Poemas Corpo
tudo que nos lembramos é hora do café...
mais um gole sabor do teu corpo nu,
na beira da loucura pensamentos são como o ventos,
um gole de insanidade... um gole do momento puro,
que prazer único... temperança do fervor do teu corpo,
uma lagrima, gole doce, revolta de sua natureza,
num copo o infinito do espirito...
planejo a tanto tempo ceifar sua vida,
aceito com gratidão seu corpo morto,
tenho a satisfação de arrancar seu coração...
posso te devorar ainda sentir vontade de olhar
seu corpo inerte, no caminho da decomposição...
um beijo torna se o infinto do teu amor...
puro na solidão do teu corpo frio...
te amo tanto que ninguém compreende que vida
é uma questão dos sentimentos mais obscuros...
sou um vampiro
quero seu coração,
senti seu sangue correr por suas veias,
quero seu corpo e tua alma,
a lua está cheia desejo sua alma...
construímos um tumulo aonde
está teu coração para aliviar essa dor,
está de madrugada na escuridão
desejo teu corpo e sua alma
te amo a lua está cheia.
Esse teu corpo
Esse teu corpo é um sonho, um querer
que não sai do pensamento.
uma oração, que é feita a todo momento.
Esse teu corpo, traz o bom da vida,
por completo.
Esse teu corpo, faz de mim escravo.
E escravo dele é bom ser, vai que exista
nele a abolição, e eu seja pela lei do amor
salvo.
Salvo para o ter só para mim, dele continuar
mesmo liberto a ser o escravo que te quer,
sabendo que serei um eterno servo teu, até o fim.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Mais brilhante que o sol
Um raio atinge seu coração
Um choque percorrendo todo o corpo
Como se fosse um show de mágica
Quando as luzes se apagam
Continuamos a brilhar
Pois devemos aprender
O carrossel nunca para de girar
Sobre cafés da manhã
(Victor Bhering Drummond)
Meu corpo pediu café da manhã
Minha alma pediu encontros
Minha existência pediu amores
Os amores pediram harmonia
Sentamo-nos todos à mesa
E celebramos essa tertúlia maravilhosa
De pedidos realizados e delícias
Tendo as araucárias como testemunhas curiosas.
(Pousada das Araucárias)
retalhador, desejo seu corpo
cortando te fazendo sentir...
cada sentimento que faca pode fazer,
geme bem baixinho, enfio mais...
pede mais corto ate sangue escorrer,
se delicia a cada momento que passa,
desejo a sua morte mais ainda temos tempo,
seus gozos escorrem a cada vez que desejo...
tristeza que angustia as fronteiras do coração,
corpo sangra sem porquê...?
apenas dia e noite como convêm
a amplitude que julgou por um estante o amor,
o passado e o presente eternos sentimentos espaçados,
tão unicamente em vulto que assombra todo momento.
Amadurecer não é ver as marcas do tempo
se instalarem no nosso corpo...
Mas entardecer com a sabedoria dos que aprenderam as lições
ministradas por ele.
Cika Parolin
dentro das madrugadas...
minha mente reproduz teu corpo
com tanta perfeição,
em cada detalhe cada curva,
até que tudo esteja escuro,
e não tenha mais nenhum ruido
sinto seus lábios, o dia amanhece,
tudo parece tão real...
sinto seu cheiro sobre minha carne...
o espaço bruto paira sobre a superfície..
de tantos momentos...
deixe seu corpo se mover dentro dos meus olhos...
sinta a viagem, mexendo ser corpo,
tudo é quente, como a musica que se delicia...
O anjo e o louco
Tamanha decepção
Foi ver meu corpo machucado,
Coração acelerado
Mas tinha alguém a me amparar.
Me perguntou como estava?
Assustado respondi:
-Melhor que ontem
Não ainda como amanhã.
-A dor ainda é forte
Mas eu sei que tive sorte
Pois poderia não estar aqui.
Anjo muito obrigado
Por de mim ter cuidado
Eu ainda vou lhe agradecer.
Meu amor
Eu te amarei, seja como for.
No tu corpo ou nos meus sonhos...
Em pensamentos ou de intento...
Até mesmo na beleza de uma flor.
Tu és o meu amor,
Amor que quero...
Amor que desejo...
Amor que sinto...
No despertar das manhãs
É a luz do brilho dos teus olhos
Que iluminam o meu dia
E segurando as tuas mãos
Nas ruas ou vielas desta vida
Eu encontro o caminho da felicidade
Que me leva deste mundo ao teu mundo.
Amarei-te seja como for,
Até que vivas esse amor
Que em mim flameja
Por você e suplica por nós dois.
Edney Valentim Araújo
Vou roubar teus abraços
Saquear teu corpo
Vou lamber cada pedaço
Vou te levar no tempo
Rolar no vento,
Vou machucar tua pele...
Depois, curar com beijos
Vou poetizar na tua cama
Teclar teus olhos
Comer do fruto...
Dizer baixinho
No pé do ouvido,
Que é meu...
Dengo, nego !
17/03/2018
Deixe-me sentir o peso da sua existência
Descanse o seu corpo sobre o meu
Para que eu possa ter a sensação
Do que é existir na vida de alguém
E descobrir porque escrevo o que sinto
Talvez seja para viver a mesma coisa mais tarde
Quando você não estiver mais aqui
Se um dia isso acontecer
Leve-me junto com você, como folhas em uma brisa de inverno
Faça-me sentir o que é a liberdade
Porque o que estou experimentando, passa longe disso
É como se eu criasse raízes, e você partisse sem mim
Agora tudo o que passa pela minha cabeça
É que naquela noite chuvosa em que nos conhecemos
Não era você que precisava de mim
Era eu que precisava de você
Ao te abraçar o meu coração explode
Meu corpo estremece
Minha mente enlouquece.
Ah, menino!
Quando nossas almas se colidem, um big-bang acontece em meu ser.
Teus cabelos
Teus olhos
Teus lábios
Teu falar
Teu sorriso
O contorno de teu corpo
Teu jeito meigo que ao mesmo
tempo é rude, friamente sabe ser fofa, tão calmamente me envolve em teu abraço, então adrenalina circula em meu corpo, é me encontro louco, paixão súbita, loucamente apaixonado.
O perfume esborrifado no meu corpo
tem algumas horas de duração,
uma gripe me incomoda durante alguns dias,
minhas viagens tem duração limitada e local
previamente determinado.
Meus amigos conquistados entram e saem
naturalmente por algum tempo,
minha enfermidade chegou para me levar
não sei quando não sei para onde,
apenas sei que o sofrimento é constante
e parece não ter fim.
Aguardo calmamente e com bravura o
momento da minha morte.
E deixarei apenas as boas lembranças para
meus filhos pois neles que encontrei as
forças para enfrentar com alegria este ápice.
Nasci sorrindo e com ele quero ir.
O que deixei no caminho não me pertence
mais e sim aquelas pessoas que coexisti.
