Poemas de Janela
Acordei mais cedo e senti o vento mais frio
Olhei pela janela, as flores mesmo vivas estavam tristes
Não consegui mexer o corpo, hesitei em falar
Busquei apoio no outro corpo que me acompanhara
-Me surpreendi-
A ausência do outro me deixou mais tenso
Não havia sol, tudo era uma silêncio
Ainda enrolado aos panos que não tinham serventia
Sem que aquele outro corpo me aquecesse
Consegui me levantar, sentei à vista da janela
De longe avistei aquele corpo tímido
Com toda delicadeza a cada passo
Senti um alívio, como nunca havia sentindo
Mas percebi que minha calmaria depende do bem-estar de outro corpo
É... Então este é o crime do amor, não podemos resistir.
Um caso de amor!
É engraçado porquê eu quero te chamar.
Quero abrir a janela do bate-papo e falar
Mas,
faz tanto tempo que não trocamos palavras.
E eu simplesmente não sei qual é o jeito certo pra te mostrar
que eu continuo lembrando de você.
“Oi, boa noite” é muito seco.
Não combina comigo.
Não combina comigo falando com você,
afinal sempre tive mania de te dizer oi com sorriso no rosto.
Te chamando de “Minha Ditosa”.
Porquê esse é o apelido que eu te dei.
E é como eu te queria. Mas, faz tempo demais.
Te chamar de Minha seria muita intimidade,
soaria patético.
Como aqueles exs super egocêntricos que tentam me encontrar
na calada da noite com meus amigos.
Colocando intimidade onde não tem,
tentando ressuscitar sentimentos mortos.
Mas não fomos namorados.
Não por falta de vontade minha, claro.
Só não fomos.
No fim, acabamos por ser só um caso de amor não correspondido que não teve fim.
Ou melhor, o caso acabou.
Mas o amor, não.
Estou muito ocupado sendo seu para me apaixonar por alguém novo
Música: Semente do Amor (SGPG-2016)
Quando a roda da vida
abrir na Janela do tempo
mais uma chance de te ter
nunca mais vou te perder
Quando o sereno da noite
lavar seus pensamentos
e tocar seu inconsciente
Estarei presente
Beijarei sua boca e dormirei com você
Em múltiplas ocitocinas te derreter
Até que o sol surja novamente
Irradiando-a onírica mente
Nossa linda semente.
SOU TÃO FRÁGIL SEM ELA...
Já se fazia manhã!... Da janela do meu quarto vislumbrei um céu tão bonito e tão azul!...
Logo pensei em nós.
No horizonte além, me pus a ver traços da sua imagem levitando em meus pensamentos absortos.
Parecia que ouvia seus dizeres amorizados, em trechos de sua fala, revelando-me seu amor incondicional.
Desenhos memoráveis, em aquarelas, reportaram - me, ao cenário de glória que vivíamos.
Tais sentimentos afetivos de um homem a uma mulher, ainda ardiam latentes, naquele instante, em m'alma ofegante.
Voltei à cozinha e degustei um cafezinho que acabara de fazer.Saindo um vaporzinho da xícara.
Depois, retirei um livro da estante e me pus a folheá-lo, quando me deparei com um poema meu;
“Se dependesse de mim”. Exatamente isso viera à minha mente, momentos antes: se dependesse de mim retornaria aos braços da paz que havia ido...
Enxurradas de boas lembranças; aflorando a todo instante, sufocavam qualquer tentativa em concentrar-me em outra atividade.
Saí da leitura sem perceber, quando me vi num olhar vagante, num ponto fixo na parede da sala. Voltei-me ao relógio e as horas pareciam não passar.
Naquele instante me sentia tão ‘apequenado’!...
e, fragilizado, sem ela por perto!...
(08.03.18)
Na tv
notícias
do meio dia
meu olhar
não está
na tela
escorre pela
janela
numa cortina
de nuvens
cinza
sobre o azul
num casal
de ararinhas
voando
em direção ao sul...
Eu não vi o silêncio das rosas tristonhas
na janela no vento da espera
na noite de fim.
Ou é o recomeço
no próximo beijo
na esquina da minha lembrança
cansada de mim...
PAISAGEM
Eu não vi os palhaços descalços na rua
chorando e cantando a beleza da dor.
E a vida seguindo
na estrada impossível
do medo da nova paisagem
com jeito de mar.
Com jeito de amar...
A Adormecida
Como era lindo os olhos dela,
a sim como a vista da lua
pela janela. Mas vai além,
além como o infinito,
mas muito mais
bonito. É como imaginar
ela dormindo.
Adormecida, bela,
bela e adormecida em
meus braços. Tão linda
e eu diria:
– Te amarei,
te amarei eternamente,
Carolina.
A ronronando em meus
braços, uma gata garota,
menina mulher, fêmea felina.
Vai ser pra ser sempre
tão linda, minha musa,
minha rainha, minha deusa.
Felina, Carolina,
que olhos tem essa
menina. Que dorme
em meus braços tão linda.
Saudação
Quando você chega
é como se fosse o sol,
Adentrando à janela,
é como se fosse flores,
Enfeitando a primavera,
é como se fosse o amor,
Que aflora em mim agora.
Mas você já vai embora
E eu vou ficar aqui,
Mas antes de partir,
Eu quero lhe pedir!
Fique ao menos um pouquinho!
Não me deixe assim
Aqui sozinho,
Sem saber qual o caminho
Que eu preciso seguir.
Se é o do seu coração eu não sei
Você não me falou e nem eu perguntei
Só sei que vi solidão em seu olhar
E triste fiquei devo confessar.
Amor e alegria
Se o momento é complicado
E se encontrar sem direção
Abre a janela do quarto
E deixa entrar a inspiração
Do peito tirando fardo
E mudando com atenção
Na vida não sendo errado
Vai nutrindo o coração
Com amor e alegria
E rascunhos de poesia
E a chama acesa da paixão.
É noite.
Da minha janela, olho, naturalmente, para o céu tomado de breu.
Avisto uma única estrela.
A resistente. A guerreira.
Não me conformo de vir um céu tão bem acomodado no infinito com uma única estrela luzindo nesta pretude.
Insisto na busca por outras pontiagudas.
Vasculho lentamente, com um olhar indignado, a extensão possível de ser alcançada pelas minhas lentes naturais já tão precárias pelo tempo, dada a minha existência.
Eis que, sem forças e encobertas pelo efeito das luzes artificiais, no seu único e soberano habit natural, identifico tantas outras reluzentes que, sem o poder de reação, inundam o firmamento de pontos inibidos na ação de brilhar. Função exclusiva das mais brilhantes e encantadoras cósmicas que tanto me extasiaram na infância.
Concluo:
O homem e as suas ações daninhas à natureza. Seja no quesito clima. Seja no quesito universo. Seja, de tabela, na alma humana que, através da matéria no seu sentido denominado visão, gosta de contemplar e regressar, via a magia do infinito, ao seu verdadeiro lar.
Pobre são os humano que não alcançam a intensidade mística do mal que causam a este planeta e com consequências por todo o universo.
Quase todo mundo quer aparecer e brilhar, especialmente, nas redes sociais. Porém, ninguém, ou quase ninguém se posiciona "com coerência" entre a sua vaidade narcisista e o que prega mistica e publicitariamente, na sociedade, para os indivíduos do seu metro quadrado, ou para o globo, quando tem espaço nas mídias, em favor do planeta.
Haja involução, ilustrada nas selfies e nas falas sem efeito real.
Da janela o sol nascendo, todas as cores do azul,
Aquele cheiro do novo,
A esperança de um novo dia chegou,
Mais um ano com meu Senhor,
Isso é tudo que eu preciso,
Isso é tudo que eu quero,
O resto é o por vir,
O resto vem como se o natural fosse vir,
Tudo coopera para mim,
Tudo coopera ao que crê,
O sol bate na janela,
Todas as cores do amanhecer.
"Não vou olhar pela fresta da janela,
Pra não ver o sol entrar,
Não vou viver mais um dia,
Esperando o outro raiar,
Fecho os olhos e não quero mais abrir,
Vejo o que está lá fora e já não quero mais sair...
Só Deus meu amigo, só Deus!
O mundo está entorpecido.
Enquanto isso,
Mantenho os vícios longe daqui,
Longe de mim.
Eu vou fitar todas as pedras do caminho,
Pra não ter que tropeçar,
Foco na fé meu amigo,
Foco na fé,
Subindo até o céu chegar...
Me dê um analgésico pra dor,
Um sonrisal pra me dar alegria,
E alguma enciclopédia que me explique,
Quando vai chegar o dia?
Acorda meu amigo,
Acorda e para de olhar pro teu umbigo!
Sentada numa cadeira em frente a janela,
Vendo o dia amanhecer,
Do oitavo andar,
O oitavo é onde tudo acontece,
Nas músicas na vida, na poesia,
Pensando,
Pensando em ter par,
Ter uma companhia.
Cansada de ser só minha,
Mas penso que nem toda companhia é companhia.
Vai chegar meu dia,
As vezes é só um corpo ali,
Parado ao seu lado, triste, cansado,
Como um manequim de loja,
Ali calado,
Tão chato,
Quero alguém afim,
De longas conversas,
Até mesmo desconexas.
Vendo o sol amanhecer o dia,
Com toda alegria,
Aqui,
Da janela do oitavo andar,
Onde tudo acontece...
No mundo,
Na música,
E em minha poesia.
Bom dia!
Hoje amanheci com o dia...
Sou o tempo,
Sou o vento,
Posso ser a lenta brisa da sua janela em tarde ensolarada de primavera,
Posso ser o tempestuoso,
O céu mais azul de Floripa,
O mais cinza de Curitiba,
Meus relâmpagos,
São a marca do cronológico,
Entre dores e amores,
Minha dualidade me distrai,
Corrói como ácido das entranhas do meu ventre,
Ultrapassa,
Leva tudo embora,
Ciclone extra tropical,
Frangalhos,
Retalhos,
Do não sei quem sou,
Mas, sei quem quero ser,
Sua,
Em teus braços de mar do sul,
No verde dos teus olhos de lagoa da conceição,
Meu coração se expande,
Amantes,
Amadas,
Reciprocidade,
Água em fogo,
Furacão,
Isso é,
Câncer e Escorpião.
Letícia Del Rio.
Visão do Caos
Olhar pela janela parece o caos
Não quando se quer pular
Olhar para as feridas parece a dor
Não quando se quer sangrar
Eu nunca disse que gostava da dor
Mas era única que me confortava
Eu nunca disse que me mataria
Mas eu não disse que não pensava
É que as palavras nunca saem
Na verdade eu que não sei dizer
Espero no fim poder falar
Desculpa..
Já não deu mais pra me refazer
a luz de Jesus
invade diariamente
a janela da nossa alma
a porta do nosso coração
o nosso telhado de vidro da compreensão
as nossas paredes fortes
e apoiadas na justiça divina
a base sólida construída
em cima da rocha firme e segura
Jesus nos edifica em todos os lugares
onde paramos para construir com amor
fé, bondade, alegria, esperança e caridade
obrigada Senhor por todo o amparo!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Já entrei pela janela pra mudar o curso e o tamanho espaço
Fazendo contraste, dá vontade de ser mais eu
Só quero inovar, reinventar
Romance do tipo do meu, tipo eu
No formato julieta e romeu
Brincar com tudo novo que já se perdeu
Casar de branco e flutuar sobre o altar
E só depois ver o "herói você"
Que vai fazer me pertencer, renascer
E tudo mais original sou eu de véu, grinalda e tal