Poemas Nostalgia

Cerca de 1078 poemas Nostalgia

UM SONETO

Canta na alvorada o sabiá canta
Um cantar suave e tão contente
Que nostalgia o encanto da gente
Saudosamente, e os males espanta

E na tal quimera sonora, consente
Que nesta manhã de beleza tanta
A alma transude numa magia santa
Exibindo a alegria que a vida sente

Assim, em uma fortuna reluzente
O canto nos põe frente a frente
Com a felicidade e com a emoção

Então, neste encontro presente
Desta ventura, aí, tão somente
A boa sorte, regi toda a canção

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Momentos preto e branco,
realçam alegrias ou prantos
ao perpassar na nóstalgia de tantos.
Sintonizados nos instantes de recordos ou sonhos, concretizados ou deixados de mão.
Podem valer mais que um tostão
Por ficar marcado em um coração.

Inserida por kellylabreh

⁠SONETO DESBOTADO

De tiranas nostalgias, sobrevivido
o fado, vou suspirando, e vazado
vou passando ao ocaso passado
dos dias onde o jeito é nascido

O agrado em rasgas dividido
corre da satisfação apressado
pro vazio, palpita compassado
na solidão, em pesar convertido

E, murmurando tão cruelmente
o trovar alvorece no desalento
e um aperto no peito então sente

Oh! má sorte, no amor sedento
Que vive a lastimar no poente
desbotando está o sentimento!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/10/2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AGRADO ..

Quando a saudade me aperta o passado
de quando nostálgico me acho perdido
vejo que de tudo pouco me foi temido
e que todo o afeto me foi bem amado

Sempre no mais valioso e mais cuidado
tudo que a emoção valia me era podido
os desenganos, as venturas, tudo válido
tudo querido, um tanto e mais arrojado

Os sonhos que solevava o pensamento
no ponto supremo do prazer os erguia
chorava, ria, mas vivia cada momento

Que diversas somas nos faz a fantasia:
alegria, tristura, vida e morte. Sustento
de ternura, agrado e o saciar na poesia! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 14’58” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO

Quando poeto o amor, as saudades são
estórias n’alma, nostálgico sentimento
a sensação de cada passado, momento
a doce quimera dos tempos que se vão

Quando poeto o amor, saudade em vão
é que nada importou, apenas o fomento
gemido de ocasião, sem um juramento
amor que é amor fortunas no amor são

Quando poeto o amor e, existe um vão
a poética chora, e a recordação aporta
lastimando aquele sentimento tão são

Ah coração, o amor, o que mais importa
um olhar, carinho, o que bem comporta
são versos de amor, que na poesia vão! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 06’06”

Inserida por LucianoSpagnol

VELHAS LEMBRANÇAS (soneto)

Ah! amareladas lembranças, tão tagarelas
Das nostalgias vividas, e agora tão antigas
Tanto mais velhas quanto mais inimigas
Vencedoras do tempo e das agastas trelas

A dor, a solidão, o silêncio, à sombra delas
Vivem, murmurando de angústias e fadigas
Onde em seu leito só tem canções sofridas
Descoloridas, sem os matizes das aquarelas

Não choremos, poesia, a aflitiva saudade!
Envelheçamos com elas, e o seu reclamo
Como só as aroeiras valentes envelhecem

Na glória do exceder, do afeto e bondade
Se há recordação, que clamemos derramo
De despedida, as memórias que padecem!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2020, 17’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

[...] lá vem a lembrança
gerando cheiro de criança
saudade e nostalgia
evolando memória e poesia...
eterna dança...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Lá no morro tem batuque e samba
Tem nostalgia,
Serena e seresteiros
Sobem e descem as favelas
Domingo: sol, praia...
Mulata, samba na rua
Muita gelada e conversa
Goles de alegria,
Roda de amigos
É festa.
Bate- papo, tem futebol
Maracanã lotado
Um só grito de gol
Garotada rola na areia
Empinam papagaio e pipas
Brincam em barracos
Garotos e meninas
De repente fogo
Balas perdidas nas vielas
Medo, terror
Homens de fardas
Reviram casas
Inocentes pagam a conta
De bandidos de paletó
Muita droga,
Muita dor
Juventude se acabam
Pais choram por seus filhos
Pedem paz, justiça
Amor.

Inserida por LeoniaTeixeira

Antanho (antigo)
Antigo era um viver nostálgico
De proveitos bons
De gostos únicos
Antigo é apreciar o passado
Como um belo livro
De História.

Inserida por kaike_machado_1

Ausência
O Ar será o silêncio
Das faltas
Só terá nostalgia
Desse viver acelerado
Haverá lamentos,
Haverá angústias,
Mas o ser aprende
Que faltas são inevitáveis.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Hoje caminhei com sensações das lembranças
Há vazio e pássaros a cantar
Quem sabe nostalgia de um tempo que vôo
Cada andar é amargo e dilui o tempo que foi embora
Ciclos foram terminados, como Dia que acaba em 12 horas.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Sopro da saudade

Senti o vento
Que traz nostalgia
Sensações únicas
Preciosidade simples
Abraça um tempo que não volta.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Está acabando
As sensações de cada dia
Há alegria
Há nostalgia
Há tristeza
Mas há sintonia, maresias
Mar envolve meu ser
Revoltas e histórias.

Inserida por kaike_machado_1

Enfim novembro chegou
uma certa nostalgia solta no ar
tudo me leva até você
a quem meu coração só faz amar
Mas te peço,seja leve e traga paz
pois meu coração,grita teu nome com clamor
com todo o sentimento que é capaz
declara seu doce amor.

Inserida por srtawrobel

Nostalgia
Esta nostalgia que não passa
Essa voz que não para de falar
Esse incomodo que enlouquece
Essa tortura na alma
Ah... escuridão que não vai embora!
Desapego que não acontece
Vida que não segue o rumo
Ò pretensão... Deverás eu ser assim ?
Que infortúnio é esse?
Ó abismo porque quer tanto me sucumbir ?
Não vês que não quero ir pra junto de ti.
O que mais tenho que fazer para que entenda?
Já não basta a dor que me causaste ?
O que queres mais de mim ?
Se foi preciso entrega
já me entreguei.
De doação ... me doei .
E agora .... O que queres mais ?
Já tens tudo .
Deixe-me em paz!
Não vez que estou tentando ser feliz
Deixe-me viver
Tira de perto de mim esse naufrágio
leva para bem longe essa dor.
Deixe eu acordar desse pesadelo
Ver meus sonhos realizados
Minha vida transformada
E novamente ser feliz !

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Momentos nostálgico, lembrança boa de tempos que ficaram no tempo, não esquecidos, mas distantes o bastante para serem alcançadas. O gosto do sentir e o saber que não há como voltar no tempo e reviver o passado, vida que segue.

Frase de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠O ar está quente, as emoções inquietas,
pensamentos que vem e vão,
por vezes nostálgicos, outros idealizados.
Nessa poesia chamada vida, os sentidos se confundem com tanta agitação.
Não é só o respirar de mais um dia, mas uma responsabilidade abraçada que por vezes sufoca.
Ser o que precisa ser, o comprometimento com o necessário que compromete o tempo
que deveria ser dedicado a você.
São lacunas abertas que aumentam no decorrer, deixar de sentir, é não viver.
Não viver a saudade, não viver o sorrir
Apenas ser o que precisa ser
Entregar-se ao instinto, já não é uma opção
São falas de decepção
Um negativismo que impera a razão
Amor que não tem que ser
Sentir de uma desilusão
Ah, o universo conspira
E que situação
Coloca gente no caminho
Só para testar a emoção
Não sentir faz sentido
Está fechado o coração
É mais fácil seguir
Quando sou apenas razão
Lamúrias de um pesar
Saudades que vai passar.


Poesia de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

Falta algo

As aparências não enganam, os indícios são fortes, a nostalgia bateu na minha porta,
Sempre alucinado pelas iniciativas encaminhadas com vigor, busquei emergir no amor,
Carrego os medos sem destemperos,
Rego os sonhos sem desesperos,
Recordo com carinho do passado, mas vivo o hoje sabendo que existirá o amanhã,
A esperança não morre...

Inserida por Ricardossouza

se és tudo o que me assopras,
divago na saudade,
postando palavras de nostalgia
e desdenhando a realidade.

Inserida por WilsonAlberto

Botões Filosóficos

O relógio do tempo anuncia que é hora de partir.
Adoravelmente nostálgica a noite se despede e, entre as brumas do amanhecer silenciosamente se afasta.
Um dia que nunca existiu surge nos braços da aurora, envolto num manto de cores quentes e reluzentes, como um bebê recém saído do ventre acolhedor da mãe sendo entregue aos cuidados do pai: o tempo.
O tempo o recebe em seus braços poderosos de pai sábio e dominador.
A natureza em euforia comemora o milagre do novo.
Humanos sonâmbulo perambulam em torno de si mesmos, como bichos adestrados. Orgulhosos exibem a taça do prazer que deve ser bebida até o fim do dia.
Eu, contrariada com a despedida da noite converso em tom nostálgico com meus botões filosóficos sobre essa tirania do tempo.
Inconformada por ter sido literalmente arrancada dos meus sonhos, finalmente acordo para entrar em um outro sonho.
Ainda bocejando, esfrego os dedos sobre os olhos, como criança mimada, assim que sinto os primeiros pensamentos pousarem sobre minha cabeça como pássaros insones. E ali eles fazem seus ninhos.
Um corvo atrevido infiltrado no bando murmura aborrecido uma frase que faz todos os outros pensamentos levantarem vôo de mim: nem sempre um novo dia traz consigo um dia novo!
E cá com meus botões filosóficos mais uma vez ponho-me a resmungar: odeio ter de admitir que esse corvo tem razão!

Inserida por ednafrigato