Poemas de Teatro

Cerca de 886 poemas de Teatro

⁠“Participe do teatro da vida,
Porém, não seja...
Um mero figurante.
Torne-se o protagonista de sua história.
Não tenha medo de atuar.
– Vaias? – Passarão!
– Aplausos? – Passarão!
E o último ato você já conhece:
– Os véus da vida se cerrarão!”

(Rogério Pacheco – 05/02/2024)
Teófilo Otoni/MG

Inserida por rogeriopacheco



És um grande teatro


Sentei-me nas fileiras finais, para assim, poder enxergar-te ao todo.

1°ato

Cortina fechada
Do palco, apenas via sombras e silêncio que se moviam em passos lentos de bailarina.

Ardentemente esperava por cada ato…
Entre trocas de personagens, imaginava como seria a surpresa de vê-la, despida de toda sombra que cobriam meus olhos e ouvidos.

2°ato

Limpei as lentes de meu binóculo esperando te ver mais perto
De passo em passo, nas sombras que eu via através da cortina, você flutuava lépida e fagueira.

3° e último ato

Levantei-me e fui ao seu encontro
Nervoso e sem saber ao certo a quem pertencia aquela sombra vista antes.

Quanto mais perto eu chegava, menor ficava a sombra.

Ao pé do palco, tentei olhar por baixo da vistosa cortina que me encobria a visão.
O maior dos mistérios, ali, na minha frente, mas atrás do véu.
Pude sentir o cheiro da misteriosa mulher, que a sombra desenhava para mim suas curvas.

terminou!!!

Quando abriu-se as cortinas, descobri o além.
Tal como no teatro, encenamos beijos e abraços, atuamos como se fosse nosso último bis.

Das sombras, agora tudo ficou real.
Da distância, agora passeio em seus lábios
Da cortina, fica apenas a lembrança de algo que um dia escondeu você de mim.

Inserida por thiago_biscarde_nunes

⁠Na pálida claridade de mais uma eleição, vejo desfilar, como num teatro de sombras, os rostos imutáveis dos políticos. Eles, os artífices da mentira, bordam com fios de ilusão as promessas que nunca se hão de cumprir. Nos palanques, seus discursos ecoam como cantos de sereias, enfeitiçando a multidão que, na sua eterna esperança, esquece a repetição do engodo.

As palavras, outrora instrumentos de verdade, são agora ferramentas da falsidade. Os eleitores, pobres marionetes, dançam ao som do desejo de um futuro melhor, enquanto aqueles que governam enchem seus bolsos com os frutos da nossa crença. É um ciclo vicioso de promessas e decepções, onde a esperança é plantada e a desilusão colhida.

A política é a arte da hipocrisia, onde a máscara esconde o rosto verdadeiro dos interesses pessoais. A riqueza, esse ouro vil, só aflora nas mãos dos que enganam, deixando aos outros apenas a poeira dos seus sonhos desfeitos. A riqueza, essa dama caprichosa, beija apenas os lábios dos que mentem com destreza, enquanto a honestidade definha na indigência.

E nós, pobres espectadores da nossa própria ruína, continuamos a buscar uma luz no meio da escuridão. A verdade, talvez, resida não nas promessas vazias, mas na força silenciosa que brota da nossa vontade de resistir. Pois, mesmo na penumbra, há sempre uma chama que insiste em brilhar, uma alma que se recusa a ser pequena, encontrando no próprio coração a chama da mudança.

Apesar de tudo, só nos resta ir votar, eleger quem se vai governar, pois a democracia, com todas as suas imperfeições, é ainda a nossa última esperança. É nela que, ainda que iludidos, depositamos a fé de que um dia o ciclo se rompa e a verdade prevaleça. Porque, afinal, a escolha é a nossa única centelha de poder, por mais ilusória que seja.

Doces e limões


Como um tolo vivendo atrás de sombras, perdi o juízo por acreditar no teatro produzido pelo falso amor.
No mundo obscuro desse amor, as fantasias de viver um sonho sem fim foram o ponto máximo, mas as dúvidas eram transparentes assim como a tormenta era de se desgastar os olhos.
O essencial foi ignorado, as decepções hoje andam com pernas de pau gigantes no picadeiro da vida, já a vingança se mantém oculta no meu coração amargo.
Entre doce e limões carrego no peito a saudade e as lembranças do que foi bom e do que foi ruim.

Inserida por Ricardossouza

⁠No vasto teatro da existência, onde o ser se desvela em múltiplas dimensões, a árvore da vida ergue-se como símbolo da jornada espiritual. Suas raízes, profundas e misteriosas, conectam-se ao âmago da terra, absorvendo os nutrientes da experiência e da sabedoria ancestral. Cada raiz é um fio invisível que nos liga ao passado, às nossas origens, aos arquétipos que moldaram nossa essência.
O tronco, robusto e resiliente, é a coluna vertebral da consciência, sustentando o peso das escolhas e das transformações. Ele se adapta às intempéries, mas mantém sua integridade, refletindo a flexibilidade necessária para navegar pelas adversidades da vida.
As copas, que se estendem em direção ao infinito, são os pensamentos e as aspirações que buscam a luz da compreensão. Elas dançam ao vento das ideias, absorvendo a energia do sol da sabedoria, mas permanecem conscientes de que sem as raízes, sem o solo que as sustenta, não poderiam existir.
Os frutos, que amadurecem no tempo, são as ações e as manifestações do ser no mundo. Eles carregam as sementes do futuro, mas também o peso do passado, lembrando-nos de que cada escolha gera uma consequência, e que a verdadeira colheita é aquela que nutre a alma.
Assim, a árvore da alma nos ensina que somos simultaneamente profundidade e altura, sombra e luz, finitude e infinito. Reconhecer essa dualidade é o primeiro passo para o despertar espiritual, pois é na integração do que é oculto e do que é visível que encontramos a verdadeira harmonia

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Uma peça de teatro

A corrente do tempo não para
Ela corre, anda e se rasteja, mas não volta
O cenário vai trocando, o ator vai mudando
E o público vai rindo e chorando

O ator que um dia existiu não existe mais
Mas se tratando de meros mortais
As novas possibilidades aparecem
Novo sabor, nova amizade e novo amor

Me pergunto sempre, Deus, o que eu sei
Já que a todo instante tudo muda
Tentando capturar as suas linhas tortas
Mas isso só gera uma dor aguda

Em meio a isso, apenas navegarei
No palco do mundo, não somos reis
Em sua vastidão, o torto se transforma em padrão
Aprendendo e vivendo na imperfeição

No eco do silêncio, o tempo nos ensina a ouvir
A voz do coração, o sussurro da alma a fluir
Aprendemos que cada adeus é um novo começo
E se for assim, eu te agradeço

Inserida por PedroContessoto_

⁠Fecham-se as cortinas,
o teatro dar-se em intervalo,
as máscaras são tiradas,
os personagens mudam seus figurinos
para o novo ato iniciar.
Durante esse intervalo refrescam-se
com as águas geladas assim como o coração de seus personagens,
ou diria assim como os próprios corações.
Alimentam-se do seu ego e,
finalmente, estão prontos a voltar em cena.
O espetáculo retorna para o ato final,
o coadjuvante torna-se ator principal
e começa a escrever sua própria história,
o vilão retorna com cara de inocente,
aproxima-se pacientemente para o bote dar,
a vítima está preparada,
inicia sua ação e finda-se em negação.
A atriz principal livra-se da enrascada,
o vilão fingirá que não fez nada,
o novo principal fica desarmado,
sem poder se defender,
sem poder gritar,
sem poder um socorro pedir,
então cala-se e vai dormir.
Fecham-se as cortinas,
o novo teatro é produzido às surdinas,
só noutro dia saberá como esse teatro se findará.
Mas o spoiler é "o novo ator principal ao acordar irá se vingar".

Inserida por Tiagotorres17

⁠Chega o outro dia, o tão esperado dia!
O teatro vai começar,
a atriz principal não aparece,
cada minuto é uma ansiedade a mais,
à espera de sua volta.
O ator principal retorna,
cheio de raiva e de ira,
minuciosamente planeja sua vigança.
O vilão não dá as caras,
tudo é tão ensurdecedor.
O ator principal planeja e planeja,
mas nada ainda fora executado.
O teatro chega ao fim mais uma vez,
a atriz não retornou,
o vilão em silêncio ficou,
as cortinas fecharam-se.
O teatro foi um fiasco!
Mas a pergunta que não quer calar
"O que virá no próximo ato?".

Inserida por Tiagotorres17

⁠Pessoas...

Etimologicamente, PESSOA deriva do latim persona, ae, “máscara de teatro; por extensão, papel atribuído a essa máscara, caráter, personagem [...]” (1). Indivíduo (do latim individuus, a, um) significa indivisível, uno, referindo-se a um ser biológico cuja existência depende de sua integridade...



Nada Pessoal, mas existem Pessoas e pessoas, no temperamento, no comportamento, no momento,no sentimento, no movimento, no intento , enfim, Pessoais e pessoas...

Há pessoas estranhas, cheias de artimanhas, caras e bocas, cada manhã uma manha ...Numa confusão tamanha, Pessoas e pessoas 👥

Pessoas malvadas, mal criadas, desalmadas, obstinadas, dissimuladas, mal amadas, desafinadas, desvairadas, enfim Pessoas e pessoas 👥

Mas há Pessoas fenomenais, sensacionais, Pessoas naturais, tão legais que vale muito estar por perto...Pessoas e pessoas 👥

Pessoas do bem, pessoas do mal, Pessoas doces, pessoas sem sal, pessoas medíocres, Pessoas sem igual!!!

Pessoas e pessoas 👥


LCS...ENJ

Inserida por luispensante

⁠"Esse mundo é um teatro,
onde cada um tem de falar
o seu texto".
☆Haredita Angel-12.10.2013
(Facebook)

Inserida por HareditaAngel

"A melhor forma de lidar com pessoas dissimuladas é não ser plateia do teatro delas."

By-Marcélio

Inserida por marcelio912

Os amantes e os loucos têm cérebros ardentes, fantasias visionárias que percebem o que a fria razão jamais poderá compreender.

A ação. A imaginação. A concentração. A descoberta muscular. A descontração muscular. O estado interior de criação. O objetivo. O subjetivo. O jogo. O foco. O Eu!

No palco da vida, cansei de ser apenas um ator usando máscaras e passei a ser o roteirista que escreve o próprio espetáculo.

Um convite. Uma proposta. Uma oportunidade. Uma iniciativa. Uma tentativa.... Eu aceito!

⁠Tive vergonha de mim próprio quando percebi que a vida é uma festa de máscaras e participei com meu verdadeiro rosto.

Desconhecido

Nota: Citação atribuída a Kafka, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Mergulhe de corpo, alma e espírito na existência do seu ser, conheça a ti mesmo, e irá entender o seu papel no teatro da vida.

" Atuar não é fazer . Atuar é ser , é viver é sentir o que está se fazendo "

A verdade da vida é um tédio,
pois a verdade é um holograma,
de uma vida como ovelhas coadjuvantes,
no teatro dos lobos egoístas

O ator é um ser pensante,
Das lagrimas sem dor
Se faz constante;
Do riso meu senhor,
Não se sabe por dentro
O choro presente e gritante.

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