Poemas a um Poeta Olavo Bilac
"POETA"
NESTA VIDA, SONHEI MUITO...
ANDEI PELOS QUATRO CANTOS DO MUNDO.
PASSEI POR VALES, SUBI MONTANHAS.
FIZ MUITAS FAÇÃNHAS.
PASSEI NOITES EM CLARO...
PARA MUITOS, FUI AMIGO.
PARA OUTROS, APENAS COLEGA.
JÁ FUI CHAMADO DE BRUXO,
ESCREVENDO MISTÉRIOS...
PARA OUTROS, CHAMADO DE MAGO.
NA VIDA ABRI PORTAS...
FECHEI MUITAS JANELAS,
SEMPRE BUSCANDO A FELICIDADE.
MAS QUANDO A DOR ENTROU POR ELA...
FUI ENAMORADO DA LUA,
ADMIRADOR DAS ESTRELAS...
DEI VOLTAS AO MUNDO,
CHOREI AS VEZES...
FUI LOUCO,ÉBRIO ATÉ VAGABUNDO,
COISAS QUE A VIDA NÃO NEGA.
ENQUANTO ME VEJO APENAS SONHADOR...
OUTROS ME ACHAM "POETA".
(Vieira lima)
Eu quero ser poeta
Eu quero ser poeta
Eu preciso ser poeta
Sim,
Só para poder justificar a minha dor
E saber do coração os porquê dos amor
Eu tenho de ser poeta
Não para desenhar palavras
E nem é para me expressar bonito
Mas sim para ter razão
Ao me alimentar do pranto ácido e infinito
Eu preciso ser poeta, agora.
Por mais que seja por um minuto
Quero lembrar o que não esqueci
Isso porque as dores não se apagam
Apenas são armazenadas
Apenas quem é poeta
É que pode compreender essa filosofia
Porque ela não é uma qualquer
Está para quem pode e não para quem quer
É por isso que eu preciso ser poeta.
Sonhar!
É bom sonhar
Porque se não houvesse sonhador
Não haveria poeta nem escritor
O poeta sonha amando
O seu verdadeiro amor
E o escritor desenha com palavras
O seu verdadeiro sonho.
É sempre bom sonhar.
Ridículo
Que não parece muito ser poeta
Que ninguém respeita este tipo de gente
Que fazer poemas não desperta
Consideração verdadeiramente
Que quase todo moleque é poeta
E arrisca versos apaixonadamente
Mas perde esta inspiração com a época
Em que se descobre ridículo e reticente
E para quem a época não passa
E para quem permanece doente
E para quem continua em versos
Aos vinte, trinta, quarenta e sempre?
Que tarefa dura essa
Reconheço assustadoramente
Que conservei em min a pecha
Achando-me poeta ridiculamente
Ozimpio
Alma de Poeta
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Quando provou a ácida dor do existir ingrato.
Em silêncio foram-se os sonhos.
Súbito viu-se soterrado sob uma avalanche de
melancolia.
Sozinho, solitário, singular, solto...
Perdeu-se em insanos e tolos questionamentos.
Em silêncio cerrou o embornal de rimas.
Desceu sem pena todas as cortinas.
No vazio do palco abraçou o nada...
Uma vez mais solitário, encarou a curta
estrada.
Fez-se a angústia na alma do poeta...
Ana Stoppa
E então vem alguém e pergunta:
que poeta é este, por vezes tão irônico,
muitas vezes romântico, outras reflexivo,
e algumas outras tão idiota
e de vez em quando pervertido?
É um único poeta? Será a mesma pessoa?
Eis, então, que eu respondo:
sou um mosaico de muitas cores,
mas todas elas tão verdadeiras
que até parecem mentira.
Poeta Sonhador
E eu que pensava que podia tudo...
Mas tudo não passou de mera ilusão
No jogo de cartas marcadas
Fui iludido e mal pago
Triste fim de um sonhador
Agora o que será de mim
e então disse o poeta: " Sorrateiramente chegaste a mim em uma silenciosa nudez sem me oferecer nada a não ser o seu sorriso..."
(Andy Souza)
Onde está o poeta que existe em você?
Será que ele foi deitar a paixão?
Será que ele esqueceu de plantar a flor?
Loucura ou não!!!
Ele é o antídoto da dor do amor...
Com lágrima nos olhos...
perguntou o poeta ao passarinho:
_ Por que cantas, se estás preso?
O passarinho responde:
_ Por que escreve lindos poemas,
se estás triste?
Clarice Lispector dizia muita coisa...
e uma delas que ela não era poeta!
explicando:
_gostava da liberdade de pensar por si só...
sú dutra
Poeta Visionário.
Por mais uma vez venho homenagear
O ilustre poeta português que sempre brilhará
pela sua humildade, mas de uma personalidade rica
contra a burguesia usava seus versos fazendo criticas.
Antonio Aleixo, poeta popular e visante
Conhecedor dos problemas sociais
politizava em suas palavras vibrantes
preocupações com as relações intersociais.
TECELÃO DO AMOR
O poeta tece a vida
com seu rimar e poesia.
A noite tece sonhos
de luares e fantasias.
E de dia, tece o sol
com seu raiar e alegria.
Antonio Montes
Flor do sertão.
Sertão meu bom sertão
tu me deste aquela flor
que florou no coração
do poeta sonhador
no jardim dessa união
brotou o mais lindo grão
da raiz do nosso amor.
Lá vai o poeta
Sozinho no tempo
Perdido no espaço
Com o sentimento
Sem o teu abraço
Foi-se o momento
Ficou o cansaço
Sem eira nem beira
Naquela esplanada
Sentindo o vazio
Sem a sua amada
De olhar fulgente
E o corpo quente
Sabendo somente
Na verdade nada
Passa um segundo
Contemplando o mundo
E naquela hora
A dor o devora.
Passa mais um dia
Sem a companhia
Numa sinfonia
Muda e vazia.
Poeta mundano
À cadeira que range,
à carne que sangra,
ao céu que me abrange,
à água da angra.
Canto minha palavra
com vil esforço:
de Deus sou a lavra
e do diabo faço corço.
E o ouro de meus dedos,
como o belo couro de javali,
é pedra para os outros ali.
nele residem meus medos.
Mas se da agua se faz vinho,
pode-se fazer feliz o vizinho.
E com essas palavras,
traço meu caminho.
Você diz que sou poeta;
Poeta sei que não sou;
Poeta escreve poesia;
Eu só sei falar de amor;
Ser quem eu sou;
Independente de quem for.
O poeta...
O poeta veste sua poesia
com aquilo que ele sente, vivencia
e enxerga no seu dia a dia.
Visualiza uma imgem sobre o papel
e descreve em linhas retas
ou nas entrelinhas, o amor
a dor, a solidão e assim,
vai marcando seus dias
sem saber a quem tocou
mais profundamente o coração
entre aqueles que em silêncio, leram
e compartilharam o mesmo sentimento.
by/erotildes vittoria
Resplandece o principe poeta
Magnanimo por entre as chamas
perdido nas asas da paixão
lutando por sua cinderela
entre as belas a mais bela
Como um guerreiro sagrado
rumando contra o passado
No cavalo alado do amor
desaimando sua espada
dissertando sua amada
firmando a sua verdade
rompantemente cantando
vibrantemente entoando
perene em sua vontade
poemas do seu coração.
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