Poemas de Ausência
Quando o cansaço pesar nos ombros,
lembre-se: o que te sustenta não é a ausência de dor,
é a confiança silenciosa de que vai passar.
Não deixe que o medo grite mais alto
do que a esperança que sussurra dentro de você.
É ela que te ergue, mesmo quando tudo parece desabar.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
"Quando você se retrai
Me fecho em mim e nem ligo
Faço poesia da ausência
E nas entrelinhas confesso
O amor que jamais te digo."
Lori Damm
(Contos, Crônicas & Poesias)
Sua ausência tá fazendo mais estrago que a sua traição
Minha cama dobrou de tamanho
Sem você no meu colchão
Entender que o silêncio
Não é a ausência de palavras.
Mas a atenção do corpo
Voltada ao som da alma.
Apenas.
A única forma autêntica de liberdade,
é ausência total da vaidade,
e a gratidão ao Criador pela vida...
O silêncio não é ausência ou negação
como ensinam os antigos
é privação
A ignorância pode não está na falta de conhecimento,
mas no excesso de egoísmo ou na ausência de humildade
que o impede de perceber
que a verdade poderá ser diferente
da que você acredita.
Alguns dizem que, com o tempo esquecemos a dor da ausência de uma pessoa mas, na verdade, esquecemos do quanto ela não nos faz falta.
As pessoas entram e saem das nossas vidas, quando menos esperamos. Se nos apegarmos muito a uma coisa, quando ela se for, não saberemos como viver sem ela ou nos esqueceremos de como viviamos sem aquela coisa.
Os anos passam e conhecemos outras pessoas, por isso, devemos esquecer o que já passou e vivenciarmos o presente, pois, as pessoas passam e a vida continua.
"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney
Doeu partir
Despedida de partir em pedaços de nós
Fatalidade da ausência
Ocultos destroços da destruição
Fatalidade de perfuração caótica
Que atravessa a alma.
Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir
Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver
Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente
Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.
Poesia de Islene Souza
Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio
Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.
Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.
E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.
Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.
Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.
"Estou triste
Sua ausência me causa dor, mas suas duras e sinceras palavras não me iludiram..
O que posso fazer se não me queres, o posso fazer quando me desejas?
Sinto-me usada, uma escora pronta para desabar quando não mais quiseres que te sustente..
Quem sou eu?
Quem me permiti ser?
Quem és tu? Porquê fazes isso? Como consegue ser tão frio e vazio?
Onde estou, onde me perdi?
Mergulhada em um sentimento que é só de um e talvez alimente dois...
Estou triste, sou triste, me faço triste, apenas por não aceitar a dor de estar, ser e permanecer sozinha, por ter dependência na sua carência e ausência..
Deixo te ir, só não volte para me deixar ainda mais triste e iludida...
Só se vá, sem se arrepender do que um dia poderia viver, quando só então a tristeza em ti caber, quem sabe um dia eu volte a te receber...
Vá e não faça com que eu me arrependa, que eu não use a minha abstinência e nem a carência, vá e me deixe viver a tristeza que se fez quando estava com você..
Estou triste mais ainda sim, jamais deixarei de viver emocionada como fui por você..."
Ausência
O que é ausente aos olhos, também se ausenta no coração?
Quem não é visto, não é lembrado?
Pergunte isso a uma criança e verá a simplicidade em sua resposta. A falta de algo ou alguém que nos faz sorrir apenas por existir.
Por vezes a ausência nos faz ter lembranças com rancor, ou até com tristeza, angústia ou dor...
Ahhhh mas para uma criança é muito fácil de resolver, tão simples que no olhar mais puro e entre sorrisos ela volta a pergunta: Porque não se faz presente você?
Manter-se vivo numa música, uma mensagem, uma foto, uma bobagem, uma conversa, um abraço, um perfume, um sorriso, uma comida preferida, uma dança, um penteado, uma mania, uma fruta, um lugar, um olhar....
E se contudo a ausência prevalecer, não se deixe abater, dê sempre o seu melhor, pois aquele que nunca se ausenta te ama sem você entender!
Nunca subestime quem já venceu a tristeza, enfrentou a ausência, superou a desilusão, o egoísmo e suportou a dor.
A verdadeira força não está em ser forte, mas em ter fé.
É a fé que nos sustenta mesmo nos momentos mais difíceis.
Coloque Deus à frente antes de dar o primeiro passo!
A dor da ausência aperta o coração,
A falta de alguém que já se foi,
Deixa um vazio na alma e a solidão,
E a saudade invade, sem piedade, o que restou.
O fogo arde e consome a paisagem,
A fumaça sufoca e embrenha o ar,
E o cansaço é grande, sem paragem,
De tanto lutar para tentar controlar.
Mas ainda assim, a força segue presente,
E a vontade de seguir em frente,
É maior do que o desespero latente,
E o amor que ficou no coração, apesar da dor da ausência.
A falta pode ser amenizada,
Com as lembranças que ainda existem,
E a saudade pode ser transformada,
Em um amor que nunca desiste.
O fogo pode ser contido,
E a fumaça se dissipar no ar,
E mesmo com todo cansaço sentido,
Ainda há força para recomeçar.
E assim, aos poucos, a vida segue,
Entre a dor da ausência e a saudade,
E o fogo e a fumaça que se vê,
Não apagam a esperança, nem a vontade.
