Poemas de Carnaval que eternizam os versos da folia
A percepção da mente ansiosa
1. 1 segundo é 1 minuto.
2. O Carnaval é Natal.
3. Aniversaria mensalmente.
4. Sexta é segunda e segunda é sexta.
5. O Futuro é o presente, e, o presente não existe. Já passou.
6. Este texto é longo.
Meia noite e meia
A gente na areia
Combustível carnal
Nesse carnaval
Dancei e naveguei
Em roda de ciranda eu fui
Buscar a força de união
JÚLIA
É pessoa jovial,
também é fofa e macia,
jovem que emana alegria,
música de carnaval.
Moça de fé sem igual,
olhos são tão cintilantes,
brilham como diamantes.
Mulher, menina crescida,
sorriso de bem com a vida,
amorosa e confiante.
Pensamento do dia porquê votar na pandemia mundial...?
Não terá natal o farra de carnaval...
Aglomeração urbana ou descabida desordem..?
No domingo de calor e chuvas alagamento...
Aonde está autoridade?
O povo com máscaras volta faz um churrasco.
Enquanto outros procurando no lixo o que comer.
Que político é esse ?
Ou mais profundo que país é esse.
Enquanto a doença avança sem medida.
Somos gados bovinos ou alienados...?
Sem perguntar ou argumentos...
Apenas escolha seu governante...
Aceitar e continua a vivemos...
Lamentar as mortes e esperar uma cura.
Tudo faz parte do novo normal.
Ainda assim temos esperança...!
A vida continua...!
No dois de fevereiro só vai dar você
Eu vou no rio vermelho só pra te ver
E no carnaval você vai arrasar
Com seu cabelo black solto a balançar
Carnaval
O show vai começar.
Fogos de artifícios preparados a espera do apito do samba. Os corações pulsam no ritmo da bateria. Fantasias, confetes, serpentinas... ilusões. Atrás da máscara a tristeza esconde-se, mas a magia do momento desfila o enredo marcado pelo surdo. Tamborins, reco-recos, cuícas, caixas transbordando um som em explosão; alegorias enfeitam e exaltam foliões anônimos e celebridades, meninas ainda crianças num sonho de gente grande, senhoras balzaquianas num sonho de adolescente e assim a alegria toma conta do coração levando consigo toda uma perspectiva de no final sair feliz, completa e plenamente. Foliões levam adereços enfeitando os seus desejos, porta-estandartes giram no samba com “borogodó”. No balancê da roda viva o sentimento de liberdade, o sabor da felicidade, a chance da conquista que renova-se a cada ano. Uma bateria com inúmeros participantes a sincronizar um ritmo que embala desde os simples brincantes aos mais sérios e elegantes. Um trabalho de mestres que sem temer o resultado final confiam na sua equipe e fazem do seu trabalho uma bela resposta aos ouvidos mais afinados. Poetas desfilam seus sambas-enredos com toda grandeza de uma esplêndida apresentação, muito brilho, muita animação. E na quarta-feira retorna a rotina e de cinzas é chegada a realidade num imenso caldeirão de fantasias calcinadas e sonhos espargidos, somente restos.
(Bia Pardini)
Carnaval
Carnaval é diversão
Todo mundo sentindo alegria
Não falta animação
Nesses quatro dias.
Com o carnaval esqueço a tristeza
E vou me divertir
E com toda certeza
Começo a sorrir.
Todo mundo fantasiado
Sem nos problemas pensar
Estão sorrindo e cantando
Para alegria demonstrar
Quando termina o carnaval
Tudo se transforma
A vida volta ao normal
As pessoas voltam a forma
Pierrot & Colombina
Fantasiei - me de amor.
Logo estarei com meu Pierrot.
Carnaval também é poesia,
que nos embala ao
som de doce melodia.
Em meu coração
há eterna folia.
Pierrot e Colombina,
dançam em perfeita harmonia.
Carnaval também é poesia,
versos feitos com
amor e alegria.
Pierrot e Colombina,
poesia que rima
em sintonia.
Uma vez no carnaval
Lembro de fugir das feiras
Naquele feriado de loucos
Bebendo, beijando e dançando
As vezes com amigos
Outras vezes com estranhos
Pulei, gritei e até chorei
Conheci um amor sem querer
Sentir ciúmes de algo que nem era meu
Consolei amigo arrependido
E tinha álcool até na "veia"
Eu curti...
Uma noite, uma madrugada
Sem pensar em ninguém
Apenas em mim
Esse é o segredo de se divertir
Descobrir que não precisa de ninguém
Para ser feliz.
Feliz é o amor que nasce no carnaval
E quer se mostrar pela cidade
Nos outbus, nos painéis
Atravessando o tráfego cambaleando
Febril é o amor que ferve nos quarteirões
E quer explodir fantasiado
Vai pelas ruas e avenidas
Rindo e colorindo a vida
CARNAVAL FORA DE ÉPOCA
Acho que foi nesse período
Percebi-me e não gostei do que vi
Não era o que esperavam de mim
Assustei-me, chorei e comecei a morrer
Calado, com medo e com dor
Dor na alma, nos olhos, no corpo
Solitário, perdido, sem respostas
Diferente, tornei-me indiferente a mim
Meus desejos eram contrários e contraditórios
Como meu corpo e mente
Meus beijos impossíveis
Meus abraços duvidosos
Meus olhares maliciosos, vindo de olhos
Que deveriam ser arrancados
Tentava respirar num mar cada vez mais profundo
E turvo e turbulento
Um turbilhão
E morri no maior dos meus medos
Que hoje eu entendo
O mar
Sempre achei que tal temor vinha de outra vida
Mas hoje consigo enxergar que morri nessa
Aos sete anos de idade
E para continuar
Tive que renascer respirando outra essência
Que não era minha
A minha era proibida e ainda malvista
E condenada
Pelos que te matam
Sorrindo
Aceitando
Fingindo
E rindo
Da tua dor disfarçada
Muitas vezes numa alegria forçada
Numa roupa fantasiada
Num gesto sinuoso, ridículo, engraçado, exagerado
E provocante de defesa
Não me mataram
Me mal-trataram
Mas não me mataram
Fizeram com que eu me matasse
Tirando deles a culpa
Disfarçada em palavras amigavelmente mentirosas
Por mais que alguns pensaram estar sendo verdadeiros
Foram sempre traídos pelos olhares questionadores,
Reprovadores
E na sua grande maioria disfarçados para não magoar
Porém cortantes e risíveis
E generosamente cortantes
Assumo
Ninguém me matou
Eu não me matei
Fiz pior
Deixei-me matar
E renasci
Com medo
Receio
Raiva
Pena
Vontade
Sonhos
Desconfiança
Insegurança
Força
E máscara.
Era um entardecer de céu avermelhado
Na Praia de Abaís
Findando fevereiro
É carnaval, é emoção
É saudade
Dos pierrots, colombinas e arlequins
Do Abaísanas
Da alegria dos foliões
Abram alas para o amor
O calor e as cores de verão
Na beira do mar
O bar do pescador
Água de côco, aratu e moqueca peixe
O melhor lugar é aqui...
...ABAÍS.
É Salvador
5 minutos de frio
24 horas de calor
Carnaval, clima tropical
Favela
Jovens morrem todo dia
E viram destaque no jornal
Pra quem assiste
A semana toda parece até normal
Mas isso que é o mal
Algo que não era pra ser normal
Era pra ter formados na facul
Ou faixa preta disputando mundial
[3/1 15:45] Analina Mãe: "Enquanto muitos tramitam nas mídias em carnavais de enganos, muitos estão guerreando em prantos pra vencer os vales reais."
Giovane Silva Santos
[3/1 15:50] Analina Mãe: "Gritos, sangramentos, prantos, alma em agito, sufocado, hoje no silêncio, a esperança fortalece a fé, giro de justiça 180° de poder."
Giovane Silva Santos
[3/1 16:08] Giovane Memeu: "Seja o teu coração misericordioso e justo com o próximo , de maneira que a mesma fortuna lhe acompanhe."
Giovane Silva Santos
[3/1 16:09] Giovane Memeu: "Muitos são as afrontas lançadas, resita sim, que tua oração seja caminho de endireitamento."
Giovane Silva Santos
[3/1 16:10] Giovane Memeu: "Palavras pejorativas denigrem e machucam, mas os lábios amorosos lançam sabedoria."
Giovane Silva Santos
Carnaval tá chegando...
E a cuica já vai roncando,
despertando lembranças, desejos e instintos...
NO RONCO DA CUICA
Marcial Salaverry
No ronco da cuica,
vai a alma do tocador,
vai uma mensagem de amor...
Um amor que ao escutar,
saberá captar
toda doçura,
toda ternura
que o tocador está a sentir,
e que quer de sua dor fugir...
É o lamento de tempos passados,
quando os negros escravizados
buscavam lembrar de seu natal torrão,
aquietando mágoas do coração...
É o lamento pela liberdade perdida,
é a lembrança de sua gostosa vida
quando livre por sua África caminhava...
O ronco da cuica,
mostra o choro da alma africana...
E um dia, afinal,
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava Carnaval
Taí o Carnaval...
Caia na folia, caia na gandaia...
Faça um retiro espiritual...
Fique em casa...
São diversas as opções,
e desejo que cada qual curta como ficar mais feliz...
E vamos viver, que a vida é bela...
DESEJOS DE CARNAVAL
Marcial Salaverry
Ósculos e amplexos, desejando a todos
um Carnaval conforme o desejo de cada um...
Quem gosta de farra,
siga o trio elétrico,
mas não vá na marra,
só porque está frenético...
Quem prefere um Retiro,
sua razão não tiro...
Quem quer descansar apenas,
faça-o, porque assim não há penas...
Para quem for viajar,
desejo um alegre partir,
e um delicioso chegar...
São esses os desejos de Carnaval,
deste seu amigo, o poeta Marcial...
Se for dirigir, não beba,
se for beber, não dirija,
e para melhor se divertir,
não beba nada, para melhor curtir...
E com cuidado, porque é melhor
ficar em sua santa casa,
do que correr o risco de ir para a Santa Casa...
Juízo e bom senso, a ninguém fará mal,
e curta bem este Carnaval...
Balancete do Carnaval de 2023: sorte no azar, azar na sorte
Constatei, com comicidade travestida de pesar, que a rola daquele mendigo que se masturbava no ponto de ônibus (lembra?) parecia ergonomicamente mais tesuda que as dos moços vindos de famílias financeiramente mais bem estruturadas de Vitória que eu consegui arrebanhar.
Ainda que eu seja dada à arroubos de violência estética, minha sorte é ter introjetada a verdade de que meu melhor amante reside mesmo é na gaveta de calcinhas.
Pensando alto, talvez um dia desses acorde cedo para ver meus faxineiros em ação.
22/2/23. No quarto, mas com o nariz fora da gaveta de calcinhas.
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