Poema Via Láctea
"Minha história"
Fui prensada na fornalha da tristeza,
O riso no meu rosto não se via... Só as cicatrizes apareciam
A poesia restaurou meus sonhos de menina
E deu-me alegria ao escrever,
Transformando meus vestígios dolorosos em textos de Amor
Nas asas da sorte eu me via
Cantando o hino da alforria
Fui tragada pela beleza da vida na poesia,
Que dos meus olhos escorria
Meus olhos lacrimejavam a poesia que sentia
Ela me fez pensar em um único lugar onde o Amor é o remédio para viver a plena Certeza da vida com harmonia
O dom de Deus manifestado em mim se responsabiliza pelo que escrevo nas minhas poesias
Autora:Simone Lelis
Meu Caminho
Percorro a via
Procurando um caminho
Para te encontrar
Minha vida é um deserto
Sem motivos para sorrir
Mas quando penso em você
O meu coração dispara
Tenho saudades de te ver
O meu amor é tão imenso
E essa falta que me faz
Não me deixa lhe esquecer
Então saio para a rua
Procurando um caminho
Que me leve até você
Vejo-te.....
Ou via-te....
Homenagem que te presto,Sol que rompe entre o nevoeiro que me sufoca,poder teu que me alimentas,olhar teu que me convida que me invade meu corpo a dentro,que me aperta o coração,amor que se reflete sobre a minha pele,sinto a cada poro quando te escuto,o poder da tua voz me reconforta,me adiciona cada vez mais um querer-te,o estar a teu lado,sobre a tua imagem me derreto,fico mole,fico cada vez mais perto de ti,queria tocar-te na tua mão,agarra-la,levar-te para um lindo mundo,um mundo nosso,o nosso mundo,eu .....e tu...... simplesmente......
(Adonis silva)06-2019)®
Brasileira
Logo de longe eu a via
Correndo e a tudo atrevia
Logo de certo eu sabia
Que fugia de quem não devia
Veio comigo a ter
Pensar, se possível, dizer
Que não tinha nada a perder
E gritava pro mundo saber
Diga que sou brasileira
de sangue que corre na veia
diga que sou brasileira
que sangra, que corre, e guerreia
diga que sou brasileira
de sangue que corre na veia
diga que sou brasileira
que grita, que chora e incendeia.
Viajante
Eu nem sei o que seria
Se acaso fosse diferente
O meu passado dia-a-dia
Com aura de viajante
Rebelde e determinado
A conhecer cada lado.
Quando é preciso
Uma ponte se constrói
Seja do agora ao paraíso
Ou do vilão ao herói.
Falar é tão fácil
Discutir a teoria também
Há de ser forte e dócil
Para ir mais além.
A vida ensina todo tempo
Basta aquele melhor olhar
Até mesmo um contratempo
Tem algo a revelar
Assim fui descobrindo
Depois de atravessar...
Romper as fronteiras,
Esquecer alguns limites
Faz com que a gente
Veja novos horizontes
Repletos de outras verdades
E consequentes possibilidades.
Eu seguirei como os viajantes
Enquanto houverem caminhos restantes
Insesates
Sonhei sonhar
Neste sonho
Via você
Ao sonhar
Você dissipou
Os meu sentimentos
Busco agora
Donde tá você
Além de mim
Sou verbo
Sou provérbio
Distancio nomes
E pronomes
Sem sobrenome
Assim sou traços
Souu rastro
Pedaços de mim
Jamais cosidos
Faço festa
Seresteiro dos meus eus.
Estou morrendo ou nascendo:
Acordei de manhã meu corpo não o via,
Preocupado então fiquei e assim falei:
-O que me ocorre eu mesmo nem sei;
Mas de uma coisa tenho certeza: as lagrimas eu as deixei...
Foi quando alguém algo me falou:
Moço aqui não tem doutor
Logo meu coração disparou
E quando me vi um julgamento assisti;
A minha vida das minhas mão saia, e para Jesus ela iria..."
Era um olhar bonito
Que transpassava alegria
Mas mal sabia quem via
Que dentro dele um amor morria
Uma menina sofria
Com uma alma em agonia
Por falta de alegria
Amar, verbo intransitivo,
Trânsito irrestrito,
Sentimento congestionado,
Via de mão dupla,
Sentido adulterado,
Uso indevido,
Uma contradição
Sem contraindicação,
Cura para muitas enfermidades,
Medicamento muito falsificado.
Amor nas bocas, nas telas, nas teclas,
Jogado e não plantado,
Proferido e não sentido,
Profanado, banalizado, distorcido,
E eu aqui tentando explicar
O que a maioria faz questão de complicar,
Tentando quantificar
O tamanho do que não se pode mensurar.
Quantas vezes ao dia
A gente vê coisas
Que antes não via?
E que porém, nem de longe
São aquilo que se esperava
e quanto mais a gente reza
Mais a Santa fica brava
Quantas vezes nessa Estrada
Eu tenho que me conformar
Em ver malogrados os meus planos
Quantos enganos haverão de haver
Pra finalmente eu me confortar
com coisa alguma?
Quando é que eu vou
lavar a alma
Antes de ver perder a calma
Quanta calma é preciso ter
Quantos traumas eu vou viver
Será que a gente
Se acostuma?
Não tenho nada
Eu vou sair
Pra buscar uma
Em suma:
O tempo passa
Nada se apruma
E não há nada que eu faça
Que me ajude a finalmente
ver os ponteiros se ajustarem
Tem horas que desejo
Simplesmente que eles parem
A gente vive
E esta vida não se arruma
haja fleuma
Pra enfrentar tanta celeuma
A verdade é só uma
Essa cidade
é feita de espuma
Duma hora pra outra
Pode não haver a outra
e não restar
Coisa nenhuma.
Reencontro:
"Quando te vi; alegria e recordações me fez brotar
A tanto tempo que não via teu olhar
E teu sorriso que de prazer me fez pular
Quando te abracei seu coração senti pulsar
Sua respiração ouvi e não queria te soltar
Mas o tempo é curto e noticias tem para me dar
Sua voz reconheci e ouvir, ouvir não queria parar
Contou-me o que passou, o que enfrentou
E as lutas que tao duramente travou
Mas agora te olhando, vejo que aqui fora do teu lado estou
Prometo não te deixar e ao teu lado lutar
Pois um dia pela cidade iremos andar
A Jesus abracaremos e o agradeceremos;
Obrigado por até aqui nos sustentar!"
23/12/2015
VARANDO A MADRUGADA
( pensando numa garota amiga que tomou a decisão de fazer a viagem de seus sonhos...)
Para Leticia, com carinho:
Tão só
Tão forte
Tão cedo
Se fez mulher...
Tão meiga
Tão inquieta
Tão curiosa
Se fez amiga...
Tão lúcida
Tão vivaz
Tão guerreira
Se fez batalhadora...
Tão vibrante
Tão amante
Tão sonhadora
Se fez corajosa...
Se fez bagagem...
Se fez coragem...
Sorriu...
Voou...
mel - ((*_*))
Enquanto o Mundo dormia
O garoto escrevia
Enquanto o Mundo dormia
Sua imagem ele via;
Enquanto o mundo dormia
O garoto sorria
Enquanto o mundo Dormia
O garoto escrevia poesia
Ah! que o mundo continue a dormir...
Na minha terra tem poeira,
Já não vejo o Sabiá...
Que cantava alegremente.
Quando via o sol raiar!
O progresso é insolente,
Sacrifica inocentes.
Pra fazer o mundo "andar".
Inocente Sabiá, onde vais cantar?
Pois nos montes que cantara,
Nunca mais irás cantar,
Arrancaram nossos montes.
"Pro" progresso habitar.
Eu me lembro daquela noite
Aquela noite, tão triste noite
Vi-a dançando em outros braços,
Seus olhos tão puros,
Inseguros, obscuros.
Você tão falsa
Dançava aquela valsa com outro, não eu.
Prometeu amor por mim,
Inocente, acreditei.
Sempre foi assim.
Quem dera fosse eu ali na dança.
Quem dera o motivo desse sorriso fosse eu.
Quem dera que sinta essa dor
Que você causou, e o motivo foi o amor.
Naquela valsa, tão profunda,
Eu mudo, calado
Sozinho, em prantos
No canto do salão.
Em pedaços estava o meu coração.
Em seu vestido carmim,
Tão serena e plena,
Flutuavas como uma pluma,
Não tinha pena de mim?
Quem dera fosse eu ali na dança.
Quem dera o motivo desse sorriso fosse eu.
Quem dera que sinta essa dor
Que você causou, e o motivo foi o amor.
El train aparcado en la via numbro uno primera plataforma – es el servicio
rapido hasta Barranquilla, Tiene paradas en...em Bogota
Cundinamarca/Occidente – Soacha – Fusagasuga – Girardot - Ibagué –
Cartago/Pereira - Medellin - Turbo - Coveñas - El Carmen de Bolivar Y
CARTAGENA...y marcacion de lugar pa tarjeta valida per train CO900,...los
vagone doze a nueve es serviicio de primera , los seguyntes de segunda. Bem
parece que é este o coche «Car 7 seat 43-45» diz Euridice. Eles sentaram-se. A
medida que iam surgindo as paradas o semblante de Euridice modificava-se,
lágrimas levemente escoriam pelos cantos misturandas com o leve rimel azul,
dezenhando riachos na face acobreada. Ela era muito linda, eu estava
habituado a pessoas morenas, jus ao meu nome, moreno, em Lanzerote e
Andaluzia há bastantes, mas como Euridice nunca tinha encontrado. Era difícil
defeni-la, só mesmo você vendo ao vivo, quarquer descrição era imprecisa e
redutora da sua Beleza.
Estrada para o interior:
A via que me leva leva ao passado é a mesma que projeta o futuro.
Aqui, compreendo a influência do caminho e sua relação com a jornada.
Percebo como os trajetos escolhidos se transformam no próprio destino que trilha a passagem para a próxima estada.
E, nesta esteira que se auto alimenta, já não sei mais separar a causa do efeito.
Afinal, sou eu que percorro a estrada ou é a estrada que transita em mim?
Esquerda ou direita?
Hoje tanto faz!
Todos no mesmo barco
Agindo como marinheiros de primeira viagem,
Mesmo sendo uma tripulação já formada na escola Brasil.
Enquanto afundamos...
Brigamos
Ofendemos
Disputamos pra ver quem leva a razão.
Apontamos culpados
E nunca estamos entre eles
Somos todos donos da verdade
Exemplos inquestionáveis de cidadãos.
Direita ou esquerda?
Sinceramente
Não me importo
Já fui votar emocionada
Daqui pra frente
Nunca mais.
Tudo que vejo
Leio
Assisto
Ouço
Só causa náusea
E uma profunda revolta.
Enquanto tudo acontece
Continuamos afundando
Porque insistimos na tola
Teoria da separação.
Quem sabe começamos a unir a nação,
Separando os bons cidadãos e esquecendo partidos?!
Ou morreremos afogados,
No meio desse mar de corrupção.
Ele estava lá,
A te esperar,
Ele estava lá!
Mas se via sem você,
E era isso que faltava nele,
Sempre com suas lembraças
Em sua mente..
Mas ela tava lá.
Pato selvagem:
Era uma vez um bando de patos selvagens que voava nas alturas. Lá de cima se via muito longe, campos verdes, lagos azuis, montanhas misteriosas e os pores de sol eram maravilhosos. Mas voar nas alturas era cansativo. Ao final do dia os patos estavam exaustos.
Aconteceu que um dos patos, quando voava nas alturas, olhou para baixo e viu um pequeno sítio, casinha com chaminé, vacas, cavalos, galinhas… e um bando de patos deitados debaixo de uma árvore.
Como pareciam felizes! Não precisavam trabalhar. Havia milho em abundância.
O pato selvagem, cansado, teve inveja deles. Disse adeus aos companheiros, baixou seu voo e juntou-se aos patos domésticos.
Ah! Como era boa a vida, sem precisar fazer força. Ele gostou, fez amizades. O tempo passou. Primavera, verão, outono, inverno…
Chegou de novo o tempo da migração dos patos selvagens. E eles passavam grasnando, nas alturas…
De repente o pato que fora selvagem começou a sentir uma dor no seu coração, uma saudade daquele mundo selvagem e belo, as coisas que ele via e não via mais: os campos, os lagos, as montanhas, os pores de sol. Aqui em baixo a vida era fácil, mas os horizontes eram tão curtos! Só se via perto!
E a dor foi crescendo no seu peito até que não aguentou mais. Resolveu voltar a juntar-se aos patos selvagens. Abriu suas asas, bateu-as com força, como nos velhos tempos. Ele queria voar! Mas caiu e quase quebrou o pescoço. Estava pesado demais para o voo. Havia engordado com a boa vida… E assim passou o resto de sua vida, gordo e pesado, olhando para os céus, com nostalgia das alturas…
(Ostra feliz não faz pérola)
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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