Poemas Campos
Áridos Campos
Sou flor nascida no frio,
colhida antes do tempo,
trazida ao árido estio,
pelo triste som do vento.
Só não sei ainda, o quanto,
de caminhos percorrer,
por isso este seco campo,
faz meu coração arder.
Saudade levo comigo,
de tudo que já que se foi,
deste céu, faço um abrigo,
para encontrar o depois.
Hoje canto, um canto triste,
céu escuro, quero vê-las,
sonho só o que não existe,
danço só, a luz de estrelas.
Dou a mão ao vento norte,
que sem rumo ele me leva,
em busca de outra sorte.
Cavalgada para os Canteiros
Cavalgar em campos verdejantes,
Com amigos de perto e outros bem distantes,
Levantar cedo ainda sem sol com uma fina neblina,
Dividir a farofa e
Cruzar águas cristalinas,
Carregando a cangalha
O Burro chamado navalha,
Forte esperto e ligeiro,
Levando comidas e bebidas dos companheiros..
Cavalgada boa e organizada.
Antes fizeram a chamada,
Logo pedimos a Deus uma ótima caminhada,
Seguimos então com destino
Para os canteiros na pousada.
No caminho não queremos barulho!
Reclamou um velho amigo com o nome de Getúlio.
O Dedê um cara sensacional,
Sua mula machucou e passou mal,
Não pôde nos acompanhar,
Deixa pra outro dia então,
Não faltará ocasião,
Iremos te convidar!
Por caminhos cheio de pedras na vasta imensidão!
Uma conversa aqui outra ali
E nada de solidão.
Uma parada no curral das Pedras para um pequeno descanso,
Amarrei meu soberano um cavalo muito manso,
Uma cachaça boa, farrofa
Torresmo a mandioca,
Tava esquecendo a linguiça.
Ali ninguém tinha preguiça
Um descanso merecido,
Pois nada foi esquecido.
Chegando la pousada uma ótima recepção,
Soltamos nossos cavalos,
Mesa farta e comida boa tudo de bão.
Violão, bateria e cantoria,
Jogo de truco e nada de tristeza pois tudo era alegria,
83 cavaleiros ficamos grandes amigos até de pessoas que a gente não conhecia.
Pra relembrar essa passagem,
Daquela linda paisagem,
Que muito deixa saudades
de colegas de várias idades,
Eu fiz essa poesia..
Aos amigos de todas as cavalgadas Abraço !
Do Missias!.
[A HISTÓRIA ESTUDA A HISTÓRIA]
A História (ou Historiografia) é um dos poucos campos de saber cujo nome da própria disciplina coincide diretamente com aquilo que ela estuda. A História estuda a história. A Astronomia estuda os objetos celestes de todos os tipos, em suas múltiplas relações; a Biologia estuda a ampla diversidade de seres vivos e seus modos de existência; o Direito estuda tudo aquilo que diz respeito às leis e à organização dos sistemas jurídicos. Mas a História estuda a própria história. Ou seja: por um lado. História é o nome de uma disciplina ou campo de saber; e por outro lado a história é um objeto (ou mesmo um universo) a ser estudado: é o conjunto de processos, acontecimentos e sociedades que já existiram ou se manifestaram até hoje no tempo. Todos nós estamos literalmente mergulhados na história, pois ela vai se desenrolando no tempo através de um devir sem fim que nos arrasta junto às sociedades nas quais vivemos. Mas parte desta história – quando temos fontes e outros recursos para acessá-la de alguma maneira – pode ser estudada mais sistematicamente por uma ciência específica que também é chamada de História. Alternativamente – um pouco para evitar a confusão entre os dois diferentes significados impostos pela relação entre História e história – podemos chamar a História também de Historiografia (“escrita da História”).
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "História e Historiografia: todas as relações possíveis" In A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, p.16].
Nossos piores inimigos não estão nos campos de Guerra.
Não estão nas ruas.
Não estão nos rostos desconhecidos.
Mas infelizmente estão dentro daquilo que chamamos de; " FAMÍLIA".
"Se eu tivesse a sabedoria de Salomão, se permeasse os campos de pensamentos de Aristóteles, Sócrates e Platão, se houvesse a base da imaginação de Albert Einstein, Isaac Newton e Galileu Galilei, ademais, conseguisse dominar os campos das ciências humanas e exatas, contudo, para mim tudo isso seria debalde , se eu não creditasse a existência e suprema sabedoria de DEUS".
Inácio (Mauro)
Eu, você e uma rosa...
Campos verdejantes,
uma árvore grande e a brisa da manhã batendo na sua sombra,
o céu sem nuvens, uma enorme cerca acompanhando a estrada,
na varanda sentados, eu, você e uma rosa, vendo tudo isso que um dia desejamos.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
chorosos como cuatros,
o tempo não levou
a bondade do velho pai
que sofreu na pele
a perversidade e injustiça
contra o honrado filho.
Passaram mais de três
anos e o velho pai
pela força do destino
foi levado desta vida
sem ver o sol da justiça
para o filho perseguido
e injustamente preso
por um atroz enredo.
Como a testemunha
da janela vendo sempre
a maldade dos homens
só sei que tudo que
vejo tem me dado medo;
sigo mesmo assim
despedindo-me do velho
pai que se foi sem
ter visto para o filho
o raiar do sol da justiça.
Com o chapéu no peito
como o bom vaqueiro
e prece sonora erguida
misturada a Alma Llanera,
nas linhas a despedida
tão distante e próxima,
que por cada um esta
minha letra também chora.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
em notas desmanchadas
deste meu cuatro triste,
só sei que por este filho
em memória deste Pai
agora mais do que nunca
não desistirei de rogar
pela liberdade porque
tenho quero acreditar
que a bondade ainda existe.
(In Memoriam a Don Jorge)
Água Doce
A energia dos ventos
dos Campos de Palmas
me levam por um instante
a bravura da tua memória
inscrita no vale verdejante.
De Entradas e Bandeiras
e dos teus heróis anônimos
da Guerra do Contestado,
À Água doce eu devoto
mais de um poema apaixonado.
Do dia que se ergue
e da noite que se eleva
deste Meio Oeste a gentileza
da tua amável gente
o coração jamais se esquece.
[OS CAMPOS HISTÓRICOS NÃO EXISTEM ISOLADAMENTE]
Apesar de falarmos freqüentemente em uma “História Econômica”, em uma “História Política”, em uma “História Cultural”, e assim por diante, a verdade é que não existem fatos ou processos que sejam exclusivamente econômicos, políticos ou culturais. Todas as dimensões da realidade social interagem, ou rigorosamente sequer existem como dimensões separadas. Mas o ser humano, em sua ânsia de melhor compreender o mundo, acaba sendo obrigado a proceder a recortes e a operações simplificadoras, e é neste sentido que devem ser considerados os compartimentos que foram criados pelos próprios historiadores para enquadrar os seus vários tipos de estudos históricos. [...]
A saída é não utilizar as classificações como limites ou mesmo como pretexto para o isolamento. Não se justifica o recuo diante de uma curva demográfica, quando o objeto de estudo o exige, sob o pretexto de que a sua é apenas uma História Cultural. Da mesma forma, um historiador econômico não pode recuar diante dos fatos da cultura (ou dos aspectos culturais de um “fato econômico”).
[trecho extraído de 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.15-16].
[EVENTUAIS OPOSIÇÕES ENTRE CAMPOS HISTÓRICOS]
É digno de nota o fato de que algumas das 'dimensões' - os campos históricos que se referem aos enfoques que são trazidos a primeiro plano nos estudos historiográficos - podem começar por ser construídas na história da historiografia por contraste com outras, por vezes gerando certas oposições mais marcantes, até que em seu desenvolvimento posterior certas interfaces possam ser estabelecidas ou retomadas. De certo modo, a História Social e a História Econômica do século XX começaram a ser edificadas a partir de um contraste com a velha História Política que se fazia no século XIX – e isto resultou no provisório abandono de alguns objetos por estas novas sub-especialidades (por longo tempo, declinariam na prática historiográfica profissional do século XX a biografia de personalidades políticas importantes e a história das grandes batalhas, temas que depois retornaram nas últimas décadas do século XX). Em suma: o caleidoscópio historiográfico sofre os seus rearranjos. E estes rearranjos são eles mesmos produtos históricos, derivados das tendências de pensamento de cada época e das suas motivações políticas e sociais. Os paradigmas acabam sendo substituídos uns por outros, por mais que tenham perdurado, e trazem a seu reboque novas tábuas de classificação.
[trecho extraído de 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.21].
MUCURI
Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.
Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.
Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...
CHORAMINGO PELOS CAMPOS
O vento vem me falar de amor...
Conto-lhe coisas...
Sai choramingando pelos campos...
comovido pela minha dor...
assovia saudades!
_____ angela dias.
21/10/17
9h38min
O VAZIO DAS NOITES SEM FIM
Tu ilumina
Vastos campos de
Girassóis,
Estradas de terras
Sombrias,
Mares desconhecidos,
Mentes tolas de pessoas
Que conhecem o verdadeiro
Significado do amor
Tuas fases contém os mais
Belos significados,
Tu entrega parâmetros elaborados, a
Renovação de novas
Singularidades
Tuas oito fases entregam
Novas formas de sonhar
Em noites sombrias,
Tu ilumina meus
Pensamentos,
É pra você que eu conto,
Cada conto de amor
Trágico
O SILÊNCIO DOS ANJOS
Hoje, o manto negro predatório ameaça campos e cidades deixando nossos sonhos parecer mais tísico.
Meu corpo sangra, mas Minh' alma em bulício aplaca os quatro ventos que sopram rumo à primavera.
Ah, eu quero ver o que vai acontecer quando o novo sol chegar!
Do que adianta falar a linga dos anjos e, não ouvir a voz dos oprimidos.
O FILÓSOFO DO SECÚLO XXI DE CAMPOS DOS GOYTACAZES NILO DEYSON MONTEIRO
" Para que serve a história? Ela é uma verdade última? O mundo parou ali no passado? Será que não haverá profetas e filósofos novos neste século?
O mundo parou? O tempo ainda se move faça mil favores e não encham o meu saco; eu sou sim Filósofo dessa geração grande é minha pretenção de avisar por meio de meus livros e pelo que escrevo que muitos estão sendo enganados pelos sistemas, nada de novidade, apenas quero que olhem para real natureza da consciência e se despendam das convicções fechadas. Tudo isso aqui é um teatro, tudo bobagem.
Um dia saí de Campos dos Goytacazes RJ,
De volta ao Rio de Janeiro
Dois amores verdadeiros ,
Me prendem na liberdade e amanhã,
Ah, que saudade.
CAMPOS VERDEJANTES
Caminhando entre as cachoeiras
Sentindo o perfume no vento
Essência das flores nas beiras
Na ansiedade na água adentro.
Sinto cheiro a todo o momento
Pés descalços sobre lamaceiras
Caminho sem planejamento
Campos verdejantes e eiras.
Minha única luz do firmamento
Cama de folhas de palmeiras
Tudo aconteceu em seu tempo.
Agora pelas mudanças do tempo
Lá não tem mais cachoeiras
Tenho tudo gravado no pensamento.
Campos Novos da Minha Vida
Campos Novos da minha vida,
por ti o meu peito faz romaria.
Campos Novos do meu destino,
amo o teu povo gentil e amigo.
Na Cachoeira do Boita descobri
que tu me conquistaste, te elegi
e amo estar vivendo aqui.
Campos Novos do meu destino,
em mim fizeste um celeiro.
Campos Novos da minha vida,
das capelas, igrejas e Santuário.
Dá lembrança daquilo que sou
merecedora no Galpão Caipora Viu
a emoção que tu por mim sentiu.
Campos Novos dos meus caminhos
no Galpão Crioulo tu me leva para
ser feliz cantando e dançando,
Campos Novos eu te amo!
Dá para sentir até do Mirante
da Ferradura o abraço gigante
dado pelo Rio do Peixe.
Campos Novos dos mais deliciosos
sabores por ti morro de amores.
Campos Novos dos lindos parques
tu vales por todos os teus lugares.
Contigo aprendi a ser Ponte de Ferro
e também a ser na vida Ponte Pênsil,
Porque te amar é destino certo; agradeço sempre o teu amor sincero.
Quinta do Malhão -
Saudade, triste saudade,
me ficou no coração
daqueles campos sem vaidade
da Quinta do Malhão ...
Nogueiras, altas Nogueiras,
se erguiam naquelas terras
campos longos de laranjeiras
povoados de tristes pedras!
Ai saudade, triste saudade,
do cheiro a terra lavrada,
da sua infinita bondade
ficou minh'Alma marcada.
Recordo ainda aquela Nora
e seu triste Coração,
os alcatruzes eram fora
chorava a Quinta do Malhão ...
Tanta sombra, tanta Paz,
tantos sonhos e fantasias ...
Quando eu era rapaz
tinha a Alma cheia de Poesias!
E na terra macia
adormecia no chão,
voa, voa Poesia,
sonha, sonha Coração,
era assim que eu vivia
na Quinta do Malhão!
E os primeiros Amores
que minh'Alma encerra
nasceram como as flores
na memória daquela terra ...
Cada canto mos recorda,
cada tronco, a minha infância,
mas sinto ainda uma corda:
apesar já da distância,
passa sempre e morre um beijo
nesta memória em cadência ...
E das Nogueiras, folhas secas,
folhas secas, folhas mortas ...
No chão caidas, que m'importa
se secas estão as folhas mortas!
Nogueiras, altas Nogueiras,
Laranjeiras e Figueiras
que em criança me vistes,
já não podes agitar as altas franças,
guardai então os sonhos tristes
desta triste criança ...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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