Coleção pessoal de IrairJunior

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⁠O esquecimento não resiste a memória.

E-book: Memória Pujante.

⁠Soneto: ???

Andando despercebido não buscando nada
Conversando descompromissado sem tenção alguma
Troca de palavras misturadas com olhares
Uma nuvem sobrevoa como chuva aos mares.

Tal qual a chuva despejada dos ares
O coração oásis se alegra pelo frescor...
Como desértico sol escaldante é o amor:
Aquece a areia: amor de Helena e Páris.

Como jovens pueris que se amam difusamente
Sorriem... sonhos apresentam... dizem o que amam...
Semáforo a semáforo: topônimo de quem ama...

Imaginando... desenhando... amando...
O coração, borbulhando de encanto,
Reverbera o calor que brilhou intensamente.

⁠O brilho solar matinal sorrir na alvorada
Como o lunar esplendor alumia a noite.
O calor do entardecer, posto que poente
Aquece como o sol da manhã reluzente.


SONETO A MINHA MÃE

Estar sozinho é como estar no deserto
Sem água, sem sombra.
Estar com a mãe é como estar em pasto
Hidratado e cheia a pança.

Mãe acalenta pela presença
Palavras de amor sem pressa
Com paciência aconselha
Demonstrando amor à beça.

Estar com a mãe no deserto
O calor não maltrata
O frio não machuca
O fastio dura um período
Embora sinta um vazio
A mãe abraça com afeto.

⁠SONETO AO VASCO DA GAMA

Sou vascaíno pelo meu avô
Carrego a cruz de malta pelo meu pai
Sou vascaíno pelo que o Vasco foi
Navego na caravela para aonde vai.

Amar este clube é...
Vasco da Gama é uma paixão...
Mas uma paixão indelével
Eterno como o Vasco é.

O Vasco de hoje é o mesmo de 1898
Alegrias incontáveis traz ao torcedor
Que por amor
Veste o coração com manto bajoujo.

Sou vascaíno pelo que sou
Serei vascaíno pelo que o Vasco é.

Esperança mal administrada torna-se decepção.⁠

Soneto 63º aniversário de Brasília

⁠O quadradinho visto em sonho
Riquezas ocultas entre os montes
De um ponto a outro, suponho
Tesouros de abundantes fontes.

Santo Bosco a ouvir amiúde:
Quão grande é a Prometida!
Oh! veluda voz não me ilude
Leite e mel jorrarão toda vida.

Nos graus 15 e 20 deságua,
Posto que cercada por espelhos d’água,
Reflete riquezas inconcebíveis.

De Colômbia a Sul da Argentina
Guiado por vozes audíveis
Dom Bosco viu a Terra de Brasília.

⁠Dizer ‘desculpe-me’ ou 'perdoe-me' é uma evidência de o bom relacionamento com o/a ofendido/a ser mais importante do que os interesses do/a ofensor/a.

Não dizer ‘desculpe-me’ ou ‘perdoe-me’ é uma evidência de os interesses do/a ofensor/a ser mais importante do que o bom relacionamento com o/a ofendido/a.

⁠Grandes homens aceitam ajuda.
Pequenos homens aceitam ajuda.
Quer agir como homem?
Aceite ajuda.

⁠Ler a si mesmo é como ler um livro; você passa a página da própria vida, não da vida de outro autor.

⁠Tempo desamigo

O Tempo é indecifrável
Não permite saber
O tempo a ser gozado.
Após um tempo
Deixa-se compreender
Por quem não soube feitorizá-lo.

Poesia da ⁠Solitude

A solidão é a mais cruel dos sentimentos
Nem sequer leva em conta os entes
Abraça quem está próximo dos semelhantes.
Do amor faz sentir saudades
Como um pássaro enlaça seus filhotes
Assim é a soledade.

A solitude é o mais selvagem das sensações.
Ignora quem está ao redor; toma o seu lugar.
Ao seu lado está. Propínquo permanecerá
A ela, quem vencerá ?

A solidão da crueldade toma forma
Às tuas vestes se amolda.
Aos ouvidos declama a mais sombria poesia:
- Estás contente ? À cercania estou.
- Estás descontente? Amplexo ardente.
Onde estás, lânguido gladiador ?

Ermo desértico é o âmago daquele solitário.
Da sua alma dá risadas.
Do coração triste, sai palavra desolada
Os pés do coração ao lugar inóspito o arrebata
As mãos ao encontro do seu peito o agasalha.
De longe o trouxe. Perto o deixa.

A natureza do mais temível sentimento é a soledade.
Intensa como calor glacial é a calmaria do coração isolado.
Frio que derrete as geladas montanhas da Felicidade.
Essa é a solidão.
Essa é a soledade.

⁠⁠Sorri quando te vi
Tentei disfarçar
Contudo, quando o coração se compraz,
Não há o que negar-lhe,
Pois desejo amar-te.

⁠⁠Amar-te, almejei
Beijar-te, sonhei
Você quem conquistei
Com efeito, dir-te-ei:
Eu te amarei.

⁠⁠" O amor fora embora. Morrerei! ".
Quando a declarei, não estava vivo
Para acreditar que não a verei.

⁠⁠Sonharei com você todos os dias
Porém, como é um sonho
Acordarei e morrerei
Por acreditar que não mais a verei.

⁠⁠Tu és uma espetacular profissional. Empreendeu dedicação para iluminar nossa mente com o conhecimento. Brilhante professora você é. Tão somente se rendeu para doutrinar discentes em cujas mentes plantou a sapiência. Alegre és tu quando ministra aula. Sorrisos dos lábios gentis daqueles seres iluminados arranca com apenas um gesto de afabilidade. De tudo que poderia desfrutar de tão belo naquele ambiente educacional, tu foste a escolhida. Ao seu nome dedico estes versos.

⁠Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Seus ouvidos a abraçou
Com um gesto a tocou.

Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Enlaçaste-a
Próximo a ti a deixou

Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Por ela foste cingida
Por ti se encantou

Coragem!
Coragem!, tu ouviste
Há quatro anos tu a ouve
Há quatro anos a ela se dedica

Coragem!,
Coragem!, tu continua a ouvir
Coragem!, tu continua a evoluir
Coragem!, continua dizer a ti.

⁠Sonhei que te abracei
Acordei
Chorei
Em sonho te amei.

Acordei
Sorri
Em realidade te vi.

Beijei
Toquei sua mão
Fez palpitar meu coração.

Saí
Te levei
Falei sobre nosso momento
Declamei:

— É você quem pedirei em casamento.

— Quem é você ? Perguntei.
— Sou o Âmago. Respondeu.
— O que há dentro de você ? Repliquei.
— Um vasto vazio. Redarguiu.