Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
Ontem eu me despedi do teu abraço
E nem sabia.
Mal a rosa chega e logo ela se entristece pela ida obrigatória.
Eu poderia ter te olhado mais,
Sentindo mais o teu cheiro.
Agora eu me pego tentando segurar esse teu perfume dentro de mim.
Queríamos que fosse fácil...
Um violão, as nossas vozes ou sussurros, risos...tanto faz.
Queríamos que fosse apenas a gente no banquinho da praça, criando coragem pra se beijar e não se apaixonar perdidamente um pelo outro.
Rindo dos nossos pulsadores dentro do peito, nos fazendo correr perigo por causa de um beijo.
Neste planeta enorme...o que é um beijo?
Universo deve mesmo conspirar pra tomar de nós o que sentimos.
É perigoso o que sentimos.
É gostoso o que sentimos.
É especial e todo mundo quer sentir o mesmo.
Porque se ninguém tomar, vamos incediar praças, espocar planetas, como aquele cara engraçado disse. (Risos)
Vamos despertar muita inveja...só pelo simples fato de ninguém conseguir nos trancafiar à 7 chaves ou até mesmo nos proibir.
Dizem que o amor é cego...mas o que ficou claro, é que quem cega o amor, a paixão...somos nós.
...E tudo isso é por causa de um beijo...Imagina se fosse as nossas almas ali na praça?
SEM ROSA SEM PROSA
Hoje não estou pra prosa
Nem Rosa
Fogosa.
Hoje a vida é temporosa
Porosa
Maldosa.
Sem Rosa
Não há prosa
A vida se torna
Morosa
Vagarosa
Sem glosa
Sem Rosa
Fogosa.
A volúpia é voluntariosa
Chega o cravo à rosa
Faz com eles um ramalhete
Os une num abraço
Os leva ao amasso
Os leva ao deleite
No desarrumo do leito
Num arfar do peito
Em suspiros sem jeito
Num acabar em doce cansaço.💞
Ec.
Ó minha Linda Rosa...
Ó minha Linda ROSA, minha AMADA
Ó dona de todo o meu desejar;
Minha LINDA MULHERZINHA ADORADA;
És Vida que encontrei por TE encontrar.
Com vida, meu viver em três tornaste;
Quando me deste noss@s dois Filhinhos;
Sendo que dois em quatro, transformaste;
Em UM, com Todos Esses Teus Carinhos.
Por isso minha AMADA, minha FLOR;
Meu viver comecei com uma vida;
E agora Quatro me orgulho de ser...
Pois com Esta junção DO nosso AMOR,
Hoje sei muito bem, minha QUERIDA;
Que nosso QUATRO em UM; não vai morrer!
Com Carinho;
Rosa vermelha
Moça naquele dia que nos conhecemos,
coloquei-me a observar-te.
Nas brincadeiras falei verdades.
Ei moça! Tu arrancaste de mim
o vazio do amor, e encheu-me
novamente com esperança.
Nossas vidas estavam próximas,
mas nunca nos encontramos.
Lá de longe, o destino se encarregou
de mostrar-me você.
Demasiadamente linda,
Brilhante sorriso, cabelo negro.
Neve na pele, pequena de tamanho,
grande em formosura.
Singularidade essencial única.
Moça, tú és real?
Pois naquele dia fiquei na dúvida,
vi na beleza o sinônimo de seu nome.
Os olhares se cruzarem
duas ou três vezes.
Para mim foi boca seca
coração palpitar (como desejo isso novamente).
Perguntei o que te apetece.
Rosa vermelha é sua preferida.
Farei desse poema sua flor.
Irá ler e somente tu saberás interpretar.
Deixa-me ser seu,
que por todos os dias
poemas farei, depois de entregar
meus cuidados e
mostrar que você é única.
Não me importa o passado,
se você estiver disposta
a todos os dias criar um futuro ao meu lado.
Só te peço uma coisa, um abraço.
Abraça-me ao ler isso,
sorria ao me imaginar,
E me convide para sua casa estar.
A rosa no fim da estrada
No ar sinto o seu cheiro
Meu frio vive seu calor
Pássaros ressoam melodias
Que meu coração puro cantou
Hoje as nuvens observam
O que a lua a mim falou
Olhe as folhas no caminho
Na terra que a chuva aguou
Meus passos seguem sozinhos
Deixei a alma encontrar
A rosa no fim da estrada
Que me espera em algum lugar.
A rosa no fim da estrada
A que o livro falou
Que suas pétalas eram mágicas
É um anjo em uma flor.
A rosa no fim da estrada
Que está em algum lugar
A minha poção do amor
Pra fazer você me amar.
A rosa da dor
A rosas é bela
Atrativa a nossa vista
Nos convida a contemplar
Sua delicada forma
Pétalas em conjunto
Um vermelho escuro
Sobre seu caule verde
Uma combinação estonteante
Cores vibrantes
Mas , no entanto
Em meio à qualidades
Seus espinhos pontudos
Espetam nossos dedos
Perfuram nossa carne
Caus dor ao admirador
Derrama sangue
De quem a amou
Mesmo assim continuamos
A amar , pois é belo
Esse sentimento
Dentro de nossos corações
E na mente momentos
Que para nós são eternos
Não podemos viver
Sem apreciar a beleza
E amar o que importa
Pois não seríamos quem somos
Se não sentíssemos
A dor do amor
Para ti, minha Linda e Amada Esposa, Maria Rosa
Ó minha LINDA ESPOSA tão formosa;
Que bem caiu em TI, nome de uma Flor;
Pois TENS odor da mais bonita rosa;
Minha tão QUERIDA AMADA, meu AMOR.
Essa TUA beleza interior;
Que conforta minha Alma pequenina;
Tem toda A ESSÊNCIA, Do Bom CRIADOR;
E faz de TI, mulher; sempre MENINA!
Por isso TENS em TI tanto VALOR;
Que nem a morte má irá matar;
No triste dia da TUA partida…
Porque ao levar TEU corpo meu AMOR;
A essa má, o poder irá faltar;
A força, pelo PAI, não concedida!
Com O Carinho do Amor;
Rosa Branca
Sobre o âmago de meus alicerces
Imaginei que em chuvas dançaria contigo
Soube que seria um cálice doce ao meu paladar
Pensava em teu olhar como as luzes de um túnel
Observando como o simplório brilho delas
Me lembravam as noites em que você me apreciava
Minhas percepções permitiam lhe evitar
Permitiam amar-te com todas as minhas possibilidades
Reconstruir o trajeto dos meus sonhos por você
Ofuscar minhas ilusões por um segundo da sua presença
Pela maneira como você me olha
Os modos que o teu olhar entrega
Evitando em si mesma a fraqueza por desejar meu corpo
Sabendo que meu laço trará a tona um íntimo perfeito
Requerer que desvies teu olhar para mim não irei
Caso não o desejardes
Não optarei por encontrar-se contigo
Mesmo dominando o caminho que teu coração lhe reside
Desejo tocar os profundos sentidos de seu carinho
Apenas esbarrar-me contigo pelas surpresas do amor
Em um dia tão frio e chuviscado
Em uma ponte envolta de mansas águas
Para dizer-lhe amargamente que ainda te amo
Para colorir o seu mundo com uma rosa branca.
A mais Bela Rosa..
Você já colheu em seu jardim a mais linda rosa, aquela que por sua defesa tem espinhos mas seus espinhos não os machucara se você souber abraça la, mas ela terá medo de você machuca la, e com cuidado você a envolve em seus braços, sem deixar que nem uma pétala se desfaça, e sutilmente ela soltará o mais belo perfume te convidando para a felicidade..
Malva-Rosa Negra
Lábios de mel de uruçu
Me adentro na colmeia
do seu prazer
Os teus cachinhos de uva
Sumo doce de mulher
Teus olhos de jabuticaba
Linda da cabeça aos pés
Pretinha, meu amor.
Gardênia
Me influenciando com uma estrela...
No meio do verde mata...
Rosa flor....
Seu véu esbranquiçado...
Bela e mais que bela...
Seu encanto era inigualável...
Sua cor era totalmente notável...
E seus segredos eram indecifráveis....
No perfume deixado no ar....
A embriaguez nunca me deixou só...
Bêbado...
E enjaulado por teu aroma...
Flor-Mulher...
Seu perfume e suas essências...
Das margaridas por mim já tocadas..
Entre todos os jardins que andei...
Nem os mais purificados jasmins...
São capazes de descrever teu odor...
Gardênia minha flor...
No vago espaço sólido...
E no outro líquido...
Teu cheiro vai inebriando todo ar...
Entre as flores...
Tu...
Oh mulher...
Nessa escrita que dedico á você...
Não uso delicadeza para escrever...
Assim...
Me torno um colecionador da tua beleza..
E com a memória ativada com sucesso...
Teu cheiro em mim...
Ficou....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
[...]uma rosa...
...uma rosa é uma rosa
de uma beleza caprichosa
de um perfume em prosa
poesia, uma rima preciosa...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Espinhos quebrados e poldados....
Gosto de ousar....
Então por que não falar....
Ao invés da rosa....
Exaltar....
A importância do espinho....
Que veio para ensinar....
Ah....!!!
Esse espinho bendito....
Que um dia veio me furar...
Me fez descobrir o porquê...
Eu precisava continuar....
Plantando Poesias dentro de mim....
Mas....
Podando o meu jardim....
Tirando dele as mágoas....
E todo e qualquer rancor....
Para que ao me espetar.....
Esse espinhos....
Sentisse o êxtase de ser....
O complemento da flor....
Que passou por esse espinho....
E mais radiante brotou....
E foi justamente assim....
Que o espinho me ensinou....
E hoje regando com amor....
Cada sonho desse escritor....
So me lembro que esse espinho....
Foi tão leve....
Tão supérfluo
Que nem meu coração atingiu.....
E fez brotar dos meus sonhos...
Mais Poemas.....
Com mais vontades...
Com mais verdades...
Com mais calor...
Com mais sabor....
Desse que escreve...
Agora...
Sendo eu...
O escritor....
Que só quer Paz e Amor.....
Autor :José Ricardo
A lápide fria
Esconde
A vida
A história
A saudade
A rosa deixada
Não murchou como
O corpo escondido
A rosa
Se encheu de teias
Num emaranhado
Que não liga
Nada a nada
Somente sufocou
O rosto trancado
Já sem ar
Onde as rugas com
Muitos cremes deslizaram
Onde muitos beijos marcaram
Onde os olhos
Opacos não abrem mais
E nada veeem
Onde a boca
Também se calou
Não grita, não canta
O coração não bate
Não sente emoção
As mãos não tocam
Nenhum corpo e nenhum violão
As pernas não correm não andam
Não te levam a lugar algum
A lapide esconde
A vida enterrada
Rosa
Nessa Portela do Cano!
Entre pinhais, eucaliptos...
Oliveiras, medronheiros e sobreiros, sem conto...
Abaixo do tanque de abóboda e entre socalcos...
Lembro-me de que em tempos de minha infância,
Havia um jardim, junto a uma fonte, com rosas em abundância.
Mas havia uma Rosa especial...
Que minha alma amava,com amor sem igual.
Era a minha avó, Rosa...
Cuidava d`aquele jardim...
De forma amorosa.
Mas hoje de um mais alto e belo cuida.
ESTE É SEM FIM...
mAS MÃO ETERNA, HÁ QUE A AJUDA!...
A rosa
Seus olhos brilham como rubi
Refletem os verões e os invernos
As flores verdejantes e os aromas apaixonantes
A inspiração de se entregar
Imaginações inquietas tomam formas
Espelho inteiro que reflete a beleza do jardim
Onde só há concreto
E pedaços de raizes perdidas na calçada
A pressa exarcebada dos lobistas ansiosos
Seus olhos de vinho docificam o tônus da sua face
Suas mãos calejadas ficam suaves
Como brisa que arrepia a pele
Seus olhos são reflexo
De tudo que tem romance
Você é como uma rosa que permanece
Cheia de pulcritude e perfume
Colorindo o centro da sala.
