Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Entre perdas e danos,
escrevia poemas a rodo
no livro de sua vida,
um desengano
Enganou-se sozinho,
pleno de ilusão,
nunca teve, nunca foi seu
aquele coração
Não soube distinguir
qual era a verdade,
nem perceber que ela
tinha-lhe apenas amizade
Confeitaria Colombo no centro do Rio de Janeiro...E Olavo Bilac ficava sentado ali, conversando e tentando resolver parte dos problemas do mundo ....ensaiando os primeiros movimentos pátrios pós império, na primeira republica do Brasil....seus pensamentos iam longe....da ursa maior pra lá do cruzeiro do sul....e foi no sul em Porto Alegre que ele idealizou uma justa e perfeita cidadania patriótica, seja militar e civil....para o trabalhador e nossa boa promessa infantil.. em 1916 nascia a Liga da Defesa Nacional...com sede central no Rio de Janeiro, hoje em Brasilia.....entre os três barcos e as três barquetes de camarão, Colombo descobriu as Américas e Olavo Martins Bilac , enfim fortificou a liberdade pelas mãos do povo e a soberania do Brasil....
Se saudade é a presença dos ausentes, como escreveu - Olavo Bilac, quero manter a saudade daqueles que não podem se fazer presentes.
E pensar que patriota Olavo M. Bilac, nosso príncipe dos poetas dos séculos XIX e inicio do XX, avança em teu sonho para o Brasil unido no Contemporâneo. Hoje novamente, o Brasil inteiro, renova seus votos de amor a pátria, em defesa contra as bandeiras vermelhas, cada qual por civismo, diz um basta em pleno exercício de amor por toda nação. Salve a Liga da Defesa Nacional.
Parafraseando Olavo Martins Bilac, o príncipe dos poetas brasileiros e meu grande patrono sobre amor cívico das estrelas da cultura do Brasil, exercido ininterrupto pela Liga da Defesa Nacional, desde 1918, o poeta diz em seu soneto - Ora (direis) ouvir estrelas, o soneto de número XIII da coletânea de sonetos Via Láctea. " E eu vos direi: Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas." Assim também vos digo " Amai para entendê-la. Pois só quem ama pode ter ouvido e olhos, capazes de ouvir e de entender a Amazônia. Ela existirá para sempre, bem mais que um grande punhado de verde, distante de tudo que dizem os teóricos da grande floresta.
Sempre há um verso
que apesar de inquieto,
que não quer sair.
Parece que se sente
como a saudade no meu peito
que só não vai embora
porque não sabe para onde ir.
Queria que fosse possível
a leitura desse momento,
em que testo a eficácia
do meu poder de convencimento:
"Venha verso, não tenha medo,
eu também sei o que é não estar pronto
e ter que partir assim mesmo"
Cada termino para um intenso
parece um inferno
o infeliz se sente a beira
de um colapso psíquico
assistindo o confronto
entre os eus eu do passado e do futuro
um que continua cego
por não entender nada
e o outro, desolado,
porque já sabe o motivo de tudo.
Ah, não. Não gosto de te olhar
e não é por não me agradar.
É por causa das sensações esquisitas.
O meu olho se arregala,
as mãos trêmulas
que não sabem onde param,
o corpo inteiro se atrapalha
numa engraçada sucessão de falhas.
Você desencadeia em mim
coisas nunca faladas,
que até então,
eu pensava que não existiam.
Da última vez esqueci o jeito de abrir a boca,
mas se abrisse, nenhuma palavra adiantaria.
Como se para explicar o desconforto que você me causa
eu devesse inventar uma outra língua.
(...) Sabe numa dessas noites em que estamos com o farol baixo?
Apenas vagando a procura de migalhas?
Quando olhamos em volta e percebemos que estamos sozinhos...
Quando bebemos ao ponto de esquecer quem somos?
É.. foi numa dessas noites estreladas, com uma pequena chuva fina
Na companhia dos ventos do minuano
em que o Diabo cruzou meu caminho
Ele apareceu Vestido em um terno alinhado, cigarro a orelha
e em sua mão um whisky 1955, roubado dos campos dos vietnamitas
Olhou em meus olhos e me perguntou se tinha fogo
logo saquei do que me alimenta e ele sorriu
singelo como um anjo me convidou para um trago"
Alguns dizem que nunca amaram, outros que o amor é passageiro vem e vai como os trilhos de um trem...
Eu digo que só se ama uma vez na vida e que estamos
fadados a solidão.
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Os ventos murmuram o padecimento da tramontana, pensamentos batelados vagam ermos de si mesmos sobre está choupana velha, em deslumbre
dessa antropofobia que em momento algum já olvinado
atrás de devaneios e euforia.
Apaixonada? talvez..
Seu sorriso ilumina meu dia
Seu abraço, é muita covardia
Seu beijo me traz calmaria
Mas tudo isso na teoria
Manter um sentimento em silêncio faz muito mal, mas, às vezes, é preciso parar, refletir e sentir sozinho mesmo.
Comigo não tem essa de "querer um tempo". Amar não é confusão, amar é ficar junto, mesmo confuso. É resolver isso juntos. Não é se afastar. Mas então, isso não era amor, era ilusão. Se é amor, fique. Se não, vá embora ilusão.
És o ser mais complicado do universo e o mais imprescindível na vida de um homem.
É impossível olhar a figura de um homem e não remeter a uma mulher esculpindo seus contornos.
Como pode um ser tão complicado e tão simples ao mesmo tempo?
Um mar tempestuoso, mas basta uma pitada de carinho e esse mesmo mar se torna calmaria,
Tão forte, porém tão sensível, o que a define?
A necessidade,
Como pode características tão distintas descreverem uma só pessoa;
És o que és; única, decidida, amorosa... Entre tantas outras coisas boas,
Bem assim, uma Mulher!
No sótão da lua...
existe um poema que jamais foi lido.
Existe um canto, um hino, muito bem ocultado,
muito bem escondido, plasmado
na tinta indelével de um pergaminho.
Fino, tão fino!
Fala de brancas tardes, de infinitas estrelas.
Fala de nós meninos, de nós crianças,
de cordas d'amarras e de longas tranças.
Fala igualmente de ignotas rotas
e de uma epístola sagrada.
Fala de um rumo, de um áureo prumo,
de um pirata, de um corsário,
de um marinheiro… de um Mundo inteiro.
No sótão da lua, existe traçado, um beco
e, tal como o da rua, é quelho, solitário, ermo.
Esconsado, sombrio, covil sem fumo, furna
de marés e de rurais chaminés …
Magoada viela, igual aguarela.
E sobre o esconso, passam dispersos,
rimas, poemas, prosas, líricos versos.
E neles, todos os sons, todos os tons,
dos nossos passos, dos nossos abraços.
Do nosso cheiro. Da nossa história.
Dos nossos pés … calcorreados, doridos
de tão magoados.
Na greda e no sal, na lava e na cal.
No gelo e no sol.
Híbridos. Acasalados, colados,
de braços abertos!
No sótão da lua, inteiros, convictos,
de tão completos, percorrem-se lentos,
famintos, sedentos, de lés-a-lés.
Em troféus de fados, atravessam nuvens,
amam-se em glória, rezam-se afetos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp