Poemas de Mario Quintana sobre Maes
INSENSATO DESEJO
Recai sobre mim o desejo,
O afã de tocar teus lábios num ímpeto beijo.
De abraçar teu abraço, estreitando-se laços,
E no calor dos teus braços, deleitar-me em ínfimo espaço.
Apoderou-se de mim a saudade,
Banhando-me dessa necessidade,
De entregar-me a essa louca vontade,
Lascivo querer, vestido de insana voracidade.
Escorre do corpo a emoção,
Da pele à alma, dos olhos ao coração...
Dos poros, salgado tempero de paixão,
Extraído pelo toque perfeito das tuas mãos.
Desliza entre os lábios a avidez,
Da língua que sente do teu sabor a escassez,
Do amor que fizemos sem timidez,
Da louca pretensão em ser tua outra vez.
Mas façamos do último encontro, sede que só tempestade pode saciar,
Um encontro entre rio e mar,
Fome que só teu corpo me pode matar,
Tatuagem na carne, pra nunca apagar.
Horas soltas…
Relógio descontrolado…
No chão um porta retrato quebrado.
Sobre a mesa rabiscos amassados…
Versos soltos ao vento.
Sentimento soterrado.
Coração quebrado.
Um desiludido!
O tempo é um barquinho que desliza sobre as horas
e leva para além do horizonte o que tiver de levar.
O que é de ficar, fica – passe o tempo que passar.
Fica o cheiro, vão-se as mágoas.
Fica o gosto, vai-se o toque.
Fica a lembrança, vai-se a presença.
Com um oceano inteiro pela frente, impossível ele voltar.
A gente também segue com a maré,
mas nunca se esquece do barquinho que um dia passou
e recolheu tudo que era pra acabar.
Sobre a terra vou andando
Sobre a terra vou andando,
Bem alegre para o céu,
Satisfeito e salmodiando
Ao bondoso Deus;
Com ferozes inimigos
Pelejando sempre estou,
Mas conservo paz comigo,
Pois amado sou.
Meu Pastor é Pai celeste,
Que me guia p'ra Sião
Pelos vales e mui prestes,
Com segura mão;
Nos perigos da viagem,
Nas angústias e na dor,
Sua voz me diz: "Coragem,
Sou teu Salvador".
Com Jesus eu trabalhando,
Persevero em oração;
Seu saber com fé buscando
P'ra tornar-me são.
Que prazer incomparável
Ser guiado por Jesus.
Sim, por Cristo tão amável,
Na perene luz.
Ao chegar-se nessa pátria
Todos prantos cessarão.
Já o sol divino raia,
Na feliz mansão.
Males, lutas e agonias,
Acabaram-se aqui;
Cristo vem, oh! Que alegria
Vamos ter ali!
A maldade cairá sem sombra de arrependimento, pois a paz será soberano sobre a vida dos justos;
Nem tudo me convém, porém a bondade intensifica em meu coração;
Quero somente a ti meu senhor que me conforta e me liberta de minha enfermidade;
Bem ao fundo
Uma noite que tudo se esvaeceu
E a velha dúvida sobre quem sou eu
Nessa dificuldade de me relacionar
Em fazer amigos ou em saber amar
Cobrado por coisas que não entendo
Sinto coisas que não estou vendo
É muito injusto ter que provar
O que sinto, eu não posso explicar
Imensa vontade de ir nisso ao fundo
Sair por aí com a minha vida e o mundo
E aprender tudo o que está na essência
E descansar em paz com minha consciência
São traços,
riscos,
mundos e mundo
sob e sobre asas
de um pássaro ferido e a ferir...
carregando o que não se pode carregar
sem as penas da vida.
Quanto mais caminho e, supostamente, um bom aprendiz sobre o amor e a vida...
confidencio que pouco sei sobre o amor e sobre a vida quando me refiro à conjugação do verbo amar.
As conjugações são desapropriadas,
pois o tempo das pessoas é diferente e somos indivíduos amando outros indivíduos.
Não me indago sobre alguns fatos.
Eles quando surgem... são a minha realidade.
Posso até ter contribuído com eles ou não.
Foco a solução para o demasiado sofrimento ou até para saber conviver com a alegria que, também, passa.
Vivo e não me permito ser, apenas, um sobrevivente.
Não sei o que pensa sobre tudo e, sobretudo, em nós.
O mundo excêntrico pode ser o fato, mas é natureza do agora e, por isso, vivamos intensamente como se tivéssemos uma única oportunidade de vivermos esta alegria. Joquei fora as algemas do medo.
Abri a minhas asas e, agora, te convido a voar comigo.
Não se demore tanto.
Não se demore.
Demore-se a não querer flanar comigo eternamente.
Queria não ousar saber sobre as linhas que me algemam neste enredo.
Tampouco, gostaria de entender o desânimo frente aos pequenos desencontros dos passos.
Queria, apenas, saber se o meu amor incomoda o seu coração!
Uma vez me perguntaram o que eu sabia sobre o amor.
Muitos consideram essa pergunta complexa demais para respostas objetivas, eu não.
Simplesmente respondi que o que conheço do amor é bem clichê; algo sobre ser eterno, visto em gestos e olhares. O estado natural de quem realmente ama é estar confuso, é chorar quando na verdade deveria rir, fazer coisas "bobas" serem especiais, incertezas, insegurança... Coisas normais que a própria paixão já proporciona, o amor simplesmente as intensifica. A diferença é que, mesmo diante de tanta confusão, consegue se ter uma única certeza: quem você ama! É por isso que penso que quando se alcança isso, a palavra amor deve ser substituída por um pronome pessoal, o nome de quem você ama. Então, complexa realmente seria a pergunta: "Qual o nome do seu amor?" Essa sim é difícil responder.
Eu nem senti a lágrima rolar do meu olho sobre minha face, solitária, estendida, sem ação, sem visão!
Alcançou seu destino, foi alguém, e ela se foi!
Bebeu até ficar seca e tão salgada intragável, pensei em enxuga-la, mas queria a marca dessa lembrança em meu rosto, colar em minh´alma o que ela representou de bom e ruim, se um fui um tolo, eu não sei dizer?, Mas se foi você o tolo? Eu estaria com outra lagrima te segurando e apostando a ultima carta, Chico Xavier em seu estado mediúnico disse que não podemos mudar o passado, mas podemos começar agora e fazer um novo futuro. Quem muito procura, nem mesmo se achou! Que venha o futuro
Liberdade,é sentir o teu corpo sobre o meu.
Liberdade,é gritar o teu nome no silêncio do meu eu.
Liberdade,é sonhar acordada enquanto você dorme sorrindo.
Liberdade,é te amar sem medo de ser feliz.
Liberdade,é te deixar partir.
Gosto do teu jeito de olhar.
Das tuas mãos firmes, deslizando sobre a minha pele.
Do teu hálito quente perto do meu ouvido, me provocando arrepios.
Gosto do teu cheiro amadeirado, que pouco a pouco fica impregnado nos meus lençóis e me causam nostalgia.
Gosto da tua má intenção , gosto do teu veneno.
So saberei se os ventos vão me levar em algum lugar, em algum ponto. Se eu me debruçar sobre eles...
Thiago 08/03/2012
Ensinamos o óbvio
Escrevemos sobre o óbvio
Publicamos o óbvio
Discutimos sobre óbvio
Admitimos o óbvio
Discursamos sobre o óbvio
Erguemos religiões e instituições com bases no óbvio
Só não praticamos na sua plenitude o óbvio.
Óbvio sinônimo do verbo Amar
Os Galhos Da estrada(crônicas)
Os cabelinhos caidos sobre os ombros,olhinhos tão brilhantes,olhava a estrada,que tão triste e deserta se perdia na distância .
Lentamente se levantou e em passinhos miúdos começou a andar nas mãos trazia ,uma boneca que se arrastava ao chão,a sandalhinha ao meio do pé,o sol faiscava calor pelo ar.
As pedras de tão quentes pareciam se mover, os ramos queimados pela poeira, que vento trazia .Quase no escurecer percebeu que aquela estrada não tinha fim,pois se destinava em váris direções,e se perdeu.
Pensou em voltar.Porém que estrada daria a sua casa? A noite estava caindo, a fome já arrancava-lhe o estomago ,nimguem haveria se preocupar com sua ausencia;há muito tua mãe partira,deixando apenas teus avós,que de velhinhos nada quase se lembravam,teu pai nunca conhecera.
O tempo trazia os dias;os meses,e assim completava-se anos,crescia pelos matos.Consegui sobreviver,alimentando-se de qualquer coisa que lhe tampasse a fome.
Agora os cabelos já cobriam-lhes os quadris,trapos envelhecidos cobriam suas partes mais intimas,mais parecia: filha da selva,Uma princesa perdida de inocência,e do mundo lá fora.
Segurança
meus pés caminham sobre pedras,
não se cansam de caminhar,
Parece que as pedras quer falar comigo.
Meus pensamento vagos, traz lembrança de ti.
Parece que foi ontem que eu te conheci,
Parece que o tempo não passou,
ainda sinto a mesma segurança que sentia.
Quando te conheci.
Ando rápido, talvez chego logo onde quero ir.
E em quanto eu caminhar,
tenho tempo pra pensar.
Lembra quantas coisas fizemos,
quantos amigos conquistamos.
Mas nem todos eles estão no nosso tempo.
Nem todas as coisa existem, uma evoluiram,
outras deixaram de existir
os amigos, bem, estes alguns ainda lembram de ti
quem te conheceu relmente,não esquece nunca.
Obrigado por estar aqui comigo meu senhor.
Que bom que ainda somos amigos meu Jesus.
DA COLEÇÃO DEVASCJ
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