Poemas Nostalgia
Botões Filosóficos
O relógio do tempo anuncia que é hora de partir.
Adoravelmente nostálgica a noite se despede e, entre as brumas do amanhecer silenciosamente se afasta.
Um dia que nunca existiu surge nos braços da aurora, envolto num manto de cores quentes e reluzentes, como um bebê recém saído do ventre acolhedor da mãe sendo entregue aos cuidados do pai: o tempo.
O tempo o recebe em seus braços poderosos de pai sábio e dominador.
A natureza em euforia comemora o milagre do novo.
Humanos sonâmbulo perambulam em torno de si mesmos, como bichos adestrados. Orgulhosos exibem a taça do prazer que deve ser bebida até o fim do dia.
Eu, contrariada com a despedida da noite converso em tom nostálgico com meus botões filosóficos sobre essa tirania do tempo.
Inconformada por ter sido literalmente arrancada dos meus sonhos, finalmente acordo para entrar em um outro sonho.
Ainda bocejando, esfrego os dedos sobre os olhos, como criança mimada, assim que sinto os primeiros pensamentos pousarem sobre minha cabeça como pássaros insones. E ali eles fazem seus ninhos.
Um corvo atrevido infiltrado no bando murmura aborrecido uma frase que faz todos os outros pensamentos levantarem vôo de mim: nem sempre um novo dia traz consigo um dia novo!
E cá com meus botões filosóficos mais uma vez ponho-me a resmungar: odeio ter de admitir que esse corvo tem razão!
TEMPO SEM TEMPO
Três meses passam... mas não passa a nostalgia.
Três meses passam... vai crescendo dia a dia
Uma revolta... uma saudade... uma esperança...
Três meses passam... e esta espera me atordoa.
Três meses passam... e a cidade me magoa
Com o mesmo chão... mesma rotina... igual lembrança...
Três meses passam pelo tempo e vão passando...
Três meses passam... e um de nós dois vai ficando
Sem mais revolta... com saudade... com esperança...
Três meses passam... três estágios da partida.
Três meses passam... fica apenas a sentida
Dor do tempo. Dor da espera. Dor da privança.
Três meses chegam... a alegria quase vem.
Três meses chegam... e um de nós agora sem
Uma revolta e uma saudade... só esperança...
Um ano passa... pouco tempo vida nessa.
Um ano passa... passará muito depressa
Com um ficando com coragem e confiança.
Três meses passam... passa tudo e nada volta.
Três meses chegam... despedida da revolta.
Tempo sem tempo... sem surpresas... sem mudança...
Um ano passa... passa a prova da saudade.
Ano de amor... ano de busca... de amizade...
Tempo de dar... de ter... de amar... sempre a esperança!...
CHORAM OS CÉUS.
Céu cinzento, chuva fina, tarde fria ...
Uma nostálgica névoa, turva minha visão.
Molham os olhos as mágoas,
Que inundam o meu coração.
Apenas restou a tristeza, herança da despedida...
Apenas se viu um aceno. Nas mãos, o sinal da partida.
Restou somente o vazio, na alma de quem ficou.
Assim como as marcas do tempo, que a saudade gravou.
Na velha estação suburbana, sumiram da vista os vagões,
Assim como no peito, findaram as ilusões.
Talvez chorassem os céus, testemunhando a dor,
De quem morria por dentro, vendo partir seu amor.
Os sonhos que foram desfeitos, jamais sairão da memória.
Os dias de felicidade, escreverão nossa história.
Na parede fica uma imagem, retrato de uma paixão...
Que um dia me disse adeus... Deixando-me na solidão.
As noites são traiçoeiras,
e as luzes nostálgicas.Me lembra dos leds no bar, vermelho.
Piscando igual a um vaga-lume morrendo
no meio das vinhas geladas.
NOSTALGIA I
Eu sei que não é fácil aceitá-los como uma existência para nós que aprendemos a viver e ser livres e não morrer porque sei que lamentamos a perda de alguém a quem viemos e até mesmo e clamamos pelo que supomos não ser para tal lugar e um bom amigo que pode agir como um pesadelo da vida de nós que podemos de alguma forma perdoar e o quanto sonhamos na tela para sempre como um sonho ou fantasia em que simplificamos a dor com a alegria de viver e fazemos parte de uma geração de amigos que não e nunca esqueceremos que a vida pode ser mais do que um paraíso que pode nos transformar e conquistar a vida no meio da juventude antes que a morte venha e derrube tudo e já que não podemos adivinhar sua chegada quando finalmente e quando perdemos a nossa família o nosso povo e os nossos amigos entristecemos-nos com a nossa dor e a nostalgia que nos faz sentir que a nossa vida se tornou uma solidão que nos pode dizer que nunca vimos e nunca admitiremos porque somos jovens e sonhamos com um futuro que está sempre vivo e nosso apreço é viver para que não morramos porque a vida é feliz e talvez não estejamos tristes porque temos uma vida enquanto os que saíram ficam tristes e podem dizer que ficaram felizes Talvez porque eles encontraram a luz da ressurreição porque eles nunca esquecem que a vida nunca para mais e podemos dizer que aqueles que vivem na nostalgia não entenderam o motivo da sua morte porque o destino pode nos confundir com a vida e a morte que Algum dia podemos dizer que ainda estamos vivos para viver e não morrer e que você esqueceu que a morte não pode ser o fim daqueles que nunca morreram por si mesmos quando agiram e sentiram. Vamos esquecer o sofrimento que uma vez sofremos com a nostalgia que eu sei que não é fácil reconhecer como existência por conta própria, mas depois aprendemos a ser felizes.
Por: Roberto Barros
Quando acaba o fim de semana já chega a nostalgia.
Não desanimes... 
Vem aí uma semana de vitórias, dádivas, alegrias e bênçãos... 
Passa a correr... Quando acordarmos já é fim de semana outra vez... 
Boa semana!
na nostalgia da madrugada te amei cada noite ate amanhecer,
não esqueça da melodia que embala na noite que chega,
entenda amor que está noite somos um só até que dia acabe...
NOSTALGIA
Que  sejam as coisas como antes; 
Alegro-me porque eu  estive lá...  
Lembro-me de tantos bons  momentos, 
Os quais  reviveria com prazer.  
Que o desejo de querer voltar no tempo,                                                  
Não seja por que não quero estar aqui.  
Traga-me, a alegria viver o hoje, 
De lembrar-me  destas coisas  amanhã...                                                  
E desejar voltar pra cá.  
Tenho lembranças ruins...              
Mas o que me incomoda mesmo...        
É desejar estar  num passado que fui feliz,
por estar triste hoje...           
Então trato de lançar âncora no presente...                                                      
No porto da felicidade.
Nostalgia. É tão triste saber que...
Liberdade, palavra essencial para quem quer estar junto.
Respeito, palavra primordial em uma relação.
É bom se sentir livre, mesmo sendo de alguém.
É bom ter o seu espaço, o seu momento de respirar,
aquele momento seu.
16/04/2022 19:50
Karina Megiato
Dias de sol trazem energia, os nublados nostalgia, os chuvosos melancolia, mas hoje é um daqueles dias que a janela da vida trouxe arco íris me fazendo sentir vontade de viver mais a cada dia...
@paulaaraujo.
Entre risos e lembranças, a roda de amigos vira máquina do tempo — e a nostalgia dança com a saudade.
Eduardo Santiago
O café está presente no meu dia a dia.
Trazendo momentos alegres e nostálgicos,
Com seu cheiro marcante e sabor único.
Que me faz sentir vivo e desperto.
Em cada xícara, uma história é contada.
De encontros e despedidas, de sonhos e planos.
O café é mais que uma bebida,
É um ritual que me conecta ao mundo.
Seu aroma invade meus sentidos,
E me transporta para momentos felizes.
O café é um companheiro fiel,
Que me acompanha em todos os momentos.
Momentos vividos e emoções sentidas.
Maria Bueno 💜
Amores urbanos
Nostalgico como memórias antigas
chegaria a ser um romance?
Tem cheiro de café passado em coador de pano pela manhã
falando em café, tem gosto intenso e ardente
Soa como um romance jovem e maduro de cidade grande
É paciente
Acontece naturalmente
É como se todos os momentos fossem efêmeros como a primeira vez,
e inesquecíveis como a ultima.
É sobre reflexões profundas, filososfias e conversas dispersas
Sensações indescritíveis, sentimentos indefinidos
Reconfortante como passeios aleatórios e dias chuvosos
é como dias intensamente frios, me provoca na alma um incêndio silêncioso
Nossa aura dança entre o ocaso e a noite,
como sussurros da brisa gelada da madrugada
Cabe a mim questionar, mas também sou humana!
Sei lá,
talvez seja coisa de ariana.
O tempo está mudando
e as ondas quebrando
nostálgicas e fortes
na Ilha das Pombas.
Na embarcação antiga
poemas geográficos
abertos e alcance
sem caleidoscópios.
Razões do dia e da noite
cumprem a missão
de ordenar o coração.
Uma busca para aportar,
colocar os pés no chão
e esperar a chuva passar.
NOSTALGIA (num dia de chuva)
Como a chuva se compõe angustiante
Nublada, penosa e tão cheia de teor
Que torna o céu de acinzentada cor
O fôlego se ausenta por um instante
O chão encharcado e tão ressonante
Causa na sensação pulsação e temor
Na batida da chuva, num tom maior
Pingo a pingo, ela, estronda meliante
Também, ermo, também, n’alma toca
E a emoção relenta e, no peito sufoca
Em um versejar que saudade contém
Junto, pois, o meu pranto, e a agonia
Chove lá fora, respingando na poesia
Nostalgia, é chuvarada, nela alguém!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 janeiro, 2025, 14’08” – Araguari, MG
Será que posso definir nostalgia por incompletude causada pela palavra saudade de épocas, lugares e pessoas afastadas pelo tempo?
Será que são mágoas, intuições, pressentimentos e percepções de conhecimentos de tantas experiência em lutas para conseguir uma vida feliz?
Ou será apenas lembranças inesquecíveis que se vislumbraram meus encantados momentos da Vida. Somente isso!
Oh nostalgia...
Eu preciso partir!
Eu preciso partir?
Eu preciso partir.
Mania péssima de querer ir,
Quando se dá conta,
Vê que não aproveitou a viagem.
Voltando dessa viagem
vendo quanto
Foi divertido.
Mas não posso olhar tanto,
Não vou conseguir partir.
Oh, nostalgia...
Eu preciso partir!
Eu preciso partir?
Eu preciso partir.
Mania péssima de querer ir...
Quando se dá conta,
vê que não aproveitou a viagem.
Voltando dessa viagem,
vendo quanto
foi divertido.
Mas não posso olhar
tanto essa linda paisagem
que deixaste para trás,
no meu horizonte.
Não posso.
Não conseguirei partir.
Saudade, doce e amarga, que invade o peito,
Um eco silencioso de momentos já desfeitos,
Nostalgia que transcende o tempo e o espaço,
Um laço invisível que mantém vivo o abraço.
No pulsar do coração, a saudade se entrelaça,
Um suspiro que ecoa, trazendo memórias à tona,
Em cada ausência, um sopro de melancolia,
Um vazio preenchido pela saudade que arrepia.
É na saudade que o passado se faz presente,
A eterna dança entre o que foi e o que está ausente,
É o elo que une o que já foi e o que será,
Na saudade, encontramos a essência do amar.
Um sentimento que transcende a própria existência,
Na saudade, revivemos momentos com persistência,
É a ponte entre o que se foi e o que ainda está por vir,
Um elo eterno que nos faz sorrir e também sentir.
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