Poemas Góticos

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⁠O passado foi esperto e agora não posso subestima- lo,
realmente isso é uma piada.
Acho que perguntar não mata se talvez estivesse disposto não iria parar num hospício, sou tão bom quanto um jogo de azar, imprevisível.
Tenho vivido tempos difíceis mas não sou louco, nunca fui um cara comum, um cara com grandes problemas e sempre caminhei sozinho meu amigo.
Não ser o que você estava pensando quando estamos no lugar do palhaço, chorando por dentro e rindo por fora, bancando o tolo, os sonhos não retornarão mais.
É muito provável que ninguém vai sentir por dentro a chama que corrói o coração de quem perde quem amamos...
Provavelmente ninguém...
Oi tudo bem com você? sim tudo ótimo.(É um blackout diário).
Uma quarta feira melancólica, um dia após outro rezando orando por dias melhores.

Inserida por rei_reinaldo

⁠Apenas o próprio homem é capaz de entender verdadeiramente a si mesmo
Nem uma máquina nunca vai compreender a Verdadeira e profunda essência humana
Mais talvez precisaremos de uma para nós mostra o que significa tudo isso que somos ,
O que é isso que existe e por si só apenas é !

Nos somos o cálculo de uma equação onde a resposta já temos só não achamos o X

Arthur Rios Tupã Eu memo !

Inserida por Arthur_Rios_Tupan

⁠Vagueando pelo escuro
Preso em pensamento procuro
A autocura da minha loucura
Para muitos isso é apenas frescura
Mas para mim é apenas algo obscuro.

Inserida por IanAlexandre

⁠Por vezes sinto-me uma mera espectadora.

Todos na peça sabem o seu papel, mas eu não.
Todos na peça interpretam as suas emoções, mas eu não.
Todos na peça têm as suas falas, mas eu não.

Nunca tive talento para encenar. Aliás, nunca tive talento para nada.

Todos têm um dom, dizem os outros.
Mas eu não sou como todos e ninguém é como eu.

É exaustivo tentar decorar tantas falas, tantos atos, tantos papéis.

Tudo se torna mais fácil quando me limito a observar.
Comtemplo e penso apenas e assim basta-me ser espectadora.

Inserida por inesfs

⁠Melancólico Réquiem

Os restos angelicais
Espalhados na perfeita superfície
Submersos em puro sangue
Não apodreciam
Pois assim eram feitos
Da água da vida
Originaria a Raça Eterna
Os novos donos do mundo
Banhado eternamente
Na melancolia rubra

Nascia o Primeiro Querubim
Trajado em glorioso preto
Suas incontáveis asas rompiam em graça
Graciosamente subia àquele céu fúnebre
Para observar pela primeira vez
O que viria ser seu
Para todo sempre um lar
Da nova chama maleável da vida

Caos cessado
Em eterno silêncio mortífero
A orquestra se instaurava
Compondo notas proibidas
Tocava sombria e solene
Num mundo apocalíptico
Canções ao além
Num mundo pós-morte
Assumia forma gótica
Sufocada outrora em sangue
Em tragédia angelical
A misericordiosa subjugação

Não existiam vivos
Sob terra
Sob mar
A permanente avidez simbólica
Construções lascivas
Apontavam suas lanças ao céu funesto
Procurando desesperadas
A ausente luz antepassada
Se os olhos pudessem ver
Nada teria visto
Pois nada afinal existia.

Inserida por cawan_callonny

⁠O Pântano

Submerso no espesso e escuro liquido
Meu corpo de madeira é minha certeza
Sem tomar rumo do meu remo
A insensível correnteza é minha guia
Me aconchegando nos ventos mórbidos
De meu caminho, a familiar melancolia
Percorrendo galhos rígidos e ramos mortos
Cercado da lama, só me resta uma via
Avisto peculiar figura, que aflige-me na agonia
Um ser de turbante a mim se prostra
De face não se mostra, envergonhado se faz
Oferecendo-me a pálida mão em socorro
Eu em resposta repulsiva, o ignoro
De sua aura fétida, atrai compaixão cega
Mas de mim só causa cautela
Pois sinto os seus olhos frios
E entendo os seus sussurros inaudíveis
Me tentando a jogar a consciência fora
E tomar o que um dia, o pertencia

Isolado em meu barco, a tendência é agonia
Encantado pelo brilho esverdeado
O ar não favorece, me dando em troca
A morte que antes residia
Gentileza nunca existiu
Dado a luz nesse mundo sem alegria
Me perdi na monotonia, pois o brilho nunca muda
Tento alcançar seu clarão esverdeado
Para isso eu devo abandonar a mim mesmo
E sem mais nada a perder, assim o faço
Jogado sem mais medo, ouço vozes em doce alegria
Indo a loucura, tomando violentamente o que me pertencia
Destroçam minha pequena e desgastada certeza
Lançando-me ao tenebroso obscuro
Perto do escondido fulgor, eu finalmente a seguro
Inerte e indefesa, cega e com medo
Do céu nunca mais viu, pois não mais existe
Acorrentada acima, acorrentada abaixo
Diferença não faz, para miseras criaturas
Nos perdemos na intenção
Na tentação de livrar-se da condenação
Vencidos, fomos engolidos e absorvidos
Tornados um só com esse maldito pântano.

Inserida por cawan_callonny

⁠Purificação De Sangue

Excêntrica existência, seu verdadeiro significado
Sem igual, oferta alegria baseada no fogo
Seu espaço glorioso, purifica os céus
Excêntrica existência, ilusória alegria
Das promessas, conforto ou agouro, nada oferece.
Seu composto é único e poderoso
Era a era, manipula com gosto
No prazer da dor, é bondoso.

Do pódio malicioso, é dominador asqueroso
Agarram-se em dificuldade no seu cerne rochoso.
Na dificuldade escalam, ao logro do seu misterioso ouro
Milhares subiam, desesperados e loucos
Atordoados pela adoração ao topo.
Derramando sangue, dementes mortos-vivos
Cegados na promessa de vida, buscam voltar a origem

Os olhos queimam sem precisar ver
Submissa a sua estrutura maléfica
Eu desejo te purificar, te manipular
A base da sua morte, te dominar
O puro carmesim do mundo trancafiado
Jorrando seu escarlate aos mortiços
Condenados a mercê da carência
Já não possui valor, orações patéticas jogadas ao vento
Convulsando violentamente, rotulado jaz
Suas partes apodrecidas é tudo que resta
Sinta o ardor percorrer seu corpo
Sinta a repugnância de sua existência
Enquanto sobe em direção ao céu de sangue
Na salvação pintada de vermelho.

Inserida por cawan_callonny

⁠A Chuva

Pequeno mundo lacrimejava
O medo engolia todo a esfera viva
Se proclamando, a ele pertencia
Declarando em digníssima melancolia
O seu vislumbre especial
Um profuso breu espectral
Atacava o solo em gotas
Apaticamente me envolvia
Cobertor de rara alegria
No ritmo lento, sua forma distinguia
Íntima se fazia, pois nunca fugia
Mas de nuvens não vieram
Estranhamente, do além pertencia
A incerta escuridão
Parte a parte consumia
Seu choro mudo ouvia-se em sinfonia
Perdão disfarçado em falsa alegria.
Eu, o mártir da nova sintonia
Com seu plano colaboraria
Em prol do fim
Ao contraste do intenso apertar
Destravei a porta que não deveria
Compondo as palavras sem nenhuma harmonia
Do seco ao molhado, inspirando antipatia
Sufocante sentimento que não produz folia
Desvanecendo na tranquila e doce melancolia
A chuva não me abandonaria.

Inserida por cawan_callonny

⁠Não Desejo Salvação

Põe-me para descansar
Indesejada benignidade
Querer existencial revogado
O culpado em minhas visões, sou eu
Ser sem vida compõe o resto
Meu eu fugiu de mim
Tentativa vã de se salvar
Bateu de frente com sua punição
Desejada punição, desejável dose punitiva
Feita com minhas próprias partes
Consumindo mais de mim para sobreviver
Sobrevivência traçada umbrática sob meu céu
Mente defasada não pensa, coração mórbido não sente
Abatido e mortificado e destroçado e paranoico
E lamina mortal e fria e insano suicida
Lentamente entregue a confortável morte
Acobertado cérebro no desejo mortífero
Não mais responde ao seu chamado
Distinto instinto apoderado a morte
Brisa penumbral virou deleite imutável
Imortal oração de morte, do orador ao seu alvo
Eu sou os dois, assassino e alvo
Chefe e contratado, marcado de morte em vida
Minhas mãos assassinas proveram única piedade
Conhecida e apreciada, vagando esquecido
Pelos mesmos lugares que em vida não importavam
Agora há de importarem, pois sozinho mais uma vez
Hei de estar.

Inserida por cawan_callonny

⁠↠ Modesta Poesia ↞

Poesia,
lugar onde a hipocrisia
roga anistia
transforma as mentiras,
em sublimes fantasias
resistência e melancolia,
metamorfoseiam-se em magias
tristeza e alegria,
encetam em sintonia.
Vulgariza-a por nenhum tostão,
somente expor emoção,
carências de afirmação,
recitar-se em poesia

Inserida por clickinview

⁠Fragmento poético: Taciturnidade
Inexistentes inimigos poderosos
Vivendo na minha escuridão
Mesmo eu sendo o mais forte:
Eles acabam me deixando no chão.

Inserida por samuelthorn

⁠Fragmento poético: Taciturnidade
A luz do Sol brilha em mim.
Queima-me com o seu forte calor.
Enquanto para uns ele é alívio.
Para mim ele significa dor.

Inserida por samuelthorn

⁠Fragmento poético: Taciturnidade
Talvez uma noite estrelada
Possa ser uma solução
Essa beleza natural
Traz alívio ao meu coração.

Inserida por samuelthorn

⁠Momentos complexos da vida
Não existem palavras para descrever.
Graves ferimentos na alma
Profundo desejo de morrer!

Inserida por samuelthorn

“Liberdade”

— A melancólica invade o entardecer
— Ainda posso ver e sentir o sol, antes dele se esconder
— Pensamentos sobrevoam
— Me permitindo visitar longínquas instâncias, tão belas lembranças
— Histórias…
— Lugares vividos quando eu ainda era uma criança.

— Ah, que saudade
— Daquela liberdade
Indomável igual o vento

— Tantas e felizes recordações, tenho memorizadas com tanto afinco.
— Euforia, poesia, tudo era entusiasmo e contentamento
— Nenhuma preocupação povoava o pensamento.

— Sinfonia da liberdade, era a doce melodia
— Desde o amanhecer, até terminar o dia.
— Tudo era tão simples
— Tanto esforço, mas sempre com alegria

— A ansiedade pela maioridade, (ilusão de liberdade)
depois nos vemos assim; melancólicos sem ter como regressar, numa saudade sem fim.

— A memória me leva a esse refúgio
— Tenho tão boas lembranças guardadas, como se estivessem na pele tatuadas!

Inserida por Rosely1705

Tenho Dúvidas

⁠Minha vida é uma confusão
E me perdi em minha própria imensidão
Um mundo cheio de possibilidades
Porém nenhuma me atrai de verdade
Eu não sei bem o que quero
Talvez sejam incertezas do meu coração, ou até mesmo do meu cérebro
Tenho dúvidas sobre o que é o amor
Sinto que preciso ser magoada para entender essa dor
Tenho dúvidas sobre o que é amar
Imaginar fazer de tudo sem hesitar.
Tenho dúvidas sobre o que é ser feliz
E sinto que minha vida está por um triz.
O que devo fazer?
É apenas o que queria saber
Não entendo o porquê às vezes, nada parece fazer sentido
E o meu mundo está a cada dia mais perdido.
Sofrer se tornou algo normal
Nesse meu mundo a dor é natural
A lembrança de algo extraordinário, eu nem me recordo mais
Apenas espero conseguir deixar tudo isso para trás.

Inserida por lavinia__caroline

⁠Já dizia Aerosmith...

Queria não me sentir tão frágil e perdida em minhas decisões.
Por mais que ache que você me tira do eixo, tenho certeza que é a única pessoa capaz de me nortear, que contraditório não?
Estou condenada a viver nessa onda de pensamentos paradoxais, que vida miserável!
Que sentimento miserável é o amor,
nos afunda no mais profundo abismo,
tirando tudo o que há em nós,
nos sugando por completo até que nos deixe em situação de total amargura.
Para no final imploramos por mais, porque é doce, é viciante.
Ah meu querido,
seu amor é uma doce miséria, e eu estou sentenciada a sofrer e ansiar por ele.

Inserida por KarineCampos

⁠A Luz da lua me traz lembranças...

A luz da lua me iluminou nos meus piores dias, quando da janela do meu quarto olhei para o céu e fui iluminada por toda a sua luz. Fones engatados no Mp4, música no último volume e lágrimas caindo, até o amanhecer.

Olhando pra sua luz, consegui imaginar um futuro incerto, ainda distante, do dia em que deixaria de sentir esse vazio, que me consumia a cada dia.
A sensação de paz que percorria.

Hoje o céu está nublado, mas sei que ela está me encarando novamente, me esperando na janela, para escutar mais alguma história de melancolia

Inserida por NMthinking

⁠- Ela

És uma boa menina que sente o peso da exaustiva vida conturbada que vives.
Em seu quarto, na qual conversarias com seus amigos inexistentes;
Ela dizia o quão estava se sentindo cansada.
- "Estou cansada de não poder me expressar, cansada de guardar tudo para mim." disse-a
Ela não consegue sentir confiança
Não consegue se permitir que a enxerguem tão vulnerável, que deixem-a demonstrar suas fraquezas.
- "Mas linda moça, do que tens medo?" disse ele.
- "Sinto medo de ser machucada, estou tão cansada de ser machucada. Tens dias que me vejo no fundo do poço, sem saber como sair mas sei que eu vou me reerguer e tudo será belo de novo." disse-a.
- "Achas que fingindo não sentir nada, um dia vais parar de sentir?"
- "Prefiro fingir que não sinto nada à mostrar minhas fraquezas, e deixar alguém me destruir..."

Mal sabia ela,
Aos poucos estava se destruindo...

Inserida por shegabs1

⁠Quando a mente está doente
A consciência fica dormente
Não quero que meu medo me atormente
Mas vagando pelo meu subconsciente
Estou inerte à dor
Mesmo que nada sobreponha meu ódio, raiva e rancor
No coração não há mais calor
A tristeza emerge
Sinto minha alma deteriorar-se
Derretendo lentamente, como um iceberg
Pensamentos devoram o psicológico
Então, seria só não pensar? Quem dera se a na vida tudo fosse tão lógico
Ainda que sufocado, suspiro
Sem ar, mas respiro
Ao meu alter ego, apenas suplico:
Devolva-me, aonde estou? O que restou?
Uma caixa de Pandora?
Quando todo mal passar, irei voltar?
Outrora estava vivo, o que sobrou?
Espero que ao final, haja um paraíso
E meu espírito eu reencontre
Ainda que só um resquício.

Inserida por PH1011