Jorge Aledson

⁠Ser complicado sonhar de mais, viver de mais ésempre um laço,
Correr do atraso.

⁠O futuro já diz que não vem
O passado não volta mais
E agora? O que vai ser de nós?

⁠Sei que não adianta viver esse impasse
O calor do Sol queima a nossa vida
Que já foi vivida há milhões de anos
Sei que a tarde tirou todos os sofrimentos
Que já não me importa viver o lamento
De quem já se foi dos milhões de tormentos

⁠Um mês tantas histórias
Que não cabem no papel
Talvez se fosse fácil
Qualquer um cobria o céu
De bandeira, acende a fogueira
Que o forró já vai começar
Incendeia, arrasta poeira do chão
Que o São João já vai começar

⁠os pensamentos rodeiam de diferentes formas, as vezes são como lobos prestes a devorarem suas memórias, outras vezes são uma música clássica.

⁠faz mil anos desde que a nossa certeza absoluta viveu e sentiu o que realmente é verdade.

Quando uma pessoa tenta descrever algo que não pode concretizar, as palavras concretizam.
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⁠Quantos poemas foram desperdiçados, Trechos perdidos nas gavetas.
Vitrolas antigas não tocam, não; sentido oposto dos CD’s.
Tudo que eu sei ficou para trás, meu riso, minhas anedotas, minha história.
O que atraia a surdina.
O que atraia a surdina.

⁠por mais que as tempestades nos impeçam de prosseguir, tentaremos desviar dos raios.