Poemas da Terra

Cerca de 10079 poemas da Terra

A vida, foi feita para ser vivida, independente de que qualquer alma vencida pense que aqui na terra é o verdadeiro inferno. A mesma foi dada a nós como uma dadiva na qual temos que aproveitar e também concertar os nossos possíveis erros.
Ninguém sabe até quando vai poder aproveita-lá, pois a morte vem como um ladão na surdina da noite, e quando perceber, tudo que você almejava fazer, ficou só nas lamentações.
Aqui na terra só é um ´´inferno``, porque nós a transformamos num, pois nós seres humanos pensantes, é que fazemos da mesma um lugar habitável, coisa na qual com toda essa violência daqui a algum tempo não mas será.

Inserida por PoetisaNegra

Prefira sempre morrer a perder a vida.
Se for para morrer, que morra logo e deixe de fazer peso na terra;
Se for para viver, que seja intensamente feliz e agregador aos que lhe cercam e, principalmente, para o próprio sapato.

Inserida por fernandoguifer

ALÉM DA TERRA, ALÉM DO MAR
Autora: Profª Lourdes Duarte

Como um fantasma que refugia-se na sua sombra
Rugiu-me da solidão do meu eu que me atormenta
Contemplo o mar revolto e as ondas que vão e voltam
Sei, que nunca voltarei no tempo, pois o tempo não volta.


Observo as ondas nas pedras se encontrando
Como minha vida batendo de frente com a solidão
Refugio-me nas sobras da minha existência
Querendo lavar a alma nas ondas do mar revolto.


Percebo que além da Terra, além do mar
No trampolim da vida, nuvens nebulosas podem mudar
Senti que nem tudo está perdido, ergui a cabeça...
Mergulhei no mar da vida para lutar,
Contra meus fantasmas a me atormentar.


Joguei o chapéu na areia e mergulhei no mar,
Lavei minha alma, libertei-me da solidão
Renovei minhas forças, outra vez... busquei
Coragem para fazer de um simples detalhe
Uma imensa razão de viver e vencer a solidão.

Inserida por lourdesduarte

O que eu deixo aqui na terra, é minha fé
Em Deus
O que é eu deixo aqui na terra, é minha paz
Em está sozinho sem incomodar alguém
O que eu deixo aqui na terra, é minha esperança
Em viver buscando, caindo e levantando até eu conseguir acha o caminho.
O que eu deixo aqui na terra, é minha força
Em querer lutar pra vencer, pra viver, pra conseguir alcança meu mérito.
O que eu deixo aqui na terra,
é meu sorriso para contagiar as pessoas que me cercam
O que eu deixo aqui na terra, é minha vida
Em viver em harmonia, paz, comunhão, felicidade, amor e equilíbrio.
O que eu deixo aqui na terra são fantasias e ilusões
Em acreditar em muitas pessoas e acabar quebrando minha cara, em tentar reconciliar.
e acabar nada dando certo e por último me iludir com coisas totalmente fora do eixo.
O que eu deixo aqui na terra é minha paciência
Em espera muitas pessoas e acabar,eu indo pro buraco e me estressando com gente sem equilíbrio e totalmente equivocadas.
O que eu deixo mais são minhas palavras, pois através delas que expresso o que eu sinto e assim vivo tranquilo.

Inserida por outros

O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó

Inserida por Grila

Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó

Inserida por Grila

Oh! que saudades da minha terra,
Marliéria, cidadezinha do interior,
Dentre montanhas e muita serra,
Pedaço de Minas de grande valor.

Onde têm grandes matas e lagoas,
Onde quem conhece não esquece jamais,
Onde a gente olha a natureza numa boa,
Neste pedaço de chão das Minas Gerais.

Olhando os montes deste lugar,
E observando com jeitinho o parque florestal,
Onde os lobos uivam ao doce luar,
Ao coração chega um romantismo magistral.

À noite é maior o brilho das estrelas,
A lua chega de forma majestosa,
o canto da coruja encanta a natureza,
E aí vem o amanhã de forma valorosa.

Não sei como ainda hoje está
A escola padre João Borges Quintão,
Onde conheci o primeiro baba,
Escrever e ler a primeira lição.

Na escola secundária Liberato de Castro,
Na adolescência aprendi de certa maneira,
Hastear olhando firme no mastro,
Cantando hino nacional e o hino da bandeira.

É nesta cidade do interior,
Marliéria, dentre vales e colinas,
Onde nasci, cresci e aprendi dar valor,
À vida, ao amor a esta parte de Minas.

Inserida por GERALDOQUINTAO

Terra nova

Percorro um deserto vegetativo
Onde tribos
Exaltavam beleza
E a luz infiltrava perante os soldados que erguidos aguardavam.

Nao se sabe ao certo o porque,
Já que para o povo, a resposta dos porquês era mística.
Somente com a chegada de povos distantes as coisas mudaram.

Soldados nao mais aguardavam de pé.
A luz ardia em meio ao duro trabalho
Mas nada podia ser feito aquela altura.

Fugitivos, sim, existiam!
Massacres também.
Cultura, nenhuma sobrevivera,
Exceto aos fragmentos deixados por entre o inabitado

A natureza agora guarda em seu DNA,o código
E lembranças e o ódio,
De uma terra sofrida pelos intrusos de uma cadeia tão bem resolvida.

Inserida por Murilodmattar

'Tudo está conectado;
Tudo está interligado;
O fim de uma coisa representa o início de outra;
E vamos seguindo em complexa rotatividade...
Nesta viagem pela Espaçonave Terra;
Onde a energia do "Amor" não tem início, não tem meio e não tem fim.
Ela simplesmente... é!"

Inserida por AlineBrown

No final da tarde quero fugir para longe e ficar escondida,
pois quero ouvir por alguns segundos o silêncio.
Hoje, vou deitar no chão de mão espalmadas para sentir a terra.
Quero sentir as batidas do meu coração e lembrar que vivo.
Quero deixar o tempo passar...
Quero olhar as árvores dançando no vento e escutar passarinhos.
Quero sentir meus pés descalsos amassando folhas secas.
Quero ver o sol se despedir e vou sorrir para a lua.

Inserida por mirianmmendes

Eu nao sou de lá, mas eu vou pra lá
vou pra te encontrar e me encontrar
quero em teus braços me esparramar
Eu sou daqui, do calor, folia incessante
e você daí, do frio e calminho
Vem comigo, que eu te faço feliz
E o resto será outro mundo
Venha para o lado de cá,
e tudo será.
O vento soprará ao nosso favor
levando-me em doces sonhos a ti
brú brú :3

Inserida por MarveBispo

Terras novos lavrei
Lancei minhas sementes
Corvos que abitavam por lá
comeram algumas
Outras germinaram
Colhi belos e deliciosos frutos.

Inserida por evandro37

Angola terra quente da minha infância
Luanda cidade linda e encantada
tu serás sempre Portuguesa....
dentro da minha alma, da minha mente.!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Sóis Lilases

Nem todo sol
é dourado...
Há momentos
que me deparo,
com "sóis" lilases
aqui na terra!

Inserida por daysesene

ENTRE A TERRA E O CÉU.
Entre a terra e o céu, o amor não é pecado. Pois amor puro e verdadeiro é amar e ser amado.
O sublime e doce ato de amar é o encontro de duas almas, que se completam em sintonia,na busca da felicidade mútua.

Inserida por marsouza42

Cheiram
a terra molhada
as manhãs bordadas
com dedos de chuva

e a sangue
de papoilas
degoladas pelo vento

Inserida por luizacaetano

NÓS SOMOS RESPONSÁVEIS

Somos responsáveis pelo amanhã
Ao plantarmos o bem, colheremos alegria
Não vamos fazer da terra, uma simples anciã
Se não fosse a natureza, ninguém existiria.

Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)

Inserida por AntonioCicerodaSilva

Casa de madeira


No alto dos Montes de Minas
Nas terras de Joaquim Dalélio
Uma velha casinha de madeira:
- Cruzada nas árvores
- Telhado amarelo
- Vistas para cachoeira d’alça d’água.

Ao redor da casa - mata virgem-
E uns pés de goiaba de morcego
Cerca feita de mourões e arame farpado
Com dentes grandes e ferrugem dourada.
Por Todo lado
Mourões de cerca dormente
- (daqueles de “trem”) -
Protegendo a casa dos sonhos de muita gente.
Mas, não protegendo de gente!
Protegendo de bicho:
- Onça do tipo Pintada.

Uns pés de fruta
Na porta da cozinha,
Um pé de rosa cor de rosa
Na porta da sala e
Outro de “Ora-pro-nóbis”
A dar de esmola na cerca dourada.

Vida tranquila
Vivida devagarzinho no
Sossego da serra de Minas!
Um pito de fumo de rolo
No papel de milho e
Um trago de cachaça
Feita no alambique daqui
Com cana cavalo colhida no quintal,
Doce igual mel!
.
Um pedaço de queijo branco
Com cafezinho (novo):
-Adoçado com garapa!
Humm...

Vida sossegada
Do tipo dessas que se vive
- (enquanto se sonha) -
Nas terras de Minas.

Inserida por JotaW

TALVEZ


E se o equilíbrio fosse desfeito
e as coisas movidas do lugar?
E se amores brotassem feito mato da terra
e florescessem feito flores no campo
sem dia, sem hora ou lugar?

E se o [tum tum...] do coração não fosse tão alto
ou tão forte
ou tão rítmico?
Talvez não houvesse tanta dor acumulada no peito
ou, tanta lágrima transbordando dos olhos
ou, tantos órfãos pensamentos abandonados no dia,
abandonados nas noites.

O desequilíbrio talvez seja bom!
Talvez, o seu papel, seja o de movimentar um pouco as coisas...
Desacomodar os pés sempre plantados no chão.
Talvez, ao menos equilíbrio haja,
ou verdades ou mentiras!
Amores não há. Não podem haver!

Talvez seja preciso
mover o equilíbrio de lugar a lugar
de vida em vida
de pessoa a pessoa.
Talvez seja necessário buscar equilíbrio
até mesmo em desequilibrados passos
dados ao longo do caminhar,
em busca de sentido que oriente o caminho
e de brilho de vida que preencha o olhar.

Talvez o medo,
ao menos medo seja.
E o amor,
não tenha que durar.
Desequilíbrio/equilíbrio/
EQUILIBRAR-[se].

Talvez o desequilíbrio,
ao menos desequilíbrio seja.
Talvez!
Talvez você encontre uma solução,
talvez não!

Inserida por JotaW

A Formiga, mais ou menos uns dez Pingos d'água e Eu


Num dia desses...
De previsão do tempo em desacordo
e céu azul e nuvens brancas,
dando formato a imagens de sonhos
e sol brilhante e sombra boa,
projetada em rumo de árvore grande
- [pé de um trem qualquer]-
plantada no asfalto da cidade
ou na terra do campo.

E de repente a chuva...
Que desaba sem aviso antecipado,
desabrigando os descuidados
tomando ligeiro os caminhos
e ocupando-se de preocupar
os videntes de desenhos em nuvens!

Tratando de por ritmo nos passos moles
escaldados e amolecidos pelo sol quente,
tratando de apressar as aves
em seus vôos solos pelas quinas do céu,
tratando de acordar os lagos e de viver os peixes
e tratando de matar a sede da terra - que agradecida -
empurra à superfície, as plantas...
Expondo suas folhagens verdes
seus frutos vistosos
e suas inspiradoras flores perfumadas.

Feito chefe em dia de súbito descontentamento,
ralha aos quatro ventos, a chuva que cai do céu.
Num protagonismo invejável!
Só as formigas se incomodam mais...
As gotas d'água,
feito flechas lançadas contra elas,
- do alto, sem escrúpulos ou piedade-
fazem pesar ainda mais o seu árduo trabalho diário.

Três estrelas ancoradas no céu
calçando a lua
em uma nuvem qualquer,
e uma rajada de vento soprada de lá para cá
na contramão da dança dançada a favor da chuva,
faz ir embora a nuvem escura carregada de raios
que entopem o céu de desespero.

Três dessabidos destinos,
encontram sentidos
em um sentido qualquer:
A Formiga...Desenrasca o pão do jeito que dá!
A Chuva... Se diverte com a farra toda!
E Eu...Transformo em tempestade - nem dez gotas d'água - caídas sobre mim!

Inserida por JotaW