Poemas e versos pequenos
O poeta cria versos
Intensifica uma história
Chama a atenção
Sobre o perigo à base de prosas.
Compartilha amor
Fala sobre aprendizado
Conta alguns erros
E sentimentos frustrados.
É um bom guia
E aplica uma lição
Ao estimular a leitura
Dentro do coração.
Eu nunca seria poeta
Eu seria alcoólatra
Não quero saber de versos
Nem sentimentos
Beberia até sem sentir
Só para sentir o amargar
De uma vida não vivida.
Tragam vozes e resmas, tragam versos e temas, porque meu amor pela praia passeia.
Na orelha carrega uma açucena, emoção é plena.
O coração tá sereno e o olhar tá sereia.
Atenção, eu compro;
sonhos estraçalhados,
versos descartados,
esperanças abandonadas,
corações partidos,
paciências esgotadas,
em resumo, tudo partido,
aprendi a reciclar.
...
Somos todos prisioneiros.
Ansiamos pela liberdade
E a cantamos em versos...
Bradamos por ela!
Mas não nos permitimos
Ver a porta aberta... e voar!
O que nos difere uns dos outros
– Prisioneiros que somos –
É o que nos mantém
Em nossas gaiolas
A esperar... e sonhar...
FOTOGRAFIAS
Fotografias incolores me fascinam,
A fazer novos versos elas me inspiram,
Dão-me todo um bem estar,
Mostram-me que o tempo sempre irá passar.
Nelas vejo que a vida é feita de lembranças,
Ontem éramos apenas crianças,
Hoje somos sinônimos de esperança.
Sempre componho meus versos
Na esperança de que as palavras curem e
sarem as feridas da minha alma .
Eu ainda insisto em acreditar
que quando temos fé e absorvemos o
que nos eleve
Todo o mal que nos pese
É desfeito com calma e
a tão sonhada paz em nós
volte a reinar.
Todo domingo
teu recado
Na voz de Betânia
teu fado calado
Entre versos
tu me buscas
Será saudade
ou costume?
Escolher
Explora a singularidade
Caprichada de versos
Linhas das poesias
Palavras levam a escolha
Refazer caminhos para sentido da alma.
Como peixes correm na água
palavras correm num poema
pensamento acima
ocorrem versos livres na rede
correm pra cena
No tecido dessas frases
sobre a haste desses versos
a poesia tremula inquieta
a bandeira da leitura
no poema que mais
esse vento completa
(Leonardo Mesquita)
Sob os olhos de candura
Deita-se em resplendor.
Canta em melancolia
Versos de saudade.
Que há de ser do amanhã
Quando o horizonte chegar
Sem ninguém ao lado
Para tudo se compartilhar?
