Coleção pessoal de lisandrapereiraFS

1 - 20 do total de 27 pensamentos na coleção de lisandrapereiraFS

Acordar não é simplesmente levantar para encarar a vida, mas é mais uma oportunidade para A COR DAR, ao mundo !

Monólogo - Escola e Infância


Bom dia a todos, boa tarde ao senhor de meia idade
E muito boa noite eu só vou dar, as lindas pessoas que estão nesse lugar.
Agora deixando de enrolação, vou falar de minhas lembranças
Do tempo de escola e brincadeiras de criança.
Apresento a vocês as memórias eternizadas
Conta os acontecimentos e toda a caminhada
Dos momentos que passei nessa escola sempre amada
Desde o primeiro dia que pisei nesse lugar
Era muito encantador e fiz da escola o meu lar
O lar de aprendizado, de amizade e de amor
E lembro a cada dia, como tudo começou
Observando os movimentos e assim tudo surgiu
Vários riso e momentos, isso repercutiu
Finalizando nossa apresentação, venho com um agradecimento
Agradeço aos adultos e agradeço aos pequenos
A introdução vai terminar
De um jeito brasileiro
Que acredita no futuro
O sonho do povo é verdadeiro
Luta povo, luta, luta sim
Faça sua parte na arte, pra história não ter fim.

Mantida em faíscas, a base da nossa escala
Sabemos também que estações são temporárias
De todas estações, não é inverno, primavera e nem verão,
Mas sim o outono, época de transição.

Em todos os anos, as folhas se caem
Pra renovação, de estudantes e de pais
A escola devolve pra a vida, alunos preparados
E seguindo a cada ano, muitos são matriculados


Ao olhar pra essa escola, vem sempre satisfação
E me vem à lembrança, o tempo de construção
Desde o primeiro dia, quando tudo começou
E no fim da aula o alarme que soou

Alarme da ansiedade diluída em furor
De ver pronta essa escola que ensina com amor
E assim por muitos anos, muita coisa se passou
Cada um dessa cidade, sei que aqui já estudou


Preciso reviver, mesmo que seja lembrança
Voltar à antiga casa e rever minha infância
E todos os momentos que nela eu passei
Tristes ou felizes, deles sempre lembrarei

Se e voltasse no tempo pudesse escolher
Eu faria as mesmas escolhas, elas me fizeram crescer.

QUEM NUNCA?

Quem nunca passou um dia
Pelo que vou lhes contar
Pode rir da minha cara
Sem medo do que possas
E acontecerá
Pois dessa vez, eu permitirá

Quem nunca passou um dia
Por essa situação
Lhes tiro o chapéu
E estendo minha mão

No dia que eu lhes contar
Me conte sua versão
E então veremos
De pressa sem demora
Em que se findará
Toda essa estória

OS TEUS EUS DE MIM
Entre risos e salto agulha
Minha desajeitada ironia
Rápidas chamas
Entre olhares Indesfrutáveis
Compacto num sentir
Exagerado de amar

Lá mesmo me distraio
nos seus eus de mim
Ainda me restam
Tua rasa intensidade
afogadas em maldade

Viagens ilusórias!

Faça chuva ou faça sol
Vejo no fim do túnel um farol
Que parece que nada é
Pois no fim tem um Zé Mané
Quando saio nada tem
E o Zé Mané não era ninguém
Fui de verdade muito enganada
Por uma simples sombra projetada.
Eu sei como é bela
Uma fronteira sem janela
Que tem rios por todo lado
E uns sapos esmagados
Os animais inferiores
Morrem fácil pros predadores.

Sei que na lua não vou chegar
Pois não consigo alcançar
Por isso vivo na tristeza
Mais vivendo aqui na natureza
Eu sou aquele que as mina pira
Prazer meu nome é curupira.
Descobri como acabar com aquecimento global
Só usar extintor de incêndio nesse sol infernal
Vamos fazer coisas boas pro mundo
como jogar videogame e assistir Naruto
deixar o mundo feliz e sem poluição
por isso de muitas coisas teremos que abrir mão.

Ventania

Essa ventania conturbada
Balança os galhos
Caem as folhas de outono
No telhado da prima
A Prima Vera
Levam raiz, de galho em galho
Que em dureza se desdobra
E não transmutam
Nem voam
E ao serem flexíveis ao vento
Com toda sua intensidade
Força e perversidade
Ali permanecem
Então chega uma hora
Que cansam os ventos
E a árvore continua á morar
Em sua terra natal
Outrora com renovo
Em suas folhas que sombreiam
Da casinha
o nosso quintal

SOL DE VERÃO

As paixões de verão
São quentes como sua estação
Sentem sua leve brisa
Veem as estrelas frente ao mar
Ao som das ondas
Dos coqueiros á bailar

As paixões de verão
Se sujam na areia
Enquanto á maré amansa
Correm descalças na praia
E na areia ?
Deixam pegadas e nomes
Na areia molhada
Abaixo da Lua
Que clareia o caminho

As paixões de verão
Criam situação
E adoram a pista de skate
Mesmo sem saber
Uma manobra sequer

Essas paixões mapeiam a praia
De norte á sul
Sobem no posto salva vidas
Só pra olhar o mar
Mesmo com medo
De tudo desmoronar

As paixões de verão,
São leves, rápidas e passageiras...
Assim como sua estação
Areia, mar e palmeiras.

Folhas de outono

Aquela fina e leve seda
Transparecia o teu corpo
Encostava em tua pele

Após uma palestra
A volta pra casa era distante
E o meu corpo pedia,
Somente descanso
Foi quando Num instante
Eu me despejei

Lancei meu corpo
Sobre aquele banco de madeira
Banquinho de praça mesmo
O sol pouco nítido,
embaçado num clima abaixo de zero
Era tudo o que se podia ver

Naquela tardezinha...
Era outono, E haviam galhos
muitos troncos e galhos despidos
Pelo contratempo da estação

Folhas semelhantes á flores
Amarelinhas, que passeavam
Levadas por qualquer vento
Onde uma e outra, caiam sob mim
E uma jaqueta se certificava
de me agasalhar
E me proteger
Daquele espetáculo natural
Ensaiado e encenando
Destaque anual

E uma mutidão de solidão
Passou ali
Foi quando me enchi de coragem
Minhas pernas me deixavam sob os pés
Meus braços se abriam
E eu sentia aquela brisa me balançar
como aquele pneu pendurado numa corda
Esperando qualquer dia
Que uma criança sequer
Perceba o quão bom é
Se balançar no outono
Num finzinho de tarde
No caminho de casa.

SEXTA FEIRA SEIS

Á essa altura, O sol nasce
Já é hora de ir..
Não há seguranças ?
Desce elevador !
oito menos cinco
Se despedir

Sem infrações
Lembrarei desse nome
Sentir á essência
E sorrir pela memória
Suspiro á minha omissão
Do ser ingênuo
Quem crê nessa trama?
Da mais linda do hotel
A garota das tulipas douradas

ROSAS DA COR DO MAR

Há um caminho, já percorrido
Hum tão tempo
Se não me falha memória
Cujo chão é cor de rosa

Na arena tem estrelas
Soltas, desprezas
Lá no céu há branco paz
Nesse ar desatado ...

As sujeiras por sua vez
Não podiam faltar
Afinal, qual lugar
Que tem uma marca pra deixar
Não deixam...
Sujeiras rosas nesse mar

METAMORFOSE

Afogada em seus mistérios
Escapando a cada nado
Num infinito de mansidão
Das presas selvagens

O seu olhar profundo
Que só pertence á ti
No teu semblante
Os teus cabelos balançam

Como borboletas
Que voam
Que pousam
Que adormecem
Me enlouquecem
Numa freqüente metamorfose

Incógnita.

Tão perfeita e sinistra
De mecanismo circular
Tudo é independente
Das mãos humanas, a trabalhar
Natureza misteriosa...
Tu me fazes pensar
Que o mais sábio
É o nosso Deus
Que a este mundo tenebroso
Veio embelezar
Quando do verbo fez real
E a ti, se pôs a desenhar
Matemáticos eficientes
E cientistas inteligentes
Ainda procuram...
Tua formula desvendar.

Amigos de coração!

Sinto o sentimento que faz sentir
Sinto que meu sentimento me faz refletir
Sinto aqui na alma meu coração pedir
Para dos meus amigos do peito não me despedir
Sinto que é mais forte do que eu,
E ainda é meu amigo, até o que já morreu
pois a amizade é uma coisa eterna
e não uma coisa boba que o coveiro enterra.

Amizade se conquista e se faz
Os inimigos da minha vida eu passo pra traz
Deixo a vida me levar até onde conseguir
Pois tenho meus amigos pra me seguir
Com eles tenho a maior segurança
Pois nossa amizade vem dês de criança
Estamos juntos dês de sempre e assim continuará
Pois nossa amizade é grande de mais pra se acabar
Nem ventos fortes nos derrubarão
Pois somos verdadeiros amigos de coração.

PALCO

Um dia Nasci
Num belo jardim
com pétalas acesas
E flores rosas
Isso é o que amortece
Esse ponto eloquente
É preciso manter o equilíbrio
Andar na fita, sem vestígios
Se me balanço, abro os braços
Sorria, Eles te olham
E você é o palco
Acena vire e prossiga!

INCERTEZA

Sobre o hoje posso falar
Sobre ontem posso afirmar
E amanhã não me pertence
Pois com o pai sempre está
Sei do que já fui
Pois posso olhar de longe
Analisar
Sem medo de falar
Estou muito perto do hoje
Pra poder observar
E dizer quem sou
Ou quem me tornará
Mas de algo sei
Que tudo mudará
Nem que tudo seja apenas
O meu modo de falar

Atrevida

A ausência é atrevida
Frívola intrusa
Desmerecida
De mera atenção sequer
Uma pena é espaços
De difícil ocupação
Pois procuramos matérias
Da mesma qualidade
E mesma dimensão
Mas desde que o mundo é mundo
Quando a terra se apaixonou pelo céu
Se sabe
Que até melhor se encontra
Mas nunca igual
Pois a forma feita a ferro
Molda, levada a criar
Volta a esmaecer
E o ferro criador
Com grande potencial
De inúmero valor
Criar, peças únicas faz
Aquece e funde
Para a nova fórmula
Poder, capaz-se tecer

FANTASIA DE CRIANÇAS
A magia dos cinemas
Os deixa á imaginar
as crianças da cidade
Vivem a fantasiar
Pra molecada da fazenda
Aventura é o que há
E nos tempos de chuva
Não há mais o que inventar.

Na hora do pôr-do-sol
As brincadeiras na fadiga
Vamos nos preparar
Para a hora da cantiga.

EU LABIRINTO

Minha mente é um labirinto
entre!
E se perderá
Não queira mofar
Nas elevadas confusões
Em minhas indecisões
Sentado num chão
Caído em círculos
Fruto da dialética
Da saída, Não sentida
Rápida despedida
Lembrança apoiada
Em travesseiro inquieto
Se te olho me desperto
Se me esbarro, lembro
E se me perco, me encontro
Sou assim
Se quero dou as pistas
E você encontra o caminho
Entre tantas
Inacabadas saídas

FERRADOR


Ferrar ou não ferrar o burrinho
Eis á questão
Qual nome colocar ?
Não importa!
A judiação acontecerá
Desconhecia
Não sabia sequer
Quanto mais letras
Mais queimado sairá
Que dó, pra que tanta judiação?
Em ano de tanta tecnologia
E tanta informação!
Não podes inovar?
Não podias de couro marcar?
É por que não se lembram
Do burrinho á ferrar
Não consigo nem imaginar
E parte disso não quero estar

-Vá levar no ferrador!
-Ai meu Deus, logo eu ?
Eu que não tenho coragem
Por mim burro nenhum
Ferrado será
Não sabendo eu
Se á necessidade me fará
Ferrador ou não.

REN HONJO

As correntes encadeadas em seu pescoço
Podem até pesar, Mas não é tão difícil
‘Ele tem o poder de quebrá-las’
Mas não
Ainda espera novamente encontrar
Em algum lugar do mundo
As chaves que pertencem aquela mulher
Afinal, não era ela tutora de culpa
Não era ela quem deixou tudo pra traz?
Com os olhos brilhando
Diante das oportunidades
Melhores, mais ricas e em outro lugar
Bem longe do seu coração
E tudo que lhes restaram
Eram seus nomes gravados
Nas correntes de metal
Os ensaios
E a última ducha