Poemas de Ausência

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Quem fala na minha ausência, é porque respeita minha presença.

Se a aparência explicasse a essência, o sabor seria desnecessário.

Morte , partida , ausência eterna .
Uma coisa é certa, ninguém está preparado para perder um ente querido. Mesmo sabendo que a vida é passageira e todos nós um dia vamos morrer, perder alguém que amamos é algo difícil de aceitar. Para nós que estamos passando por isso, de perder uma pessoa querida, é doloroso , mas Deus com sua sabedoria nos faz fortes é capaz de superar tamanha dor.
Um aperto no coração me abate , de pensar que aos poucos minha família vai partindo e deixando apenas lembranças e saudades sem fim.
Aproveita mais a vida , dizendo para seus queridos que você o ama e que sente falta delas .
Deus te abençoe !
Natalirdes Botelho.

Ausência

⁠O que é ausente aos olhos, também se ausenta no coração?
Quem não é visto, não é lembrado?
Pergunte isso a uma criança e verá a simplicidade em sua resposta. A falta de algo ou alguém que nos faz sorrir apenas por existir.

Por vezes a ausência nos faz ter lembranças com rancor, ou até com tristeza, angústia ou dor...
Ahhhh mas para uma criança é muito fácil de resolver, tão simples que no olhar mais puro e entre sorrisos ela volta a pergunta: Porque não se faz presente você?

Manter-se vivo numa música, uma mensagem, uma foto, uma bobagem, uma conversa, um abraço, um perfume, um sorriso, uma comida preferida, uma dança, um penteado, uma mania, uma fruta, um lugar, um olhar....
E se contudo a ausência prevalecer, não se deixe abater, dê sempre o seu melhor, pois aquele que nunca se ausenta te ama sem você entender!

Tomara

Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
Tomara

Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
Vinicius de Moraes

⁠Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir

Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver

Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente

Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.

Poesia de Islene Souza

⁠Doeu partir

Despedida de partir em pedaços de nós
Fatalidade da ausência
Ocultos destroços da destruição
Fatalidade de perfuração caótica
Que atravessa a alma.

Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio

Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.

Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.

E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.

Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.

Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.

Ausência...

Sempre que nos despedimos de alguém ou quando estamos só, sentimos um vazio, algo que mesmo estando numa boa, ainda tem uma lacuna, um inconsolável mau estar.
Olhamos pro lado, pro outro e tudo lembra você. Não importa qual foi o sofrimento; ainda era melhor com você. E surgem as indagações. Oque será? Como será daqui pra frente? Como vamos superar? Por onde recomeçar? Qual o primeiro passo? Ficamos aturdidos, só se sabe que tem que prosseguir, não dá pra ficar diante da lápide chorando, não tem como regressar no tempo, ou restaurar algo que poderia ter feito, temos que prosseguir. Não será fácil, mas a vida continua. Talvez!!! Pensam muitos, se tivesse eu tido consciência de ter dado o melhor de mim ou nunca tivesse deixado se quer um minuto você a sós? Não poderia... tudo foi como teve que ser. Temos nossa própria vida, temos que continuar na estrada vivendo. Mesmo com nó na garganta temos agora que cuidar do que ficou e também nos dá atenção nas horas em que tiver que ser.
Ficar remoendo já não adianta culpar-se ou culpar alguém tão pouco, foi tudo maravilhoso, todos os dias de sol, chuva, ou frio, e ainda ter disfrutado do seu amor, ouvindo palavras de carinho. Mas ainda fica o agradecimento, a Deus por ter permitido uma convivência fraterna e ao seu lado disfrutar bons anos juntos, compartilhado muitas coisas dentre elas alegrias, valeu apena ter estado unidos um do lado do outro meu Amigo. Muito Obrigado...

Felicidade é uma ausência total de Desejos,
um perpetuar-se em está livre dos condicionamentos do meio logrado,
consciente do conhece a ti mesmo,

Deixo, amoedo-me e privo-te e também a alguns.
Percebendo que na ausência de ti, roupa-me para que tu te aches... pois é em minhas indagações que muitas das vezes te reconheces.
... e sendo assim ao ouvir-me parece nescessitar que minha alma te despertes do algo que nem tu nem eu descobrimos...

quanto mais amar no presente
na ausência será mais dor
menos pior que viver na dor e doente
e não ter sentido amor

Devaneio de um alma desencontrada

Não sabes o quanto a tua ausência me causa,
a solidez da tal lembrança
que vem à tona em dias impetuosos,
nem imaginas o quanto me faz sofrer,
uma lágrima desce
coração dispara
alma padece
não consigo se quer imaginar
você compartilhando o seu ser
com quem que não seja eu,
o teu doce beijo,
teu leve toque,
tua carícia cintilante.
Me dói aqui dentro,
doí tanto doce rapaz.

Inserida por DectalhesDeniseAlves

COLINAS

quando não couber
em meus olhos
a ausência das tardes
e todas as cores adoecerem,
a certeza da saudade
vai sobrevoar as colinas
onde os louva-deus
se levantam
e o amor se aquieta
no coração de um pássaro
e a menina corre sozinha
soprando dentes de leão ((ao vento sul))

Inserida por LuciahLopez

Vamos Co-criar Chuva onde precisa?

Deixe de olhar, falar e compartilhar sobre a ausência de chuva.

Olhe, fale e compartilhe apenas o que você deseja.

E se você deseja chuva, já sabe o que deve fazer!

"Salve a Mãe Natureza, que nos envia sempre tudo o que necessitamos!"

Inserida por DraJaneRebello

AUSÊNCIA

Prismas diferentes dão tonalidades diferentes às verdades da vida. Ás vezes sob o cajueiro centenário, que se espalha no fundo do quintal, fico a observar o firmamento; acho que é uma forma romântica de preencher ausências; é um ângulo que de certa forma me protege de mim mesmo. Cada estrela dessas é uma ausência e sob o cajueiro eu sou um prisma perdido que seus galhos camuflam, e a angústia de ser só é de alguma forma sacudida; e os meteoros que viajam cambiantes eu chamo de estrelas cadentes e faço um desejo. O cajueiro já me conhece, e conhece todos os meus desejos; conheceu a minha primeira namorada e seus gemidos; bem perto de sua raiz enterrei demônios: cajuzinhos em oferenda para o Deus das estrelas; acreditava que assim as namoradas voltavam; mas no meio da noite sempre tinha pesadelos com seus galhos me apertando; acordava de madrugada, corria pra janela e observava o cajueiro sacudido pelo vento litoral; parecia comemorar alguma coisa; talvez a minha ausência, até que de trás de seu tronco iam surgndo as namoradas, que leves como algodão, eram carregadas pelo vento ou arremessadas pelos seus galhos em direção a abóboda celeste. Cada estrela dessas é uma ausência, mas o cajueiro floresce com a neblina primaveril numa promessa fiel e infalível de frutificar e acolher agruras e angústias de qualquer ausência.

Inserida por tadeumemoria

DES APP EGO

NÃO ME FAÇA SENTIR
SUA AUSÊNCIA
MESMO DIANTE
DA SUA PRESENÇA.

Inserida por DanielBrito41

Vazio

O vazio nem sempre significa que você esta num espaço com a ausência de objectos,
não quer dizer que não há pessoas a sua volta ou seja…
Você pode não estar fisicamente num vazio, nem espiritualmente pode se sentir ou estar vazia ou vazio…
As vezes as pessoas confundem o estado espiritual com o emocional.
Esta certo que é Nele que procuramos o refugiou salvação para tudo…
Mas quando lhe retiram a algo ou alguém , que você gosta muito.
O que lhe traz a alegria todos os dias ,acordar e agradecer a Deus por mais um dia de plena felicidade…
Quando lhe retira isso …
Como você vai se sentir ?!- Vazio.

Inserida por AliceMel

"Distância íntima"
Não me venha você reclamar minha ausência
eu estando aqui ao teu lado, reclamar o fim
da estação das flores entre nós; pois aqui
em mim sempre esperei você repensar atitudes,
preencher teu coração de sol, me sentir
e rebuscar a primavera para entre nós.

Inserida por DiomarPedrozo

POETA É TODO MUNDO E NINGUÉM
Esta ausência conduz a inspiração;
este veículo faz ampliar todos os tormentos,
mas nos conduz com essa tarifa de angústia à amplitude de uma inspiração,
que faz reluzir matizes de tons divinos.
Poeta é todo mundo e ninguém;
esta multidão, que caminha,
que se esbarra sem imaginar as mais ínfimas emoções em cada alma,
que fere ou só arranha,
ou a dor mais profunda de alguém, que se joga do vigésimo andar;
ou alguém indiferente, que se isola como uma partícula de um átomo indivisivel.
Poeta é todo mundo e ninguém
é purgar como um espectro por seus pecados
na translucidez pesada dos subterfúgios ou na transparencia das coisas invisiveis;
quebrar nas ondas de um mar revolto
ou só velejar na calmaria de um lago azul.
Os namorados se beijam num parque
e o mundo deles está restrito a duas bocas
dois pares de olhos, dois narizes e suas respirações ofegantes,
mas a grama, a brisa e as estrelas são indispensaveis;
tudo que canta, grita, cala, ou só lampeja,
tudo o que se sente, se ressente ou se dessente,
tudo que ascende ou cai infinitamente...ou nada!

Inserida por tadeumemoria

Não vou deixar que tua ausência faça dos meus dias; dias frios e sem vida. Tua ausência vai me fazer enxergar que todas as coisas que deixei para trás continuam ali nos mesmos lugares, antes de ter um breve perda de mim (de consciência) e esquece - lás.
Hoje graças ao meu retorno (a consciência); os dias parecem melhores, mais cheios de vida, cor e calor.
Mais cheios de MIM.

Inserida por raiodeluars2