Poemas e versos pequenos
Vitrais
Poemas em pedacinhos coloridos nas paredes.
Escritos por poetas das artes.
Editados pela luz do sol...
Preciso da “solitude” para receber inspiração e escrever minhas frases e poemas mas rejeito a “solidão” porque preciso de alguém, ao meu lado, para fazer feliz.
Ney P. Batista
10/28/2021
Chama-me
flor luminosa, cheia
de azul e verde, o ventre
criador de poemas, de sol, de
luzes, a rosa que respira... amor.
Sou um livro de poemas sinceros,
Publico-me sem clareza.
Loquaz, gosto de desperdiçar as palavras,
Como num conto abstrato,
Pintado em letras.
As palavras silenciosas são poemas
Recitados a cada olhar que cruzamos
Em cada toque existem estrofes
À fina força de um abraço.
Fiz poemas sobre ela
Pois ela é quem ocupa meu coração e minha mente a todo momento
Continuarei escrevendo sobre ela
E contando a beleza dela
Em cada palavra que sai do meu ser.
E Cada palavra que sai do meu ser,
Será sobre ela
A LOUCA
A louca escrevia poemas
Tinha os olhos tristes e as faces
Enrugadas apesar de jovem.
A louca embalava pequenos olhos em seus braços:
Foi feliz também!
A louca amava e era sábia,
por isso era louca...
... por isso amava.
Feitos de mim
Meus poemas
São feitos de histórias
De derrotas
De vitórias
De tantas coisas vividas
Lembradas
E esquecidas
Abandonadas
Ou remoídas
Meus poemas
São feitos de mim
Ou de você!
Quem vai saber?
Quem lê!
Sei que beijas letras, transas com palavras, ejaculas poemas.
No entanto tu não és nada,
Somente uma fera.
Poetas,
profanos,
poemas.
Nas mãos uma pena,
nas mentes dilemas.
Joelhos balbuciam rezas,
Ora se entregam,
ora renegam.
O breu acendeu...
vontades dionisíacas,
A pena ganhou o poetae o poeta, ganhou vida.
Me fizeram escrever poemas
Jamais imaginei que fizeste que me livrasse de todos eles
Além de mim e tudo que já fiz
Disse adeus ao meu jovem eu
passeio
minha gaveta aberta cheia de poemas
passou o vento
voaram à janela
meu poema está na rua
eu não caibo mais no quarto.
TERRA QUENTE, FRIA
E assim serás poesia
Escrita nos teus belos poemas
Atrás das árvores
Depois dos montes
A lua esconde-se
E o sol põe-se
Na minha frente
Eu vejo de longe
O maravilhoso reino
Que é Trás-os-Montes
Ele escreve poemas
De tantas coisas em comum
Nunca um que escrevesse
Na volta pra casa na chuva
Só conseguia pensar em nós
Na entrada do prédio
Dois balões vermelhos
O que mais poderia significar
Se não um sinal?
