Poemas para um Amigo Passando por Dificuldades
Intragável
Como os poemas de Bukowski
Me deito com pensamentos viscerais
Os densos e poluídos aromas paulistas me despertam
A todo momento avisto veneno entre os dedos de alguém
E contam com os dedos quantos placebos restam no maço
Segregados da natureza, o que há de bom em não vivermos iguais animais?
Ideais que amam capitais não sei se ainda me confortam
Embora sempre haja um axé ou amém
Ando cansado de caminhar à tantos labirintos emocionais, e tudo isso se reduz a todo barulho que faço.
Nesse mundo de poemas
Irei sempre caminhar
As pelejas enfrentar
Pra resolver os problemas
E embaraçosos dilemas
Seguimos com emoção
Com amor e compaixão
Para ter mais alegria
"Vou tocar seu coração
Com a minha poesia"
Mote: Jorge Pregoeiro
QUERO ALINHARVAR-TE
Quero rasgar os poemas
Costurar as poesias
Despir os versos
Remendar os sonetos
Unir as sílabas
Alinhavar os duetos
Descoser os pontos
Juntar os nossos olhares
Cerzir os teus desejos
Bordar as tuas carícias
Alinhar os teus beijos
Encostar a minha boca à tua
Cosendo o meu corpo ao teu.
O POEMA ERRADO
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Drummond
Vou ao reino das palavras com a tranquilidade de quem trouxe de lá uma ou duas páginas valorosas. São minha permissão. Entro quando quero, extraio as palavras de onde repousam em estado de dicionário, e as acomodo para viagem na forma de poemas perfeitos. Todos se corrompem na passagem, alguns irremediavelmente. É por esse motivo que tantas linhas imprecisas são escritas. Tenho impulsos de retornar ao reino das palavras e vasculhar incansavelmente pelo poema certo. Ele ainda está lá. Mas desse já não tenho a chave, e ninguém mais a poderá ter. Perdeu-se. Olho para o poema embaralhado que possuo, sentenciado à inexistência, e me compadeço do seu destino. Sorrio. A inexistência é uma condenação impossível.
O poema errado
Com a vida diante dos olhos
Escrevi minha história
Manchei os campos com meus passos
Maculei a água com minha sede
Julguei merecer que me sorrissem
Um sorriso puro e ingênuo
Que já não sorri sem tristeza
Fui amado com um amor perfeito
Que hoje tem a marca da minha estupidez
Quisera ter entendido o que é ser humano
O que é ser imperfeito
Quisera ter entendido o propósito de todas as coisas
Segundo o qual nada existe em vão
Não se vive sem culpa
Mas não se existe sem razão
Se em tudo eu tivesse errado
Não choraria por não ter tocado
A flor que deixei morrer no jardim
A flor não temia a morte
A vida era o seu fim
Poemas
São armaduras
Da alma de quem
Se desnuda pro amor.
Pois quem cospe
Tudo o que sente
Uma hora engole
A seco os destroços
Do próprio coração
Mastigado
Por quem nos devora
Amassado
Por quem nos pisa.
Poemas
São feitos para
Transformar a dor
Em coisas bonitas
É um sangrar
Onde todos
aplaudem as feridas
Ora cicatrizadas
Ora abertas.
Poemas
São armaduras.
E às vezes,
São armas contra
Nós mesmos.
Nus
Versos meus
Entrego minha alma
São em letras que me dou
Em músicas canto
Em poemas faço amor
Rasgo a roupa
Mostro a cara
Nus
Em versos me entrego
Em poemas me dou
09/03/2022
LXXXV
As revoadas de poemas
que vem desta cidade
para derrubar muralhas
alimentam a liberdade
onde quer que estejam.
Do estradão rumo
aos Caminhos do Frei Bruno
para muitos a paz sempre
acaba fazendo todo sentido.
Neste mundo que
ainda não se libertou
dos velhos hábitos da guerra:
O quê sempre se renova é
o amor que tenho por esta terra.
SONETO COMO VEJO POEMAS.
Dos poemas que leio faço reflexão
São versos que me inspiram
Suas estrofes me cativam
Muitas me tiram da solidão.
Suas ideias ao passado me faz voltar
No presente me ponho a pensar
Ambos pelo espelho fico a analisar
Para no futuro mostrar como caminhar.
Os temas soam bem para os ouvidos
De repente algumas frases inoportunas
Nada que possa o meu ego estragar.
Gosto de ler para compreender
A intenção do poeta no momento
Para seu público o que vai esclarecer.
Sei lá...
Desenha-me nos teus poemas,
E finge que não me "lês"...
Sei lá...
Tantos Silêncios
E Porquês...
25/03/2022
Entoo poemas como quem chora de desalento, faço poesia como quem pede a morte, pode descer a noite pois estou insolúvel...
O dia está sem rosto de olhos tão vazios amargos, amargura que escorrega até o coração pela seiva das veias mórbidas, amar a ti é como desprezado é como desejo de veneno com mel;
Andei sobre as sombras e caminhei no eixo destorcido do reflexo frio do porta retardo que me deras, seu coração tortura o meu...
As páginas sedentas de sede bebem das minhas lagrimas misturada com a tinta do esboço deste lamento,
Componho poemas da dor enquanto tu vives sem mim e sem querer me ter, vivo na esperança de ti sobre morte lenta,
Sobre o tempo cativas o ouro enquanto de amor banho me em sangue gota a gota
As noites duelas com a madrugada para ver quem lambe meu sangue
Procura a riqueza enquanto eu amarelo sobre o sol fujo e lembrando das migalhas de um pouco de amor de vez em quando, sinto saudade...
Me escondo na face da noite das mortalhas e surdinas tenho vergonha de amar
Tão raro e tão vasto amor que não cabe no cantinho da sua alma
Tão hirto seu coração rígido como eu tenso tentaria de novo tecer minha vida na sua, ser para sempre me desce outra chance sei que calado e quieto quero ficar e por ti podemos estar onde quiser ir
A luz tenta me misturar o anil se contrasta com minha alma cada dia mais fria e um amor adente quente que me queima a vida...
Os poemas se acumulam nas linhas do destino devaneio eu encosto e você desfaz
Foco no recorte da janela em revoada pensamentos da sua volta hipotética
Pausa; desço no poço negro de silencio galgará gerúndio vara madrugadas se cravem meus olhos na flor que me sustenta no alto na boca das águas onde descera eu...
Suplico as almas femininas que me arrodeia que de encontro a amada envia uma mensagem como um flor e avisa a esta alma antes que a minha morra de amor
Desculpa, se os meus
poemas te roubaram
ou te roubam a paz,
Eles passaram
a ser onde os ouvidos
e as bocas
estão fechadas demais.
Numa hora como esta
só vejo um banquete
de ego e de vaidade,
Vamos nos dar
as mãos por mais
união e humanidade.
O diálogo nacional
se avizinha horas
antes do dia que
o Comandante - Eterno -
foi libertado
do cárcere de Yare.
Numa hora como
esta te peço
para deixar
as diferenças de lado
pelo General que
está preso há dois anos
injustamente,
E por todo um
povo que precisa
ser libertado
independentemente
do lado escolhido,
Todos devem se unir
em nome e se permitir
um novo destino.
Todos os dias venho
revisitando os meus
poemas como quem
recorre à inspiração
como o general com
o terço na mão em
oração e de joelhos
dobrados no chão,
assim sou eu firme
contra a repressão.
Posso não falar da
maneira adequada,
pois diante daquilo
que venho sabendo
não há como ficar
ausente e calada,
sobrou até para
o Thor e a Arpa.
Faço questão de
não agradar o rei,
vivo indomável
contra ao que
é devastador,
falo o que deve
ser sempre dito;
soube de notícias
que suicidaram
o vereador,
jamais farei loas
ao que é opressor.
Para entender
O porquê dos poemas
E o quê se passa
É bem mais fácil
Do que tu pensas!
Decidi não dar
Nome a tirania,
Porque o início
Do isolamento
Se dá pela poesia.
Sirvo para virar
A página da história,
Gritar com o povo
Dar louros à vitória
E ao hostil desgastar.
Honrando a tropa
De leais todos os dias,
Não deixarei perder
A força dos sonhos,
Dou eco ao coro
Dos santos anjos.
Poemas às mães,
Às mães de todo nosso Brasil,
Ofereço-vos, o brilho e beleza centil
Do ventre que surge a vida,
Consagrada, de ar puro florida;
Com significados gigantes,
e com olhos brilhantes
Com amor e renúncia
Nos destes infinitos.
Ensina, protege e inspira-nos,
A sermos benditos, chamados de filhos;
Mães, obrigado pelo detalhe do SER
Obrigado pela centelha de vida.
❤🌻
"Você"
Quando olhei para ti me vi em uma só paixão!
Escrevi em poemas que serias meu!
A paixão tomou conta do meu ser emanando "VOCÊ".
Seus sussurros ecoavam na minha mente
Pensava em teu nome dia e noite
Mas restou-me apenas teus sorrisos em saudades
A cura da minha dor somente teu nome pode saber
Apenas estando, querendo e desejando "VOCÊ".
SONETO INDIGENTE
Na entranha dos poemas tenebrosos
O silêncio parece ter palpitante vida
E a solidão, sobre a poética refletida
Traz ocos e sentimentos impetuosos
Pela sofrência, em salmos lamuriosos
Sussurra a prosa em uma rima sentida
E a versificação senti tão enternecida
Os cânticos rumorejantes e vultuosos
Em odes sombrias, a privação, o pesar
Ah! soneto indigente, deixai-me livrar
Da situação importuna que tempestua
Priva-me do verso esfolado, crucificado
A aflição, as matinadas, de um passado
Que suspiram na poesia sibilante e nua!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 16/2022, 18’16” – Araguari, MG
Soube que Sois poeta.
Escrevo poemas.
Não sei como se é poeta.
Li alguns. Agradam-me.
Alteza, não sei que dizer.
Apreciai o banquete.
Sois tão bem vindo aqui como o anjo Gabriel.
Alguns acham que devíamos ir para o paraíso em colchões de pena e taças da realeza cheias de vinho.
Mas não é assim.
Excelentes notícias!
Temos de comemorar!
Preciso da “solitude” para receber inspiração e escrever minhas frases e poemas mas rejeito a “solidão” porque preciso de alguém, ao meu lado, para fazer feliz.
Ney P. Batista
10/28/2021
Já fiz tantas loucuras
suspirei vontades tuas.
Linhas sujas e promíscuas.
Fiz poemas sobre tua boca...
E essa língua que atiça e me deixa louca.
Da voz cheia de ternura,sensual e rouca
Dos poemas que transpiram saudades dessa boca
Já te imaginei
em cada verso que compus
Desejos íntimos e crus
Dizendo o tanto que te desejei
imaginando nos dois num troca-troca
de sensações maravilhosas.
Embaralhados nessa paixão
e posições embaraçosas.
Ah!...como descrever
o que é passar minha língua por você?
O corpo em aflição
por te querer.
Andréa
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