Poemas de Luto

Cerca de 61211 poemas de Luto

Tem hora que a gente
sente vontade
de escrever poesia
mas não algo
Simplesmente convencional
Mas algo concretamente
Abstrato
Que falasse sobre alguma coisa
Que pesa sobre a gente
Apesar de flutuar
Algo lírico e poético
Mas que machucasse
Como se uma flor caisse
e fizesse
Alguém chorar
Como nunca chorou
Por nada
Eu queria ser poeta
Conhecer a maneira correta
De ferir somente o coração
Como uma canção bonita
Que fica na memória
e faz sentir saudade
de um lugar onde nunca esteve
ou se esteve, não se lembra
Mas tem vontade de estar
Agora
Eu não sei como se escreve
Algo que faz alguém sorrir
Enquanto chora.

Inserida por edsonricardopaiva

A poesia-amor para o que ama-
é um copo de néctar que se derrama
e alimenta a alma do poeta.

Inserida por WandoGomesOficial

Voltei à poesia

longe dela não há esperança
nem alívio, nem descanso
nem mar, nem praia, nem remanso
falemos pois de fantasia
de futuro, de passado ou de estrelas
já que o mundo perdeu objetivo
palavras não atingem compromisso
a boca que ama é a mesma que escarra
no rosto da inocência, com o mesmo afã
de confessar uma paixão, uma crença,
se confessa ódio e ausência.
Voltei à poesia

enquanto o caos se expande
e o amante esquece o beijo
enquanto um corpo cai do décimo andar
e as guerras alimentam o comércio da paz
calemos diante do absurdo, fique mudo
que importa dos homens justos seus ais
ou das mulheres estéreis o abandono
são todos labirintos esquecidos
sem pão, sem cordão, sem migalhas
sem ariadne...

Voltei à poesia

sigamos os rastros do cometa
não haverá espaço nem palavras
que contestem a ilusão estética de apolo
nenhuma ninfa subirá do lago de Narciso
para chorar a morte do poeta!

Voltei à poesia

a única razão justa de negar
ser mais um estúpido
amante da prata insaciável
e assassina da beleza!!!

Inserida por EvandoCarmo

A poesia é uma arte
Esculpida no amor,
sentimento a parte
O poeta vira um belo escultor.

Inserida por NatanaelVictor-12

ESCOMBROS
De qualquer murmuro
eu faço um poema,
De qualquer silêncio
Eu faço um sussurro,
Nenhuma dúvida
Me deixa em cima do muro
E se tudo for quebrado
Nem tudo será escombros,
Carregarei sobre os ombros
O que restar do meu mundo;
Agora me escuta silenciar,
Me ver sumir,
Aquece o que eu tiver de sol
Porque nada é mais solitário do que ser sol
E a solidão é fria.
De qualquer mentira eu faço um poema
E a mentira sempre me deseja felicidade
Antes de me dar seu beijo de boa noite...

Inserida por tadeumemoria

Tem dias que acordo atacada por uma veia poética onde sou capaz de escrever mil poemas de amor ao me sentir perdidamente apaixonada pelo indivisível...algo hipotético que acho que foi vivido em outras encarnações...daí me ponho a ouvir melodias que me fazem lembrar alguma coisa, um não sei quê...de encantamento
de misterioso...não sei dizer...talvez escrever...escrever...escrever...fechar os olhos e levitar literalmente sobre todas as palavras escritas ...talvez para anjos e arcanjos..e debruço-me sobre meus poemas, meus escritos e procuro descobrir vidas que vivi...
ou talvez pedaços de vida vivida em minha infância e adolescência que hoje me parecem tão distantes ...e que o tempo levou e não trouxe de volta...o tempo não volta!
E me vejo chorando com saudades de algum pedaço vivido amarelado pelo tempo...mas não apagado pois permanece em minha memória e meu coração!

Inserida por celinavasques

Mais um poema inacabado,
mais um domingo nublado,
terá fim um dia essa tempestade?
indaga amargurado o sol que iluminava a cidade.
O silêncio grita as palavras não ditas
que sangram e rasgam
na pele daquele que suplica,
que pede por calor
mesmo sem saber se ainda acredita;
que fala de amor
sem mesmo ser capaz de segurar as próprias mãos,
que pulou, voou e arriscou
mesmo temendo o que encontraria quando chegasse ao chão
e após a queda ainda lutou
mesmo não ouvindo mais seus próprios conselhos
e agora ele não mais se encontra nos vulcões,
pois passou a pertencer aos céus vermelhos.

Inserida por PetrosM

Reconhecimento

Premio -Poema da semana 21/01/2013
paralerepensar

Pelo tempo que me devota,
Por meus defeitos que nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
Por minha fé que você alimenta...

Por esta paz que encontro em tua sala
Pelo carinho que você escancara
Pelo silêncio que diz quase tudo,
Por este olhar que me toca fundo

Pela pureza dos seus sentimentos,
Pela presença nos piores momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
Por ficar feliz quando estou contente...
Por este olhar que me diz:
"Lú – Segue em frente!"
Por ficar triste, quando eu me perco
Por rir comigo quando eu me encontro

Por repreender-me, quando estou errada
Por meus segredos, tão bem guardados...
Por seus segredos, a mim revelados
E por confiar que estão preservados

Por me apontar DEUS a todo o instante,
Por seu sorriso constante
Por me fazer crer em mim
Por me dizer quanto eu posso

Por aceitar meu momento,
Entender meu sofrimento
Minimizar meus defeitos
E me abraçar sem receio,

Por perceber que me afasto
Mas insistir no abraço
Pelo toque comovente
Por regar sempre a semente

Por me fazer perceber
Que não é vergonha chorar
Que eu preciso relaxar que eu preciso
Ter em mente, que sou humana, Sou gente.

Considero-te um presente
Em agradecimento a psicóloga: Dra Maria Angelica D. L. Sampaio

Inserida por luzenilda

Poesia Sem Cor
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Porém minha tinta é Preta
Meu papel é Branco
E as linhas Azuis
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Mas minha retina é colorida
Minhas roupas desbotadas
Meu mundo é em cores
Gostaria de um país sem cores
Mas a história foi escrita
Com o sangue vermelho
do negro escorrendo pelas chibatas
Com o cinza dos navios a vapor
com italianos e japoneses quase sempre amarelos
Com o verde das matas derrubadas
para trilhar um caminho nem sempre azul
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Mas os míopes de coração
Apagaram as luzes da lamparina e se esqueceram
Que para se ver ao longe é preciso de LUZ.

Inserida por Luripe

Esse poema é uma estratégia
De desapertar o nó do pescoço
o nó da garganta, o da consciência
e só mais um nó – um outro.

É só mais um jeito aflito e calado
De desapertar o fecho dos lábios
O fecho da alma, o fecho do corpo
E só mais um fecho – um outro.

Ó, caro leitor! Não queira saber
Seria cruel tentar desvendar
Só volte a si e veja você
Que nó, que nó te está a apertar.

Inserida por Eu1695

Poesia

Amanhã impediremos o sol de brilhar,
se a brisa do amanhecer calar a sineta do amor,
veremos a verdade do amor na escuridão.
A paixão pode ser cruel, se não for o medo de
tentar de aquilo que os nossos olhos vêem em
meia distância...

ESCREVEREI-TE UMA LINDA POESIA


Eu estarei no cume da montanha
A montanha mais alta do mundo
Só para dizer-te que amo-te
Agora, hoje, amanha e sem manha


Ah! Eu escreverei-te uma linda poesia
Pode ser de dia ou à noite fresca
Na cidade ou no campo ou na floresta
Declamarei, a besta e as aves verterão lãgrimas


Por ouvir a minha voz apaixonada
Cantando a mais bela canção de amor
E tu sentirás, mais que nunca bem amada


Esta poesia será codificada só para te!
E ninguém no mundo conseguirá le-la
A não ser tu oh mulher bela!...

Janasse, Chadreque Pedro

Inserida por Chady70

FORA...

fora da poesia
as toneladas de inúteis metáforas.

fora da poesia
todos os absurdos teoremas menos o de Pitágoras...

fora da poesia
as palavras obscuramente indecifráveis.

fora da poesia
os imensos pseudo poetas execráveis.

toneladas de metáforas
absurdos teoremas
palavras indecifráveis
pseudo poetas execráveis

são vírus
que ferem de morte
a poesia!

©ArthurSantos

Inserida por arthur_santos_2

SER OU NÃO SER POESIA

ser ou não ser um texto poético
não depende de palavras eruditas
nem de frases sábias e implícitas
nem dum belo pensamento sintético.

a poesia não alimenta egos
não serve para exibicionismos
nem p'ra acrobáticos malabarismos
nem alimenta cabarés de cegos.

quando se sente o pulsar do poeta
quando se sente o seu ofegante respirar
e nos contamina a sua alegria

quanto as ideias têm uma meta
quando se sente os versos a dialogar
então sim será certamente poesia!

©ArthurSantos

Inserida por arthur_santos_2

'QUANDO EU PARAR DE SONHAR...'

Quando eu parar de sonhar,
serei um hipócrita simulando poesias.
Praguejando dias irreais.
Sem cordilheiras,
fingirei a presença de verbos...

A caminhada será insensata,
abstrata com sua burca espalhando negrume.
O novo Oriente implorará complacência.
Pretenso,
não mais falará de religião...

Quando eu parar de sonhar,
Não terei os abraços convencionais,
desleais/egoístas.
A casa não terá crianças para avivar os dias fúteis.
O ar exalará despedidas misturada à escassez de utopias...

O coração arrítmico confessará segredos não mais sonhados.
Medos terão descansos promíscuos.
Ao lado a realidade verídica,
tão implícita,
agonizando os dias reais...

Inserida por risomarsilva

Eu fui poesia
Me desfazia por te querer
Fui muito amor
Mas também desamor

Fui um acaso
descaso
Fui momento
Fui ocaso

Fui o que queria ser
Fui desprazer
As vezes prazer
Fui um querer

Fui inicio de relação
Fui decepção
Fui realidade
Fui Emoção

Inserida por pauloclopes

"RIMAS E VERSOS"

No futuro quero fazer de você, parte de mais uma bela poesia
Rimar as palavras, colocar seu ser nela
Sonhar com cada frase, e colocar toda a minha emoção.
Você será primordial para que isso aconteça
Você irá ser a minha fonte inspiradora,
A dona dos versos e das rimas, sem você nada poderá ser feito.
Pois cada verso e cada rima, se inspiram em "VOCÊ"

Inserida por artursedon

Sacro Ofício

Se já não podes falar nada
Menina da voz mais suave,
Deixe que exalo poesias
Na minha já bem mais grave

E se não fores mais capaz
De me ouvir recitar o refrão,
Deixe que canto por gestos
Com dedos de pura canção.

Se dedos não mais me restarem
Pra te carregar pela mão
Menina branca de neve
Me leve no coração.

Mas se por descaso não possa
No peito me carregar
Te peço que nunca te esqueças
Me leve no seu lembrar.

Entretanto se for sacrifício,
Residir em teu pensamento
Deserdo este fardo e ofício
Não nego, haverá sofrimento
Desmonto em pedra e silício
E imploro com ar de lamento:
Menina branca de neve,
Me leve no esquecimento.

Inserida por JeanLuca

Das flores quero a poesia
em cada pétala e perfume
da brisa quero a melodia
em sussurros ou queixumes

Das pedras quero a areia
que conta a estrada a história
e sempre, sempre lastreia
toda a sua trajetória

Do mar quero ser marola
em placidez e plenitude
em cada movimento que evola
suavidade e cantos de solitude

Desse poema sem jeito
sem contagem de métrica
vem a certeza que espreito
a vida é mesmo poética

Então da vida só quero
as linhas traçadas em emoção
versos que as vezes nem espero
mas que nascem no coração

Inserida por neusamarilda

O nome dessa poesia é,
Ananda,
Por onde ela passa,
Em meus olhos o encanto,
Linda,
Sua Alma dança,
Seu sorriso paralisa,
Ressalta,
Ressalva,
Reluz,
Relampeja minha sensatez,
Nome com sabor de poesia,
Inebria,
A maneira como apoia a mão sob a cintura,
Delicadamente,
Perco-me em encantamento,
Teu rosto,
Como queria saber teu gosto,
Ananda,
Nome de poesia,
Deve ter sabor de céu,
Céu da sua boca,
No dia mais estrelado que será,
Ainda que em sol à pino,
E se fora da janela trovejar,
Faço-te em mim um refúgio,
Ainda que o inverno insista em bater,
Na minha cama faço e refaço-te em verão,
Tu vais ver.
Tu é o Labirinto onde desejo me perder,
Em curvas,
Toques,
Retoques,
Quero engarrafar cada memória,
Cada micropartícula,
Cada sinal de eufória,
Quero ser Teu maior prazer,
Me chame de Oxitocina,
Tua,
Oxitocina
Exclusiva,
Me queira,
Me queima,
Menina do cabelo de fogo,
Te envolvo.

Inserida por LeticiaDelRio1987

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