Poemas de Luto
POEMA HONDA CIVIC
Só quem conhece o tal
Guerreiro que
Não derrete fácil
Na mão do verdadeiro
O civic dura por decada
Na mente do honda
Nada fracassa só bater
Num poste que
Seu velorio é feito
Só o amante gosta do honda
É já mais deixou seu dono na mão
Meu nome é poesia
Às vezes, sou apenas sentimento triste.
A intensidade que rasga o coração de quem lê.
Sou prosa, conto ou verso.
Liberto muitas almas com minhas palavras.
Transbordo com alegria em forma de melodia.
Tenho começo, meio e fim.
Viva a minha poesia!
Último Poema
Este é meu último poema pra você,
não porque deixei de sentir,
mas porque aprendi a me escolher
e seguir meu próprio caminho.
foi você quem quis voltar,
mas eu já não quis mais ficar.
não fui eu quem mandou mensagem,
foi você que quis recomeçar…
mas eu já tinha me encontrado em outro lugar.
meu primeiro amor foi papel e tinta,
foi Clarice falando o que sinto,
Bethânia cantando o que minha alma transmite,
Rita Lee me ensinando a ser livre,
Caetano me dizendo que tudo é divino,
e que até o fim há um destino.
me apaixonei pela arte,
pela vida que pulsa lá fora,
pelas luzes das ruas,
pelas vozes nas janelas,
pelas tardes sem pressa,
pelas promessas que hoje faço pra mim mesma.
hoje sou casa que não implora visita,
sou rio que corre mesmo sem ponte bonita.
agora eu sei:
amor bonito não prende,
ele ensina a respirar,
amar, às vezes, é partir —
é ter coragem de não mais insistir.
A poesia
Está na alma do poeta
Desabrocha em versos
Que ficam guardados
Esperando brotar...
A poesia
Vem sem esperar
Do sorriso que brota
Da lágrima que cai
Do vento que passa
Da chuva que se esvai...
A poesia
Ela vem assim
Do olhar que brilha
Do rosto de uma criança
Da meiguice estampada
Com sabor de esperança...
A poesia
Chega de mansinho
No canto de um passarinho
Na brisa que passa rasgando
Fingindo está brincando...
TRAZER-TE À POESIA (soneto)
Quando te evoco, a poesia apaixonada
Provê dum emotivo ardor que imagina
Cada versar: cheio de amor, ah! divina
Emoção. Sussurra a paixão, enamorada
Vejo ventura, ó sensação, tão doirada
Do olhar, afago, que a poética ilumina
Tirando a inspiração duma dura rotina
Alumiando o vale da alma arrebatada
Ouço a tua voz no meu pensamento
E o peito que, no sentimento ungido
Modula o soneto de ternuras cheia
E sinto, do teu beijo o encantamento
Na metrificação cada arrepio sentido:
Contenta... realiza... ocupa... devaneia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 junho, 2025, 14’52” – Araguari, MG
EM MOVIMENTO (soneto)
Ó, notai, que este versejar traz poesia
um cântico que anuncia doce sensação
e, embora seja contido, vem do coração
destacando os encantos de variada via
Quanto sentimento, incluindo alegria
vai-se em busca do amor, da emoção
são versos tão imersos na inspiração
enchendo a métrica com terna magia
Paixão, condição, cada dia um arrepio
deixando a prosa inquieta, imprecisa
e ao soneto, a cada olhar, uma prova
Não só de sofrência, tampouco estio
é tanto a tempestade quanto a brisa
pois, a cada ação, uma poética nova!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 junho, 2025, 21’59” – Araguari, MG
Poema do ciclo
Me sinto uma bonequinha de vidro,
Que não pode se quebrar,
Ela muitas vezes é usada e quando acaba a pilha ela é descartada.
Será que ela é algo ou
Será apenas enganada?
Seus cacos estão no chão e ninguém os colheu pois não faz falta.
Sera que a bonequinha de vidro estará melhor ?
Não sei...
Essa é uma resposta que eu não sei
POESIA NAS REDES SOCIAIS
Aproveite as redes sociais
E transmita o amor
Com boas ações
Vocês aliviam corações
POESIA NÃO ENSAIADA
.
A poesia é assim
Sem premissas ou planejada
Ela brota na mente
Pelas veredas da Alma
.
Sai por entre os ventres
Do sangue que o coração acalma
Não há nela ideologias nem dogmas
Aparece de repente em formas
De nuvem e caem como água
.
Para acalentar o desespero do ser
Que contido em infinito
Não segura as forças
Do Etéreo e o Divino
.
Sofre porém
Quando alguém lhe contém
As ideias que chegam sem precedentes
.
Em sua boca ensejada e palavras
Seu maior conforto
É poder com a caneta
Escrever em suas tábuas
.
O que lhe apresentam a Vida
Na imaginação sinestésica
Do sentimento, Amor em contento
O êxtase daquele
Que tem imaginação inspirada
Da letras escritas
E das rimas faladas
(Frederico Molini)
17/08/2023
00:18
Mulher Poesia!
.
Por alguns livros passeei
Por outros apenas folheei
Mas nada encontrei
Todos os livros escritos por homens
Só falam besteira aos montes
Tentam entender, decifrar ou descrever
Mulher!
Imaginação do meu ver
Nada que eu escreva valerá o teu Ser
Somente sentidos e sentimentos poderão entender
O tato, o olhar, o respirar intensificam o envolver
Procurando eu, tentar escrever, me vejo impotente diante do seu Poder
Somente sabe quem sente, somente sente quem toca, somente toca quem vê.
Tua fortaleza Saber, inteligência, sagacidade tudo em "vosmicê"
Sensualidade, sensibilidade, intuição e querer
Somente tua vontade, me faz enaltecer, o quão és minha ânsia
Sentir, respirar, me entregar ao teu sorriso e olhar o espírito livre
Que habita em você;
VOCÊ É UM BELO POEMA
Você é como um poema.
Me embeleza e atinge a alma;
Me envolve com estrofes complexas;
Me intriga nas suas rimas enigmáticas;
Me inebria com palavras encantadoras;
E me arrebata com conceitos exuberantes!
Com maestria
A poesia
Vai anunciando
Que o tempo está passando,
Vejo tudo mudando
Uma transformação
Que molda o coração...
AQUELA POESIA (soneto)
Era tão poética, serena e encaminhada
Aquelas sensações que tanto bem fazia
Cheia de sentimento, e tão apaixonada
Por verso que a prazerosa alegria trazia
A versificação era de somente ternura
Sempre meiga, que o olhar entretinha
Onde cada palavra tinha cortês figura
E nas entrelinhas aquela poesia, tinha!
Era promessa que se dava com carinho
Repartindo amor, sempre com jeitinho
Onde em cada verso eram versos seus
Aquela poesia de você, quanta saudade
Emoção, suspiros, paixão, muita vontade
Fartamente sussurrado nos versos meus.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 julho 2025, 19’08” – Araguari, MG
Pensei em escrever porque alguém me perguntou:
“Cadê suas poesias? Tem escrito?”
A resposta veio assim:
Nem todo dia tem poesia.
Tem dia que amanhece seco,
sem metáforas, sem rima, sem vontade.
Tem prosa crua,
comunicado de despejo,
recado na geladeira,
mensagem não lida.
Tem carta escrita às pressas
só pra não dizer que ficou calado.
Palavras que se alinham não pra explicar,
mas pra confundir, provocar, desarrumar.
Nem todo dia tem bons pensamentos.
Tem dia em que o peito pesa,
e os sonhos dormem mais do que a gente.
Tem vontade de sumir,
e tem lembrança que insiste em ficar.
Tem o corpo presente e a alma ausente.
Tem desejo partido,
tem carta de amor rasgada antes de ser enviada.
Tem dia que tem só o silêncio —
mas é um silêncio cheio de barulho por dentro.
Tem dia que o mundo cala,
e mesmo assim, a palavra teima em transbordar.
Sai pelos olhos,
escorre na pele,
explode no papel.
E é nessa bagunça que, às vezes,
sem querer, a poesia volta a acontecer.
CIRANDINHA INDEPENDENTE
Demétrio Sena - Magé
Ambição: Se essa rua fosse minha...
Poesia: se essa lua fosse minha...
Crudivorismo: Se essa crua fosse minha...
Furadorismo: Se essa pua fosse minha...
Erotismo: Se essa nua fosse minha...
Inveja: Se essa tua fosse minha...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Desejo que as inspirações convertidas em versos e poesias apresentadas nesta obra pioneira nos provoquem tão variadas reações, motivem a leitura, a reflexão e produções artísticas como expressão dos sentimentos favoráveis e antagônicos inter e entre si, envolvendo-nos no mesmo vento em que, como bem traduzido por Luiz Fernando Veríssimo “Os tristes acham que o vento geme, os alegres acham que ele canta”, em razão nossos diferentes estilos e subjetividades.
Trecho do prefácio do e-book "Fragmentos de Inspiração: versos e poesias"
Andarilho
Ele anda descalço, sem pressa no chão,
faz do passo um poema, do mundo um clarão.
Nos ombros carrega o céu de setembro,
e nos olhos, segredos que o tempo não lembra.
Conversa com sombras, com santos, com luz
diz que a cidade perdeu seu Jesus.
E escolheu, sem juízo, sem rumo e sem lar,
o silêncio das ruas pra se libertar.
Dorme onde o dia resolve apagar,
come o que a rua decide ofertar.
Mas guarda uma paz que ninguém compreende,
e um jeito de ver que a gente não aprende.
Chamam de louco, de alma partida,
mas talvez enxergue o milagre da vida:
numa poça d’água, no fumo que passa,
na prece calada de um banco de praça.
Enquanto a cidade se arrasta, febril,
correndo por metas, fugindo do fio,
ele para o tempo com olhos fechados
e ouve segredos nos cantos calados.
Talvez compreenda o que tanto evitamos:
que é no que não se compra que mais acreditamos.
Que mansão sem alma é prisão de luxo,
mas um banco de praça... é palácio sem muro.
Louco ou livre? Que nome daria
ao homem que vive em plena poesia?
Que se despiu só pra renascer,
e escolheu, sem medo...
simplesmente viver.
"Respiro Poesia porque Oxigênio MATA!!!" ( Beco)
Sentimentos também, por isso que os poetas não passam fome engolem as palavras e regurgitam os sentimentos nas linhas, e assim nasce as poesias. Um dia sentado na solidão, pedi a minha velha amiga saudade pedacinhos da verdade, dava pra ver que tinha nome e raiz, assim nos pedaços construí Lais, "Eita menina danada" Cheia dos cachos parecia bananeira, olhos da cor dos Matos, paisagem que refletia pureza. Laís foi simplicidade aos motivos nos quais eu me encontrava perdido, beirando o castigo deixei que coração se tornasse vagão, coração ia seguindo os trilhos das linhas, e ali meu caro leitor, nasceu poesia, multiplicava cada lágrima dos meus olhos, somando a minha alma a dor de ser maquinista sem direção.
Limpo e sujo minha poesia, minha lírica, meu romance. Limpo e sujo sempre!
Sou perverso!
Per/verso.
Pé
Verso
E quanto mais pé tem no meu verso, mais caminho na poesia.
