Poemas Boca
Sentirei falta
Da sua boca
Do seu abraço
Do seu cheiro
Do seu olhar
Do seu paquerar,
Da sua companhia
Pois não poderei mais ter
(por algum momento
Não sentirei falta
Da sua sinceridade
Da sua voz
Do seu amor
Da sua lealdade
Da sua inteligência
Da sua capacidade
De sempre nos comunicar
Pois mesmo com a distância
Terei.
Você conseguiu fazer escapar dos meu dedos palavras que geralmente sairiam pela minha boca. Gemi em cada sílaba te chamando pra mim.
Rebeca
-
Sua voz em minha cabeça ecoa
Seu olhar aos meus olhos voa
Sua boca na minha enjoa
Minha mão na sua cala
Pelo seu corpo se espalha
Sem medo por si fala
Não sei se vou perder
Nem sei se vai ceder
Só sei que vou te ter
Agora vou falar
Que mesmo sem te encontrar
Ainda quero te amar
SOLIDÃO ACOMPANHADA
Solidão acompanhada
Boca que se move muda
Surda e tola gargalhada
O som inútil a mente afunda
Presente alí nesse instante
Só assiste como um monge.
E esse vão se faz gritante
Enxerga um mundo de longe
O corpo sempre cercado
Mas a cabeça lá...distante
Em meio a todos abrigado
O riso falso destoante
Queria nesse momento pode ti toca
Olha em seus olhos, sua boca beija
Quero te abraça e ver você suspira.
Quero escuta sua boca fala que
Você só sabe me ama
Quero nos entardece de todas as tardes te olha
Esse lindo sorriso admira.
Bbzinha uma coisa e certa eu nasci pra te ama.
Teu eu meu...
Meus olhos têm a cor de quem te quer amar
Só amar um muito amar...
Minha boca tem o gosto do teu nome
Que se repete como refrão sem parar...
Minhas mãos têm o calor do teu corpo
Num queimar sem chama que reclama
O abraço que inflama.
Meus sonhos sonham os teus loucos devaneios
Animal sem arreio cavalgando universos ilusórios
Espalhando poeira de estrelas por caminhos
Ladrilhados de desejos.
Meu tempo corre por teus momentos
Em seculares segundos de saudade...
Minha voz grita teus sons que ecoam nos cânions
De meu coração, replicando em minha alma o
Chamado do teu...
Minhas asas voam teus caminhos por distancias
Das demoras ansiadas no tamanho dos jardins
Plantados em minha por tua alma...
Quero beber o mel de sua boca
Como se fosse uma abelha rainha
Quero escrever na areia sua história
Junto com a minha
E no acorde doce da guitarra
Tocar as notas do meu pensamento
E em cada verso traduzir as fibras
Do meu sentimento
Menino
Me agarro nesse menino, que tem os olhos tranquilos
Os olhos mais lindos, a boca aguada de tamarindo
Me agarro nesse menino, que tem os dias sadios
Que é peixe no rio, que é bicho acuado sem meus carinhos
Me agarro nesse menino, que tem o campo cerrado
Um baio selado e fogoso esperando por meus domingos
Me agarro nesse menino, com cola, com visgo de figo
Que brinca comigo, enquanto meus filhos estão dormindo
Será que ele cresce?
Me faz pouco caso
E um dia me esquece?
Preciso desse menino, que tem na sua algibeira
Segredos e chaves, que abrem porteiras pros meus caminhos
Preciso desse menino, de sua água de mina
Que lava meus dias e os deixas quarando num sol a pino
Preciso desse menino, que tira ouro do milho
Da vida o destino, com seu canivete cor de alumínio
Preciso desse menino, que eu carrego aqui dentro
Sem ele eu perco todo encantamento por ter crescido
Será que ele cresce?
Me faz pouco caso
E um dia me esquece
Desfrute sempre dos bons momentos...
Ria até chorar, até o canto da boca doer, até uma dor imensa na barriga aparecer, pule, grite, dance, imite animais, dê um abraço, um beijo, seja ele de despedida ou reencontro... Entenda, aceite, se preciso recuse, reconheça seus erros, abaixe a cabeça quando estiveres errado, mas quando estiveres certo, tente-lhes mostrar a verdade, não esconda a dor, nem um sorriso, ...
Isso tudo faz parte dos momentos que devemos desfrutar... Alguns podem não ser bons de cara, mas, no final tudo dá certo... E podemos perceber que tudo foi feito na melhor das intenções...
Essas coisas fazem parte para um bom início de vida!
É muito bom saber que sei viver muito para uma pequena iniciante!
A sabedoria é alta demais
para o insensato;
no juízo, a sua boca
não terá palavra.
BRANCA NO MAR DA SEREIA
Calo minha boca enquanto fala meu coração,
esse meu silêncio contrariado, de ouvir calado,
tanta amargura e inveja, tanta mediocridade.
Perco-me às vezes em pensamentos tolos,
De me rebaixar a lama da antiguidade.
Não sou poeta da antropologia, criação doentia,
Seja real ou o mais incrédulo pensamento,
não quero ser um notívago na memória.
Preencho cada palavra com irreverente humor,
Talvez seja mesmo um palhaço autêntico.
Só não entendo tantos anos perdidos,
Criando um mundo carregado de frustrações.
Seja preta de ódio ou branca sem vergonha,
O fétido odor sai do fundo da alma,
Para a eternidade imutável de um museu.
E ainda unidas corram,
pois que o tempo é carrasco,
E as velas continuarão acesas,
Fazendo sombra aos rostos frios e calados.
UNIÃO DE ALMAS
Agora ao beijar-te a boca
Abandono-me na profundidade do teu olhar
E neste integrar lúcido de almas
Percebo o quão forte é esta união
Outrora, universos paralelos
Agora, união envolta em emoção
Explícita, longa e intensa ação
A condensar nossas energias
Desde a primeira atração
Quando jovens éramos
E naqueles dias sonhávamos
Com esta vida cheia de alegrias
Do beijo
Tua boca em mim é pássaro que voa
É um olho pleno que ainda não fere
Não sabe o que é a louca solidão
Não percorre os melhores mundos
Tua canção jamais termina ardente
E se interrompida não se espanta
Apenas é acariciada pela mão que ama
Tão pequena, tão fria, tão cálida...
Que de saudade ainda nada sabe
Nem permanece na solidão eterna
Pois um dia nunca será tarde
Mas que ventos não voam asas
No toque ardente do mero silêncio
Os longos túneis do céu e corpo.
Boca me deixa louco para falar com sua boca
Que minha boca pode ser sua toda
Molhando a minha boca
Com o suor da sua boca.
Que me diz palavras rocas
Que sussurra em minha boca
E me conta verdades loucas
Que me canta a sua forma morta
Da musica que me toca
De sorrir com sua boca torta
Que me beija de muitas formas
Que me faz ouvir seus choros
Despertando os meus ruídos
Porque o choro que tu destes
São musicas em meus ouvidos
Nos escuro sua fala de desespero necessário
Com a boca se acontece o encontro com dos teus lábios
Desviado, coagidos entrelaçado com os dentes.
Do teu lábio apertado, mostra a dor que você não sente.
Com a boca e as palavras me sussurram um acordo
-Eu o amo meu amor, mas não me deixe sem seu conforto.
Quando ouvi essas palavras nunca, mas quis te deixar.
Foram palavras da sua boca que eu aprendi a amar.
Mente vazia, boca cheia.
De tanto pensar,
Acabaram as idéias.
De tanto sorrir,
Terminaram as piadas.
De tanto chorar,
Não há mais lamentos.
De tanto lutar,
Se foram as forças.
De tanto rezar,
Os sonhos vieram.
De tanto sonhar,
As coisas aconteceram.
Não quero mais ver sofrimento,
Assim acabam os lamentos.
Não quero que as piadas acabem,
Assim não canso de sorrir.
Não quero mais guerras materiais,
Assim não preciso ser melhor que ninguém.
Acredito no poder Maior,
Independentemente do Deus.
Quero realizar,
E mesmo assim continuar a sonhar.
Paz para todos que acreditam em dias melhores.
Por:Emerso Francisco
Palavras saem da boca
mais vem do coração
sinto um aroma
sem condição
eu lembro dela
a minha amiga inspiração
Céu terra e mar
olho pra qualquer lugar
mais é com ela que eu quero estar
o sol chora
mais suas lagrimas vira historia
um conto que nunca chega no fim
pra ela eu chego sem demora
hora certa marcada
eu chego la na hora
essa é minha marca
FEITIÇOS COMUNS
Apaixono-me pela magia de poder agarrar teu sorriso com a boca e só o largar quando estiver saciada por estar toda cheia de ti. Por poder parar o tempo feito uma feiticeira, e quietinha fazer danças de chuva e contemplar a lua inteira, decifrar teu humor, a nostalgia, o sentimentalismo, a perversidade, a compaixão, a pieguice, a teimosia, o sarcasmo, as ironias da vida. Posso dá um play na música, um start nas luzes e dar-te uma porção para adocicar a vida. Com um feitiço posso agarrar assim um momento, e transpor num ápice o sonho à realidade.
Mas falta-me algo: preciso de uma porção de fel, preciso desse líquido amargo para temperar o doce excessivo que há em mim existe. Falta-me uma porção para perder a vontade da vida, e outra para imortalizá-la. Falta-me o vodu para prender-te, faltam-me armas, e armaduras, falta-me o gosto pela guerra, para reconquistar o que é meu por direito, falta-me o vinho para criar surpresas, e as plaquetas para estancar uma hemorragia cardíaca.
Ela cuspiu pela janela
Molhou todo vidro
Escorreu pelo canto da boca
Limpou com os dedos
E depois deu a mão para seu pai
Pronto
Amor selado
E o ponto chegou
É melhor que eles tenham pressa
É melhor que eles desçam logo
Por que o motorista...
Corre que nem o tempo
Acelera junto com as horas
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