Poemas de Ausência

Cerca de 4161 poemas de Ausência

É a ausência presente
Que nos mata:
De saudade por querer
Aquilo que, de tão distante,
É praticamente impossível
De obter.

É a presença da ausência
Que nos consome:
Faz do presentea ânsia pelo passado⁠
A dor dilacerante, que machuca,
Por algo que nos foi tirado.

É o ausente
Que vive em três dimensões:
No passado, quando deprime;
No futuro, quando preocupa; e
No presente, ao ser ausente.

⁠Encontrei na tua falta um abrigo sereno,
e na tua ausência, a solidão me acolhe,
afagando a tristeza com mãos de liberdade canta a felicidade.

Inserida por Raimundo1973

⁠Não quero ser saudade, nem desejo ser ausência,
não busco palcos, nem vivo de aplausos.
Não me arrisco na multidão pra ser notado,nem fujo do abrigo do anonimatoonde a humildade é minha essência,e a simplicidade, meu caminho.Não enfrento o orgulho com vaidade,
nem esqueço a ambição por palavras de hipocrisia.
No silêncio do impasse, velejo sereno,
até ancorar, enfim, no vasto oceano do conhecimento.

Inserida por Raimundo1973

⁠A ausência é o sal da vida, sua essência. A saudade é a expectativa do doce, quando ao paladar se apresenta o amargo. Ausência e saudade são faltas, que o ser humano suporta com resignação, de uma esperança que resultou inútil.

O tempo que não passa é uma fruta que não amadurece. É simbologia da estagnação, que leva à apatia e ao desespero. Todos os tempos fluem com a ação. A inação é a quebra da força vital.

Silêncio do cansaço é quando a retina se gasta com imagens que se repetem. O silêncio da contemplação é quando o silêncio pele um pouco de calma, para apreciar suas criações.

A memória é uma pulga que salta até quarenta vezes o seu tamanho. A memória é aquilo que ficou daquilo que passou. É um baú de lembranças que ao mesmo tempo alegra o coração ou o faz sangrar.

Lento é um nome poético para o vento, pois o vento é fluido e se vai de um canto a outro sem pressa. O vento calmo. Mas o vento pode ser potência destruidora, quando se embravece e brinca de arrancar casas e telhados.

Meu nome é solidão. Brinco com corações humanos, bombardeando-os de um silêncio absurdamente desconcertante. Meu objetivo é ver o homem se bastar.

O destino tem a cor dos meus olhos castanhos. Tem o amendoado dos meus olhos e me convida a rir ou chorar, no baile da sociedade ferida.

Se o amor fosse um labirinto seria o labirinto do Minotauro. O Minotauro encontraria-se em estado de paixão e seria incapaz de ferir até que a paixão passasse. Seguiria-se a realidade nua e bruta.

Ela nasceu nas fontes de água e morreu no deserto sem árvores. Ela era a antítese entre a abundância e a escassez. Renasceu como uma criança desconfiada, com a alegria do muito e o medo do nada.

Entre o céu e a terra havia um abismo que uma estrela cadente deveria atravessar, para o seu nascimento terreno. Era uma estrela em estado de epifania e nada podia temer. Era seu destino implacável.

Inserida por monalisa_1

⁠A calma é a arte de esperar sem se desfazer.

Ela não é ausência de barulho, nem a negação da dor.
É um estado em que a pessoa encontra um tipo de silêncio interior, mesmo quando tudo ao redor parece ruído.
A calma ajuda a ver com mais clareza, a responder em vez de reagir.
É o terreno onde a sabedoria cresce, onde a raiva perde força e a serenidade floresce.

Na vida de alguém, calma pode significar equilíbrio:
agir com consciência, mesmo quando pressionado.
Falar com firmeza, sem elevar o tom.
Aceitar que há coisas fora do nosso controle, e mesmo assim, continuar.

Calma não é conformismo.
É discernimento.
É saber quando é hora de agir…
e quando é hora de esperar.

No fundo, é como uma âncora:
não impede a tempestade, mas impede que a gente seja arrastado por ela.

Inserida por Santos87

Fogo Queimando em Silêncio

Às vezes paro…
e falo comigo mesma,
como se sua ausência
fosse só mais uma presença quieta
ecoando no meu peito.

Hoje conversei contigo sem você saber,
num teatro de palavras
onde eu era você
e você… também era você,
mas calado, como sempre.

Falamos do seu desinteresse,
esse fantasma que você veste pra disfarçar
o desejo que brilha nos seus olhos
toda vez que me olha.

Nos despedimos em silêncio,
em uma conversa profunda
onde ninguém confessou,
mas ambos sabíamos:
é amor camuflado de orgulho.

Te dizer que tudo bem você se afastar por outra?
Não é.
Dói.
E mesmo assim eu deixo.
Porque escolher não te ter
é o jeito mais estranho e mais sincero
de te querer inteiro.

E aqui sigo…
com esse fogo que arde calado,
com essa chama que só aumenta
quando você não está.

Inserida por graziela_silva_2

Os melhores retratos são os que capturam a ausência — o vazio que a câmera nunca ousa mostrar.


EduardoSantiago

Inserida por EduardoSantiago

A fé não é ausência de perguntas, é presença de confiança.
Mesmo sem entender, você se entrega.
Mesmo sem ver, você acredita.
E, no tempo certo, o que parecia silêncio vira resposta clara como o sol ao meio-dia.

"Dia após dia, carrego no peito a ausência que nunca diminui… a saudade do meu pai. É uma saudade que não se mede, não se explica e não se acalma. Ela está no meu despertar, quando lembro que não posso ouvir sua voz, me dando bom dia, e está nas noites silenciosas, quando fecho os olhos tentando guardar na memória cada detalhe do seu sorriso.
E quando o final do ano se aproxima, parece que tudo aperta ainda mais. As ruas iluminadas, as músicas, as datas… tudo me lembra, que deveria estar celebrando ao seu lado, ouvindo seus conselhos, rindo das suas histórias. Mas a cadeira fica vazia, o abraço não chega, e o coração transborda de lembranças.
A saudade é eterna, pai… e junto dela, o amor que sempre será meu guia. Sinto sua falta todos os dias, e sei que enquanto eu viver, você viverá em mim."

Inserida por Fealvarenga

O silêncio não é ausência.
É o espaço onde a alma respira
e onde Deus fala sem palavras.

Inserida por eliza_yaman

Amor que não morreu

Diziam: “Vai passar, é só ausência.”
Mas o que sinto não conhece fim.
É como se a tua essência e a minha
tivessem fundido o próprio porvir.

Não há morte para o que não nasceu,
nem esquecimento para o que arde.
Teu amor é cadáver que viveu,
e em mim repousa — lúgubre, mas tarde.

Inserida por eliza_yaman

Amor que virou luz

(Eliza Yaman)

Não és mais corpo, és brisa que me toca,
não és ausência, és fé que me conduz.
Teu nome agora é chama que não foca,
mas me ilumina em sombras e me traduz.

Foste além do tempo e da matéria,
transfigurado em verbo e devoção.
És oração que em mim se faz etérea,
és meu altar, meu céu, minha canção.

E se não voltas, é porque já ficaste,
no que escrevo, no que respiro e sou.
Teu amor é presença que me haste,

E me levanta onde a dor não alcançou.

Inserida por eliza_yaman

Redenção eterna

(Eliza Yaman)

Fui pó, fui queda, fui ausência e medo,
mas Sua cruz me fez nascer de novo.
Jesus me deu abrigo e deu segredo,
de um céu que não se compra, não se rouba.

Hoje sou livre, sou filho, sou herança,
sou templo vivo da graça que me guia.
E mesmo em dor, carrego a esperança,
de que a salvação é minha alegria.

Inserida por eliza_yaman

"Que sofra, que doa, que se lembre de mim, a ausência que magoa.
Que sofra, que doa, que sinta no peito, uma fração do meu sofrimento, e sofra.
Novamente, que sofra, que doa, eu fui sua cura, sua casa, e me tratastes como lixo, então, do meu eu, parva, vá, voa.
Que sofra, que doa, que clame pelo meu eu, e chore toda noite, a noite toda.
Que sofra, que doa, eu sou o toque que arrepia, eu sou a pele que sua, a palavra que retumba, a última trombeta que soa.
Que sofra, que doa, que tente me esquecer, que, ao tentar matar o meu eu, a sua alegria morra.
Que sofra, que doa, que, após me matar, o som da minha voz esteja em cada sibilo do vento, e, por sua face, uma lágrima escorra.
Que sofra, que doa, que se lembre de mim, sua ausência, me magoa..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

A faca cravada na alma


Pensando em você, esqueci de viver,
Sua ausência roubava meu amanhecer.
Te agradeço por cada noite sem fim,
E por cada dor que ainda vive em mim.


Nos teus olhos, me deixei iludir,
Acreditando que você era o meu porvir.
Mal sabia eu do golpe que me aguardava,
E da ferida que, em silêncio, pulsava.


Hoje odeio te amar sem razão,
Depois de tudo, ainda habitas meu coração.
Me incendeias, entre amor e ira,
Cada lágrima foi tua obra-prima.


Senti no peito o peso da traição,
Você, sem perceber, tomou meu chão.
Fui a sombra que seguia teus passos,
Enquanto você desfazia nossos laços.


Ainda não aprendi a sobreviver sem teu olhar
E isso sempre ainda me dói lembrar.
Mesmo quebrada, vou me reconstruir sozinha,
Cada pedaço perdido, será minha própria linha.


Seu silêncio gritou mais que qualquer palavra,
Cada gesto frio, uma faca que cravava.
Percebi tarde demais o jogo que jogava,
E na dor, a liberdade enfim encontrava.


Hoje, sou dona de mim, sem tuas amarras,
Tua memória é apenas uma brasa que se apaga.
Me refaço a cada dia, sem medo do amor,
Pois quem fere, um dia sentirá sua própria dor.

Inserida por pamellabento

Segurei sua ausência como quem segura fogo, as mãos em brasa, a alma em ferida.
O coração gritava para ficar, mas a vida sussurrava: já é hora de partir.


Ainda te amo, e isso é a parte mais cruel.
Amar e, mesmo assim, precisar soltar.
Ver que o amor não sustenta, não cura,
não basta.


É despedida com gosto de eternidade,
é lágrima que não seca, é silêncio que pesa mais que mil palavras.


Solto você, não porque quero,
mas porque segurar me rasga em pedaços.
E no fundo, sei: te deixar ir é também
uma forma de amor.


Inserida por Nanelemes

A ausência se instala
Invade os espacos
E se o diabo veste Prada
Eu me visto de lembranças
Carregadas de falta
Como um fardo elegante
Pesado
E a cada passo um lembrete da
D i s t â n c i a

Inserida por kalua_mendes

A ausência dói, mas o coração guarda o que a vida deu de mais precioso.
Luto é aprender a caminhar com amor dentro da saudade.
Cada lágrima é ponte entre o que se foi e o que permanece em nós.

Conto


Conto (não conto)
Não conto, minha ausência.
E nem minha presença .
Não conto, das incertezas.
E muito menos.
Minhas certezas.
Não conto, o que eu almejo.
E nem conto o que me inspira.
Não conto que vou.
Não conto que venho
Não conto que estou .
E nem conto que sou.
Não conto o que quero .
E muito menos o que posso.
Não digo muito, pois quero pouco .
Dentro do conto.
Dessa imensidão.
Me perco no conto.
E enfim me encontro.

Ricardo Santos

Inserida por ricardo_santos_2

⁠"Eu uso e reúso e ainda abuso das abundâncias da sua ausência no meu colo fervente carente de ti."

(Josi JL)

Inserida por JosiJL

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