Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Poetas
não são jornalistas.
Não tem pacto
com realidade.
Poeta é pirata
Poeta é pirado
Poeta é palhaço
Poeta é Poetisa
Poeta é bailarina
Governantes
de sentimentos desgovernados.
Guiados pela poesia.
Poesia é melodia de
música orquestrada
sem letra.
Como poeta.
Eu e minhas poesias.
.Suportamos dores.
.E levamos sorrisos.
.Num frenético movimento.
Ricardo Melo
Ilusão de Poeta
Algumas poesias,
Não cabem em certos pensamentos,
São inspirações extraídas da alma,
Extraídas de uma história ou da imaginação do Poeta,
Certa vez
Eu disse a uma pessoa:
-De-me um pouco de trigo,
-De-me uma única lâmpada,
-De-me também um lápis,
Que mostrarei o que fazer.
Sabem qual foi a resposta:
-Para que você quer isso?
-E a quem você quer entregar?
Mal essa pessoa sabia que eu precisava apenas disso,
E com um lápis em punho,
Faria uma imensa obra de arte,
Pois onde há trigo, há também o Pão;
Onde há lâmpada , há também luz,
E a energia que extraio de mim,
Posso também saciar a fome de muitos,
E fazer também,
O Sol.....
Autor:Ricardo de Melo.
O Poeta que Voa.
O Poema , O tempo e sua arte
Cada poema que se escreve,
Vem da imaginação do Poeta, Inspirações essas que naufragam,
Elas emergem e as poesias vão passando,
Por algum motivo elas vagam,
Com certezas e incertezas que a vida lhes proporciona,
Cada uma tem sua lagrima e alegria,
Cada uma tem sua autenticidade ,veracidade e falsidade,
O campo é imenso,
São motivos sem caminhos,
E são encaminhadas pelo correio da ilusão,
E-mails , aplicativos de mensagens,
WhatsApp , Facebook , Instagram e outros mais,
Umas contém frases carentes,
São milhões de ilusões inspiradas,
Quando não se fala de política,
Falam de corações a deriva,
Falam de almas machucadas e abandonadas,
Crônicas , sinfônicas tônicas e platônicas,
Onde serão esses destinos?
Para onde vão?
Quais olhos irão ler ?
Em quais mãos irão parar,
Como cada uma será interpretada ?
Como ?
Difícil é responder!
O ponteiro vai saltitando no seu tic-tac,
Cada minuto que passa me faz pensar,
Será se um dia ele terá o seu descanso tão merecido ?
Mas o tempo é seu aliado e seu único amigo,
E ele responde;
Calma relógio amigo!
Muita calma nessa hora,
Continue com sua tarefa,
Nunca pare de girar,
Deixe essa arte comigo,
Sou eu que determino tudo,
Sou eu que bato o martelo,
Sou que faço você saltitar,
E digo-te até quando irás continuar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
o poeta nem sempre
sabe o que fazer
com a inspiração
por isso há versos
que não cabem num
poema
e transformam-se
em canção.
O Poeta escreve.
Mas nem todos entendem.
Equivocadas leituras,
Olhos que lêem e não sentem,
Incapazes de decifrar a ligação do Poeta com suas ilusões,
Não podemos subjulgar o verbo leitor e nem o apreciador,
Nem acusar os curiosos e invejosos,
Busco saber para entender,
Porém não cito os olhos vazios que se enchem ao apreciar uma poesia,
Entre uma leitura e outra contém palavras e corações frágeis,
Abro as cortinas para estabilizar o campo magnético que insiste em me deixar calado,
Ah! Poemas que retorcem até as vísceras do leitor,
Ah! outros que causam fúrias,
O Poeta escreve o que sente,
O Poeta escreve como um louco qualquer,
O Poeta é assim,
Ele escreve uma verdade e dizem que é mentira,
Ele inventa uma mentira e a maioria jura ser verdade,
O cérebro do Poeta flui,
O cérebro do Poeta é como uma cachoeira,
Jorram milhões de litros d'água de uma só vez,
Ele fala do amor enquanto na verdade é puro ódio,
Ele fala do ódio enquanto é puro amor,
Sua brisa que bate em sua face,
Nela própria ele mata sua sede,
Na alma do Poeta há fantasmas,
Na alma do Poeta há uma fonte de águas cristalinas,
E tem momentos que essas águas se tornam tão sujas que fazem ele perder o equilíbrio dentro da sua própria inspiração,
O Poeta inspira,
O Poeta que é Poeta faz arte onde não tem sequer uma letra,
Ele as cata,
Entre as lutas das dores e dos versos chorados,
Ele limpa as lágrimas onde não há sequer uma gota derramada,
E muitas vezes em suas ilusões é um oceano transbordando dentro de si afogando o seu coração.....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ser poeta é carregar a missão
doada pela vida ao nascer
pois já vem com poesia no coração
antes mesmo de saber escrever
A solidão do poeta.
A terrível solidão do poeta,
tornou-se tão concreta que
se constituiu em um muro.
Um passarinho miúdo, imaturo
pousou e cantou suave e doce.
O poeta ouviu. Sorriu.
Quanta gentileza e beleza,
pensou em sua fortaleza,
quebrou o muro,
saiu, andando,
com o passarinho voando.
Desapareceu na alegria,
em uma bruma de poesia.
A poeta que Matou o escritor.
Sim eu o matei aquele dia.
O matei com a arma mais fatal que talvez o homem jamais inventara. Eu sei que ele morreu pois também morri junto a ele, essa era nossa promessa morrer juntos quentinho em uma cama cuidar um do outro até o último fechar de olhos.
Mas eu não cumpri com minha promessa. E paguei minha pena com a dor da sua ausência. Mas ele tinha que seguir, não podia mais deixa lo ficar pois o mundo nos engoliria.
Queria ter dado o último adeus e explicado meus motivos por que ele tinha que parti. Mas sabia que não havia outro jeito. Sei que matei matei o homem mais inteligente e amável do mundo, matei nossas noites eternas de amor e leitura, nossa música nossa alma e os sonhos que não chegamos a viver. Eu na verdade nem sei se o matei ou se apenas o enterrei dentro do meu coração.
Fiz isso para que ninguém mais o machucasse Não mais o chamasse de louco por apenas um dia amar a ponto de deixar tudo para trás.
Mas qual o preço se pode pagar por um amor. Talvez esse seja o motivo que encontro por tentar me justificar, por achar que fiz a escolha certa o obrigando a voltar, pois não podíamos mais continuar nesse momento. E agora sigo minha pena máxima de conviver em sua mente, suas lembranças e seu amor eterno.
A Marco Aurelio ortega filho.
Com amor Lhi
Ame e deixe te amar.
O poeta enlouqueceu,
tentando o amor descrever.
O pintor se perdeu,
tentando o amor retratar.
A dançarina fadigou-se,
tentando o amor interpretar.
O filósofo atrapalhou-se,
tentando o amor explicar
O romântico morreu,
de tanto amar.
Um velhinho me falou
sem muito complicar,
o amor se vive menina,
Ame, se ame e deixe te amar.
Ser Poeta é acolher sentimentos e almas.
Expressar emoções de forma a dar vida.
Sensações que percorrem pelo corpo e escorrem pelos poros.
Anjo negro
Anjo poeta
Luz da minha estrada
Clarão do meu viver
No meu pensamento agora
Em cada amanhecer
A canção se fez poesia
Nas palavras dos encantados
Escrever é minha sina
Sou poeta apaixonado
Deixaste-me faminto pelos seus sentimentos afetivos
Equivale uma partícula do universo, infinito
Me declaro nesse verso para entender os seus segredos
Em teu regaço noutra vida
Eu apago o desespero
A essência nos princípios é o chamado de outra hora
Se me frustro, eu recomeço a tristeza vai se embora;
O poeta e o amor
O poeta quando ama
Faz versos em árvores
faz versos-pétalas
Faz versos-flor
Poemas frágeis
O poeta quando ama
Faz versos com asas
Faz versos-pássaros
Faz versos-nuvens
Poemas leves
O poeta quando ama
Faz versos improváveis
Faz versos-noites
Faz versos-dias
Poemas suaves
O poeta quando ama
É todo ele desamparo
Faz amor com versos
Faz amor com frases
Poemas raros
PAT ANDRADE
Poeta da Madrugada
Após o cansaço da rotina do dia
O poeta descansa sua cabeça na relva macia.
Sob o céu estrelado, contempla o universo intocável, sentindo como estivesse lá.
Um alívio percorre seu corpo e lentamente vai entendendo que faz parte de toda essa bela criação.
Uma chuva de estrela ele imagina, ao perceber que uma delas caiu ofuscando seu olhar.
Fecha os olhos e sente seu corpo flutuando, ao entrar num sono tranquilo.
E nem percebeu que sua alma descansou de toda labuta.
Então, nasce um poema na sua mente.
Disse o poeta:
Perigo é ter você perto de meus olhos, mas você me dizer que está longe de meu coração. (Paráfrase)🤔
Poética, Enseja Velhice e Encanta Criança
Poeta pode ser novo
Com criança se dá bem
Acatar velho tambem
Menestrel artigo do povo.
Nada de desconfiança!
Mas, objeto de estudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Poética à velhice clama
Vê fatos distorcidos
Sempre muito parecidos
Jamais perde a fama.
Muito menos a esperança
Junta grande e miúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
A poética é irreverente
Na infância e na velhice
Na astúcia ou na tolice
Surgiu para ser descente.
Com revelação de aliança
Protegida com escudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Velho, criança são dicotomia.
Futuro de criança é sucesso
Futuro de velho é bregueço
Que seja noite ou seja dia.
Da vida curta esperança
O mundo mesmo sisudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perda na velhice vem cedo
E avança em demasia
Cresce a cada dia
Cenário é de fazer medo.
O corpo todo balança
Fala pouco ou fica mudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perde a riqueza que fez
Pára, pensa e falta alento
Até o sorriso foi ao vento
Não voltará outra vez.
Quiçá, perde poupança
Se torna um barrigudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perde o élan da intimidade
A vivência com parente
Dos amigos é um ausente
Sim! Perde amizade.
Vê espelho vê mudança
É "live" sem conteúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Velhice é doação ética
De aragem fisiológico
Raiz é tronco biológico
Com ressonância poética.
Repleta de preconceito
Fruto de apagão social
Cada vez mais potencial
Que bate a torto e a direito.
Eu me olho no espelho
Refletido pela luz da velha porta
Impregnado e morto
Nos olhos do poeta que não mais existe
Eu me molho na chuva
Refletida na luz da janela
Aquela, que se abria em agosto
Nos dias de agostos passados
Me despeço, me peço um abraço
Pergunto por que foi que me deixou partir
Por que foi que não passaste a velha porta
E guardaste a criança que eu era
Refletida na luz da janela
Que se fecha em agosto
Me pergunto por que não se vai
Nem me deixa partir
Que se queixa em meus sonhos
Por eu ter partido
É que o tempo corre noutra direção
Quando se sonha
Depressa como uma flecha
E passa pela porta que nunca envelhece
E voa pela janela que nunca se fecha
De um agosto que não se acaba
O poeta que me busca e não se acha
À luz que meus olhos ofusca
No espelho que não te reflete.
Edson Ricarrdo Paiva.
O poeta procura o amor, encontra a dor, insiste com fervor, e acaba em pavor, se torna contador a espalhar suas histórias de sorriso e amor, se dedicando a sua dor, dito como poeta amador.
A caminhar sem nada
sabendo q tudo que é bom sempre acaba
era um final que já se esperava
acabou mal só dor lhe restava
sozinho no frio a procura de calor
carente e sozinho em busca de amor
poeta amador
pronto pra compor todo o seu amor
pronto pra expor toda sua dor
espalhando poesias seja por onde for
poeta amador
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