Poemas Campos

Cerca de 583 poemas Campos

⁠Pelos campos verdejantes, onde o sol se põe dourado,
Vejo um brilho esperançoso, de um destino desenhado.
Um menino de olhos brilhantes, corre leve pelo prado,
Em seus sonhos tão valentes, vejo um futuro abraçado.
Toque o berrante, meu senhor, e ecoe o seu chamado,
Para o mundo que se agiganta, onde a paz é o seu estado.
Quando a vida seguir avante, na jornada do passado,
Lembraremos com carinho, o tempo bem vivido, ao seu lado.
Atravessando a estrada longa, encontro espinhos pelo chão,
Mas as flores que brotam, cantam a mais doce canção.
Na viagem de volta, na alma a certeza de união,
Vemos sempre a esperança, em cada curva da paixão.
No ranchinho de beira-chão, um sorriso a iluminar,
Uma mulher acolhedora, o abraço de um novo lar.
Boiadeiro sempre atento, sua mão a consolar,
Unidos, curamos feridas, o amor nunca vai findar.
Pelos campos de Ouro Fino, onde a vida é um aprendizado,
Uma imagem no horizonte, reflete o que é amado.
No seu rangido tão doce, sinto um abraço apertado,
Do menino que um dia fui, com o tempo resgatado.
E a cruz no estradão, uma lição que ecoa em paz,
Lembranças de um passado, guardadas em cada traço.
Juramos preservar a vida, em cada bicho e rapaz,
Neste chão abençoado, o berrante ecoa suave e audaz.
Por entre os campos verdejantes, um novo dia raiará,
Com a nova letra cantada, a harmonia que nos dará.
Na simplicidade encontramos, a beleza que pairará,
E juntos, lado a lado, a jornada seguiremos, sem parar.

Inserida por jces1967

⁠Nos campos de batalha, um soldado cansado,
Coração exausto, o olhar esmaecido,
Espera solenemente o momento fadado,
Quando seu peito encontrará paz, sereno e atingido.

Imagens das lutas o assombram, como sombras,
Marcas de dor profundas, em sua alma entranhadas,
Anseia pelo instante em que as batalhas se escondam,
E em asas da fé, suas dores sejam abrandadas.

Cansado das batalhas, das feridas da vida,
Ele busca nos céus, alívio e guarida,
Seu desejo, tão puro, é descansar nos braços,
Do Pai Celestial, onde os medos são escassos.

A dor é um fardo que ele carrega, pesado,
Mas, mesmo assim, ele segue, ao lado do Amado,
A força da graça o mantém em pé, persistente,
Caminhando com Deus, na jornada tão intensa.

Em meio à fadiga, a esperança não morre,
Pois ele confia no Deus que o socorre,
E mesmo quando as lágrimas lhe banham o rosto,
Ele encontra conforto no abraço do Altíssimo, tão disposto.

Nos campos de batalha, um soldado prossegue,
Caminhando na fé, embora a carne fadigue,
Ele sabe que, ao final, há descanso prometido,
Nos braços do Pai, onde o amor é sentido.

Então, com o coração erguido, ele avança,
Na força da graça, na esperança que alcança,
Em Deus encontra forças, e a dor que o assola,
Transforma-se em poema, onde a paz o acolhe e consola.

Inserida por azaelandrean

⁠Nossos piores inimigos não estão nos campos de Guerra.
Não estão nas ruas.
Não estão nos rostos desconhecidos.
Mas infelizmente estão dentro daquilo que chamamos de; " FAMÍLIA".

Inserida por maria_a_pontes

⁠"Se eu tivesse a sabedoria de Salomão, se permeasse os campos de pensamentos de Aristóteles, Sócrates e Platão, se houvesse a base da imaginação de Albert Einstein, Isaac Newton e Galileu Galilei, ademais, conseguisse dominar os campos das ciências humanas e exatas, contudo, para mim tudo isso seria debalde , se eu não creditasse a existência e suprema sabedoria de DEUS".

Inácio (Mauro)

Inserida por Mauro38

Eu, você e uma rosa...


⁠Campos verdejantes,
uma árvore grande e a brisa da manhã batendo na sua sombra,
o céu sem nuvens, uma enorme cerca acompanhando a estrada,
na varanda sentados, eu, você e uma rosa, vendo tudo isso que um dia desejamos.

Inserida por ricardo_souza_5

Um dia saí de Campos dos Goytacazes RJ,
De volta ao Rio de Janeiro
Dois amores verdadeiros ,
Me prendem na liberdade e amanhã,
Ah, que saudade.

CAMPOS VERDEJANTES

Caminhando entre as cachoeiras
Sentindo o perfume no vento
Essência das flores nas beiras
Na ansiedade na água adentro.

Sinto cheiro a todo o momento
Pés descalços sobre lamaceiras
Caminho sem planejamento
Campos verdejantes e eiras.

Minha única luz do firmamento
Cama de folhas de palmeiras
Tudo aconteceu em seu tempo.

Agora pelas mudanças do tempo
Lá não tem mais cachoeiras
Tenho tudo gravado no pensamento.

Inserida por SilLandarim

⁠A obscuridade a todos os campos da humanidade
Em nós a o traço da maldade
Os pensamentos se torna quente e traz a libertinagem
E no fundo a sensação de arrebatar com o sangue escorrendo por todo lugar
Fico atento expressivo a quela pele tocar e fascinado
Com todo cheiro no ar
Sou um louco um assassino ou é só psicopata ?

Inserida por Skaygor

Caraá, joia rara do sul do Brasil,
Terra de encantos e beleza sutil.
Com teus campos verdes a se estender,
És um presente que a natureza nos deu para viver.
Teu nome, que encanta e envolve,
Evoca histórias de amor que se dissolve
Entre montanhas e vales tão serenos,
Onde repousam sonhos e destinos plenos.
Oh, Caraá, cidade de riquezas naturais,
Teu cenário deslumbra, é um festival visual.
Com teus rios cristalinos a me embalar,
Sinto-me abraçado pela paz a me acalentar.
Tuas trilhas e caminhos convidam a explorar,
A descobrir segredos e tesouros a desvendar.
Em cada recanto, uma surpresa a desabrochar,
Em cada passo, uma jornada a se revelar.
E nas tuas praças, encontro a comunidade,
Um povo acolhedor, cheio de fraternidade.
Unidos pelo amor à terra e à tradição,
Preservam tua história com dedicação.
Caraá, és um tesouro a ser valorizado,
Teu charme e singularidade são consagrados.
Em teu solo, a alma gaúcha floresce,
E tua essência, eternamente enriquece.
Que sejam celebrados teus encantos e brilho,
Caraá, fonte de inspiração, és meu abrigo.
Com orgulho, exalto tua beleza e poesia,
Minha amada cidade, em ti encontro alegria.

Inserida por ALEXANDRE-REIS

⁠“Desejo a você a brisa e a luz do sol. O vento nos seus cabelos, como naquele dia nos campos de canola. Que você nunca perca a alegria de viver e tenha força e coragem para perseguir seus sonhos.”

Erik para Amy no livro O Sonho Verde

Inserida por amandaboaviagem

⁠[OS CAMPOS HISTÓRICOS NÃO EXISTEM ISOLADAMENTE]

Apesar de falarmos freqüentemente em uma “História Econômica”, em uma “História Política”, em uma “História Cultural”, e assim por diante, a verdade é que não existem fatos ou processos que sejam exclusivamente econômicos, políticos ou culturais. Todas as dimensões da realidade social interagem, ou rigorosamente sequer existem como dimensões separadas. Mas o ser humano, em sua ânsia de melhor compreender o mundo, acaba sendo obrigado a proceder a recortes e a operações simplificadoras, e é neste sentido que devem ser considerados os compartimentos que foram criados pelos próprios historiadores para enquadrar os seus vários tipos de estudos históricos. [...]
A saída é não utilizar as classificações como limites ou mesmo como pretexto para o isolamento. Não se justifica o recuo diante de uma curva demográfica, quando o objeto de estudo o exige, sob o pretexto de que a sua é apenas uma História Cultural. Da mesma forma, um historiador econômico não pode recuar diante dos fatos da cultura (ou dos aspectos culturais de um “fato econômico”).

[trecho extraído de 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.15-16].

Inserida por joseassun

⁠[EVENTUAIS OPOSIÇÕES ENTRE CAMPOS HISTÓRICOS]

⁠É digno de nota o fato de que algumas das 'dimensões' - os campos históricos que se referem aos enfoques que são trazidos a primeiro plano nos estudos historiográficos - podem começar por ser construídas na história da historiografia por contraste com outras, por vezes gerando certas oposições mais marcantes, até que em seu desenvolvimento posterior certas interfaces possam ser estabelecidas ou retomadas. De certo modo, a História Social e a História Econômica do século XX começaram a ser edificadas a partir de um contraste com a velha História Política que se fazia no século XIX – e isto resultou no provisório abandono de alguns objetos por estas novas sub-especialidades (por longo tempo, declinariam na prática historiográfica profissional do século XX a biografia de personalidades políticas importantes e a história das grandes batalhas, temas que depois retornaram nas últimas décadas do século XX). Em suma: o caleidoscópio historiográfico sofre os seus rearranjos. E estes rearranjos são eles mesmos produtos históricos, derivados das tendências de pensamento de cada época e das suas motivações políticas e sociais. Os paradigmas acabam sendo substituídos uns por outros, por mais que tenham perdurado, e trazem a seu reboque novas tábuas de classificação.

[trecho extraído de 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.21].

Inserida por joseassun

⁠MUCURI

Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.

Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.

Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...

⁠CHORAMINGO PELOS CAMPOS

O vento vem me falar de amor...
Conto-lhe coisas...
Sai choramingando pelos campos...
comovido pela minha dor...
assovia saudades!

_____ angela dias.
21/10/17
9h38min

Inserida por AngelaDias66

⁠[A HISTÓRIA ESTUDA A HISTÓRIA]


A História (ou Historiografia) é um dos poucos campos de saber cujo nome da própria disciplina coincide diretamente com aquilo que ela estuda. A História estuda a história. A Astronomia estuda os objetos celestes de todos os tipos, em suas múltiplas relações; a Biologia estuda a ampla diversidade de seres vivos e seus modos de existência; o Direito estuda tudo aquilo que diz respeito às leis e à organização dos sistemas jurídicos. Mas a História estuda a própria história. Ou seja: por um lado. História é o nome de uma disciplina ou campo de saber; e por outro lado a história é um objeto (ou mesmo um universo) a ser estudado: é o conjunto de processos, acontecimentos e sociedades que já existiram ou se manifestaram até hoje no tempo. Todos nós estamos literalmente mergulhados na história, pois ela vai se desenrolando no tempo através de um devir sem fim que nos arrasta junto às sociedades nas quais vivemos. Mas parte desta história – quando temos fontes e outros recursos para acessá-la de alguma maneira – pode ser estudada mais sistematicamente por uma ciência específica que também é chamada de História. Alternativamente – um pouco para evitar a confusão entre os dois diferentes significados impostos pela relação entre História e história – podemos chamar a História também de Historiografia (“escrita da História”).


[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "História e Historiografia: todas as relações possíveis" In A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, p.16].

Inserida por joseassun

Desertos...
E como as margaridas que encantam e embelezam os campos, podemos transformar os desertos dentro de nós, em jardins de eterna floração.
by/erotildes vittoria

Inserida por erotildesvittoria

Quando você chegar, os campos estarão floridos, a terra produzindo, tudo será outra vez, novo, porque tudo, é sempre um recomeçar.
by/erotildes vittoria
(do meu poema, Primavera).

Inserida por erotildesvittoria

Meus olhos são chamas que buscam se estender e incendiar campos de calmaria e solidão.

Em minhas mãos o gelo se cristaliza, com um toque posso fazer sentir todo o meu lado mais sombrio e gélido.

Em meus pés tenho raízes fortes e volumosas, elas me acorrentam ao que presumo ser o meu mais belo, saudoso e límpido lar.

Fecho os olhos, e não consigo sentir o que antes me era levado a mente por um simples lampejar de energia.

Inserida por adanfernandes27

Diário dos Campos - Ponta Grossa - 15 de julho de 2017 - EDITORIAL -
Será que os editoriais são curtos porque os jornalistas acreditam que a última coisa que o leitor lê seria o editorial de um jornal?
O editorial do DC de Ponta Grossa reafirma a antiga tese de que a família é a base ou o precipício do caráter. De fato, a família tem grande peso na nossa formação, ou pelo menos teve, como reitera o jornalista Marcos Silva. A questão é que os adultos de hoje, ao contrário do que afirma, já não foram educados de forma tradicional. Os modernos casais cujos filhos estão às soltas não foram criados pelos princípios da família tradicional brasileira (educação rígida, moral e cívica). O editorial ignorou que a sociedade é uma família ampliada e que é, quem, finalmente educa. Nossos filhos são produtos desse grande mercado, da onda de desvalores que correm as sociedades modernas pautadas no individualismo e na tecnologia. Quanto a geração "neném-neném" vale ressaltar que muitos pais são dependentes emocionais dos filhos, colocando sobre seus ombros relacionamento conjugal mal sucedido, viuvez ou vida solitária. Há um pacto silêncio em que a geração "neném-neném" exerce um trabalho de servir afeto e dar sentido ao vazio de pessoas com meia idade enquanto recebem sustento para sua falta de atitude, iniciativa e autonomia.

Inserida por Acirdacruzcamargo

Nos campos no horizonte,
nas asas dos pássaros, na minha fronte,
e na ruína dos sonhos.
Escrevo seu nome.

No trabalho árduo dos camponeses,
no mar de barcos portugueses,
Em cada sopro da madrugada.
Escrevo seu nome.
No espelho português, no coração do indígena,
na dor insuportável da gangrena,
sobre a fruta cortada pela metade

Inserida por suelenqueiroz