Poemas Famosos sobre o Meio Ambiente
Criticar sempre foi e será o meio mais fácil para atingir,
atacar e ferir o próximo.
Quando colocado em nossa frente um espelho,
Deixaremos de praticar atos.
O reflexo no espelho mostrará a quem machucamos,
Toda vez que agirmos assim.
Por muitas vezes me senti sem lugar na família
Filha do meio, de um lado a primogênita, o cérebro da família e claramente a preferida da mamãe e do outro o caçulinha homem, a cara do pai. Eu queria meu lugar ao sol, mesmo sendo dramática e mais sofredora que a Maria da novela mexicana
Faltava perfeição, nobreza, coragem e visão, faltava autoestima e maturidade nossa de cada dia para ver que nada mais era do que competição e comparação. O fato de o meu irmão precisar de uma chuteira daquele valor naquela época não implicaria um presente no mesmo valor de algo que eu não estava precisando no momento, mas era a vítima, a adotada, a coitada, caso isso não acontecesse.
Passava a semana toda rabugenta e afastada, apesar da infância superfeliz na bola da Suframa, no jambeiro da casa de minha vó, me recusava a falar sobre o que estava perturbando e evitava todas as alternativas de aproximação com a minha mãe, era próxima não tão próxima.
Cresci achando que deveria ser recompensada por dedicação, faz parte do processo esperar retorno de algo positivo e me distanciava a cada negativa sofrida.
Para imenso alívio da família amadureci rapidinho ao decidir morar sozinha, andando com as próprias pernas apareceu um clarão nos meus olhos do quanto era injusto com a minha família quase perfeita e o mau humor foi embora e a síndrome de coitada também. Hoje agradeço pelos nãos que recebi, pela desigualdade na criação, sim não somos iguais, para alguns filhos é preciso firmeza para botar para estudar, já para outros nem precisa mandar estudar, agradeço pelas frustrações, pelas tristezas e pelo meu drama, isso me fortaleceu um bocado.
Felicidade às vezes
Vem na contramão.
Um dia ímpar
Outro dia par.
Meio que mistura olhos
E coração.
Quase sempre
Se infiltra nos meus poros
Parecendo polvo que
Se enlaça.
Tropeço meses
E esperas
De repente
Sol e chuva – que alegria!
Só não posso permitir
Que se instale em
Caminho ímpar
Para não estar sozinha
Como agora
"Alguns choram de alegria, outros riem de nervoso.
Em meio ao sofrimento, em alguns, há assustadoramente um contentamento mórbido
Em outros os motivos de alegria trazem depressão.
Atitudes nem sempre revelam o interior de alguém, tampouco a aparência
Ambiguidade e contradição fazem parte da complexa mente humana
Estranha e maravilhosa mente humana."
Todos nós temos um Deus interior dentro de si.
DEUS= D(EU)S. No meio se encontra a palavra EU.
Coincidência?
QUASE HERÓI
Um dia desses, sol forte, bom clima, cidade grande, euforia, passava eu em meio de uma pequena multidão de pessoas alegres e cantantes, que trovavam o hino do seu time, que saudavam umas as outras. Abraços, sorrisos, pareciam irmãs, íntimas apesar de nunca terem se visto antes. Era a explosão de ser campeão Brasileiro de futebol.
Mas o que realmente tomou minha atenção foi um objeto ambulante que vinha de qualquer lugar e parecia estar andando em direção à terra do nunca. Caminhava devagar, como quem espera pela morte, fazia ziguezagues como quem não tem pressa de chegar a lugar nenhum. Em sua cabeça uma peruca "Black Power" colorida como aquelas de palhaços parecia ser uma forma de gritar bem alto com a voz baixa "Eu ainda existo! Olhe, olhe, sou como você, sou um ser humano!" Vai ver decidira não mais gritar para poupar que o julgassem maluco, para evitar que corressem de sua presença. Em sua pele o cinza berrava o amargor da tristeza. Em seu ombro descaia uma bolsa da cor de sua pele que substituíra sua solidão até então. Seus olhos pareciam não ver ninguém, como quem aceita ser um poste, que nada interfere, que não encara, que não interage. Era um ser humano que nasceu como eu, que chorou como eu, que tentou ser como o seu super-herói da liga da justiça, mas que justiça não fora feita para com ele e lhe sobrara o cinza do mundo, a escuridão da noite fria. Sua peruca, vai ver, fosse um tentativa se tornar um quase super-herói. A vida sem piedade criara um autista forçado. Se bobear em sua mente haviam sonhos e ideias mirabolantes, que vazavam apenas colorindo sua frontal da cabeça.
"-Qual é? chega aí. Aí, vê se esse bagulho é bom, é só puxar, vai ficar nas nuvens que nem um super-herói!" - Está criado, mais um zumbi a vagar nas ruas do Rio.
O pessimismo ás vezes é a forma de descobrir que a vida
é muito mais.
E no meio desse tormento é onde se descobre a luz que-
iluminará essa escuridão, e então, surge o caminho até en
tão, invisível, aos olhos enevoados pela dor, antes impos
sibilitado de vê-lo, agora claro como dia, siga-o."
O meu começo se perdeu me fazendo perceber que o meu meio não se estabilizará para erguer o fim que deveria se proceder;
Mesmo sem que eu diga o que realmente sinta, em meu coração nada me convém se não houver amor espontâneo;
Eu rabisco o meu céu com gotas de meus problemas, sendo honesto e ao mesmo tempo sincero, que talvez eu seja um pouco só infeliz;
Utilize a religião como meio de ascender sua existência, com o simples e fictício proposito de evoluir, mesmo sabendo que somos as criaturas menos evoluídas da terra. Acredite em algo pois a vida sem crença não e nada.
Agora me pergunto como e tão fácil pensar sobre como a religião e deturpada e tão difícil ver que a mesma e fruto da sociedade que todos participamos.
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E de repente, tudo que guardamos para nós mesmos, vem a tona em meio a noite e ao dia.
Memórias de um dia, uma semana, um mês, um ano ou memórias de uma vida.
"Deixe a luz acesa quando for sair."
Entre papéis rasgados e matérias não completas, eis que acho uma conversa esquecida e meio antiga. Mas mesmo assim, não me deixa menos feliz desde a primeira vez que li.
Ela: Você é chato, mas eu o aturo :)
Ele: Chato é quem me chama e eu não suporto kkk.
Ela: Sei, sei...
Ele: Não sabe não kkk
Ela: Então você não me suporta? Tá bom então...
Ele: Então tá pessoa insuportavelmente linda, legal, meiga, inteligente e madura, rsrs..
E foi assim, que seu rosto ficou marcado em meus pensamentos. Até hoje.
A sua bamba anda meio solta, meio sem pé no chão.
Meio de boca aberta pedindo consolação.
Anda conversando bosta por ai
Convencendo os merdas pra si.
Mas no final... Cara, a sua bamba está um lixo.
Seu remexo tá um porre, seu corpo só corticoide.
Não adianta remexer, quanto mais meche mais fede.
Poupe-me o balancer dos seus calcanhares
Pois moça, a sua bamba anda meio solta.
Cara, a sua bamba? Ah, anda um lixo!
Loucura e sonho
Sem dizer nada, no meio de tudo.
Situações inspiradas, inesperadas.
Antecipadas... amadas
Posologia ardente... quente.
É o amor a flôr da pele.
Invadindo meu eu, a gente.
Corpos nús dançam em meio a foresta de cobalto
procurando sua sede saciar,
ela veio me levar.
Não há como escapar.
O sol da meia noite surge por entre as árvores,
sua voz me leva aquele lugar,
então eu me tórno mais uma vítima.
O perfume das ninfos me enbriaga.
Mãos gélidas, corpos trêmulos,
meu corpo encontra abrigo dentro do seu.
Nenhuma poesia poderia explicar.
Sua lingua em meu ouvido,
susurrando sáliva reescreve meu destino.
Minhas mãos, suas curvas
por onde eu quero viajar.
Seu sorriso me devora,
qual o segredo do seu olhar?
Saiba ouvir o silêncio,
saiba enxergar em meio a escuridão.
Saiba apreciar a beleza
de um quadro em branco,
saiba ouvir seu coração.
Tente ver com outros olhos,
tente ouvir com outros ouvidos,
tente saborear com novas linguás, tente!
O Mendigo
Todos os dias eu o vejo ali tremulo,
Meio que sem enxergar as pessoas,
Pedindo por um pouco de solução,
Para os problemas que não pediu...
As vezes quando chove, ele se molha,
E as pessoas ainda dizem:
“Quem ta na chuva é pra se molhar!”
E ele não tem onde se abrigar.
As vezes pede um pão
E lhe dão um não...
Ele tem mal cheiro,
Anda mijado a um tempão.
Qual Charles Chaplin ele anda
Todo maltrapilho, Carlitos...
Roupas rasgadas, fala inglês,
Parece ser muito inteligente.
Lhe acompanha um cão,
Companheiro de tradição...
Ele olha para as pessoas
Mas não as vê...
Ele vê a fome que lhe assola,
Ele vê as águas das chuvas
Que molham o seu colchão...
E não vê nada, o resmungão.
Não vê que o seu céu já esta no limite;
Não vê que ninguém o ajudará...
Ele vê e ouve tudo mas, infelizmente,
Não enxerga os carros passando.
Se alimenta de restos bolorentos,
Que invade em uma lixeira,
Para se safar da fome, ele come...
Lixo e desprezo social...
Algumas vezes ele desaparece
Depois aparece e, some novamente.
Imundo, fede feito um porco,
Mas não liga nem um pouco.
Este mendigo tateia as paredes
Tentando fugir do trânsito
E dos transeuntes dispersos,
Mais cegos que ele, talvez.
Se espera alguma coisa,
Já deve ter passado sem que visse.
Se espera por alguma ajuda,
Ainda não veio...
E pelo jeito, nunca virá...
As pessoas não dão a mínima
Para o mendigo que, letárgico,
Anseia, como eles, por melhores dias.
A fixação de voar atormentava-lhe o pensamento. Em algumas noites acordava em meio à madrugada toda assustada, porque, ao menos nos seus sonhos, o desejo maior virara realidade, porém, não conseguia descrevê-lo e ao longo do dia esforçava-se para ver ao menos parte daquele sonho, mas nada havia sido registrado em seu cérebro.
Certo dia, Ruth olhou o corredor extenso que ligava a sala à cozinha e sabendo que estava só em casa, deu uma acelerada anormal em sua corrida, imaginando que alçaria vôo. Na primeira tentativa não conseguiu brecar e chocou-se com força contra a parede.
Apesar das dores, pôs-se novamente a correr e próximo ao final do percurso jogava-se à frente, como fazem os aviões ao decolarem. Por sua felicidade, após várias tentativas e com muitos hematomas, sentiu que seus pés ficaram por algum período suspensos no ar. (...).
No outro dia, após o almoço e aquele cochilo rotineiro, pôs-se de novo a correr, pela casa afora, principalmente pelos lugares mais amplos. Quando ganhava certa velocidade, jogava-se no ar e caia cada tombo horrível. Mas não desanimava nunca. Ao final do treinamento começou a se perguntar por que é que não iniciava o treino a partir do estágio em que sentia que ficava por algum momento suspensa no ar. Porque tinha que recomeçar do zero. O que estaria faltando para dar o salto desejado, nos seus treinos. Com essa pergunta foi dormir a noite chuvosa. Os trovões e os relâmpagos noticiavam que a tempestade era assustadora, mas Ruth tinha algo muito maior em mente e tais medos não torturavam seu pensar.
Mimimi
Daí a gente acorda meio torta e esquece o leite no fogão só pra ver transbordar.
(É engraçado que transborde alguma coisa enquanto somos cheios de vazio, voce nao acha? Posso apostar. É, hum… Vazio transborda?)
Toma cuidado pra não se queimar! Digo, com o leite.
Mas até aí tá tudo bem, rapaz.
O problema é quando a gente acorda meio torta e já nem lembra que se importa.
Não, não mais.
Não tenho pressa para arrumar a cama. Ela é rotina. Começo, meio e recomeço.
Pego um livro para sair do mundo. Lê-lo me faz desaguar num rio que leva até você. Um canal onde a única certeza sempre transborda.
Ouço sua voz mesmo sem conhecer seu cheiro. Sinto sua mão mesmo sem beijar seus olhos. Não existe fantasia. São todos os segredos sendo desvendados.
Se sonho, fico louco para contar. Te encontro sem deixar pistas no local. Esqueço o número da casa, carrego a avenida.
Acordo estranho. Com vaga lembrança do que aconteceu.
Vou até a janela e arranco a cortina. Abro. Deixo a noite entrar com os vaga-lumes. Minúsculas lamparinas da natureza iluminam meus assombros.
Paro e observo no escuro o desenho sendo feito. A magia sem pressa de acabar.
Assusta e alenta.
Parece chuva, imagino o mar. Confuso, me deito sem sono.
Me tapo com o edredom. Maciez nem sempre vem de suas mãos.
Poesia
O que é poesia?
É a prosa vinda do coração
Em meio a solidão
Desabafo da alma em meio a multidão
Grito alto na escuridão
Mistura intensa de grandes emoções
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