Poemas Góticos de Amor

Cerca de 258101 poemas Góticos de Amor

⁠A vida é uma poesia
Cuja a morte é o último verso
Cantado em silencio
No mais profundo silencio

Inserida por deckfigueira33

⁠Morte das Ilusões -

Silêncio! Calem-se as vozes!
Perfilem vossos corpos
façam silêncio ... "chora" a ilusão!

"Acendam cirios que passa a minha dor!"

Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs
num bulício de esperas infinitas!
Ilusão que gera ilusões de ilusões
prisioneiras na teia obliqua
de um Coração "frio".

Projecção limite sem limite
de um "vazio" interior...

Teia solitária, ofensiva, defensiva,
precária ... nascida do efémero,
iludida no Eterno, reduzida ao banal.
Teia por mim tecida onde a "presa mortal"
sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte
das ilusões.

Dor que "arrefece" a paixão que projecta
no outro uma ilusão de absoluto.
Não é Amor, é desejo, isso que manipula!
O desejo não Ama, possui!
Desejar o Amor e não Amar o desejo
é a percepção final da dor-de-"desamor"
nascida da ilusão precária de querer "agarrar"
alguém a quem se "perde".

Alguém que vai e não vem,
alguém que vai e não torna!

Apaguem os cirios! A ilusão morreu!
A dor já não é dor, é Consciência ...
E a Consciência de "desamor" é a percepção final
de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!

Inserida por Eliot

⁠Regicídio -

Numa intensa tristeza, lamento profundo,
no silêncio das Almas, quente e perturbante,
ecoa ao longe, no Palácio da Pena, uma voz distante,
um grito de dor que abrange todo o Mundo …

Vai morto El-Rei a passar! E num eterno segundo,
seu filho, também. Atrás, D. Amélia, palpitante,
de véu negro sobre o rosto, num silencio cortante!...
Piedosa Senhora que leva cravado um punhal tão fundo!

Quão triste e penosa, quão amarga a vossa sorte!
Que até o Mar reza calado, orações de morte,
em severas toadas de límpido cristal …

Ó Senhora tão sozinha, perdoai esta gente fria,
que ao matar aquelas vidas não via que vos feria …
Que agora, a Pátria d’El-Rei, será o Céu de Portugal!


(Ao Regicidio de El Rei D. Carlos e do Principe D.Luis.
Ao Sofrimento da Rainha D. Amélia.
1 de Fevereiro de 1910. Lisboa. )

Inserida por Eliot

⁠Eco de Saudade -

Sou pedra de silêncio sem sentido
um eco de saudade pela rua
a sombra de um passado, ressequido,
ausência, meu Amor, mas sempre tua.

Sou um longo xaile negro d'ilusão
aos ombros de um destino que é o meu
ó Deus o que será de um coração
que tanto se entregou e se perdeu?!

Duas vidas tão unidas, separadas
dois seres que se amaram, sem sentido
duas Almas incompletas, mal-amadas
dois amantes sem destino, proibidos.

Meus olhos já nem choram esta dor
meu canto já vacila nestes versos
já não sei o que fazer a tanto amor
perdido na carência dos desejos.

Talvez um dia oiças, quem me dera,
o Fado que hoje canto à despedida
de ti meu coração já nada espera
amor que tanto amei além da vida.

Inserida por Eliot



SIAKIAH 180

Estava triste
Há silêncio profundo
Dentro em meu mundo...


Sednan Moura

Inserida por SednanMoura

⁠VIDA & MORTE


Prefiro o barulho agitado da mortalidade, que o silêncio indiferente da eternidade...

Inserida por joaquimcesario

⁠À Morte de Maria Flávia de Monsaraz -

Silêncio todos os povos,
silêncio todas as raças,
todos os Credos,
todas as gentes!

Façam silêncio todas as
Almas ...

O Céu parou!
Calou-se a voz dos Astros,
as Estrelas não cintilam,
a noite cobriu os horizontes.
Em tudo há algo que doeu.

Por toda a Terra há um eco
de saudade:
" - Ficámos órfãos das Estrelas ...
... a Maria Flávia morreu!"

Os Anjos, em cortejo, a vieram
abraçar ...
E assim partiu: imutável, eterna!
Além de todas as palavras ...
Esférica, etérica, ampliada.
Na evidência Sagrada da Essência
do Ser ...

Inserida por Eliot

⁠Meus dias são como uma chuva triste, que cai em silêncio.
Não tem grito e nem soluços, apenas o sentimento.
Ando em busca de contentamento, mas o que tenho são as
nuvens no pensamento.
nasci no carnaval e por isso minha vida se tornou banal,
minha mente está sempre dando sinal, criatura estanha essa
cida, que ora chora, ora sorri, mas sempre consegue viver simplesmente
em busca da sua origem e semente.

Inserida por cidavitorio

⁠Em silêncio a luz apagou,
A alma aquietou-se,
triste e aniquilada

Vaga-lumes de estrelas
distantes e calados,
iluminado a madrugada

Olhos sem brilho
vertem dormentes,
frutas inférteis,
infrutíferas sementes

Tudo é deserto
O verde morreu
O eco distante
diz o que viveu.

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠No silêncio da noite,
O medo se faz presente,
A tristeza e a angústia,
São sentimentos latentes.

O temor nos consome,
E a incerteza nos guia,
Buscando um caminho,
Que nos leve à sabedoria.

Refletimos sobre a vida,
E o que ela tem a nos oferecer,
Questionamos o futuro,
E o que ele nos reserva ao nascer.

Mas a noite também nos ensina,
Que a luz pode vir do escuro,
Que o amanhecer é um novo começo,
E que o medo é apenas um muro.

Então, enfrentemos nossos temores,
E deixemos a angústia de lado,
Pois a vida é um constante aprendizado,
E o futuro ainda é um mistério a ser desvendado.

Inserida por romeufelix

⁠Oque eu sinto é solidão;
Me encho em tristeza;
Me dopo em abandono;
Sinto o porre do silêncio;
Me questiono se isto é paz, ou desespero.

Inserida por Kaiky2902

⁠Persegue-me a Sombra de um Pássaro -

Persegue-me a sombra de um pássaro,
voa em silêncio
bate as asas sobre as tardes fugidias
que se adensam
do nascer aos dolorosos poentes dos
meus dias ...

Persegue-me a imagem de um segredo,
fantasmas dos dias que passei,
das horas que vivi,
dos olhos de quem amei!
Sombras que me pertencem... agora...para sempre ...

E é chegada, enfim, a hora!

Mostrai os vossos rostos, os vossos risos
ou cantos de dor!
Arde em mim uma esperança ancestral;
ecoam os aromas, as vozes das mesmas gentes.
Não morreram! Estão em mim!

Então porque me persegue a sombra de um pássaro que voa em silêncio
e que bate as asas
sobre as tardes fugidias que se adensam
do nascer aos dolorosos poentes dos meus
dias?!...

Inserida por Eliot

⁠Senhorita morte

Uso minha lucidez contra meus algozes,
No silêncio da noite eu ouço vozes.
Nos gritos do vento gélido,
Me encontro com o rosto pálido.
Doce madrugada de terror,
3 da manhã no ponteiro,
Gritos de horror no nevoeiro.
Quem será que clama por socorro?
Será a dona morte de novo?
Ela veio me visitar, eu não quis ouvi-la falar.
A vida me seduz pela beleza,
Já a senhorita morte se acha a realeza,
Com sua foice afiada eu escuto a risada,
Sangue no olhar ela veio me matar
Não adianta correr, hora ou outra ela encontra você.

O Vórtice da Alma não apenas nos abre; ele transforma cada fragmento, cada silêncio e cada sombra em força, coragem e caminho claro.”




— Purificação

No Cálice da Alma, cada fragmento, cada sombra e cada silêncio se tornam armas de coragem, força e destino.




— Purificação

Entre estilhaços e sombras, o silêncio se transforma em lâmina, a dor se torna mapa, e o vazio revela a força que queima e ergue o destino.




— Purificação

Entre sombras e estilhaços, o silêncio corta e o vazio incendeia o destino.




— Purificação

No silêncio que escolhemos, germinam forças que quebram o medo e transformam cada sombra em caminho.


— Purificação

⁠A morte é o fim de tudo, ou o começo de nada?
Não há resposta, só silêncio, e o vazio que nos devora.
O vazio é a essência da vida, ou a negação do ser? Não há sentido, só angústia, e o vazio que nos consome
O vazio é o destino final, ou o eterno retorno?
Não há saída, só abismo, e o vazio que nos espera.O existir é um erro?
Não há sentido na vida, por que teria esperança na morte?
Somos apenas sombras errantes em um mundo sem luz, buscando um alívio ilusório em um abismo sem fundo.
Nada nos salva da angústia; nem a fé, nem a razão, nem o amor. Somos condenados ao sofrimento e à insignificância do ser. Alguns contentam-se com verdades que não são mais que sombras, afogando-se na superficialidade de explicações tolas. No fundo, a busca por respostas vazias é uma fuga desesperada da angústia que nos consome. Eles são os cegos da luz e os surdos da paixão. Não conhecem a si mesmos, nem o mundo em que vivem. Eles não sofrem, nem gozam, eles apenas sobrevivem.
A única saída é o silêncio. O silêncio da alma e da mente. O silêncio que precede a morte, e que sucede o vazio.

Inserida por xALVESFELIPE

⁠A SOLITUDE

Na solidão silente, ecoa o ser,
Entre sombras, a alma a renascer.
O silêncio, poesia do coração,
Na solitude, encontro a reflexão.

No vasto campo da própria mente,
Dança a solidão, suave e envolvente.
Em cada pensamento, um universo,
Na solitude, descubro o meu verso.

Entre páginas vazias, o diálogo íntimo,
A solidão, um amigo autêntico.
No silêncio das palavras não ditas,
Encontro a paz em suas escritas.

Solitude, trilha da introspecção,
Onde o eu se encontra em comunhão.
No abraço do silêncio, descubro a plenitude,
Em cada instante, celebro a magnitude.

Inserida por nyckollas_chiabai