Poemas que dizem sobre Contos de Fadas
REVOLUÇÃO LITERÁRIA
Alguns poemas sorriam,
outros se armavam de facas,
alguns traziam flores,
outroa traziam brasas
em papel veludo
com laços vermelhos,
alguns me cumprimentavam,
outros me humilhavam
e me punham de joelhos,
alguns me traziam namoradas
e as despiam na cama,
outos me jogavam na lama
e me tornavam a piada,
alguns faziam a neblina
no final da tarde,
outros faziam carnificina
sem nenhum alarde....
Dos poemas meus títulos bem pouco encontrarás.Quero deixar em obscuro o que no meu íntimo resgatei e o que vivenciei.
Algumas coisas são pra ser ditas,outras para serem guardadas ou acalentadas.
No coração da pobre menina que hoje virou mulher,os pés ainda no chão e a cabeça no sonhar.
O mundo que me rodeou sempre foi meu e eu girei em torno de eu mesma.
O navegar do meu barco foi útil inutilmente.
E as chagas nem precisava ter ficado entre abertas.
As não lágrimas de mamãe,foi o que me tirou a dor.
Mofina é igual a amor de mãe.
Porquê?
Porquê escrever, com dor na alma?
Se eu gosto de escrever poemas.
São como filhos acabados de parir.
Porquê andar por caminhos de pedras?
Se o meu chão é feito dos teus carinhos e ternura.
Porque é que eu ando a chorar pelos cantos?
Se apetece-me cantarolar, quando tu olhas para mim.
Porquê gritar aos sete ventos, todos os meus desejos?
Se eu oiço os murmúrios dos teus beijos.
Porque é que ando a fugir dos teus braços....
Com medo de sofrer?
Se posso sentir o teu desejo a deslizar no meu ser.
Porque é que ando a morrer por dentro de dor e solidão?
Se digo-te com loucura e com desejo.....
Amo-te meu amor "com prazer"!
Passei a vida escrevendo poemas. Finais magníficos e inícios cheios de uma luz particular... Porém foi na escuridão que cauterizei minhas dores. Nada mais eficiente do que um esconderijo que podemos transportar. E eu sempre estive escondida no meu sorriso. Na simpatia das piadas nem sempre com tanta graça. Fui uma fortaleza sempre competente para esconder as ruinas...
By Tais Martins
Eu fiz poemas pra você
Você não quer ver?
Todos falam tão bem de ti
Eles sempre hão de falar
Eles não são tão belos
Nem se comparam
Aos de Fernando Pessoa
Ou Clarisse Lispector
Mas eles são os meus versos simples
Mas que fiz com a minha alma
Com os meu sentimentos
E todos eles insistem
Em te amar.
Nossa como venho a perceber o quanto venho a falar
Nada de mal , são provérbios , poemas a sabedoria
Eis-me me calar , para que me reste o juízo da euforia
Deixe-me queto, assim com o mar tem ondas e tempestades
Entenda que somos iguais , na fúria porem inferiores
Em sua sutileza , O mar que vem a recair em paz em ondas
Hoje fico mudo para que decidas como será sua vida.
Nem sempre ouvimos a voz da verdade pairando a nossa volta,
Somos tão fúteis que só sentimos sua falta na hora da nossa vida vazia .
Um vez o sábio disse: Venham a mim , escutem e prestem atenção , deixarei a sabedoria para quem a quiser.
Poemas Caseiros
Escrevo poemas em casa
Durante o Tempo vago
Os preparo com muito amor
Como se prepara uma refeição
Os poemas saem do forno
E os sirvo com carinho
Tentando agradar a todos
Com uma variedade de sabores
Sabor de Paixão, amor e alegria
Também tem de saudade, tristeza ou melancolia
De algum deles você irá gostar
Pois terá o sabor que você necessitar.
Na penumbra da dor...
Senti....senti muita saudade....
Escrevendo poemas...
Onde colhi as flores mais belas...
Do meu jardim por abrir....
Senti a quimera....
Do desejo...
Acordei na Primavera...
Verde....verde de esperança....
Os nossos sonhos correram...
Onde as ilusões...
Fazem castelos no ar.....
A voar de nostalgias...
Como nunca ousei fazer......
Numa cadeira vazia...
Naveguei .....
Naveguei e esqueci-me da dor....
Nas vinhas plantadas...
Nas asas da madrugada.....
Dei asas ao pensamento....
Lavei o meu tormento...
Deitei a saudade......
Nas ondas do nosso mar....
O nosso sonho......
Tornou-se em desilusão....
Fizemos um porão...
Do nosso navio...no cais...
Nas ondas do mar vadio....
Onde deixamos os desejos....
Com o calor...e a saudade...
Demos beijos...ao sabor...da ilusão.!!
Se eu fosse poetisa...
Morreria de saudade....
De saudade de todos os poemas escritos
Voava por terras de Portugal
Serras
Montes
Rios
Nas asas do vento
Percorria o mar sem mágoas
Pisaria a areia branca fina
Cobriria de cetim o firmamento
Deixava que a nostalgia
Me desse os aromas
Perfumados das giestas
Rosmarinho
Jasmim
Alecrim
Rosas
Orquídeas
Se eu fosse poetisa o meu coração
Continuaria a ser teu
Como sempre foi
Tu serias o vento
O calor
A brisa
Se eu fosse poetisa
Continuava a ser uma simples camponesa!
Quero ser poeta, mas não posso ser
Como posso ser se não sei pensar
Sou muito inspirado em poemas
Mas cada poema que escrevo parece ja ter expirado
Pensar é reflectir melhor
O poeta é pensador
A pessoa só pensa quando sente a dor
A dor do poeta as vezes esta no amor
O Poeta para reflectir sente amor por alguém
Não ha poeta que não ama, amar é sofrer
A pessoa que não ama é tudo, mas não é pessoa
Saudades daquela época
de quando lia poemas para você
e te via sorrir, não um riso para todos
um riso para você e para mim...
Era particular
só nós entendiamos, só nós sabíamos
você ali sentada ouvindo
palavras serem declamadas...
Era assim que eu me sentia
E não sabia que disso você compartilhava
Mas tivemos uma dança
e a realidade veio as claras...
Mas disseram que era proibido
E tudo ficou escondido
Para que um dia você dividisse isso comigo...
Estou fechado para balanço mas meus poemas e poesias ainda continuarei criando, mesmo duvidando de minha capacidade, continuarei me mostrando, assim vou levando, a vida não é ruim, ruim é quem achamos que é bom, por isso trago aqui o que acho ser bom;
Mãe!!! Um dia tudo passa, tudo se coloca no seu devido lugar,
Mas e a senhora?? És capaz de se perdoar??? A você eu não sei, mas que Deus me perdoou, disso eu sei...
O dom de escrever recebi com amor, e com ele vou levando as palavras além da dor...
Faço rimas com o coração, com amor lhe tenho compaixão, e a Deus??? Eu apenas peço que lhe de o perdão!!!
De menos já fui rogado, de muito já fui chamado...
Mas acredito no amor que sempre vem logo após a minha dor...
Amigos eu tenho, palavras de conforto, sempre ganho, pois acredito que por mim sempre tem alguém que, não quer ver o meu fim...
Agradeço aos amigos de verdade, e a família que me restou, mas agora é hora de, "eu encontrar o meu próprio amor"...
Assim o farei e sempre seguirei, vivendo meu dia a dia sem pensar em um dia, desistir de ser meu próprio REI...
HISTÓRIA DAS PAIXÕES
Estive pensando em sair pelas praças,
Escrevendo o teu nome,
Poemas e dedicatórias,
Revelando o que todos já sabem dessa história...
Tristão e Isolda modernos,
Romeu e Julieta, enlouquecidos...
Estive pensando em como fomos plagiados,
Em como fomos assassinados,
Por romancistas consagrados...
De forma leviana e exagerada,
Que torna o amor assim, um consumismo desvairado
Quantas vezes fomos jogados do oitavo andar
Quantas vezes nos envenenaram
Quantas serpentes nos picaram...
Janete Clair tinha finais felizes,
Dias Gomes cometia pecados capitais,
Épicos casam príncipes com plebéias,
Ou princesas com plebeus
Agora só porque meu nome é Tadeu
Sou concunhado do Elizeu
Só porque imaginam que sou ateu
E não tenho dotes
Tenho que escalar paredes
Nas caladas das madrugadas.
Estive pensando diante do click do semáforo
Que me faz perder tempo de beijos
E poderíamos estar fazendo filhos
Ou tentando entender constelações
E a harmonia de nossos signos
Mas paro diante do verde
Presto atenção no amarelo
E sigo no vermelho
A alma empenhada ao spc...
Os olhos perdidos nos outdoors
Com mirabolantes ofertas
Que só me impõem impossibilidades...
Então me apego a esse amor
Como única forma de prazer seguro
E penso em escrever nos muros
Sem querer morrer de novo
E me recusando a pensar que
Daqui a mil anos...
Diante de um firmamento tenebroso
E um crepúsculo cinzento
Observando as ruínas da terra
E o limiar da humanidade
As histórias das paixões ainda serão as mesmas...
Se não fosse minhas lágrimas nao existiriam meus poemas
Poemas agoniantes, porém quando são retratados, viram uma obra de arte
Poemas que são lindos de se ver e de ler...
Poemas que podem retratar sofrimentos
Mas que levam o pensamento longe para algum lugar inesplicavel
Pois escrever não é ter um dom
É passar por tudo e ainda ter o dom de escrever seu sofrimento.
Poemas e versos se amontoam nos cantos da casa.
E o caos se instalou aqui dentro.
Versos se amontoam nos cantos da casa.
Tudo rima, dor com amor, paixão solidão, tudo rima com sofrimento.
Tudo se amontoa nos cantos da casa e a dona morte é meu único amigo.
Tudo se amontôo nos cantos da casa até mesmo eu.
Será que é castigo?
Quem sou eu ?
Quem sou eu pra tentar te conquistar
Com meu jeito de falar,
Com poemas e canções?
Quem sou eu pra tentar te convencer
Com esse meu jeito de ser,
Se tu sabes tudo de mim?
Mas a uma diferença
Quando é de coração pra coração
Mas a uma diferença
Quando é de coração
Quem sou eu pra tentar te conquistar
Com meu jeito de falar,
Com poemas e canções?
Quem sou eu pra tentar te convencer
Com esse meu jeito de ser,
Se tu sabes tudo de mim?
Mas a uma diferença
Quando é de coração pra coração
Mas a uma diferença
Quando é de coração
Às vezes, a maior prova de amor
É esquecer tudo que sou
E abrir mão de mim
CÂNDIDA ADÉLIA,PRADO DE POEMAS
Mestra na sala de aula, mestra em recontar a vida. Adélia Prado escreve como quem fala para a vizinha, numa conversinha mansa, descansada, cheia de vocativos, remetendo a pessoas que espera serem velhas conhecidas do leitor. É a tia Ceição, a lavadeira Tina do Moisés, a Dorita. Mestra na emoção.
Não aquela emoção grandiosa das tragédias gregas. Não a emoção espetacular das tragédias das tevês. Não. Descreve e narra as emoções pequeninas, que povoam os corações de todas as pessoas. Como quando a gente promete visitar alguém e não vai, e fica se sentindo constrangido, depois. Como quando a inquietação atinge um casal, que começa a perceber dificuldades na relação a partir de mínimas evidências - "Abel e eu estamos precisando de férias. Quando começa a perguntar quem tirou de não sei onde a chave de não sei o quê, quando já de manhã espero não fazer comida à noite, estamos a pique de um estúpido enguiço."
Foi com essa sabedoria que coroou a sua participação na Feira Literária Internacional de Parati, de 9 a 13 de agosto. Disse ela: "poeta é o que consegue perceber o ordinário, qualquer tolo repara o incomum".
Com essa placidez de rio Itapecerica, que banha a sua mineira Divinópolis natal, Adélia espicaça o leitor e o ouvinte a obter funduras de pensamento. "O transe poético é o experimento de uma realidade anterior a você. Ela te observa e te ama. Isto é sagrado. É de Deus. É seu próprio olhar pondo nas coisas uma claridade inefável. Tentar dizê-la é o labor do poeta."
Foi exatamente sobre isso que conversou a poeta Adélia Prado, na Festa Literária Internacional de Parati. Disse que a nossa vida ficou "esvaziada de realidade". Estava numa mesa de debates, apropriadamente denominada Bagagem, título de seu primeiro livro. A pergunta que se fazia era esta: que livro você levaria para uma ilha deserta? Ela escolheu "A transparência do mal" de Jean Baudrillard. E explicou, docemente: "Escolhi esse livro porque ele mostra que o individuo é um ser único. Sem o horror, não há a possibilidade do amor. Sem o mal não existe o bem".
Arrebatou platéias, em Parati, como arrebatara antes o patrício Carlos Drummond de Andrade, que vaticinava no Jornal do Brasil, em 1975, numa crônica, a senda de sucesso da poeta. Levou muita gente às lágrimas, pela comovente simplicidade com que abordou assuntos tão variados quanto amor e política. Sobre política, lamentou que os brasileiros não tenham um "consciente político coletivo", arma, segundo ela, "capaz de dar um jeito no País". Disse mais: "Nem mesmo juventude transviada nós temos, no sentido de que eles não têm uma via para se desviar dela".
Filosofou: "O que confere dignidade é aquilo que dá sentido à vida."
Falou de pedagogia: "Liberdade absoluta é liberdade nenhuma. Liberdade é ter compromisso com alguma coisa".
Falou de caridade: "Você já nasce experimentando uma orfandade. São Francisco fez um texto muito bonito em que diz 'eu, velhozinho miserável'. Isso é reconhecer a necessidade da ajuda".
Falou de inspiração: "As paixões humanas são as mesmas em Nova York, em São Paulo e na roça. Não tem importância ficar lá".
Lá quer dizer Minas Gerais. Lá, lugar do qual dizia Guimarães Rosa: "Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais".
Adélia Prado conhece. Porque tem alma de poeta, porque faz da poesia o pão espiritual, a fonte vital. Porque é uma mulher que tem inspiração para escrever isto: "Uma ocasião, meu pai pintou a casa toda de alaranjado brilhante. Por muito tempo moramos numa casa, como ele mesmo dizia, constantemente amanhecendo."
Adélia é poeta porque é cândida. A cândida Adélia, prado de poemas.
Soam lá fora, todos os ritmos de alma e são proclamados todos os poemas mais amados. Moça bonita, singela, tuas mãos vão encontrar as dele, sem mais pensamentos de mar, fundos, gélidos. O cheiro que se tem é de carmim, a vida é bela... É bela quando seus corpos se encontram. Olharam a janela esperando a chuva, esperando o sol, esperando qualquer tempo mesmo que miúdo para que passasse, para que trouxesse o destino de uni-los, de prega-los um no outro. Não disse mais nada, aquele dia pouca coisa foi precisa, pouca coisa foi dita. Os olhos também tinham fala, a respiração e nenhuma calma. A paz que se instalou nos olhares que se cruzaram, feito nó. O coração que palpitou e gritou, deu pontadas, mergulhou-se num ritmo de bateria de escola de samba, a fala que sem pedir licença, saiu... sem mais delongas. Tinham saudade, os dois, saudade do que nunca até então, tinham vivido. Todo o resto era bobagem.
A primavera chegou, ele aumentou os passos, acordou cedo do único cochilo que havia conseguido dar, iria vê-la. Partiu, com rumo, dessa vez, ao amor. Ao amor. Esperou mais sete horas até subir a rua de sua casa, até bater em sua porta. Se encararam. Ouve os braços e abraços, tantos laços. E os corações se debatiam, sem mais ideias do que era felicidade.
Entrou, enfim. Suspirou o coitado.
Lá estava a moça de pele clara e rosto fino, cabelos caídos em torno dos ombros frágeis, a unica poesia viva na vida do pobre rapaz. Lá estava ele, enfim, havia chegado, de maneira apressada a moça precisava sorrir. Precisava. Sorria, porque a alegria não cabia calada.
Respirou fundo e disse: "Enfim em teus braços me achego."
Olhava-o, encantada, a moça.
- "Lugar onde quero viver e morrer. Onde sei que serei eterno." - Prosseguiu o rapaz enquanto agarrava sua menina pela cintura e desabotoava o vestido rendado. Ela prosseguiu, meio roca e trêmula:
- "Para que dentro de mim e dentro de ti, seja a casa de toda a poesia sem fim."
Rasgou-se todo o véu, e foi assim que ele a beijou nos lábios pela primeira vez, estava enfim, liberto.
Não recito poemas sem vida nem finjo festa em meus receios para beirar seu coração tentando o resto não oferecido a mim;
Para conter as ansiedades procurando os seus perdidos, desvio toda atenção e uso da sua certeza decifrando os seus olhos;
Mas no seu esconder, mesmo sem querer você me apaga e eu continuo a te assistir no meu escuro;
Dor. Porque aquele que já sofreu tanto com ela utilizá-la para seus poemas?
A resposta é simples: Se outrora ela me rasgou, destruiu, humilhou, desmotivou, castigou e assombrou, hoje, ela é minha força, ela que me ensinou respeitar, agradecer, sorrir, acreditar... Por mais difícil que seja a situação, quando você aprende a domar a dor, tudo pode-se converter em amor.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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