Poemas de Rebeldia
Minha rebeldia se resume pelo ataque de maus intencionados que se justificam por razões patéticas demonstradas pela a inveja;
Utilizo das minhas palavras poéticas para me defender, desviar de obstáculos pretensiosos e vencer através da minha gentileza;
Digo não a violência e exalto a cultura esbanjando talento e carisma pelos meus versos...
Vida perniciosa
Vida Bandida... Vida que é feita de rebeldia
É breve, têm segredos
É de quem leva as escondidas!
Na vida... Ninguém viu ou não quer dá atenção
É anti-ético... Na verdade! Vem da pura violação.
Se o crime não compensa
Então por que não para e pensa?
Se pensares que o julgamento não é atoa
Então, a minha rebeldia tem por quem perdoa!
Assumir a nossa ignorância é de fato um ato
de coragem e rebeldia... É como uma arma voltada
para nós mesmos!
VERÃO NO CERRADO (soneto)
Lá fora o vento em agonia e rebeldia
Redemoinhando o taciturno cerrado
Do silêncio carrascal, fez-se agitado
Sob a chuva nua, acordando o dia
Na vastidão do chão, o tempo arado
Da sequidão para o sertão em urgia
Molhado da tempestade em romaria
Empapando o alvorecer enovelado
E neste, porém de tão boa harmonia
O horizonte na ventura é amansado
Enxurrando na procela a melancolia
Assim, vai-se avivando o árido cerrado
Do acastanhado que ao verde, barbaria
Ao rútilo encarnado do verão variegado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Hoje, completo mais um ano de existência, como um ato de rebeldia
contra as tristezas, dificuldades e agonias, fazem parte e, mesmo contra a vontade, nos ensinam, nos fortalecem
e vão ficando mais fracas,
então, as alegrias que prevalecem,
os motivos de gratidão, os bons momentos com sorrisos sinceros
carregados de emoção, portanto,
nunca é fácil fazer mais um aniversário, por isso que é um momento tão precioso e deve ser valorizado,
então, a Deus, agradeço por tudo
e peço que eu ainda possa fazer outros.
Maior do que esse mundo pensa
Eu vou domando minha loucura
Eles procurando a cura
E eu sou a própria doença
PÁGINAS LIDAS E NÃO LIDAS (B.A.S)
Sou a minha catedral, meu templo
Dos meus deuses e meu Deus
Moldados ou não à revelia, à rebeldia...
São minhas dores, torturas...
Que busca a cura, a paz, a salvação...
Sou minha casa, minha rua, minha cidade...
Em todas moradas e lugares...
Memórias gravadas, computadas
Sou o relógio, a medida do meu tempo
São minhas horas contadas
São dias de labutas e de esperas
São meus dias de ócio e preguiça...
Sou mais do que tudo
O livro de minha vida
Dos meus encontros e desencontros
Minhas chegadas e partidas
Sonhos vividos e negados
Meu riso e meu choro
Páginas lidas e não lidas...
Dois cães se encontraram em uma rua do nosso imenso pais.
Um deles perguntou:
"Como coisas mudaram para você com o fim das ditaduras e o começo da democracia?"
O outro cão respondeu:
"Bem, a coleira ainda é muito curta, e o prato de comida continua longe demais... Mas agora podemos latir a vontade."
Aprendizado...
Das coisa que aprendi...
E continuo aprendendo...
A valorizar as coisas simples da vida!
A doce companhia de quem amo...
O melhor vinho para brindar uma nova conquista...
A melhor estória ou história para testemunhar minha poesia livre...
Quase anárquica e rebelde...
Só para testemunhar quem sou...
EXERCÍCIO DIÁRIO
Neste instante, te vejo
Descarto palavras
Escuto o silêncio
Um olhar basta
Não te julgo
Nem te degrado
Te aceito, imperfeito
Sem preconceito
Estou tentando
Nem sempre é fácil
Mas cada dia que passa
É o meu exercício diário
Se "acaso" fui fria
Exalando rebeldia
Desculpa o meu jeito
Também não sou perfeito
(20/04/2019)
Passos que não seguem compassos.
Músicas que não têm melodia.
Rosas que desabrocham no inverno.
Lua que aparece de dia.
Rebeldias.
Das consumições
No solo
à lágrima caída e fecunda
espinhos de um filho
em subversão
partir no desleixo
é que, à parte, sangra
esfarelam sonhos
e a alma parte
não é só no puxo de mãe
que se sente dor...
também por amor
sofre um viajor
em seus flutuantes dias
vão-se luas
vêm destempos
e à luz dos silêncios
desaparição...
na busca tardia
é que se torna fria
tal conexão
ao voo ingrato
desdéns, rebeldia
fenece-se às chamas
o que noutrora havia...
Eu fiz uma viagem
Pensando em não voltar
Quando em uma miragem
O Mestre mandou retornar
Ele mandou eu parar
De fazer o que queria
Disse para aprender a amar
E parar com rebeldia
Ser rebelde bom não é
Melhor é se corrigir
Para contar com a Fé
E o direito de decidir
Decidir com razão
Com amor e alegria
Completar com o coração
Vivendo em harmonia.
Como eu vou falar pra ela
Que agora é só ela que eu quero
Se todos que já foram dela
Não foram assim tão sinceros
Essa mulher é uma loucura
Ela atropela feito um tanque
Ela é o vocal do sepultura
Cantando aquela do skank
Eu piro quando ela chega
Eu piro quando ela vai
Eu piro quando ela se entrega
Quando ela se esfrega e quando a roupa cai
Sabe quando tu olhas para si mesmo
e vê que você não tem nada de bom
tenha certeza que o plano das pessoas que não gostam de você deu certo
Qual solução
Dê uma volta por cima e lembre-se que tem alguém que sempre vai te achar perfeito
O JOVEM
Muito pai já controlou
a vida do filho seu.
Lá na frente não viveu,
só fez o que o pai mandou,
não criou, não inovou.
O jovem tem rebeldia,
é pessoa arredia.
Não é só má-criação,
é também demonstração
de que quer autonomia.
Eu estou aqui porque quero mudar o mundo e sei que para mudar o mundo preciso começar por mim.
Cansei de escutar os mesmos pensamentos sujos e preconceituosos da sociedade, que tiram a alegria e criatividade das nossas crianças, que ao invés de incentiva-las a voar, prendem e as deixam alienadas.
Eu estou aqui porque eu nasci e no instante que respirei pela primeira vez, me tornei mais do que a sociedade pode compreende, como qualquer outra pessoa eu tenho medos e vontades, mas escolhi falar, viver, mudar, ser melhor do que eu fui ontem e não aceitar uma vida medíocre...
Todas as vezes em que nos afastamos das virtudes primordiais: o amor e a verdade essenciais, ou seja, por ignorância ou rebeldia, nós recusamos o convite que trazemos em nossas consciências: a ação de cumprir o código moral de leis nos entregando ao amor essencial que somos, produziremos muitos conflitos conscienciais.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência