Poemas da Névoa
Perdida na névoa de um dia triste...
Me encontro assim,só e distante da luz.
Dias cinzas me esperam para me embalar numa sinfonia triste..
A felicidade?
Não mais existe!
Quando
Quando eu me desfizer
nestas letras virtuais
encoberta de névoa e pó
nada restará!
Faça-me um favor...
Diga ao mundo
que cada silaba escrita,
emana grito moribundo,
traz consigo sentença expressa
(absolvição e condenação).
Cada palavra descrita...
É proscrita.
É maldita.
Se não versa
fica aflita.
'EU, TRILHO'
Percorremos trilhos sob a suave névoa de pedra, que depreda a face. Sob as engrenagens da vida, sem placas, sem direção, corroem a espinha, deixam entulhos... .
Percorremos sorrisos que não despertam universos, afugentam a alma, sem manancial p'ra saciar o frenético, vagão sem freios, sem sobreavisos, distorcendo o espelho...
Quiséramos a paz plantada por crianças, dócil e verídica, permanecendo sem perguntas/respostas, sem transgressão e fé, sem paz e ruído, sem sol e escuridão, sem o profano e o divino...
Quem sabe assim, suavizaremos o bocejar, veremos luzes no embaçado túnel, direção célebre, sorrisos puros, abraços verdadeiros.
Névoas e dores
A névoa que vincula-me ao meu passado
Veste os olhos de minha poesia.
Sem deixar que se rompa o velcro
Impedindo-me de banhar-me em palavras.
E amante da dor que nunca passou
Fisga meus alicerces, incomodando-me
Aprisionando as vozes de minha infância
Retardando o meu acontecer.
Névoas e dores tapam os olhos
Da minha força de vontade
Ilhando-as do lado de fora de mim.
É nascido comigo
O poder infindo de um suspiro
Capaz de me desanoitecer.
Enide Santos 24/01/16
Os pensamentos me invadem,
como a nevoa sobre o lago de águas límpidas, ao amanhecer,
Tens cheiro de rosa,
brilho de pedras preciosas.
nunca vi tanta riqueza!
Diante de tanta beleza só tenho à me curvar em revência !
dou a ti o credito de tal proeza,
por meus pensamentos comandar .
Silêncio
Meu silêncio é assim,
todos o esculta,
é tudo que inova para mim,
até mesmo na nevoa oculta.
Silêncio que dói,
silêncio que machuca,
silêncio que nos corrói
silêncio que me perturba.
Definição
Ontem,
uma brisa tênue
quase sopro
quase névoa
Breve
com cheiro amendoado
Quase esperança
Quase paz
Uma promessa.
Tinha a sensação pungente
que a brisa representava
o efêmero da vida
que eu canto.
Hoje,
a chuva cai tão fortemente
como o som de alegria.
Nosso bailar pelo salão traduz
eternidade de um momento
de luz e encanto.
Isso me faz sentir
vagamente eterna
antes de partir.
“Nevoa da noite”
Vai o dia vem à noite ela se encontro em passo lento...
Caminha lado a lado com você como a nevoa da noite.
Caminhando sem destino sem saber aonde vais...
Perde-se nos caminhos sem saber o que fazer.
Olhando o infinito...
O tempo quebrado invade o canonizado lugar e ao amor deixa-se viver...
Somente o murmurar das ondas do mar... T
Talvez desta reflexiva via, meditação do seu coração.
Os mesmos fantasmas se cruzam pela praia, nos paradoxos repetidos entre a cobiça e o cego desejo...
Do seu coração.
Mas retorna devagarzinho pelas ruas vagarosas...
Caminhado sempre com os braços abertos para o mar, brancos e amarelos filigranados de tempo e sal, uma lentura durando no ar.
Segue o caminho do Norte...
A sua Ilha, os sinais e as sedas que ali se trocaram...
Nessa beleza buscam-se entregar na linguagem do amor.
Para ela alguns percursos mais, alguma linguagem submarina a impulsiona, buscando-te por entre negras enroladas sem suas cabeleiras arrepiadas...
Altas, magras, frágeis e belas como as miçangas...
O ver te pelos seus grandes olhos azuis.
Então diz no seu intimo:
Viajo meu amor, para tocar-esses búzios, esses peixes vulneráveis que são as tuas mãos...
É também como me sonho...
Coberta de turbantes e filigranas e uma navalha que arredondada já não mata...
É minhas oferendas de Java ouros e frutos incensos e volúpia.
Avivou-me a lembrança desse local e, pela meditação...
Buscou esconjurar «os fantasmas e paradoxos» do nosso passado, «de cobiça» que ultrajaram o chão insular...
Adepto o caminho do amor e dos sonhos, alçando o vôos através das asas da poesia
Nas poesias busca reencontrar «as raízes do afeto» e o mistério da sua própria vida.
FEVEREIRO
A ventania veio com delicadeza de névoa,
indistinta em como os anos haviam sido...
Mas ela tinha tanto amor em seus passos,
e tinha tantas flores na orla do seu vestido!
Só que o orvalho do jardim não resistira,
e caiu triste com ânimo de um moribundo.
A ventania derrubou o orvalho triste...
E ele era a pequena lágrima do mundo.
A NÉVOA DE PANDORA
Assentadas na colina pênsil sobre a selva de pedra,
Pessoas lançam seu olhar ao firmamento
E veem numa marcha frenética
Se aproximar delas a sádica névoa do tormento.
Os olhos transidos,
Como a injetar um ânimo febril no cérebro,
Esquadrinham particularíssimas congostas
Onde sabem que afloram escaninhos seguramente sombrios.
Alheia a tal ardil,
A névoa desprende de si
Diminutos cilindros de chumbo que descerram
Escarlates cataratas sem calma ou fecundam
Sementes, flores, florestas, floras do crepúsculo.
Quão, quantos
Cristais, Pérolas, Seivas potencialmente producentes
Que não serão
Carmelas, fulgurantes Auroras, Auréolas,
Diamantes de lume pungente, A Ébana Florescência mais Bela...!
No entanto, em vez disso,
Ela evoca tétricas noites diurnas
Que transformam airosas rosas betúmicas
E açucênicas aquarelas européia-iorubânicas
Em cálidas sepulturas.
Finalmente,
É assim a jacarandânica câmara de gás contemporânea...
É assim a aura da vil-metálica chama...
É assim que caminha a extrordinária e magnânima civilização humana!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Névoa
Autor: LCF
1
Na obscuridade,
Da tua história,
O nosso mundo é como uma pena.
"Sensível",
"Frágil",
Cada gesto é único.
Na luz,
Cegamente,
Todo o mundo persegue os seus sonhos.
As conversas,
Os dilemas,
Cada questão é diferente.
Olhando cores,
Em outro mundo,
Percebendo que aqui não existem.
Respondendo sim,
Pensando não,
A vida é tão controversa.
Ignorância,
Indiferença,
O coração é controlado sem certezas.
Daqui debaixo,
Sob a pressão,
Não conseguimos ver o caminho a tomar.
Mas lá em cima,
O desejo,
É algo bem real.
Alcançar o céu,
Ser feliz,
Difícil é fazê-lo.
No primeiro momento,
No último momento,
Uma névoa controlá-nos-á sempre.
O silêncio voa enamorado
Uma fria névoa amanhece num beijo molhado
Um laço lascivo com cheiro a pecado !
A NÉVOA
Às vezes libertam-me da camisa de força
E eu esqueço a forca,
Esqueço a corda pendurada,
Escrevo as emoções
Que certamente não são só minhas ...
Rufino comeu a empregada...
Rufino comeu a empregada...
Rufino comeu a empregada...
Então chegam os azuizinhos com a injeção,
Chamam de sossega leão...
Rufino comeu... Rufino comeu... Rufino comeu...
Vem a névoa, uma sonolência...
Deus ostenta um estetoscópio
Todos lhe obedecem,
Não vejo Santíssima Maria...
Pela manhã a algazarra,
Alguém “caiu”da escada,
Alguém não acordará nunca mais...
Meu caderno ainda está sob o colchão,
Meu coração está em transição...
Tenho uma certa taquicardia ,
Mas sem a camisa eu escrevo...
Sempre soube que era um pouco louco,
Mas, filósofos dizem que o louco
Sabe de tudo, só não sabe disso.
Às vezes temo nunca mais acordar...
Às vezes temo Rufino...
Rufino comeu a empregada...
Rufino comeu a empregada...
Não suportava mais sopas de legumes.
Nevoeiro
O dia adentrou na noite sem alternância
Sem Sol, nem lua,
névoa densa encobrindo as lembranças.
Cinzento pálido dia,
uma saudade indefinida
tecendo horas frias.
.
Sem portada, alma vazia.
Rasgando os versos
a procura de um ninho
para abrigar os sonhos...
Esperando Alguém
Mais uma noite só
Onde me encontro perdida
Na névoa do inverno
O frio é constante
O vento forte me derruba
Tento levantar mas não consigo
Procuro alguém
Mas é tão escuro e deserto
Choro...
Minhas lágrimas aquecem minha face pálida
Então, sentada fico, esperando, buscando um pedaço de mim
Alguém que me ame.
Me deito, o canto escuro esconde minhas lágrimas
O grito calado no silêncio da noite
O amor perdido em meio ao nada
Então fecho os meus olhos
E sonho com a felicidade
Tudo em vão...
Fico somente a esperar
Deitada, onde minhas pernas não se movem
O corpo febril, a vida curta
Quem sabe a morte já tenha chego
Mais uma lágrima se vai
O último suspiro e o adeus.
PROSSEGUIR...
Quando tudo aponta o caminho da derrota...
quando tudo diz: desiste;
uma névoa de lágrimas é removida...
e a gente que aposta no amor...insiste…
Queremos prosseguir...ainda que sem rumo...
sem ter para onde ir...perdido no mundo.
Nesta hora em que todos somem...
olhamos para o céu todo acinzentado...
e buscamos uma réstia de nuvem branca...
um pedacinho de céu azul...
para ali...firmarmos o pensamento...
pedirmos ajuda, e acreditar...
que podemos um pouco mais...
que nada está terminado...
que tudo pode ser transformado.
E...movidos por uma força maior...
vencemos às barreiras...pulamos obstáculos...
enfrentamos os leões na arena...
os acusadores...os difamadores...
e sem pedras na mão...sem revolta...
oferecemos o nosso melhor...de coração...
oferecemos o perdão…
Passamos pela estrada sem dar volta...
sentindo no vento a esperança...
no luar...a luz que guia a nossa criança...
no dia que nasce,
a verdadeira oportunidade de crescer.
E é assim...
diante da superação das próprias dificuldades...
que deixamos para trás o medo da luta...
para dor...damos adeus...
e finalmente, saindo dos espinhos,
descobrimos o quão maravilhoso é a Vida.
Não desista dos seus sonhos.
Jamais!.
Dias frios
Meus dias tem estado frios
Longe dos teus braços
Mediante a nevoa da ansiedade
Meu sorriso meia boca
Desenha minha escassez
O meu corpo pede sua alma
E minha alma ..seu corpo pede
Faço de mim a permissão como exemplo
E o orgulho dos reprimidos
Forte sou por querer-te tanto e não lhe ter
Ter e não usufruir do que posso
O amor está ao meu favor
Mais a vida não
Contra regras ,me apoio na verdade
Me faço poder e sangue
Sou fiel ao que sinto
E mulher de palavra
Lhe procuro em meu ser
E percorro o caminho da incerteza
Lhe presenteando com meu meigo coração.
“Nevoa da noite” Poema
Vai o dia vem à noite ela se encontro em passo lento...
Caminha lado a lado com você como a nevoa da noite.
Caminhando sem destino sem saber aonde vais...
Perde-se nos caminhos sem saber o que fazer.
Olhando o infinito...
O tempo quebrado invade o canonizado lugar e ao amor deixa-se viver...
Somente o murmurar das ondas do mar... T
Talvez desta reflexiva via, meditação do seu coração.
Os mesmos fantasmas se cruzam pela praia, nos paradoxos repetidos entre a cobiça e o cego desejo...
Do seu coração.
Mas retorna devagarzinho pelas ruas vagarosas...
Caminnhado sempre com os braços abertos para o mar, brancos e amarelos filigranados de tempo e sal, uma lentura durando no ar.
Segue o caminho do Norte...
A sua Ilha, os sinais e as sedas que ali se trocaram...
Nessa beleza buscam-se entregar na linguagem do amor.
Para ela alguns percursos mais, alguma linguagem submarina a impulsiona, buscando-te por entre negras enroladas sem suas cabeleiras arrepiadas...
Altas, magras, frágeis e belas como as miçangas...
O ver te pelos seus grandes olhos azuis.
Então diz no seu intimo:
Viajo meu amor, para tocar-esses búzios, esses peixes vulneráveis que são as tuas mãos...
É também como me sonho...
Coberta de turbantes e filigranas e uma navalha que arredondada já não mata...
É minhas oferendas de Java ouros e frutos incensos e volúpia.
Avivou-me a lembrança desse local e, pela meditação...
Buscou esconjurar «os fantasmas e paradoxos» do nosso passado, «de cobiça» que ultrajaram o chão insular...
Adepto o caminho do amor e dos sonhos, alçando o vôos através das asas da poesia
Nas poesias busca reencontrar «as raízes do afeto» e o mistério da sua própria vida.
Teu ser é névoa da manhã amor
tem jeito de delicada rosa de tão bela
tem uma voz encantadora
e o encanto dos teus olhos
É fresca brisa matinal
a refrigerar meu coração e enche os meus olhos com a tua beleza
É colírio para meus olhos,
mas que pacifica o olhar penetrante
Não é simples prazer de te ver
pois que habita na virtude do teus corpo
Teu dizer não tem o peso das palavras,
pois teu silêncio tudo já diz.
Não seduz,
pois teu ser já é encanto.
Não é busca, mas sempre pouso,
tudo em ti é paz e descanso.
É remédio contra a exaustão,
é esperança a vencer a descrença,
é fé a vencer a desilusão,
é sorriso que espanta a tristeza.
Não é tempero, mas sim substância.
Não é adjetivo, mas pura essência.
É calor do afeto, suavidade do amor
é convite a mim, que sou calmo
Para te entender.
É promessa em forma de mulher.
Tão carinhosa e bela
É diferente de mim, com uma suavidade
É distante em aparência de tão exuberante é a tua beleza
e tão próxima de meu coração.
Então, eu, que fico admirado com a sua beleza
brinco de desvendar os mistérios do teu corpo
E tu, que és segredo,
com a chave de teu olhar abre a porta do meu coração.
Autor Rogério pereira dos santos
Como a névoa que devassa a intimidade da floresta, quero devassar teu corpo e tua alma. Quero poder te amar em todos os momentos da vida, mesmo que esteja quase sempre ausente do teu regaço.
Me sinto, sim, ah como me sinto, um aventureiro do século XVII, que buscava riquezas na imensidão das montanhas de Minas.
Terminou minha busca, sim terminou. Não pelo cansaço ou desesperança, mas por haver finalmente encontrado o tesouro perseguido por tanto tempo. Os beijos, o carinho e o aconchego, serão sempre a riqueza depositada no fundo da bateia da minha existência. Sempre.
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