sobre aquilo, apenas imaginamos o que deveria ser.
coração sobre alma cativa
em sono infinito,
alem dos nossos sentimentos
ainda vivemos,
em processo de debilitação,
somos a poeira,
alem disso que somos nessa verdade,
joguetes do alem,
bem pouco compreendo,
o sei o que sou,
o real é o infinito,
abraçado em desejos de grandeza,
do qual somos apenas poeira,
jogada ao vento,
esperando que vida demostre,
o amor dessa vida,
seja liberdade da alma,
numa despedida,
eterna nessa minha alma perdida.
por celso roberto nadilo
música tem esse poder sobre as pessoas
de nos levar para uma outra dimensão
onde as lembranças se tornam mais reais
quase palpáveis
e por um momento me vi num lugar
que de longe já se ouvia a alegria
senti o cheiro dos fogos de artifício que acendi
ouvir até o barulho que fez
e aquela estradinha de terra ficou longa
mas eu cheguei
cheguei com meus braços abertos
com os olhos cheios de esperança
e embora a vontade de que tudo fosse realmente
pra sempre
a realidade se tornou outra
mas aquela alegria de estar ali
vai ficar pra sempre aqui dentro de mim
e todas as vezes que eu escutar essa música
eu vou me lembrar
de que eu vivi aquela felicidade única
de que eu fiz parte daquele momento
por que muita coisa muda
e muda mesmo
mas nem todas.
E aquela frase
que a mãe da gente falava
sobre a verdade e a mentira
e você ignorava
agora aprende sozinha
a verdade as vezes machuca
incomoda
mas a mágoa um dia passa
a mentira não
a mentira é pra sempre
ela dura
é resistente
não tem cura
a mentira ultrapassa
e aniquila qualquer amor
mesmo os mais verdadeiros
mas ninguém é idiota eternamente
só a mentira é
verdadeiramente eterna
"De muito longe"
Visto aqui da lua
Não há fome nem guerra
sobre a terra.
visto aqui da lua
Na aula só converso
Se for em verso.
Visto aqui da lua
As abelhas tiram mel
Das flores de papel.
Visto aqui da lua
Se eu não me engano
Eu te amo.
Visto aqui da lua
A minha mãe adora
.................
Visto aqui da lua
O jabuti, paradinho ali,
Quer ................
Visto aqui da lua
.................
.................
Visto aqui da lua
.................
.................
BORBOLETA
Eu não farei poema à borboleta,
inseto que esvoaça sobre a rima
furtada da inequívoca obra-prima
jamais escrita por esta caneta.
Persigo a perseguida de veneta,
mas voa a rima alheia à minha estima
a qual “torce, aprimora, alteia, lima
a frase”, que se esconde numa greta.
E o muro, “paredão todo gretado”,
é sóbrio, é careta, e é quadrado,
mas guarda para si aquela greta.
Solitário empunhando esta caneta
por ser da borboleta rechaçado,
achei-me, em outra greta, contentado.
Sobre os ex-namorados
História do diário da cantora européia
Um amigo me perguntou hoje qual a coisa em comum que todos os meus namorados têm. A resposta foi fácil: EU. E ao ver isso, percebi o tempo que tenho perdido na busca da pessoa certa – porque eles mudam, eu permaneço a mesma, e não aproveito nada do que vivemos juntos.
O que faz com que me afaste de homens que podiam ser importantes na minha vida? A necessidade de sempre manter o controle. O mais curioso é que, quando começo a mostrar ciúmes, ou quando não agüento mais a relação amorosa, os homens – antes tão independentes, tão cheios de si mesmos – se transformam em cordeiros assustados. Ficam com medo de me perder. Neste momento, já não os consigo respeitar mais, e o relacionamento se torna impossível.
O amigo insistiu: você já amou alguém? Tive sempre medo desta pergunta, mas Paulo me pediu para que escrevesse este diário, e preciso respondê-la. Não, nunca amei alguém. Tive muitos homens, mas sempre fiquei esperando a pessoa certa. Conheci o mundo inteiro, e não consegui achar o lar que procurava. Já controlei, fui controlada, e o relacionamento não passou disso.
Agora que respondi “não, nunca amei”, estou mais livre. Entendo o que está faltando na minha vida.
Fiz a minha casa aqui,
tu sabes porquê...
Escolhi construí-la sobre um rochedo,
não para que perdure,
mas para que não desabe quando o vento soprar
e por aqui o vento sopra sempre...
Sabes que não te evito
trago os bolsos cheios dos teus poemas
quando era pequeno trazia nos bolsos
pedras que apanhava no caminho
os poemas são cheios de palavras por dentro
e as palavras que há nas pedras perduram ao vigor dos cinzéis
são como casas construídas sobre rochedos
falam de nós se na infância as levámos nos bolsos
falam de nós como se fossem poemas
e nós escutamos a sua voz
porque expomos as nossas mãos ao silêncio
as pedras estão cheias de silêncio por dentro
como se fossem poemas
as palavras habitam o coração do silêncio
e se eu não sei contar as palavras que há dentro dos teus poemas
como posso saber quantas habitam o coração do teu silêncio...
PROPOSTA DE DEUS.
Não devemos fugir e nem reclamar sobre aquilo que Deus nos propõe. Mais do que ninguém, ELE nos conhece e sabe da capacidade de cada um para suportar e o tamanho exato da missão de que nos incumbiu. O que Deus faz hoje, é para nos recompensar amanhã. Ele sabe, Ele conhece, Deus é Dez!! Creia, tenha sempre fé e vencerá.
CAMINHANDO SOBRE A TERRA.
Se hoje piso sobre a terra é por que uma chance a vida me foi dada e tenho que fazer por merece-la.
Portanto, enquanto estiverem tentando pintar negros de branco para que ele tenha chances iguais, enquanto homossexuais forem estranhos a cidade, enquanto pisarem sobre migalhas dos idosos, enquanto estuprarem crianças, enquanto pobreza for defeito, enquanto a humildade for repudiável, eu não terei dada por merecida a minha chance.
Não me ocorre a possibilidade de perder quanto luto por algo que acredito, não me ocorre o fracasso enquanto me permito lutar, não me ocorre a miséria enquanto divido como minhas as dores dos menores, mas me ocorre a derrota quando viro meus olhos contra a covardia, quando caminho contra os anseios dos oprimidos, quando aplaudo os que dilaceram a carne dos que lutam por liberdade.
Acredito que não faria sentido estar só sobre esse solo, esse planeta, o que me motiva viver é exatamente esse calor humano e essa labuta comunitária, então não faz sentido eu querer tudo pra mim, ao contrario, vou morrer se necessário for pela igualdade social, onde cada um possa ter a sua fatia de pão do mesmo tamanho que é a dos demais ao seu lado.
Viver não se traduz em respirar, em olhar e ver sem enxergar, viver não é caminhar sem ter um caminho certo, viver não é juntar ouro, viver não é acumular sabedoria de espelho, acredito que viver seja participar, seja externar todos os sentimentos, cada um a seu tempo quando necessário for, viver é construir, mas construir algo que não desmorone, que com o passar do tempo, a cada dia mais, se solidifique, viver é ter a honra de olhar o ontem, o hoje e o amanha como se fossem um só dia, com o nome DIGNIDADE.
O que eu descobri sobre o amor é o que eu não descobri ainda…
Eu procurei tanto que acabei me perdendo, por aí. Queria tantas respostas que acabei com inúmeras perguntas vazias. Quanto mais eu corria mais eu ficava para trás, como uma criança que se perde dos pais. Não sei ao certo o que eu estava fazendo de errado, só sei que aquilo me fazia rodar em círculos. Acabava comigo. Eu leio por aí teses sobre o que é o amor, como acontece, quais seus sintomas, só que ele não é uma doença como a paixão que precisa de receitas médicas.
Ele é o que é!
Amor é amor, e ao longo do tempo percebi que isso é um amontoado de coisas, como uma bagagem prestes a estourar de tanto conteúdo. A ficha tinha atolado, uma em cima da outra, dando pane no sistema. Agora me perco nas palavras, meu pensamento já saiu do lugar e, outra vez eu perdi a linha do raciocínio, porque amar não é fácil, e não é pra qualquer um.
Me deixei levar pela quietude da incerteza e não me importei, sabe? Alguma coisa tinha mudado e eu senti uma plenitude gigantesca. Dizem que você tem que amar como se ama a Deus, era bem complicado tentar distinguir o que era - e até hoje não sei muito bem quando tentam me explicar, mas a diferença é que agora eu sinto. Pense assim, imagine que sua mãe tenha cometido um crime, certo? Ela está errada e você sabe, e mais do que isso você é justa e diz o que ela fez, mas mesmo assim a perdoa e fica do seu lado, porque mais do que tudo ela é sua mãe, e mais do que isso: você a ama incondicionalmente!
Acho que o amor é isso, sabe?
Ele é infinito (palavrinha clichê a minha, mas é a que se encaixa mais) porque ele não acaba, pelo contrário se divide em milhões de pedacinhos e compartilha com o mundo. Ele é você refletido, seu eu verdadeiro, àquele que você é na sua casa e que se espelha sem medo no outro. É justo porque seu coração deixa quem você ama partir e mesmo assim o continua amando; é isso que querem dizer quando falam: “Se você o ama, deixe-o”, isso não é da boca pra fora - é o sentimento que faz com que você ame e fique feliz pela pessoa mesmo assim, que você vá ao seu casamento, que você escute com atenção seus problemas no relacionamento, que você sempre deixe um espacinho no seu coração para quando essa pessoa voltar. O amor perdoa e não é cego! Aliás, acho que o amor é bastante observador, ele conhece todos os defeitos e não finge que não vê, não tapa o sol com a peneira, fica furioso com os erros e com as mancadas, não deixa barato, mas no final ele fica, como eu disse é como amar seus pais, você deixa de amá-los porque gritam ou te magoaram uma vez?
Ele não se ilude, não se corrói, não se desespera, não enjoa, não sofre, não é….fútil. Essa parte é complicada, bem pior do que o resto, porque não acho que muitas pessoas sabem diferenciar o amor da paixão, e até então eu não sabia. Só sei que sei, não sei explicar bem isso, mas sabe quando seu coração dói, começa a enxergar coisas que você fingia que não existia, se decepciona, se envergonha, se irrita fácil? Você percebe que só aquilo não segura alguma coisa e que sempre falta algo? A paixão sempre vai querer mais e mais; ela nunca se satisfaz e sempre te deixa com um sentimento vazio. Eu não sou uma especialista em nada, nem cientista, muito menos guru do amor, só encontrei a paz num assunto tão inexplicável e questionável para mim.
A FALSA MORAL
Escrevo esses versos tristes
Sobre essas linhas tortas
E vejo reinar a tristeza
Num mundo de alegrias mortas
Pessoas vivendo entre vermes
Rastejando de porta em porta
Possuem um mal de nome esperança
Que diz que a felicidade se foi
Mas que ela algum dia volta
Mas você não conhece esse mundo
Por isso é que não se importa
Seu falso otimismo me assusta
Mas não se compara a sua caridade hipócrita
Pois se tu doas a um mendigo
Um sapato sujo e costurado
É só porque não mais te serve
De tão velho e apertado
Porém te sentes um ser bondoso
E se diz até "aliviado"
Pensa ter feito uma boa ação
Mas só tirou o lixo do próprio quarto
Ainda fala que sempre ajuda pois não sabe o dia de amanhã
Sempre esperando um retorno
Essa é a falsa moral
A conciência individual
Que transforma toda bondade em afã
"Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês." (1 Pedro 5:7)
Nós costumamos esquecer esse conselho! A gente ora, a gente diz que entregou tal situação a Deus, mas, por vezes, se pega preocupado, ansioso, pensativo... Ora, que fé é essa? Ter fé é estar convicto que as coisas que estão além da nossa pobre visão falha e humana possam existir, possam acontecer por intermédio de Deus Pai Todo Poderoso Criador de todo Universo, que pode todas as Coisas. Precisamos nos entregar de corpo e alma, como crianças apaixonadas pelo Pai, de olhos fechados para a negatividade e mente aberta para a Luz, para o que Bom, para a Paz que só Ele pode oferecer, com a certeza de que o melhor para nós vai acontecer, visto que o Criador só quer o nosso Bem.
estou cansado de escrever sobre
coisas que você não sente;
é um mal poético ser sonhador?
Se tu me desse teu coração,
eu o magoaria noite e dia,
sim, é bem verdade,
mas juro a Deus que não queria algo assim,
meu coração é profundo,
mas minhas ações tão praticas,
escondem as lagrimas e os sorrisos de ti,
essa contradição negligencia
as necessidades dramáticas do teu coração,
é que as vezes eu não me entendo,
não domino meu idioma exclusivo,
há coisas que dizem esse coração,
que nenhuma língua jamais ousou escrever,
e lá vou eu outra vez escrevendo,
sobre o que nem sabes dizer,
coisas que não sentes.
EPÍSTOLA APOCALÍPTICA SOBRE ESSA BOLHA DE OCEANOS
Não fosse eu um corpo etéreo, um alien grafite,
Na nebulosa; labirinto intracelular cósmico,
Um vírus, um bacilo no azul marinho gasoso
Da inviável via láctea, efêmera vaidade,
Desfilando colar de constelações
E jogando poeira de estrelas nos nossos bolsos...
O terror cósmico dessa solidão intergalática,
Trazendo auroras boreais
De tempestades solar apocalípticas...
Rebelde sagitário se dilui na acidez sideral
E júpiter se avoluma em gases, aqui no meu quintal...
Atormenta-me a fobia de te ver na esquina,
pefil frágil e andrógino,
Túnica lilás, bastão incandescente e cabelos de ouro,
Cantando “chuva púrpura” profetizando um armagedom,
Fazendo-me imaginar,
Praga, New York e Belford Roxo, roxas de melancolia
Solidão e medo da alcaida,
E possíveis ataques norte-coreanos...
Mas não é isso que me leva a consultar
O zodíaco e previsões climáticas,
Que me fazem supor catástrofes e cataclismas
Sobre a caatinga esparsa e escaldante
De Jericoacoara e quixeramobim...
Se eu não fosse essa lua de insegurança,
E assimilasse ensinamentos de epístolas, salmos
E o sermão da montanha...
Mas sou apenas um cervo feérico, numa floresta primitiva,
Contemplando estrelas sob a noite eterna
Há mil anos luz de um dinossauro,
Tentando entender a ternura débil e insana de um t-rex
Estudando a sua caça e farejando sangue
Percebo que o que me sustenta sobre esta esfera,
Sobre esta bolha de oceanos,
Que viaja trágica e inconsequente,
Entre meteoros, meteoritos e cometas reluzentes,
Na harmonia do sistema planetário
E no descompasso de moléculas de hidrogênio e oxigênio
Realizando o milagre da vida...
Ainda é essa eterna e inexplicável força estranha...
Tardes De Um Tempo
SOBRE O TEMPO
ERA TARDE NUM EVASIVO DIA, ONDE SÓ CORRIA O VENTO PECULIAR, ENTRE AS MARGENS DE UM TRISTE DIA SOBRE A ANOMALIA DE UM GRANDE MAR. ENTRE UM PONTO O CÉU CORRIA AS NUVENS IAM ASSIM PAIRAR, ASSIM CAIA A NOITE DESERTAMENTE PARA O MOMENTO ASSIM PASSAR ....
AUTOR : THE VINCIT
Que corpo é esse que já não se aguenta?
Que resiste ao limiar, que desaba sobre si
Músculos e ossos, poros e narinas
Olhos e joelhos, seios, costas, cataratas e
Suas torres de vigias.
Que corpo é esse?
Que pulsa, escuta, expulsa, abraça
Comporta, contém !
O corpo ocupa!
O corpo não é culpa
O corpo, a culpa, o espaço
Que corpo é esse ?
Que protege, que reage, que é origem e passagem
Que corpo é esse que já não se aguenta?
Que se esgota e não se resgata
Aqui por enquanto, é tudo ainda.
Dez notas cairam sobre as luzes
encantando as sinfonias
destreza, pureza
nao sabia o que todos sabiam
eu sabia do que não existia
Eu via
sabendo que de luz
tudo acontecia
criando metáforas de energia
movendo pensamentos
e balões de alegrias
os cantos mais intensos
ouvia com arrepios
notas de vibrato
a luz vibrava
a mente oscilava
aspectos caracteristicos
de quem me atordoava
pseudos transcendentais
monstros banais das artes elementais
mas sempre tudo florescia
quando eu tinha que escrever
minha alma era que saía.