Poemas de Luto
Junto a ele
Eu só queria adormecer
Na rede sobre o céu estrelado
Escrevendo poesia
E jogando cartilhado
Mas no final do jogo
Não adianta me chamar
Pois vou deitar ao lado de quem amo
E agradecer o meu senhor
Pois se existe algo melhor
Ele guardou junto a ele nas estrelas lá no céu.
Alexandre C.
Poeta de Libra
No silêncio das noites e no brilho do dia,
Eu sou sempre o poeta, nunca a poesia.
Sou aquele que molda com palavras e traços,
Mas nunca o que sente os efêmeros abraços.
Sou sempre o que escreve as cartas, com fervor,
Nunca o que as recebe, carregadas de amor.
Em cada linha traçada, uma parte de mim,
Mas nunca sou alvo do destino, enfim.
Nos detalhes da vida, sou atento vigia,
Sempre reparo, mas não sou observado.
Como um pintor que desenha com maestria,
Mas nunca sou tela, nunca sou retratado.
Sou sempre o artista, com alma e emoção,
Mas nunca a inspiração, a centelha, a canção.
Vivo nas sombras do que crio, do que faço,
Mas nunca sou luz, sou apenas o espaço.
Assim sigo meu caminho, com versos e cores,
Carregando em mim os sonhos e as dores.
Sou o eterno poeta, que do mundo se alheia,
Na busca incessante de ser, e não só ideia.
Ela só queria ser vista.
Foi acolhedor o sorriso da vida
Quando em poesia mostrou me a paixão
Do simples sorriso do coração
De uma criança agradecida.
Pois ela não queria muito
Queria apenas um abraço acolhedor
Que só fosse carregado de amor
Para que seu coração fosse liberto.
Ela queria apenas sorrir
Não ser julgada pela sua pobreza
Para não se exaurir.
Pois a vida já tinha tirado a sua defesa
Quando não deu chances de sua vida florir.
Ela já sabia que sempre estaria indefesa.
Alexandre C.
Poeta de Libra
O Poeta
Dono da poesia
Passageiro da Noite
Artesão do Pensamento
Arquiteto da imaginação
Um Poeta
Que potencializa a Saudade
Que minimiza a maldade
Que ordena palavras de acordo com o tamanho do coração
E que faz caminho com caquinhos de emoção
Poema da Autoestima e da Liberdade
Não dê margem à diminuição,
Recuse torpes migalhas de atenção.
Neste teatro, o amor próprio é rei,
Com equilíbrio e dignidade, jaz o eu verdadeiro.
Pela jornada, torna-te o teu primeiro amor,
Priorizando-se acima do exterior.
Adapta-te, seja fluente como o rio,
Que molda caminhos sem cessar.
Felicidade, um horizonte a conquistar,
Independente, sublime, a brilhar.
Cultiva tua essência com esmero,
Seja só, seja acompanhado, mas inteiro.
Na trilha da vida, seja teu próprio guerreiro,
Amando-se, o universo se torna companheiro.
A poesia resiste
Persiste
Insiste
Dentro e fora de mim
A poesia é alma
Acalma
Espalma
Sua veste sem fim
A poesia flutua
Nua
Crua
Entre o não e o sim
Há poesia!
Ah, Poesia!
A poesia vive, enfim!
noi soul
Pulsão Poética
Poema: Um Sonho Chamado Theodora
Aline, em menina, entre brinquedos a imaginar,
Com suas bonecas, a maternidade a ensaiar.
Sonhava alto, um desejo puro a cultivar,
Ser mãe, seu destino, em estrelas a desenhar.
O tempo voou, e Aline viu sua espera findar,
Oitavo de julho, Theodora veio o mundo iluminar.
Anthoniella, seu nome, um tesouro a revelar,
Dons divinos nas mãos, uma vida a abençoar.
Desde então, Aline viu seu mundo transformar,
Laços e laçarotes, em pink a realidade pintar.
Cheiro de pureza, amor puro a respirar,
Uma essência de vida, delicadeza a brotar.
Amor de Aline por Theodora, difícil de explicar,
Um sentimento que transcende, sem limites para amar.
Além da vida e da morte, eterno a pairar,
Neste vasto universo, sempre a brilhar.
Poema Um Sonho Cor de Rosa
Era uma vez Aline, sempre mãe, a brincar,
Entre bonecas e risos, o amor a brotar.
Cresceu com um sonho, de uma verdadeira família formar,
Até que um dia, o calendário veio a brilhar.
Oito de julho, a esperança veio ao mundo gritar,
Theodora Anthoniella, nome divino a ecoar.
Nas mãos de Deus, um presente, Aline a embalar,
Anthoniella, tesouro, vida a iluminar.
Um mundo de laços, de rosa pintar,
Laçarotes e fitas, no berço a dançar.
O mistério da vida, Aline a decifrar,
Amor imenso, a alma a transbordar.
Além do infinito, seu amor a vagar,
Através da vida e morte, a eternidade alcançar.
Em cada sorriso, Aline a se encontrar,
Nasceu uma mãe, apaixonada a cuidar.
Doce Theodora, em seus braços a embalar,
O mundo de Aline, com amor a transbordar.
Uma história de amor, eterna a se declarar,
Mãe e filha, unidas, pelo destino a caminhar.
Um Poema para Minha Mãe
Minha mamãe é um raro tesouro,
Sempre perfumada e cheia de encanto.
Quando escreve, as letras em balé voam,
Poesia que dança, um harmonioso canto.
Sou Theodora Anthoniella, doce fruto do amor,
Adoçada sem açúcar, por mãos de pura paixão.
Educa-me com honra, ética e grande fervor,
Prometo seguir seu legado, com coração e ação.
Ao meu lado, sempre está, com sorriso e calor,
Trabalha duro, no universo sem comparação.
Melhor cuidado, de mãe, ela é o maior valor,
Mesmo distante, sentir-me-á, união além da visão.
Continuarei seu legado, com sabedoria e esplendor,
Ela em mim, vivo amor, eterna inspiração.
Minha mamãe, eterna aliada, meu eterno amor,
Nas páginas da vida, juntas, escrevemos nossa canção.
Poema: Minha Estrela, Minha Mãe
Minha mãe é uma estrela, brilhante e fabulosa.
No céu da vida, ela dança, audaciosa.
Sempre comigo, mesmo na escuridão profunda.
Sua presença é meu farol, minha luz no mundo.
Sua faxina é um espetáculo, melhor que balé clássico.
Cada canto limpo, um palco mágico.
Cuidado de mãe, ela domina no nível Jedi Master.
Na arte de amar, ela é a grande caster.
Não há comparação, seu carinho é raro.
Como guardiã da galáxia, ela é meu faro.
Mesmo distante, em meu coração ela se faz presente.
Como uma estrela guia, eternamente reluzente.
Na jornada da vida, seu amor é minha constelação.
Guiando cada passo, cada decisão.
Mãe, minha eterna companheira e conselheira.
Com ela, cada momento se torna uma brincadeira.
Mesmo quando não mais puder vê-la,
Sua essência comigo, sempre bela.
Sua presença é um tesouro, mais valioso que pedra preciosa.
Mamãe maravilhosa, minha estrela luminosa.
Na tapeçaria do tempo, seu amor é o fio dourado.
Com amor tão profundo, fico encantada.
Mamãe, mesmo quando distante, está sempre comigo.
No coração ela mora, sempre será o meu melhor abrigo.
caiu um pedaço de poesia
na minha mente e coração,
foi pura devastação
acho que era um meteoro
de palavras e letras,
desde então,
experimento
solidão
e noites
de pura insônia.
Que o seu dia seja um poema,
Expressando a beleza da vida como motivação para acordar todas as manhãs.
Com rimas ou sem elas,
A tua vida seja o apreciar de cada batida do teu coração e seguir nadando nestamaré da diversidade humana.
poema in-vertido
de todas as mais belas maneiras
ver frutificar a vida
deixar os sonhos espalhados pela estrada inteira
sentir o gosto do perfume da bela roseira
enquanto corro com os lobos no caminho de pedras
meus passos vagam soltos:
… na busca pela quimera
o grande desafio não é viver
é ser genuína em cada olhar
é estar presente em cada amanhecer
é pulsar de amor outros corações
é distribuir sorrisos a quem encontrar
eis alguns das minhas mais doces a l u c i n a ç õ e s…
Me faz
Me faz um poema bonito
Te põe num papel
Que eu quero te ler.
Me faz um poema na cama
Escreve em meu corpo
Rimas de prazer.
Me faz um poema na alma
Me mostra teus versos,
Poesia e canção.
Me faz um poema na vida
Me mostra que os sonhos
Se realizarão!
Poema de Terror: Caveira e Morte
Em noite escura, sob a lua gélida,
Em cemitério frio, a caveira se erguia.
Olhos vazios, sorriso macabro,
Sussurrava segredos ao vento macabro.
A Morte, figura espectral e soturna,
Surgiu das sombras, com foice afiada e turva.
Observou a caveira, com voz sepulcral,
"Diga-me, caveira, qual o seu final?"
A caveira riu, um som horrível e seco,
"Meu final, ó Morte, é apenas um começo.
Sou pó e sombra, lembrança e esquecimento,
No ciclo da vida, eterno tormento."
A Morte se aproximou, com passos lentos,
E tocou a caveira com dedos frios e cinzentos.
"Mas a vida é bela," a caveira exclamou,
"Em cada instante, um novo drama se formou."
A Morte sorriu, um sorriso cruel e frio,
"A beleza é ilusão, apenas um fio.
No fim, resta apenas a escuridão,
E o silêncio eterno da decomposição."
A caveira chorou, lágrimas de poeira e osso,
"Mas a esperança vive, mesmo no mais profundo fosso.
No coração humano, a chama ainda arde,
E a luta contra a morte jamais se covarde."
A Morte se afastou, com um aceno sombrio,
Deixando a caveira sozinha no vazio.
O vento uivava, como um lamento eterno,
E a noite seguia, em seu manto negro e terno.
Poesia Escancaras.
Escancaras da sua alma, a porta,
Alma inquieta não apaziguada
Quem sabe o coração vire morada,
E se escancaras, pouco importa...
Um dia me deixastes sem dó...
E sangrou o fundo da alma, naquele momento.
Me deixaste como um pobre Jó...
Sem tudo e sem nada, sem provimento,
Segui no frio e chuva um Natal sem alimentos.
Segui eu virei um cão de rua!
Que depois de achar um lar...
Foi novamente atirado ao relento...
Mas a porta de sua alma aberta...
Me fez ver lá dentro.O que tinha em você
Seu amor por mim sangrando lá dentro
E você não dando o braço a torcer..
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Cleide Regina Scarmelotto
2024©Todos os Direitos Autorais Reservados
Se a música a arte e a poesia é uma projeção do desenvolvimento social
Então,temo a afirmar que estamos em decadência...
Poesia intitulada: O meu ego
O meu ego
Juro que não queria escrever a nossa história
Mas o meu lado poeta
Infelizmente é mais forte do que o meu ego...
Hoje vi o teu vestido no meu baú
Lembrei-me de todos momentos que tivemos
Os beijos que trocamos
A culpa é do meu ego
Por eu não estar contigo
Porque que é tão difícil dizer-te me desculpe
Juro que me dói fingir que não te conheço
Passar sem te dizer oi
Tudo bem?
Não olhar nos teus olhos lindos
Trocar de foco só para não notares que te olhei
Com mesmo olhar quando me apaixonei
A culpa é do meu ego...
O meu ego
Tento me conformar
E me convencer
Que te esqueci
Mas isso só me faz lembrar de ti
Admito que às vezes visito o teu perfil
E às vezes me pergunto se ainda pensas em mim conforme eu penso de ti?
O meu ego ...
Me separou de ti
Muito antes de ouvir
Da tua boca não quero nada contigo...
O meu ego ...
Escritor/poeta : Sérgio Ngola
Nome: Uma poesia para um Dragão Ruivo.
Toda fruta vem de um fruto que veio de uma flor.
Essa flor era bela e amarela.
Perfumada com a alegria e o amor.
Uma flor jovem a florescer, a única flor do único tomateiro de um campo onde só havia mato.
Mas era tanto mato!
Opa!
A flor polinizada já floresceu e virou fruto.
Que grande momento astuto!
No fim, o fruto amadureceu, cresceu.
Cresceu... Agora é um Dragão de Thomate.
O amarelo é a alegria, a energia, a luz e o calor, assim como os olhos do dragão.
E o vermelho de seus fios de cabelo já era o amor e o fogo que queima no coração.
O amor se espalha, espalhando futuros tomateiros.
O fogo e o calor aumentam sobre o campo, que já não era mais puro mato.
Eu confesso que, apesar de pioneira, não estive sempre presente.
Confesso que não consegui te conhecer e me arrependo por isso.
Mas confesso que você ainda assim me deu muito de seu amor.
Confesso que por sua culpa, conheci pessoas que me amassem.
Eu quero acreditar que seu Adeus era um sonho ou uma falácia, uma mentira.
Pois queria passar tempo com você.
Agora só terei memórias antigas, que irão me confortar, mas continuarei triste e arrependida.
Eu quero você de volta.
O que eu posso fazer agora é agradecer-lhe, por tudo que me deu.
Eu conheci mais pessoas graças a você.
E todos nós possuímos a mesma dor de ter te perdido.
E todos nós temos a mesma energia e fogo de lhe dizer: Eu te amo, Thomas!
Na penumbra da noite, onde a tristeza impera,
Um poema de desolação, uma melodia que desespera.
Na escola, um breve encontro, um vislumbre de esperança,
Mas o destino, implacável, transformou o sonho em desconfiança.
Um mês se passou, um turbilhão de emoções,
Promessas efêmeras, seguidas por decepções.
A família em tumulto, um peso sobre o coração,
A solidão se insinua, como uma sombra na escuridão.
Três dias de amor, seguidos pelo vazio,
A pausa anunciada, um prenúncio de frio.
As desculpas da família, um eco de incerteza,
O coração dilacerado, sem forças para a beleza.
Quatro meses de espera, sete tentações em vão,
Cada negação, uma agonia sem fim, um não.
Ela retorna, com desculpas frágeis, um sorriso sem brilho,
Mas o amor, agora um fantasma, esvai-se em um suspiro.
Conversas de sexta-feira, antes repletas de vida e paixão,
Agora são como fantasmas, assombrando meu coração.
No sábado, o vazio, um abismo sem fundo,
Minhas esperanças despedaçadas, em um mundo moribundo.
Três dias de silêncio, uma mensagem cortante,
Amor confundido com amizade, uma faca penetrante.
Meu coração despedaçado, lágrimas a inundar,
Em busca de suas roupas, um mar de dor a sufocar.
"Eu ainda te amo", murmuro na noite gélida,
Na rua deserta, minha alma destroçada, perdida.
Um ano se passou, mas a tristeza ainda é meu lar,
Ela segue adiante, enquanto eu me afogo no mar.
Na rua fria e solitária, ecoa meu lamento,
Minha alma mergulhada no abismo, sem alento.
Cada verso, mais profundo que o anterior, até chegar,
Ao ápice da desesperança, onde só resta chorar.
