Poemas de Morte Poetas Conhecidos
Morrer...
Termina a vida, morrer, com ela o viver
Vão-se as dores, homenagens com flores
Rezas, choros e suplicas pros pecadores
Depois, uma furtiva lembrança a prover
Aos amores e aos meus admiradores...
... para as lágrimas fingidas
Meu até mais...
Cheio de saudações garridas
E minhas retribuições iguais!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/09/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro
Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
Fica a saudade, e nossas orações em um monólogo de fé. Que se
torna um diálogo com Deus.
Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Triângulo Mineiro, novembro de 2020
Um dia, a jornada tem fim
cerra o estirão e aquele alvorecer
o perfume viçoso das flores, assim,
em um piscar de olhos
escolher e ser
a lembrança ainda tem, a falta sim,
ainda
e na berlinda o tempo que leva cada suspiro
cada sonho, sentido, sensação, enfim,
envelhece quem permanece
na prece, sugiro:
boas memórias, coração, pois,
um dia a jornada tem fim
e o que fica é a boa ação
e nada de ruim, nem dor
para uma favorável canção
então, cante o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro 2024 – Araguari, MG
Sim, transformaram-nos em coisas:
Em quantos carros temos na garagem ,
No patrimônio material que juntamos ao longo da vida ,
No volume de nossa conta bancária .
Grandes coisas!
No caixão serás só tu.
E uma roupa que de favor te vestiram,
Qual tal o mendigo que humilhastes ,
Ou o operário que explorastes .
Um corpo em breve fétido,
Como a consciência que nunca tiveste .
E pelos cantos dirão:
Morreu a peste!
O que é a vida?
O que é a vida? — pergunta que ecoa,
No peito cansado, na mente que voa.
É brisa que passa, é chama que arde,
É dança de sonhos, tão doce e tão tarde.
Vivemos cercados por mil afazeres,
Repetem-se os dias, iguais os deveres.
Na roda do tempo, giramos sem ver
O tempo escapando sem a gente entender.
Esforços vazios, caminhos traçados,
São passos mecânicos, já programados.
Mas onde a mudança? Quem vem despertar
A alma que dorme sem se questionar?
Seremos eternos escravos da pressa,
Ou vamos enfim romper essa peça?
Quem somos no fundo? Quem vamos ser?
Se o mundo é espelho, por que não ver?
Talvez sejamos nós o vento que vira,
A mão que renega, a voz que inspira.
Pois se ninguém vem... então somos nós
Que temos a força, o grito, a voz.
CONSELHOS DO MAR
Olhando para o mar entendi que:
A vida é uma construção.
Aprendemos a amar baseado nos pequenos detalhes.
O amor está entre a neblina da confusão mental.
A paz vive nos momentos de reflexão.
A luz irradia de dentro.
A morte é a libertação do espírito.
Só agradecendo receberemos a recompensa.
Se doando ao próximo seremos agraciados.
Precisamos caminhar com os próprios pés.
Precisamos gostar da nossa companhia.
O que vem é apenas complemento.
Tudo acontece por algum motivo.
Parando e colocando os pés no chão, entenderemos os mistérios e os segredos da natureza.
Que a vida nada mais é que a nossa própria imagem.
Sinal do Universo
Pedi ao Universo um sinal. Apenas um sinal. Um só. Mesmo que fosse fraquinho. Pequeno. Nebuloso. Um resquício de poeira. Seria apenas um único sinal, mas o único emitido foi o silêncio. Um silêncio sepulcral. Como se a morte tivesse passado e levado para o submundo todas as palavras. Foi tão intenso e tão triste, que senti como se um raio tivesse atravessado o meu peito e rasgado a minha única esperança. A única saída foi me encolher.
Abracei a saudade tão apertado, tão apertado, que quase sufoquei-a. Caminhamos em direção ao nada e percebi a esperança me esperando do outro lado da ponte. Atravessei-a calmamente sem tirar os olhos dela. Ao nos encontrarmos, nos abraçamos e percebi que tínhamos muita coisa em comum. Ela pegou na minha mão e seguimos caladas sem pretensão de chegar em algum lugar. Queríamos sentir apenas o frescor do vento daquela manhã de fim de verão.
Durante nossa caminhada silenciosa entendi que a esperança vem do substantivo “esperar”. Esperar o tempo certo. Esperar que as coisas se alinhem. Esperar que dará tudo certo. Esperar que a conexão se encaixe e se torne uma só. Esperar que a vida se encarregue de fazer acontecer no momento que tiver que acontecer.
Quando a gente vive, o que vive na gente?
-O ego?
Quando a gente morre, o que morre na gente?
-O ego?
- Não sei!
Mas sei que vivos ou mortos , não passamos de manifestações.
☆Haredita Angel
Não fale em amor; Pratique!
Não pregue o bem; Faça!
Só assim vive-se e morre-se em paz
☆Haredita Angel
"Não é sobre onde a vida começa e termina, é sobre fazer-se feliz entre uma coisa e outra!'
Haredita Angel
29.01.23
"Depois que eu morrer não precisa me dá flores, faça isso enquanto eu viver.
Olha, não estou só falando em flores!"
Haredita Angel
28.04.24
Resumindo o Evangelho Genuíno
A pregação do Evangelho está quase desaparecendo de alguns púlpitos, os mandamentos da mutualidade não existem mais, a espiritualidade está sumindo de algumas comunidades e uma parcela enorme daquilo que se chama “igreja” está funcionando por meio de entretenimento, performance, efeitos especiais e manipulação das massas via redes sociais e congressos.
Então o que é o Evangelho?
Resumindo: O evangelho revela um Deus que É Amor, que É Santo e Justo, tomando uma iniciativa unilateral em amor, de salvar pecadores injustos (Romanos 3.23) por meio da expiação (morte) substitutiva de Seu unigénito filho (João 1.14) na cruz. Nessa cruz, toda a ira de Deus foi descarregada no Filho de Seu Amor (Colossenses 1.13), e quando a ira de Deus é descarregada em Jesus, a Sua justiça é satisfeita; tornando Jesus Justo e Justificador de todo homem e mulher que não resiste à oferta de salvação e Nele crê, tendo seus pecados e culpas perdoados.
No terceiro dia, Jesus ressuscitou dos mortos, evidenciando assim, que Deus aceitou Seu sacrifício, e agora, por meio desse sacrifício, Deus convida a todos os homens e mulheres, em todos os lugares que se arrependam e creiam no Evangelho.
Isso é o Evangelho genuíno!
Temos que entender de uma vez por todas, que ensinar um falso Evangelho não gera pessoas salvas; gera conversões falsas!
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba, Marcelo Rissma.
21 gramas
Na vida, somos todos malabaristas nos equilibrando na tênue linha que divide a vida da morte, num profético ritual de passagem. Um dia inevitavelmente teremos 21 gramas. Nesse fatídico dia, o cíclico elo se fechará e, somente então, será aberto o portal para nosso verdadeiro lar, ou não...
Ouro dos tolos
Quem pensa que a vida é gratuíta está redondamente enganado. Ao longo de toda ela carregamos sobre as costas o peso dos iludidos, a sina dos miseráveis, a angústia dos malditos e a ilusão cega dos nécios. Vez ou outra brilha a nossa frente pequenas fagulhas de vida, mas como pirilampos velozes rapidamente se dispersam. E a caminhada continua sobre o solo do delírio, essa terra amaldiçoada, minada de sofrimento até que completamente exauridos, perdidos em nossos desertos, recebemos o golpe final "o tiro de misericórdia". Antes, porém das pálpebras cerrarem-se, abre-se o grande portal e os tolos finalmente descobrem que o tempo todo carregaram a morte com a ilusão de que era a vida.
Desumanização
Começam te ensinando
que você e tudo aquilo
que existe de bom
ao seu redor é inútil,
Depois ensinam a você
e outros a ofender por
qualquer motivo fútil,
Convencem a você mesmo
e quem está ao redor
que a sua vida não tem valor,
Você e os seus estarão
tão entretidos com o círculo
vicioso de agressão que estarão
acreditando que merecem
e que a vida é assim mesmo,
E quando menos você
se der conta porque não
dão nenhum momento de paz
para pensar vão lá e acabam
com a sua vida e a do seu povo,
A desumanização sempre
para a morte constrói o escopo.
No meu País se recorda
orando nos cemitérios
em memória daqueles
que se foram deste mundo,
A morte em si para mim
não carrega mistérios;
A morte não é partir rumo
ao Paraíso ou ao Inferno:
A morte é a invasão de limites
e aceitar a colonização do outro.
Em vida, por vezes, já convivíamos sem a presença dos nossos entes queridos.
Mas, o "para sempre" trazido pela morte é insuportável.
Sem grandes problemas, vivemos separados de nossos entes queridos em várias circunstâncias da vida.
No entanto, quando chega o fim, a morte, o 'para sempre', o 'nunca mais nos veremos', a dor é intensa demais.
Se estou vivo, tenho sorte,
nesta selva desmedida,
e por cúmulo do desnorte
valho mais depois da morte,
por isso aproveito a vida.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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