Poemas de quem Deu um Fora
HORÁRIO DE VERÃO
Roubada hora
E o tempo não para
Adentra o dia, à noite a fora
Nesta roda vida, que mascara
A madrugada mais cedo
O entardecer que não chora
Embora,
O Relógio já não marque às horas!
Luciano Spagnol
Rio, 16/10/2011
20”14”
►Meu Monstro Diferenciado
Me use e jogue fora
Estarei na lata de lixo a qualquer hora
Não tenho preferência, pode ser na cesta da escola.
Escuto sempre tantas pessoas me chamarem de idiota
E sempre que sofro uma derrota, fecho minha porta
A pessoa não se importa, naturalmente se comporta
Sou alguém que quer animar
E com sorrisos e alegria o mundo conquistar
Memórias do passado eu recobro
Tristonho no chão me dobro
E, sozinho procuro algo para me confortar
Qualquer coisa, da mais simples, para me aliviar
Talvez até uma boia para me salvar
Buscando desesperadamente me recuperar.
As vezes digo não, em termo para proteção
Mas como o médico e o monstro, ninguém me entende
Mas o meu tal monstro é bem diferente
Ele se mostra frágil e dependente de companhia
Teme a solidão sombria
Assumo ser um monstro realmente lamentável
Não posso, em nenhum momento, dizer que é admirável
Os meus defeitos tornam minhas qualidades invisíveis
São ocorrências irreversíveis
Meu erro frequente é dizer que quero te ter
Mesmo dizendo que incomodo está a ser
Mostrarei como está enganado, ser humano
Mostrarei como te amo e como sofro pelo abandono.
A minha diferença não me torna um sujeito legal
Mas tudo bem, está chegando o Natal.
Rasgando sonhos
Jogando fora
Indo
Qualquer canto
Onde for
Sufocando risos
Palavras
Queimando fotos
Fatos
Te apagando da mente !
Saudade
A saudade que bate aqui no meu peito
É igual a fogo de munturo no verão
Por fora parece que tudo tá do mesmo jeito
Por dentro ardendo como larva de um vulcão.
Essa dor que mata por dentro a pessoa
Sem ter da gente um pouco de piedade,
Essa coisa é boa mesmo que no coração doa
Mesmo sendo uma lembrança é dor de saudade.
A recordação do que foi bom é um aperreio
Saudade do que na vida foi bom e pouco durou
É um desarranjo na mente, que faz da vida devaneio
Lembrar daquilo que na vida já passou.
Saudade é canção que fez parte do passado
Dói no coração de quem sente
Mas é bom ouvir mesmo que sinta o peito magoado
Eco nos tímpanos como uma coisa presente
E se eu fosse falar agora falaria do dia da folia lá de fora .
Daria bom dia pra terra ,sorria como menino pra lua .
Corria descalço na rua e gritaria seu nome bem alto .
Se eu fosse falar agora da saudade do tempo de outrora ,diria que bem na hora , tudo tinha que acabar .
Não se acaba por acaso ,pois nem mesmo é um caso pra por um ponto final
Só acaba no sonho não dormido ,só acaba no sonho mal acordado ...
Se eu pudesse falar agora falaria com carinho ,falaria bem mansinho só pra não te acordar .
Mas faria barrulho na sua alma ,pra deixar desalinhado todo seu pensar .
Se eu pudesse falar agora ,iria de uma estrela a outra ,brincaria de esconde esconde dentro do seu coração ,e nunha algazarra bem louca ,tocaria sua boca pedindo um beijo seu .
Se eu fosse falar agora falaria meio em prosa ,nem bem sei falar em verso ,mas entenderias o meu chamar .
AH!! Mais se eu fosse falar agora tu dirias desconfiada que no fim desta meada existe um laço e não um nó ,soltaria -me de leve sem estar nunca distante ,deixaria cair um lagrima e sorria assim pra mim ...
Mas eu falei !!!
Edma Ferreira Costa
Lindo dia lá fora!
Abro meus olhos pra manhã que chega leve e ensolarada, respiro, espreguiço e levanto para viver o presente que Deus me deu! Visto meu melhor sorriso, aquele que Jesus ama. Pego minha Fé e saio para viver mais um dia.
Que seja abençoado. Que seja de paz!
Menina, esvazia as gavetas da alma
Faz uma limpeza no seu interior
Joga fora essa tristeza, essa mágoa
Recicle os sorrisos, os sentimentos bons
Hoje pode até chover, mas amanhã o sol voltará a brilhar!
Hoje acordei com desejo de levezas
A luz do sol brilhando lá fora
O cheirinho do café no ar...
Abro a janela do quarto e da alma
O dia promete...
Vem comigo Senhor!
Não preciso ir lá fora para escutar o barulho do vento .
Minha paz sempre encontro
quando debruçada nas asas do meu silêncios .
Dezembro Chuvoso.
Lá fora chovia, os gritos apaziguavam o barulho da chuva
Mas a chuva real era dentro do meu peito
A tempestade sem calmaria.
Me lembro bem que não te conhecia,
O meu nome você não se esquecia
Ao me lembrar entre as brincadeiras bobas onde não era necessário a citação de algo referente á mim.
Poderia ser qualquer pessoa,
Uma menina que eu não gostasse ou uma completa desconhecida, um familiar.
Mas dentre tantas, você escolheu minha melhor amiga.
Mas as pessoas não são substituíveis, ainda que tente
Estarei nas lembranças,
Pois ninguém tem meu cheiro, minha cor, meu timbre de voz ou meu jeito.
Sua bebida não irá me substituir,
Seu cigarro não irá preencher a parte do seu peito que te falta, exceto te intoxicar
Nosso amor morreu, como cristal que se quebra e não mais se reconstitui,
Mas vivo em sua mente e isso você não pode evitar.
Morto por dentro, zombie que não tem vida
Se alimentando do amor daqueles que ainda acreditam,
Sua vida é uma mentira, e sua mentira suja a pureza do coração daquelas que acreditaram.
Vida artificial, manequins ambulantes,
O emprego dos “sonhos”, a namorada inflável
Espero que a superficialidade preencha seu ser, pois uma alma foi vendida.
Se rasteje por outras bocas, outros corpos, outras camas
Engane outros corações, infecte outras mentes
Mas depois de tudo, o que tenho a te dizer é: Obrigada.
Você me fez mais forte, me transformou em mulher
Me fez enxergar o quanto eu era linda, inteligente
Me fez ver o quão podre e ruim você é.
Estar longe de você é me curar de uma doença,
Me livrar de uma carga pesada.
E hoje, estou livre para amar novamente,
Um amor puro que, ao invés de me matar, me preenche.
quase soneto cheio de si
ó minha amada, canto em teu louvor
como se fora nato noutras terras
mais adestradas nos bailes do amor,
em Franças, Alemanhas, Inglaterras;
canto-te assim com tal engenho e arte
que até Camões invejaria o fogo
com que me ardo, outrora degredado
entre mil musas lusas e andaluzas,
e agora regressado aos seus brasis,
ó minha ave, minha aventura
e sobretudo minha pátria amada
pra sempre idolatrada, salve, salve:
o resto é mar, silêncio ou literatura
Aquele que alimenta su'Alma de Silêncios ...
Entende que a Glória não está lá fora
Mas dentro dos seus instantes
a Sós viajantes .
O resto é poeira jogado ao vento !
Entre quatro paredes, você me ama
Mas lá fora, você não me olha
Entre as quatros paredes amarelas você deixa bem claro a todos o que somos
Mais que amigos, provavelmente, mas quando saimos você nem me olha
E, garota, eu já estou cansando disso
Cansando de parecer um bobo correndo atrás de vocês para ter não ter que inventar
desculpas esfarrapadas para não ter outro discussão, mas eu já cansei disso
De todo seu ciúme doentio, você me diz que não, mas eu sei que sim
Pede para ir mas quer eu que fique aqui, diz só que não se importa comigo mas chora se eu ir
Depois estávamos em uma sala de aula e o professor não gostava de nós
Você queria o meu braço e eu queria tudo e minha única saída foi não ter ciúmes
Sabia do seu ponto fraco, do seu calcanhar de Áquiles
E mesmo que tudo desse certo, mesmo que você quisesse
Todos já disseram e vão dizer que formamos um ótimo casal
Então para que duvidar ?
Entre quatro paredes, você me ama
Mas lá fora, você me esquece
Aqui dentro você quer que eu fique
Lá fora eu tenho que ir embora
Aqui dentro você ri
Lá fora você chora
Entre quatro paredes você me tem, então guarde
Lá fora estarei muito longe, então lembre
Esqueça tudo que nos aconteceu, esquece ele, elas, pense assim
Você é um farol, sua vida é o porto e eu sou o barco
Me deixe ancorar
Vocês já foram tipo Bonnie e Clyde
Hoje ?
Não passam de uma garota chorando e um cara sorrindo, então
Entre quatro paredes, você me ama
Mas lá fora, você me esquece
Aqui dentro você quer que eu fique
Lá fora eu tenho que ir embora
Aqui dentro você ri
Lá fora você chora
Estou nos agredecimentos finais, nas últimas considerações
Considere isso como tempo de mudar
Considere isso como vai mudar
Considere isso como apenas um poema
Hoje o dia lá fora foi todo cinzento
agora vai escurecendo noite a dentro...
Cor de cimento que fui aos poucos
pintando com todas as cores
que trago por dentro...
mel - ((*_*))
Vou abrir mão do orgulho..
jogar fora essa raiva..
mandar embora a tristeza..
Quero mais é viver..
Quero mais é ser feliz!!
-Amor ta chovendo!
-O que?
-Ta chovendo lá fora!
- Ta?
-Sim.
- E onde deságuam minhas lágrimas nessa tempestade?
Chove lá fora
Deságua ininterruptamente
Agora que já acordei
Que pare imediatamente.
Preciso me levantar
Tenho coisas a fazer
Um banho irei tomar
Também preciso comer.
Eu vou telefonar
vou marcar com meu amor
De logo nos encontrar
Matar a saudade, do longe ficar.
E cessar essa minha dor.
Terça-feira
O resto do refrigerante jogado fora - que desperdício!
Apenas algum trocado e teríamos tudo de novo
Sempre fui um guerreiro, mas perdi para o vício
E estou pensando em contar isso a todo o povo
O filme que vejo passando, você não assiste
Ele é fruto do meu incomum subconsciente
Diz a lenda que o mocinho não desiste
Da sua amada, tão bela, assim de repente...
Porque eu te abraçaria durante a eternidade
Refugiando-me dos raios sob a tua proteção
Naquele dia da semana, rara liberdade
De optar pela verdade de um gesto, emoção
Uma visão mística dá asas à superstição
Na qual se agarra o jovem destemido
Nada é mais irracional do que a razão
Quando o amor está sendo vivido
Confio plenamente nesta força superior
Que nos rege e nos trouxe até aqui
No meu último suspiro, peço por favor
Pois sei que não existo, mas vivo para ti.
Até mesmo o melhor falha algumas vezes,
Até mesmo as palavras erradas parecem rimar,
Fora da dúvida que enche minha mente,
Você finalmente achará que, eu e você colidimos,
Venha, vamos andar juntos na contramão da sociedade.
MADRUGADA
Fábio P. Oliveira
O vento frio entra pela janela
Lá fora barulhos de carros rasgam a madrugada...
O silêncio fala outra vez
E se mostra em doces palavras
Meu coração não bate como batia antes...
Não vejo sorrisos
Não sinto o amor
Só as lagrimas me consolam...
Meu olhar é distante
Tento procurar no vazio algo
Minha respiração está lenta...
Inspiro o ar gelado da madrugada
Sinto meus pulmões se enxerem
Fecho os olhos e solto o ar lentamente...
Abro os olhos
Vejo Izadora sorrir dizendo oi!
Ela fala de um amor desaparecido e da sua grande alegria em poder ver eu outra vez...
O relógio nesse momento é nosso inimigo
Estamos sendo conduzidos pelo vento do silencio das doces palavras!
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