Poemas de Rebeldia
ALELUIA DA MANHÃ
Nasceu, chama-se dia,
Que alegria!
Ou será o meu sonho de rebeldia
Gerado nos travesseiros
Sem que ninguém descobrisse?
Talvez a noite o parisse,
Enquanto contava carneiros...
Horas rápidas, sol com cio
Como gatos ao desafio
Nas telhas da noite fria.
Canário amarelo que não canta
Nem encanta:
Só pia!
Sino que toca em nostalgia,
Gente que desabrocha
Como a luz de uma tocha
Num milagre de alegria.
Que belo é viver
O prazer,
De um novo dia!
Muitas vezes
A rebeldia toma conta
De mim
Assim como o mal humor
A falta de paciência
A intolerância
Todas as mazelas
Que estão encalacradas
No meu ser
Preciso aprender a me conter
Até que um dia
Elas sejam dizimadas
Exterminadas
Do meu interior
Mesmo que eu aparente
Ser uma boa pessoa
Ter uma beleza radiante
Adornada lindamente
Eu preciso urgentemente
De reforma íntima
Pois sei quem eu sou
Com todas as imperfeições
Que assolam minh'alma
E meu espírito
Um dia hei de ser melhor
Do que agora
E que este dia não demore chegar
Pode ser que eu não saiba
Responder por mim
Com certeza preciso de ajuda sempre
Senão posso não conseguir
Ou falhar inúmeras vezes
Na busca deste propósito
Só não quero machucar ninguém
Com meus espinhos!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Vida perniciosa
Vida Bandida... Vida que é feita de rebeldia
É breve, têm segredos
É de quem leva as escondidas!
Na vida... Ninguém viu ou não quer dá atenção
É anti-ético... Na verdade! Vem da pura violação.
Se o crime não compensa
Então por que não para e pensa?
Se pensares que o julgamento não é atoa
Então, a minha rebeldia tem por quem perdoa!
faço poesia
de rebeldia
faço rebeldia
de poesia
me salvou de várias fita
depressão
repressão
compressão
rebelião, saca?
escorrega pelos meus dedos escrevidentes
processa na minha mentelente
minha boca gritante contra a corrente
faz revolução!
Rebeldia.
Tenho seguido meu destino,
Porquê...tem de ter linhas tão tortas,
Mal consigo me equilibrar nelas,
Sempre caminhando com minhas humildes sandálias,
Um caminho de poças que a lama chega a meu rosto,
E quando há rosas não sinto o perfume,
E do amor, só desejo, saudade e esperança,
Criado de muitos corpos sedentos de prazer,
Onde a dor é apenas o que me pagas ,
Vivo sepultando as dores que a mim trazem,
Seguindo ilusões das ilusões que os sonhos trazem,
Então...Seja breve ao magoar,
Do contrário abra as cortinas,
Deixe-me dantes ver onde vou pisar,
cair é constante,
Tenho visto um mundo onde há verdade no amor,
E quando me abres os olhos, são pedaços que não se pertencem,
Cinzas de cinzas já vividas, não há alma e coração,
Partes perdidas no tempo, que a mim não dizem nada,
Embassadas com o amor que somente em mim plantas-tes
Traga-me o amor... o verdadeiro, não me sacio com sonhos,
Tenho de eternamente amar e amar...a que amor?
Sou um mortal que por mim o tempo deixa marcas,
Isenta-me das rosas sem perfume,
Entrega-me aos espinhos daquela com perfume,
Posta-me diante dos olhos e que a mim façam chorar,
Acorda-me deste sonho de ver um sol, que só me trás uma única sombra,
E na intolerância de minhas palavras aceite a minha dor,
Não quero caminhar por linhas tortas,
Eu não as escrevo assim, eu não as sinto assim,
Se não assim, embriaga-me do não sentir,
Afasta-me da poesia de meus desejos,
Liberte-me dos desejos de falar de ti,
Usarei de rebeldia em minhas palavras,
Quero a rosa com perfume,
Quero a alma de min'alma,
A vida de minha vida,
A minha carne podes tu ferir,
Mas poupe o meu coração,
Perdoe-me por amar sem amor,
Perdido a revelia...
José Henrique
Hoje, completo mais um ano de existência, como um ato de rebeldia
contra as tristezas, dificuldades e agonias, fazem parte e, mesmo contra a vontade, nos ensinam, nos fortalecem
e vão ficando mais fracas,
então, as alegrias que prevalecem,
os motivos de gratidão, os bons momentos com sorrisos sinceros
carregados de emoção, portanto,
nunca é fácil fazer mais um aniversário, por isso que é um momento tão precioso e deve ser valorizado,
então, a Deus, agradeço por tudo
e peço que eu ainda possa fazer outros.
Assim diz o Senhor
“Calafrio e triste fica o céu com a rebeldia, aos que a mim não reconhece e nega, tanto que rigorosamente minha disciplina os visitam, veja meu amado perfeito filho Jesus, em nada poupei, sim, de forma que o resgatei em vida, de maneira que a vocês também quero toma-los, aos que me amam sinceramente, chama e invoca meu nome, alegra o céu, e os dias de vida sacio abundantemente.”
Giovane Silva Santos
Assim diz o Senhor
“A desobediência e rebeldia do homem é tamanha, calafrio se cria no céu quando o Santo sangue do meu filho amado é rejeitado, contudo oh filhos amados, cuidado ao proferir palavras e desejos perversos ao semelhante, pois as gerações sofrem pelo insensatez e furor do homem, antes pratica a benevolência, a misericórdia, pois meu olhar está sobre a justiça em verdade, assim foi, é, e será na vida daqueles que buscam meus preceitos e desígnios.”
Giovane Silva Santos
Assim diz o Senhor
“Meu desgosto se revela na truculência e rebeldia do homem, pois o ódio consome a Terra, contudo elevo e transbordo todo canal de vida em Jesus Cristo, pela fé, misericórdia, amor e justiça.”
Giovane Silva Santos
Já fui revolucionário,
Amante da rebeldia,
Já cruzei muitas fronteiras,
Em nome da fantasia,
Naveguei nos sete mares,
Em busca do novo dia,
Percorri tantas estradas,
Sempre em boa companhia,
Já fui bastante feliz,
Tive muitas alegrias,
Hoje aqui no meu recanto
Só escrevo poesia.
Rebeldia
Se a minha voz incomoda,
o meu silêncio é ainda pior,
nem mil tropas me calarão
porque a poesia é muito maior.
Entenda que ditadores não
preferem alguém acima
dos objetivos porque da liberdade
eles são os maiores inimigos.
Em silêncio ou não vou sempre
incomodar porque sei a hora
de começar e a hora de parar.
A rebeldia que me guia é balão
que me leva por todo o lugar
e até o abismo não temo desafiar.
Assumir a nossa ignorância é de fato um ato
de coragem e rebeldia... É como uma arma voltada
para nós mesmos!
Liberta me de mim
Eu sou meu acusador.
Sou eu que me humilho.
Sou eu a rebeldia.
Sou eu a minha dor.
Lembra te senhor que chamei.
Disseste a mim que auto examinasse.
Enxerguei fraquezas.
Dificuldades.
Falhas.
Erros.
Frustrações.
Impotência.
Fracasso.
Sim.
Sou eu esse que busca redenção.
Redimir de mim.
Porque não sou advogado da derrota.
Mas a inclinação maléfica humana se deu em mim.
Um pouco de todo horror.
Um genocida por natureza.
Sou eu.
Pois detenho simplesmente o medo da liberdade.
Mantenho o grito na prisão.
Acuado sob a grade.
O eu covarde.
Pequeno.
Insignificante.
Confesso.
Teu espírito de misericórdia é meu refúgio.
Minha libertação é a presença do teu espírito.
Do gozo que ouço falar.
Da paz.
Da capacidade do enfrentamento.
Oh céus.
Oh altíssimo.
Oh Jesus.
Liberta me de mim.
Pois tenho me aprisionado.
Espírito de libertação.
Giovane Silva Santos
Meus olhos cansado se abrem pra um novo día
Engulo a saliva da minha própria rebeldia
E quem diria que um día cê me ouviria falar?
É que minhas correntes foram soltas antes d'eu me expressar
Tardia, e sinto que aquí não posso caminhar
Meu corre é longo, mais um pulo, chego onde quero chegar
Por onde quero, posso até chegar numa ilusão
Mas sigo em frente e nem sempre ouço o meu coração
Esta Pátria mergulhou
num oceano profundo
de dor, ódio e tristeza;
e por rebeldia não vou
entregar o meu peito
à sorte e a rudeza,...
Desejo estar inteira
e pronta para quando
a hora certa chegar,
por isso fui construir
um abrigo interno
para de ti jamais ir;
Prefiro falar no sonho
de mais de mil e uma
noites de amor ao luar,
e não é por frieza,
porque sei que tenho
que ser fortaleza e crer
que tudo vai passar,...
No exílio em solo pátrio
firme e circunstancial,
em tempo de frio austral
e confusa distância social:
até nos dias mais duros
vivo te buscando como
quem vive o tempo todo
se aventurando por novos mundos.
VERÃO NO CERRADO (soneto)
Lá fora o vento em agonia e rebeldia
Redemoinhando o taciturno cerrado
Do silêncio carrascal, fez-se agitado
Sob a chuva nua, acordando o dia
Na vastidão do chão, o tempo arado
Da sequidão para o sertão em urgia
Molhado da tempestade em romaria
Empapando o alvorecer enovelado
E neste, porém de tão boa harmonia
O horizonte na ventura é amansado
Enxurrando na procela a melancolia
Assim, vai-se avivando o árido cerrado
Do acastanhado que ao verde, barbaria
Ao rútilo encarnado do verão variegado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Ontem vi a rebeldia no olhar, no tom da voz e no empurrar de mão, com apenas quatro anos sabe dizer: é assim que eu quero e se não for assim eu não aceito. Ouvi a voz firme da repreensão dizendo: é, só pode ter as costas largas e firme para ser tão teimoso, e precisa ter para aguentar as porradas que vida dá na hora de ensinar.
Pensei! Tenho quatro décadas a mais que ele e sou o maior exemplo de que a vida bate e que se você tem medo de apanhar, você se cala, consente, aniquila seu ser, e se rende facilmente. Quem me dera ter tido a ousadia dele, quem me dera ter encarado as porradas da vida e revidado, gritado e ao se impor ter construído um ser diferente do que sou.
Mais vale apanhar da vida para ser livre, que se curvar diante dela, e se tornar um escravo passivo por medo das porradas que a vida dá.
07/10
Perder é um medo que não tenho
Escolhi ter asas e anseio
Rebeldia e brio
Dona do meu nariz
E do meu destino
Rio até mesmo do perigo
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